terça-feira, dezembro 03, 2013

UMA ENCICLOPÉDIA PARA MOZ

Esfinge de topete, Stephen Patrick Morrissey vem devorando quem o tenta decifrá-lo há décadas – desde que alcançou a fama à frente da banda The Smiths, ainda nos anos 1980.

Quem quiser se aventurar na árdua tarefa, tem agora um  guia à mão, na recém-lançada Mozipedia - A Enciclopédia de Morrissey e dos Smiths, de Simon Goddard.

O tijolo de 768 páginas é exatamente o que o  título anuncia: um compêndio de verbetes em ordem alfabética com tudo sobre Morrissey: The Smiths, vida, músicos, ídolos, hábitos, preferências, amigos, cidades etc.

Por exemplo: The Boy With The Thorn in His Side, primeiro single dos Smiths lançado no Brasil (e hit instantâneo nas rádios em 1985), relata “suas experiências pessoais em relação à indústria da música (...) e suas ansiedades sobre as conclusões equivocadas sobre ele publicadas na imprensa”, diz o verbete, entre  outras informações.

Eterna interrogação, sua orientação sexual é discutida no verbete “homossexualidade”, sem chegar à uma conclusão.

De forma esperta, Goddard conclui citando uma entrevista  em que Morrissey responde  se ele era ou não gay assim: “Eu estou acima disso, para ser franco”. Nada mais Morrissey.

Tema de tese de doutorado

Ídolo de milhões e um dos roqueiros mais influentes das últimas décadas, o enigma Morrissey não assustou a professora baiana Renata Spínola.

Fã  “desde muito nova”, ela é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura do Instituto de Letras da Universidade Federal da Bahia, aonde desenvolve  sua tese As canções que salvaram sua vida: reflexões sobre as noções de fã e fandom em Morrissey.

Como se pode imaginar, a Mozipedia tem sido uma mão na roda para Renata, que adquiriu seu exemplar na Inglaterra, quando lá fez sua pesquisa de campo, em 2011.

“Fica claro para quem lê a Mozipedia que Simon Goddard é um grande admirador de Morrissey”, diz.

“Há um cuidado, um zelo muito grande em apresentar as informações sobre ele, especialmente quando elas são de cunho pessoal”, afirma.

E nem poderia ser diferente, já que o ídolo costuma rogar pragas a quem se atreve a biografá-lo.

“Talvez pelo receio de receber o mesmo tratamento, Goddard tenha sido tão cuidadoso nos verbetes sobre desafetos e temas polêmicos, como sua sexualidade ou o processo movido pelo baterista dos Smiths,  Mike Joyce”, percebe.

Ainda assim, trata-se de “um livro indispensável para os fãs. E não só para eles”, diz Renata.

“É um texto de grande valia para quem se interessa por música, cinema, literatura. Os verbetes  trazem ricas informações sobre o cinema kitchen sink (movimento cultural britânico dos anos 1950), Oscar Wilde, James Dean, Elizabeth Smart, New York Dolls, Ramones e outros temas que se acham ligados à produção de Morrissey”, diz.

E quem é fã mesmo não perde por esperar. “A Editora  Globo acabou de arrematar, em disputadíssimo leilão, os direitos de publicação da sua autobiografia no Brasil", conta Renata.

"Acho interessantíssimo que um cantor que não lança disco novo desde 2009 tenha a capacidade de se reinventar e renovar o interesse do público pelo simples fato de se manter como o velho Morrissey de sempre”, conclui.

