Bom, todo mundo q já ouviu o Rock Loco às sextas, deve ter percebido q uma das grandes influências (para este q vos escreve, pelo menos) é a sensacional dupla Rock Gol da MTV, Paulo Bonfá e Marco Bianchi. Ora, isto posto, devo admitir q o post q ora vossa senhoria lê é uma homenagem ao mais engraçado quadro do supracitado programa: o Bola na Fogueira, a alegria da família brasileira, como alardeiam seus apresentadores. OK, tá bom, homenagem é o caralho: trata-se de uma imitação descarada, isso sim. Mas tb, dane-se: quero mais é me divertir nessa bagaça (e fazer vcs se divertirem tb, claro). E falando em diversão, ninguém melhor para abrir essa nova série de entrevistas do Rock G, ops, Rock Loco, do que ele: o mais beatnik (e talvez um dos mais letrados) dos roqueiros baianos. Ele, cujas papilas gustativas conhecem como ninguém o sabor de um microfone AKG. Ele, que traz em suas cuecas encardidas a marca da feijoada do último domingo: RODRIGO SPUTTER CHAGAS, o EXTRAORDINÁRIO VOCALISTA DA THE HONKERS! (som da multidão delirando: eeeeeeeeeee!...). Bom, é isso: se vc procura uma entrevista séria, onde Sputter fale sobre suas influências, shows, o próximo disco, well... procurou no lugar errado. Só para terminar: se vcs gostarem, se as manifestações nos comments forem positivas, poderemos fazer outras Guitarras na Fogueira para a alegria da família roqueira baiana. Se não, sei lá. Eu invento outra merda depois. Com vcs, Rodrigo Sputter Chagas em: Guitarra na Fogueira.
Rock Loco: Rodrigo Sputter Chagas, mesmo sendo o frontman extraordinário que o senhor é no palco, é duro de agüentar o peso de uma banda tão bem entrosada como os Honkers por trás?
Sputter Chagas: Rapaz o q é feito com carinho e amor sempre é gostoso e rola fácil... Mas Às vezes as coisas são duras e pesadas e o palco arrebenta, vide nosso último show em Aracaju...
Rock Loco: No caso de dificuldades técnicas prejudicarem a performance irretocável da banda, o senhor fica muito, digamos, Sputter da vida no palco?
Sputter Chagas: Nem, porque quando as coisas ficam difíceis jogo as mãos e microfone para os céus e oro para Jah e tudo fica em suas mãos e dreadlocks...
Rock Loco: E no caso de um show em palco grande, digamos que seu baixista (ou guitarrista, tanto faz) saiu passeando e acabou por desplugar o instrumento. O senhor segura no cabo dele, ou deixa onde está?
Sputter Chagas: Eu seguro com carinho e jeitinho e meto o plug no buraco direito para num fazer barulho... E tb quando não guento + eu tiro do buraco bem rápido, pois quando não acaba logo fico cansado..
Rock Loco: É público e notório que o senhor gosta de brincar com o microfone e introduzi-lo nos mais diversos locais. O povo quer saber: o senhor usa gel lubrificante, ou vai no seco mesmo?
Sputter Chagas: Rapá como eu enfio na boca o velho cuspe faz as coisas deslizarem + rapidamente...
Rock Loco: O senhor costuma ficar de cueca no palco. As manchas marrons detectadas em seus fundilhos nos últimos shows são resultado de a) diarréia b) disenteria ou c) falta de papel higiênico em casa?
Sputter Chagas: É um resultado de uma obra sputtônica, num posso revelar o segredo, mas se quiseres posso te emprestar para vc dar uma conferida, quer?
Rock Loco: Uh, não, obrigado. Fica pra próxima. Pra concluir: para o senhor, o que é um Rock Loco? E por favor, deixe uma última palavra aos nossos leitores, milhares deles, seus fãs.
Sputter Chagas: O rock loco é um negoço suíngado e cheio de ginga, suor, microfones nas ancas e muita microfonia - heheehehehe! Em tempo de mortes repentinas essa frase me veio a cabeça: Quando eu morrer só acreditarei na sinceridade de uma homenagem: o agente funerário não cobrar o enterro.
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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Um comentário:
Realmente o rock loco ta cada dia mais loco, guitarra na fogueira!?, que é que falta inventar mais? Ficou otimo, só ficou faltando aquela questão do fio terra sputtiano.
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