segunda-feira, abril 14, 2008

WANDER WILDNER AO VIVO E REPAGINADO

Show no Pátio do ICBA nesta terça (15 de abril) mostra as novas músicas do álbum La Canción Inesperada

Da última vez que ele esteve em Salvador, em dezembro de 2007, a Praça Teresa Batista do Pelourinho quase foi abaixo com a energia e a vibração de um legítimo show de punk rock. Desta vez, porém o bardo gaúcho Wander Wildner virá à cidade mostrar uma outra face do seu trabalho em show que marca o lançamento do seu novo disco, La Canción Inesperada.

Se no show do Pelourinho Wander veio acompanhado de baixo e bateria, esta nova apresentação, no Pátio do Icba (Corredor da Vitória), o verá apenas com o violão e o músico Arthur de Faria no teclado e na gaita - que é como os gaúchos chamam o instrumento conhecido no resto do País como sanfona.

A formação reduzida foi a alternativa encontrada para não deixar de trazer o músico à cidade - onde ele conta com uma razoável base de fãs - aproveitando sua passagem pelo Nordeste, onde se apresentou no festival Abril Pro Rock, neste último fim de semana. No APR, porém, Wander tocou com força total, contando com a banda completa, mais rabequeiros e percussionistas locais convidados.

"Será um show intimista em um local que é bem propício. Infelizmente, Salvador não ofereceu condições de trazer todo mundo, até por que no Pátio do Icba também não daria. Como Messias (Guimarães Bandeira, produtor do evento) é meu amigo, resolvi vir só com o Arthur", conta Wander por telefone, ainda de Recife.

"O show terá, basicamente, dez músicas novas, mais algumas antigas, claro. Será o mesmo repertório que eu vou começar a rodar nas apresentações pelo Brasil a partir de agora", avisa.

Produzido pelos badalados Kassin e Berna Ceppas, La Canción Inesperada mostra o punk de primeira hora assumindo um novo rumo na carreira, em busca de novos caminhos e outros palcos para se apresentar.

"É mais um disco de canções do que de rock. É um trabalho mais elaborado, mesmo. Não é rock. Essa é sua característica principal", declarou.

"Rock eu já fiz um monte. Eu evoluí, quero fazer música. O rock é muito linear, guitarra-baixo-bateria, uma coisa muito reta. Eu queria uma coisa mais dinâmica para esse disco. Tem gente que consegue fazer rock com uma certa dinâmica, mas eu não consegui, então tive que diminuir a velocidade para dar alguma dinâmica no som", explica Wander.

Ele espera, com o novo trabalho, conquistar espaço em um certo circuito alternativo médio, tocando mais em pequenos teatros - e em horários decentes - e menos nos inferninhos rockers da vida, onde é normal subir no palco as 3 horas da manhã.

"Vou ver o que acontece agora com esse novo álbum, por enquanto é uma incógnita. Quero tocar nos teatros, nos Sescs, Projeto Pixinguinha. Onde eu possa tocar mais cedo, até uma 22 horas, e as pessoas possam assistir ao show sossegadas", espera.

Quem quiser conferir o novo som de Wander Wildner poderá adquirir o CD La Canción Inesperada, recém-saído do forno, com o próprio cantor, após o show no Icba.

Wander Wildner
Show de lançamento do CD La Canción Inesperada
Terça (15), 19h30
Pátio do ICBA | Av. Sete de Setembro, 1.809, Corredor da Vitória (3337-0120)
R$ 10

16 comentários:

Franchico disse...

LEADING TO WAR -- Pode ser assistido pela Internet gratuitamente em
19 idiomas

BOSTON, 14 de abril /PRNewswire-USNewswire/ -- LEADING TO WAR é um
novo documentário que revela os 14 meses de manipulação da
administração Bush que levaram à invasão do Iraque. Construído de
filmagens de notícias apresentadas pela televisão e cuidadosamente
selecionadas de Bush, Cheney, Rumsfeld, Rice e de outros altos
funcionários do governo, o filme pode ser assistido gratuitamente
pela Internet com legendas em um número inédito de idiomas totalizando 19. O filme, junto com o altamente pesquisado website
www.LeadingtoWar.com, examina o
caminho de guerra de Bush.

Nei Bahia disse...

"...Rock eu já fiz um monte. Eu evoluí, quero fazer música. O rock é muito linear, guitarra-baixo-bateria, uma coisa muito reta..."

Eu disse que esse cara é uma farsa!!!


Obs: é um bom papo de balcão de bar.

Franchico disse...

Nei, como ele mesmo disse, o cara já fez "um monte". Pela longa folha de ótimos serviços prestados ao rock, eu diria que Wander tem total moral para fazer o que quiser, até gravar com Maria Rita, se lhe desse na telha (bate na madeira). O cara, como qualquer artista que se preze, está atrás de novos caminhos, outras coisas. Tá certo, quem somos nós para condená-lo? E outra: ainda não ouvi o CD novo, mas pela decrição de um release que ouvi, o cara continua rock - mesmo negando isso. Wander pode até deixar o rock, mas o rock nunca vai deixar o Wander. Sim, sou fã mesmo, e, portanto, suspeito. Fazer o quê?