Mozipedia - A Enciclopédia de Morrissey e dos Smiths / Simon Goddard / LeYa / 768 p. / R$ 89,90 / www.leya.com.br



ENTREVISTA: RENATA SPÍNOLA

Renata e Boz Boorer, guitarrista de Morrissey
Fã desde "muito nova" do bardo de Manchester, Renata transformou seu interesse em Morrissey em tese de doutorado (em desenvolvimento) no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura do Instituto de Letras da UFBA, sob o título provisório "'As canções que salvaram sua vida': reflexões sobre as noções de fã e fandom em Morrissey". Em 2011, ela e o marido, o músico Arthur Caria (baixista do roqueiro baiano Pàulinho Oliveira) seguiram a turnê britânica do homem, cidade após cidade. Ela nasceu em Salvador e foi levada aos estudos de língua inglesa e literatura por influência das canções dos Smiths e Morrissey. É formada em Letras com Inglês, tem mestrado em Letras e Linguística pela UFBA. Atualmente é professora das Faculdades Maurício de Nassau. Nesta entrevista, a especialista fala sobre seu objeto de estudo, a Mozipedia e sua experiência cruzando o Reino Unido seguindo o assim chamado "Mais Adorável Ser Humano do Planeta".

Por que exatamente Morrissey é tão adorado? Quem é Morrissey? O que ele representa dentro da história do rock?

Renata Spínola: Como fã, e agora como pesquisadora, eu acredito que Morrissey seja tão adorado pelo fato de que ele próprio é um modelo de fã. Toda a sua produção apresenta uma forte interferência de seus ídolos e se constrói a partir da sua dedicação e admiração a eles. As frequentes remissões aos ídolos é um dos traços mais característicos de sua produção artística. Partindo da exposição de suas preferências, Morrissey destaca a condição de fã, dotando de importância este papel, e constrói um corpo de artista que é constituído pelo seu repertório de leituras, pelas preferências artísticas e pela sua relação com a cultura. Além disso, enquanto ídolo, Morrissey também define um padrão de comportamento para os seus fãs. Há em Morrissey uma preocupação intensa com a preservação da memória. Através da exposição de gostos e preferências, Morrissey oferece uma leitura particular acerca dos ídolos e suas produções, renova o interesse do público sobre eles e, acima de tudo, evita que caiam no esquecimento, conferindo-lhes permanência. O trabalho de preservação da memória, porém, não é desinteressado. Preservando os ídolos, ele preserva a si próprio, já que constrói um modelo de fã que é repetido e reencenado pelos seus seguidores. É ele quem define, com base em suas próprias ações, o comportamento que o seu fã deve adotar. Por outro lado, ao mesmo tempo em que é tão apaixonadamente amado pelo seu público, Morrissey é capaz de provocar recusas violentas. A sua atuação artística parece colocá-lo sempre entre extremos: ou é loucamente amado ou é ferozmente odiado. Acredito que o estilo provocador adotado desde o início de sua carreira, a transgressão às normas e aos modelos preestabelecidos (o que pode ser mais transgressor do que um ícone do rock que se declara assexuado e celibatário quando a tríade sexo, drogas e rock and roll era o comportamento esperado?), as bandeiras que Morrissey levanta – como o ativismo em favor da causa animal, por exemplo, ou simplesmente a sua inclinação às polêmicas, são alguns dos elementos que o posicionam e o associam de maneira muito forte ao contexto do rock, que se constitui exatamente como um espaço de convergência, de militância, de transgressão da norma. É isso que o define como artista e que o coloca definitivamente na história do Rock.

O que você achou da Mozipedia? Li uma critica que dizia que o livro era coisa de um fã para outros fãs. Você recomenda o Mozipedia para quem quer conhecer o artista ou só para quem já é fã?

