Jonga Lima, foto Alberto Lyra |
Em duo com o argentino Sebastian Batty Paz, ele se apresentará na edição 2018 do festival No Hay Lugar Para El Odio En El Mundo, que receberá dezenas de músicos de vários países das Américas e Europa.
Em boa fase, ele também está lançando seu nono álbum solo, O Tempo Pulsa, um agitado manifesto espiritual e político, cheio de convidados.
“Apesar dos avanços tecnológicos e de comunicação, vivemos no mundo hoje e especialmente no Brasil um quadro muito sombrio e conservador. Meu sentimento e todo empenho foi tentar colocá-lo no contexto social desse momento, aqui e agora e creio que consegui”, afirma Jonga.
Um homem com uma missão no juízo é um perigo. Corajoso, Jonga arriscou soar panfletário pelas causas em que acredita, risco que poucos artistas seriam capazes.
“Arrisquei mesmo. Expressei, indaguei, cutuquei. Como um caçador de sonhos, poetizando amores, desejos, angústias e incômodos. E por que não, através das canções, panfletar ideias pra um mundo melhor, mais humano, mais justo, menos preconceituoso e menos desigual?”, pergunta.
Em Havana, Jonga e Batty desfiarão em palco nobre o repertório do álbum Caminos, Llaves y Puertas, que lançaram juntos em 2015.
“Batty é um parceiro e hermano argentino que conheço a mais de 20 anos. Compomos muitas músicas juntos. Nossa canção Solo Los Locos Cuentan La Verdadera Historia Del Mundo fez a diferença aqui na Bahia no Festival Canta Nordeste nos anos 90 - e muito sucesso em Porto Rico, Grécia, com a banda Bayanga, que deu origem a Calle 13. Gravamos um disco juntos em 2015, intitulado Caminos, Llaves y Puertas. E é com a base do repertório desse disco que iremos ter a imensa honra e alegria de cantar no palco do Teatro Nacional de Havana, por onde já passaram artistas consagrados como Pablo Milanés, Mercedes Sosa, Buena Vista Social Club”, conta o músico.
“Um show internacional é sempre uma grande emoção para um artista, como já senti na França e na Argentina. Tocar em Cuba é simplesmente um sonho, um grande momento em minha trajetória”, diz.
Volta à Casa da Mãe
Jonga e parceiro argentino Sebastian "Batty" Paz, foto Andre Carsant |
“A ideia é unir meu violão, suingue e canto com a inventividade de Cassius e suas texturas eletrônicas, batidas e programações, além de umas pontas na flauta transversal, baixo e pandeiro. Um duo que se garante, com um repertório ultra dançante”, afirma.
Dê seu recado, Jonga: “O Tempo Pulsa está disponível para escuta no canal de Jonga Lima no Youtube, tem a distribuição da Tratore e já está nas principais plataformas digitais. Além de Cassius Cardozo que produziu as paisagens sonoras e eletrônicas das músicas e Caji que tocou, co-arranjou, mixou e masterizou em seu Estúdio em Massarandupió, o álbum teve as participações de Luciano Silva no sax, Andre Luba no Baixo, Marcio Mello cantando a canção Pelo Fim dos Tiranos e Thathi tocando guitarra e cantando comigo a canção ‘Ame e dê Vexame’ com a qual homenageio o escritor e psicanalista, já falecido, Roberto Freire. O disco traz também a participação do músico africano, do Chade, Willy Sahel, que tocou baixo e cantou comigo a faixa título do disco ‘O Tempo Pulsa’, canção que compus com Tito Bahiense. A capa é assinada por Rebeca Matta, com foto de Alberto Lyra”, conclui.
www.facebook.com/joaojongadelima
NUETAS
Happy hour Groove
O Groove está com boa programação de happy-hour com shows gratuitos.
5 a Seco no Pelô
Coletivo que reúne cinco músicos com carreiras solo, o 5 a Seco (SP) lança o álbum Síntese com show no Largo Tereza Batista, sexta-feira. DJ Dieguito (Vivendo do Ócio) abre a night. 20 horas, R$ 50.
Ragna-Rock sábado
Búfalos Vermelhos & A Orquestra de Elefantes, My Friend Is A Gray e Ronco celebram o Ragnarök no Festival Doce Fim do Mundo. Despeça-se dos seus entes queridos sábado, 21 horas, no Club Bahnhof. R$ 15 e R$ 10.
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