Franchico disse...

Digo, "release que li". Ora direis, ouvir releases...

osvaldo disse...

por isso que falo que rock , passado tanto tempo desde seu "nascimento", é mais uma ideia do que o genero musical em si nascido no sul dos estados unidos. ja falei sobre isto algumas vezes, e quem melhor explicou, ou ao menos chegou perto, foi alexandre matias do trabalho sujo num post que fez ha uns dois anos. portanto wander não precisa fazer rock'n'roll ( o ritmo, que por sinal eu adoro) para fazer rock ( a tal da ideia). e por isso mesmo o rock se perpetuou , para desespero de alguns. ele deixou de ser apenas um ritmo (contagiante pra caralho), para se tornar uma referencia em quase tudo que se faz de cultura pop.

betuca disse...

naum adianta. quando cara tah incensado ele tah liberado pra fazer tudo e o pessoal acha tudo maravilhoso e o release tem ateh som. pode ateh gravar arrocha.

Franchico disse...

Pois é, quem pode, pode mesmo e fudeu. Quem não pode fica se sacudindo por aí.

Nei Bahia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Franchico disse...

Nei Bahia, comparar WW com MM é um pouco demais. WW, acho que não preciso lembrar a ninguém aqui, foi punk de primeira hora em PoA, fez história com os Replicantes e tem uma carreira solo irrepreensível - pelo menos no meu ponto de vista. O cara pode fazer bossa nova agora, que pra mim vai soar rock 'n' roll, fudeu. De um lado, Surfista Calhorda, Bebendo Vinho, Eu tenho uma Camiseta Escrita eu Te amo e muitas e muitas outras. Do outro, temos o quê? Pop Chumbado? Ariano Teimoso (ou seja lá como se chama isso)? Toneladas de amor? Cocoricó? Boa piada, Nei Bahia. Valeu a tentativa.

;-)

E outra: qualquer artista com uma carreira longeva como está sendo a de Wander, trilha vários caminhos, segue por aqui, por ali, depois volta ao trilho original etc. Bob Dylan fez gospel. Neil Young fez música eletrônica. Lou Reed, idem - e o disco é ruim praca. Wander Wildner está fazendo canções - coisa, aliás, que ele sempre fez. Vc mesmo outro dia estava dizendo - senão me engano, concordando com uma colocação de Marcos, que "o momento é de fazer canções". E então?

Nei Bahia disse...

Chicão e Oswaldo; tudo tem limite!!!

Esse discurso dele prova que estamos diante de um Márcio Mello monocromático. Não se faz "um monte" de rocks, depois vai fazer "um monte" de baladas, depois "um monte" de polcas húngaras, música não é celular de cartão, vaí "gastando"!!!!
Ele é um cara gente boa, mais manda ele ver "Shine a light" pra ver se aprende alguma coisa ou desiste de vez!!!

Obs: no fundo ele sempre quis ser um artista de MPB, como vários dos rockeiros dos anos 80. Isso não é especulação, é baseado em fatos.
Obs 2:Oswaldão, os mestres vão puxar seu pé quando vc estiver dormindo!

bacurau disse...

releases = prolegômenos

osvaldo disse...

porra nei, bem que eu senti uns puxões no pé hj de noite. o rock'n'roll enquanto ritmo musical e o comportamento que o caracterizavam deram origem a tal da musica rock (rock music) que sempre teve uma abragencia, tanto ideologica como musical, bem mais ampla que a proposta inicial de chuck berry, elvis e cia. e isto permitiu que sua influencia e relevancia se mantivesse ate hoje sem igual. tom waits é rock? leonard cohen é rock? claro que são, mesmo quando não estão fazendo rock'n'roll(cohen nunca fez). não estou comparando wander a waits, mas não precisa ser rock'n'roll para ser rock.assim como muita musica com ritmo de rock'n'roll que tem por aí não é rock. em tempo fui ao show de wander no icba e ...não gostei das musicas da nova fase. os melhores momentos continuam sendo aqueles de sua fase rocker.

Franchico disse...

Paul Stanley agora diz que não vai sair do Kiss. Pelo contrário: quer que outros integrantes deixem a banda

http://www.omelete.com.br/musi/100012073/Kiss.aspx

Porrrra Paul, vai ver seu estou na esquina!

Nei Bahia disse...

Chicão, Paul está carente!!!

Franchico disse...

De rola, né Nei?

cebola disse...

paul deixa a banda, a banda deixa paul, tudo ao mesmo tempo, e qual será o resultado? o melhor dos mundos, huahuahua.