segunda-feira, novembro 15, 2004

Qualé a sua Tim Festival?

A esta altura do campeonato todas as pessoas que acompanham a musica pop já devem ter lido e até visto na Globo sobre o Tim Festival.Bandas da hora , muita badalation, e ingressos esgotados há tempos para atrações como o Libertines e Kraftwerk. Isto em São Paulo, porque no Rio de Janeiro, a estória foi outra. Conforme relato de Lucio Ribeiro na Folha de São Paulo, a mini-edição do Tim, com atrações do porte do Primal Scream e os Libertines, apesar de terem feitos grandes shows, a plateia era reduzidissima. fato tambem constatado com ironia por Marcos Bragatto no Dynamite online. Segundo soube por um brother carioca, que não mais de 250 pessoas foram em pleno Rio, assistir a duas das mais quentes atrações em qualquer festival pop do mundo. Este mesmo brother, que não foi ao show, disse que o dia (uma segunda-feira) e falta de badalation afastaram os cariocas do evento, e os cariocas adoram um hype.Adiciono mais dois motivos, ao contrario do ano passado, os paulistas não foram em massa para ao evento, e a produção do festival pura e simplesmente não pôs ingressos do evento no Rio a venda. Eu tentei me informar sobre disponibilidade de ingressos para o Libertines, P.J. Harvey e Mars Volta e recebi a informação que TUDO tava vendido.Porra , se a Tim, uma multinacional com todos os recursos, não tem competencia para divulgar o evento corretamente tamos fudidos. Alem do que para varios estados do Brasil é mais barato e mais rapido ir pro Rio que para Sampa, como é o caso para nós baianos. Agora, que vexame este publico no Rio, tá parecendo até a Bahia...

4 comentários:

Anônimo disse...

Barry - www.champvinyl.blogger.com.br

Cara, o show do Primal Scream aqui no Rio estava muito vazio mesmo (esqueça os Libertines, eles estavam péssimos na noite). Mas a organização do Tim Festival foi péssima: má divulgação (eu não encontrava um anúncio sequer nos jornais durante a semana que antecedeu o evento), poucos postos de venda de ingressos, local (o Armazém do Cais do Porto é uma área ultra-underground, vazia e perigosa), ausência de convênios com transportadoras (não havia uma única van ou mini-ônibus saindo para os bairros do Rio, nem mesmo para a Zona Sul) e data (encarar festival numa segunda-feira é dose). Assim, só foi mesmo quem era muito fã ou guerreiro. Mas, para quem viu Bobby Gillespie & Cia tocando, todo o sacrifício valeu a pena. Foi, facilmente, o melhor show do ano e um dos 5 melhores da minha vida (gente como o Arthur Dapieve e o Tom Leão corroboraram esta opinião nos jornais). E o melhor, foi uma apresentação praticamente particular, na qual os músicos (super-empolgados) respondiam aos acenos de cada pessoa na platéia.

Franchico disse...

ah, eu lá....

osvaldo disse...

A produção do Tim Festival tem mais é que ser questionada e muito.É simplesmente inadimissivel a incompetencia demonstrada no Rio, já que grana não era o problema, e sim o desleixo e a arrogancia dos produtores.Se o publico carioca não ficou sabendo direito do evento, imagine em outros estados.O risco é algum babaca diretor da Tim querer eliminar a etapa carioca alegando falta de retorno.Quanto aos shows privados assistidos pelos poucos privilegiados, que inveja.

Anônimo disse...

Porra! segundona é foda!
Da pra brochar qualquer um, aqulea ressaca...No trampo...
Bola