Breno, Gigito, Daniel, Tácio e Mardou. Foto Maurício D'Ávila |
Em suas fileiras, alguns rostos já mais ou menos conhecidos de frequentadores da cena blueseira / underground local: Gigito (no banjo) e Breno Pádua (gaita), mais a cantora e band leader Mardou Monzel, Daniel Ianini (contrabaixo) e Tácio Lima (percussão).
"Esta formação da Muddy Town se iniciou em janeiro de 2015, a partir do momento em que comecei a tocar quase todos os finais de semana com Breno, Gigito, Flash, Zet e depois Daniel, numa jam de country que acontecia no Porto da Barra. Tácio Lima entrou na banda após nossa última apresentação" (no infelizmente extinto Hot Dougie's), conta Mardou.
O quinteto já gravou um EP, On The Grass, con cinco faixas, ainda à espera de lançamento oficial – mas que já pode ser ouvido no Soundcloud da banda.
“Foi autoproduzido, mas contamos com Tadeu Mascarenhas (Casa das Máquinas) na gravação e na mixagem”, conta.
“Gravamos o Ep ao vivo e procuramos captar os instrumentos da maneira mais acústica possível para preservar a sonoridade da banda e manter-se fiel ao que soamos numa apresentação, até porque esse tipo de música que fazemos parece funcionar melhor assim”, acrescenta.
Família Buscapé
Ao ouvir o som da Muddy Town, a sensação imediata é de estar em um episódio de A Família Buscapé (ou Os Gatões): uísque caseiro, cigarro de palha e um velho trabuco.
A voz poderosa de Mardou e a gaita de Breno se sobressaem na cama arrumada pelo banjo de Gigito – por sua vez, bem firme sobre as bases de Daniel e Tácio. Um conjunto e tanto.
“Nosso estilo tem sido classificado como country blues, e vem da mistura de influências e gostos entre os membros. Nossos estilos musicais têm relações próximas, estamos aprendendo muito com isso e criando canções novas e divertidas numa pegada bluegrass, e outras mais sérias em arranjo de jazz e blues”, conta.
Neta de um trombonista, Mardou ficava pilhada quando ouvia o avô tocando. Volta e meia, cantava para que ele a avaliasse.
Mardou Monzel. Foto Maurício D'Ávila |
Do James para o blues e o country foi um pulo. O resultado está na rede (e nos palcos da cidade) para apreciarmos.
"Para um futuro próximo, temos planos de lançar o EP On the Grass e fazer um clipe divertido. Em dezembro desejamos gravar mais um EP com mais 5 faixas de canções autorais. Temos músicas para gravar um álbum, mas não temos pressa. A banda tem feito inscrição em alguns festivais e na corrida diária de pautas em casas de show e pubs pela cidade e fora da cidade", conclui.
www.facebook.com/muddytownband
NUETAS
Not Names, Via Sacra
Punk rock raiz hoje na session Quanto Vale o Show?, com as bandas Not Names (de Catu) e Via Sacra. Dubliner’s, 19 horas, pague quanto quiser.
Neila, Larissa, Laila
Sexta-feira tem a cantora Neila Kadhí convidando as colegas Larissa Luz e Laila Rosa. É o festival Sonora Salvador 2017 no Espaço Cultural da Barroquinha. No sábado é a vez de Coletivo A Intêra, Marília Sodré e Alexandra Pessoa. 19 horas, R$ 10 e R$ 5.
Malefactor e Dreary
A galera do metal vai descer em peso sábado para o show de duas das melhores bandas baianas de todos os tempos: Malefactor (lançando disco novo!) e Drearylands. Groove Bar, 22 horas, R$ 20 (antecipado), R$ 25 (lista), R$ 30 (na porta).
2 comentários:
Demorou!
https://omelete.uol.com.br/series-tv/noticia/the-handmaids-tale-sera-exibida-no-brasil-pelo-paramount-channel/
https://www.youtube.com/watch?v=eZuBzrfaaYk
video pra quem acha que funk carioca é só bundinha no chão e etc...ainda tem a participação do grande Nelson Maca no clipe...
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