Renata, defronte à casa onde Morrissey morou ao formar os Smiths
RS: Fica claro para quem lê a Mozipedia que o Simon Goddard é um grande admirador de Morrissey. Há um cuidado, um zelo muito grande em apresentar as informações sobre o homem, especialmente quando estas informações são de cunho pessoal. Morrissey não costuma ter em alta conta aqueles que se aventuraram a escrever biografias sobre ele ou sobre os Smiths. Aliás, um dos livros mais conhecidos e vendidos sobre o The Smiths, o “Morrissey & Marr: the severed alliance”, foi repudiado por Morrissey e ao seu autor ele desejou que acabasse os seus dias num trágico acidente. Talvez pelo receio de receber o mesmo tratamento, o que seria uma morte quase real para um fã, Goddard tenha sido tão cuidadoso nos verbetes que definem os desafetos de Morrissey, naqueles que falam de temas polêmicos, como as questões acerca de sua sexualidade, ou naqueles que apresentam assuntos delicados como o processo movido pelo baterista dos Smiths, o Mike Joyce, na busca pela divisão igualitária dos royalties da banda. A Mozipedia é sem dúvida um livro indispensável para os fãs, mas não se restringe a este público específico. É um texto de grande valia para quem se interessa por música, cinema, literatura. Os verbetes apresentados por Goddard remetem, obviamente, a Morrissey e aos Smiths, mas trazem ricas informações sobre o cinema kitchen-sink, sobre a produção e a biografia de nomes como Oscar Wilde, James Dean, Elizabeth Smart, sobre bandas como o New York Dolls, Ramones e tantas outros temas que se acham ligados à produção de Morrissey. É, portanto, um texto fundamental para os iniciados na carreira de Morrissey e que desejam saber mais sobre o ídolo, é um texto esclarecedor para aqueles que ainda se acham presos a rótulos e ideias preconcebidas, como a classificação da música de Morrissey e dos Smiths na categoria pejorativa do “rock triste”, é um texto instrutivo para quem ainda nada sabe sobre o assunto e deseja saber. Neste estilo de vida apressado que parece ter sido adotado por todas as pessoas de nossa época e que acaba por restringir o tempo dedicado à leitura pelo prazer, um dos trunfos da Mozipedia é o fato de dispensar uma leitura linear, ordenada, podendo ser consultado de acordo com a necessidade e a curiosidade de cada leitor.


Qual a maior surpresa que você teve lendo a Mozipédia? Um fato que você nunca imaginou e descobriu lendo este livro? E a maior decepção?

RS: O livro em si já foi uma grata surpresa. Encontrar disposto, num só lugar, diversas informações sobre Morrissey, desde detalhes sobre as canções e os discos lançados a uma extensa lista de suas influências artísticas, é como um tesouro para quem desenvolve uma pesquisa sobre o assunto. Não há dúvidas de que o livro tem ajudado e muito a minha pesquisa e tem me dado a chance de conhecer histórias divertidíssimas que despertam a curiosidade de qualquer fã, como, por exemplo, o episódio em que Jonnhy Marr toca os acordes que futuramente se transformariam na canção Hand in glove e, por receio de esquecer, mantém-se tocando no banco de trás de um fusca dirigido por sua então namorada Angie por quase dez km, até chegar à casa de Morrissey, onde havia o gravador mais próximo em que poderia registrar a ideia. Ainda não encontrei um assunto relativo a Morrissey que não tenha sido contemplado pela enciclopédia e nem mesmo experimentei qualquer decepção com as informações sobre Morrissey dispostas no texto. Procuro entender tudo que Morrissey faz de uma maneira contextualizada. Memo quando ele assume uma postura da qual eu discordo, acredito que tenha uma razão de ser. Uma coisa tenho aprendido desde que comecei a minha pesquisa sobre ele e, claro, com o auxílio de livros como a Mozipedia: nada em Morrissey é definido ao acaso. Vejo a sua produção musical e a constituição de sua persona como algo muito bem articulado, planejado, como um projeto cuidadosamente montado por ele e que até mesmo as contradições e paradoxos são partes integrantes desta performance.

Conte-nos um pouco de sua experiência pessoal quando você seguiu a turnê do homem em 2011.


