DONNIE DARKO (idem) EUA, 2001 Suspense/ficção - 122 min.
Dir.: Richard Kelly. Com: Jake Gyllenhaal, Drew Barrymore, Patrick Swayze.
Legítimo representante do melhor cinema independente americano off-hollywood, Donnie Darko conta uma história passada no longínquo ano de 1988, onde um rapaz inteligente e sarcástico é perturbado com visões inquietantes de um coelho humano bizarro com o crânio aberto por uma ferida horrorosa. Fatos estranhos começam a acontecer, tipo uma turbina de avião que cai do céu, bem no meio do seu quarto. O detalhe é que nenhum avião passou por ali, visto que a casa se encontra em local fora das rotas aéreas. A história vai se desenrolando numa bem sacada atmosfera onírica, ora pendendo para o pesadelo, ora para o sonho psicodélico. O filme fez bastante sucesso em Sundance e outros festivais por aí. Na verdade, o burburinho e o culto em torno do filme foi tanto, que que esse ano, ele foi relançado nos cinemas americanos em nova versão, tipo director's cut. Aqui, na terra de Ivete Sangalo, os multiplexes nem tomaram conhecimento da fita. A trilha sonora é de primeira, contando com a maravilhosa Killing Moon do Echo and The Bunnymen, logo na cena de abertura, além de Joy Division, Duran Duran e Tears for Fears. Viagens no tempo, hiper-espaço, música pop dos anos 80 e climas estranhos se entrelaçam, produzindo um dos cult movies mais intrigantes e instigantes dos últimos tempos. E o melhor: no fim, tudo se explica. Se a receita vos agrada ou vos intriga, procure nas melhores locadoras, em DVD e VHS. Depois dele, você nunca mais olhará para um inocente coelhinho da mesma maneira.
Ah, igualmente intrigante é o site do filme. http://www.donniedarko.com/
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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