Uma geral sobre publicações a que tive acesso estas ultimas semanas:
Outra Coisa #7- Com o ministro Gil na capa e o disco dos goianos Réu e Condenado acompanhando. Tem uma entrevista interessante sobre morar em São Paulo com os nossos Fabio Cascadura e Joe , o popular Silvano, alem de Rodrigo do Dead Fish.Todos expatriados, e habitando na cidade onde todos eles reconhecem agora como um pouco deles.Entrevista com nosso verborragico ministro que mais uma vez explica o nada dizendo coisa nenhuma.Destaque para reportagens sobre as cenas rockers potiguar e brasiliense(nova geração). Ah, o Réu e Condenado é meio tirado a engraçadinho, alguns momentos rock outros MPB e meio sem direção, mas com alguns bons comentarios ironicos.
Mojo(Nov)- Com o Man in Black na capa. Extensa reportagem sobre Johnny Cash e seu legado. Destaque tambem para a materia sobre Johnny Ramone, com sua ultima entrevista e seus comentarios acidos sobre a forma como ele é mostrado no documentario recém-lançado sobre a historia da banda, o End of The Century, nome do cd hononimo produzido por Phil Spector no inicio dos 80 e descrito como o trabalho que rachou a banda , alem de uma analise sobre o influente legado da banda, que foi a referencia musical do punk, mas que na minha opinião não criou o punk como eles gostam de afirmar.Destaque tambem para a sessão de lançamentos , onde entre centenas de lançamentos brilha o novo cd dos Manics Street Preachers.
Historia do Rock Brasileiro(vol 2)- Com Raul na capa.Imperdivel.Cobre o rock dos anos 70, tal como era concebido na epoca no Brasil.Novos Baianos, Clube da Esquina,Raul,Tutti-Frutti, Secos e Molhados,Toni Tornado, Terço ,Made in Brazil,Lanny Gordin, ect.Leitura fundamental para quem se interessa por musica.Jornalismo musical de alto nivel por Ricardo Alexandre(Dias de Luta), Okky de Souza, Luiz Carlos Maciel, Luciano Marsiglia e outros.Exceção para o texto equivocado de Samuel Rosa, que faz mais um manifesto de fã para o Clube da Esquina do que jornalismo.Destaque especialissimo para o texto de Ricardo Alexandre sobre o exilio de Caetano e Gil e de como eles sairam do underground e se tornaram o establisment musical tupiniquin, em suma uma analise precisa e de grande felicidade por parte do autor;trabalho de mestre.
14 comentários:
Onde podemos ter acesso a essas publicações?
Pensando melhor, me empreste... risos...
Bjs
Cléo
O "mojo" não é o pingulim de Austin Powers?
Cléo
ainda não vi essa do Raul na capa. vi o primeiro volume com Robertão, mas não me animei a comprar pelo preço de 12,90. se ainda viesse com um cdzim... bão, se não me engano, Mojo é um termo oriundo dos negros escravos americanos. é uma espécie de macumba, tinha até um boogie encapetado do John Lee Hooker (ou era do Muddy Waters?) que chamava I've got my mojo workin'. posso até estar chutando, mas mojo era o ebó dos negros americanos e que, com o estabelecimento da cultura rock n' roll, virou sinônimo de tesão. daí o mojo do Austin Powers. agora, como se deu essa coisa aí, só dando uma pesquisada básica. ou talvez Bramis tenha a explicação definitiva. acho q já chutei o bastante por hj.
A Historia do Rock Bras. é um lançamento da editora Abril,portanto deve estar disponivel em varias bancas.Outra Coisa eu encontro na banca do Extra na Vasco, mas não sei se é constante o fornecimento, e Mojo no aeroporto ou na Siciliano da Barra.E significado de mojo acho que é isto mesmo que você explicou Chico.
q loucura a história do mojo...risos..
valeu. Bjs pros dois.
Cléo
O mais engraçado do papo sobre o significado de MOJO é queo nome da revista na verdade é Mosh hehee. Fácil de se achar em bancas. A Outra Cois atá uma doideira, pq a de Arnaldo não chegou aqui, mas achei essa nova também lá no extra da Vasco, será que só tem lá mesmo?
A Historia do Rock Brasileiro é mesmo item obrigatório, as duas edições lançadas estão muito boas e é fácil de achar nas bancas. Coinscidência que também acabei de postar no meu blog comentários sobre essas publicações e maislagumas.
Luciano, clica aqui: http://www.mojo4music.com/.
me lembrei de outra referência à Mojo no rock. Em LA Woman, Jim Morrison invoca a entidade no refrão / mantra:
Mr. Mojo Risin', Mr. Mojo Risin'
Mr. Mojo Risin', Mr. Mojo Risin'
Got to keep on risin'
Mr. Mojo Risin', Mr. Mojo Risin'
Mojo Risin', gotta Mojo Risin'
Mr. Mojo Risin', gotta keep on risin'
Risin', risin'
Gone risin', risin'
I'm gone risin', risin'
I gotta risin', risin'
Well, risin', risin'
I gotta, wooo, yeah, risin'
Woah, ohh yeah
Bem lembrado Chicão,e Mojo Risin´ foi adotado como alter-ego por Morrison depois dele se auto-intitular Lizzard King
disso eu não sabia.
Putz, eu consertando Oswaldo. tsc tsc
é pq na Mosh tem uma matéria sobre o filme do Ramones tb, deve ser tirada até da Mojo. hehehe
êta... que esta história de "mojo" está rendendo.
Eu particulamente não gosto de Jim Morrison, pra mim ele levaria o prêmio mala do rock! Oh! chatisse! Mais um mimado, prepotente... apesar de letras consideradas geniais...o mesmo é pra Cazuza, mas este ainda consigo ouvir.
Só botando p/ fora...
Cléo
Cléo, o problema do Jim Morrison não é o Jim Morrison. O problema do Jim Morrison é o mesmo problema do Raul Seixas: fãs insuportáveis.
Chico... no fundo é isso... vc me entende...
E por este fato... ele ficou insuportável..(pelo menos p/ mim)
Cléo
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