Setlist do show na cidade de Plymouth, sul da Inglaterra.
RS: Foi um sonho realizado. Sou fã de Morrissey desde muito nova e a única vez em que ele esteve no Brasil até então tinha sido no ano 2000. Naquela época eu não tinha grana para sair de Salvador e viajar para o Rio, São Paulo ou qualquer outra cidade que o recebeu a turnê para vê-lo ao vivo. Em 2011, já cursando o doutorado e com uma vida financeira mais equilibrada, vi a chance de realizar dois desejos com o anúncio de uma nova turnê: o de vê-lo ao vivo e o de começar a minha pesquisa conhecendo um pouco mais sobre o lugar em que Morrissey iniciou a sua carreira: a cidade de Manchester. É interessante destacar que, como os shows aconteceram em cidades pequenas – as grandes cidades foram preteridas nesta turnê – era visível a movimentação que Morrissey provocava nesses lugares. Era gente de vários pontos do Reino Unido e da Europa, seguindo a turnê de carro, de trem, de avião, hotéis lotados, clones do Morrissey desfilando pelas cidades, filas que se formavam diante dos locais dos shows desde o dia anterior, fãs mais exaltados entoavam o já tradicional canto em que gritam o nome de Morrissey na mesma melodia da marcha patriótica americana “Stars and Stripes Forever” pelas ruas, em manifestações de adesão que eu só conseguia associar ao fanatismo dos torcedores em dia de jogo de futebol no Brasil. Foi uma experiência riquíssima. Além de testemunhar e vivenciar essas experiências de fã, tive a chance de vê-lo em várias performances ao vivo e, fugindo um pouco do roteiro dos shows, visitar a cidade em que ele nasceu e iniciou a sua carreira, conhecendo diversos lugares que se tornaram marcos para os fãs de Morrissey. Esta experiência saciou o meu desejo de fã e também rendeu parcerias interessantes. Com Luciana Kaross, estudante brasileira que desenvolve pesquisa de doutorado na cidade de Manchester, a parceria resultou na produção de um artigo publicado na revista acadêmica Vozes dos Vales (http://www.ufvjm.edu.br/site/revistamultidisciplinar/files/2011/09/Words-which-could-only-be-your-own_the-crossroad-between-lyrics-translation-culture-Brazilian-fans-and-non-professional-translators_luciana-1.pdf), Com Arthur Caria, companheiro de viagem e de vida que foi arrastado para o mundo de Morrissey desde que passamos a dividir o mesmo teto, produzi pequenos documentários dando conta da experiência de fã que sai de tão longe para acompanhar a turnê do ídolo (http://england-is-moz.blogspot.com.br/). Além da grata surpresa de conhecer e trocar ideias com toda a banda que acompanha Morrissey em turnê. Só faltou conhecer o próprio homem! Mas isto pode ser uma boa desculpa para uma próxima viagem!

Você pode falar um pouco do seu trabalho? Do que se trata? O que você defende em relação à Morrissey no Instituto de Letras da Ufba? O pessoal lá não estranhou seu tema não?

RS: A pesquisa que venho realizando como doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura do Instituto de Letras da UFBA, sob o título provisório "'As canções que salvaram sua vida': reflexões sobre as noções de fã em fandom em Morrissey", é exatamente sobre a faceta fã de Morrissey e como esta condição constrói um campo favorável à constituição de um público tão devotado a ele. Basicamente eu discuto a maneira como o seu discurso – e a sua produção como um todo – está impregnado pelas produções dos seus ídolos e pelo seu desejo de preservar esses ídolos no imaginário popular. Eu defendo a ideia de que Morrissey seria um “ultimate fan”, um exemplar da atuação do fã enquanto sujeito ativo e participativo. A produção de Morrissey está claramente envolvida com os seus objetos de admiração e pode ser definida como uma escrita em parceria com os ídolos. As constantes apropriações e referências explícitas permitem ao público enxergar a sua produção de maneira contextualizada, oferecendo um panorama fundamental através do qual é possível compreendê-la e criar um laço semelhante com o artista. A atuação artística de Morrissey, portanto, envolve um aparato que reúne, a um só tempo, a homenagem aos ídolos, a constituição de um corpo de artista que é formado, antes de tudo, por um leitor, por um admirador em diálogo com aqueles a quem admira, e a construção de um modelo de fã bem diverso daquele que era concebido como sujeito alienado, manipulado e incapaz de pensar por si. Esse fã que se desenha hoje, e do qual Morrissey pode ser considerado como um modelo, é um sujeito ativo, que participa de atividades sociais, que é produtor de um material que poderá até interferir na história do artista que admira. É claro que um projeto sobre a produção Morrissey chamou a atenção e provocou certo estranhamento quando apresentado pela primeira vez. Mas quando organizada e disposta em termos acadêmicos, fica impossível não despertar a curiosidade de conhecer mais sobre um material tão rico! É interessante que se antes Morrissey era um completo estranho, depois de iniciar a pesquisa em Letras, parece que ele foi adotado pelo meus colegas, professores e amigos que começaram a prestar mais atenção nele e passaram a compartilhar comigo todo tipo de notícia e informação sobre ele. E com o recente interesse do mercado editorial brasileiro em Morrissey – além do lançamento da Mozipedia pela editora Leya, a Globo acabou de arrematar, em disputadíssimo leilão, os direitos de publicação da sua autobiografia no Brasil – a minha pesquisa acabou se tornando um tema bastante atual e de interesse geral. Acho interessantíssimo que um cantor que está sem gravadora e sem lançar um disco novo desde 2009 tenha a capacidade de se reinventar e de renovar o interesse do público pelo simples fato de se manter como o velho Morrissey de sempre.

