La Nación: Lúcio, Toca Ogan, Du Peixe e Dengue. Ft Dovilé Babraviciuté |
É a infalível Nação Zumbi, que traz a Salvador, pela primeira vez, seu espetáculo Troça Elétrica.
Além da Nação, se apresentarão a banda conterrânea Academia da Berlinda e a Orquestra de Frevo Henrique Dias (a mais antiga e tradicional de Olinda), além de estandarte, bonecos gigantes típicos de Olinda, Caboclo de Lança e passistas de frevo.
Desta forma, a ideia da Nação é trazer aos palcos do Brasil um pouco do carnaval pernambucano.
Além dessa festança toda, quem vai abrir o fim de tarde na Concha é a banda local RadioMundi, escolhida pelo público em votação pelo site www.conexoessonoras.com.br, que promove o evento.
Se dermos sorte, dançaremos em seu redor. Foto Beto Figueroa |
“Vamos com a Academia da Berlinda, banda com a qual já tocamos em Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Recife. E com a Radio Mundi daí de Salvador, com quem já tocamos no Pelourinho”, lembra.
No show da Nação propriamente dito, o repertório parece ser na medida para agradar novos e antigos fãs: “Ah, é bem variado, tem músicas do Radiola NZ Vol. 1 (2017, só de releituras), do Nação Zumbi (álbum de 2014) e dos discos mais antigos”, conta.
Com seu último álbum lançado em 2017, o núcleo duro da Nação (Jorge, o guitarrista Lúcio Maia, o baixista Dengue e o percussionista Toca Ogan) já pensam em registrar material novo para breve: “A ideia é ter um Radiola NZ Vol. 2, mas o próximo passo mesmo é gravar um disco autoral. Entre um autoral e outro achamos coisas para fazer, como o Troça Elétrica e gravar coisas que vimos ouvindo na carreira”, conta.
Além de Jorge, Lúcio, Dengue e Toca, a Nação conta com Marcos Matias, Gustavo da Lua (ambos na percussão e alfaia) e Tom Rocha (bateria).
RadioMundi: DJ Mangaio e Vince di Mira. Foto David Campbell |
Responsável por abrir os trabalhos em um domingão na Concha que promete, a banda local RadioMundi é formada por Vince de Mira (vocais, ex-Lampirônicos), DJ Mangaio (programações) e Ícaro Sá (percussão).
No palco, eles ganham o reforço do guitarrista Ian Cardoso e do baterista Ricardo Correia.
No som, a RM pratica aquela mistura bem atual que conjuga moderno e ancestral, eletrônico e artesanal: “A gente parte sempre de bases eletrônicas e de referências de música étnica, como música nigeriana, angolana e afoxé baiano. Pegamos clarins, atabaques e aí trabalhamos a música”, conta Vince de Mira.
“Não que necessariamente façamos sempre assim , inclusive estamos pensando até em mudar, mas hoje é isso aí”, acrescenta o artista.
Academia da Berlinda, foto Yuri Rabid |
“Teremos um conteúdo exclusivo com a Nação e uma outra música com participação de Lucas Santtana, Nossa Festa. Com a Nação, vamos gavar logo depois do show, mas a música não tem título ainda”, conclui Vince.
Conexões Sonoras apresenta: Nação Zumbi, Academia da Berlinda, Orquestra de Frevo Henrique Dias e RadioMundi / Domingo, 17 horas / Concha Acústica do Teatro Castro Alves / R$ 40 e R$ 20 / Vendas: TCA e ingressorapido.com.br
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