23 comentários:

Franchico disse...

Preparem os sacos de vômito: Lo(ba)bão no Roda Viva de ontem.

http://www.youtube.com/watch?v=DJ5e3buhXIg&feature=share

Em duas palavras, patético paca.

Ernesto Ribeiro disse...

Ouvir Lobão falando é uma tortura: o cara é excruciante. Totalmente desarticulado, tropeça nas palavras, mal sabe concatenar uma frase, não consegue completar uma sentença com início, meio e fim. Balbucia na falta de dicção.
LOBÃO NÃO SABE FALAR. É o retrato da deterioração mental do playboy.


Ele nem sequer sabe se expressar em Português. Mesmo sendo burguês, ele é tão ignorante do idioma que usa termos em inglês cujo significado não sabe traduzir: fala "hype" em vez de falar "prestígio". Fala "hangout" em vez de falar "conversa". "ibope" em vez de "audiência".


rodrigo sputter disse...

na verdade Ernestão, o termo hype seria algo como incensado, onda, moda...pelo menos no sentido "atual"...

E Renatinha botando pra quebrar!!!!

Eu adoro o Mozz, mas te juro que num sei se leria a enciclopédia e a bio dele...nesse exato momento de minha vida...

Franchico disse...

Já encomendei meu exemplar ao Bom Velhinho.

http://www.universohq.com/noticias/mythos-editora-lanca-juiz-dredd-especial-de-natal/

Quer dizer, acho que agora, só quando ele sair da cadeia. A não ser que ele consiga prisão domiciliar. Quem sabe, um emprego de gerente em um hotel que ninguém sabe quem é o dono.

Tsc, acho melhor eu mesmo comprar meu exemplar na banca mais próxima - o que tb é um problema hj em dia, já que estas estão sumindo...

Uma colega minha da redação acredita que o mundo já acabou e a gente não notou ainda. Às vezes acho que ela está certa.

Franchico disse...

http://omelete.uol.com.br/wolverine/quadrinhos/all-new-marvel-now-wolverine-ganhara-nova-serie-em-2014/

Esse tipo de coisa nem deveria mais ser noticiada.

Notícia mesmo, para mim, seria Wolverine NÃO GANHAR nova série em 2014.

Franchico disse...

Que mundo complicado, meu deus....

http://omelete.uol.com.br/bob-dylan/musica/bob-dylan-e-denunciado-na-franca-por-comparar-croatas-nazistas

Franchico disse...

A propósito....

https://www.facebook.com/events/676379685727572/

rodrigo sputter disse...

não sei pq Dylan disse isso, os Croatas fez alguma merda com os Sérvios???
nos anos 90, pelo menos eu lembro nessa década rolar isso, aconteceu muita limpeza étnica pelas bandas do leste europeu...

eu vi a entrevista de Lobão, toda, pelo menos teve umas partes mais divertidas do que os 20 segundos que eu vi o fora do eixo e mídia ninja...ele até fala uma coisa ou outra interessante, mas esbarrou no mesmo "crentismo" que a esquerda que ele tanto critica esbarra...e sinceramente estou bastante cansado das 2...a direita há mais tempo...mas é só convidar os 2 lados pra mamar uma ponta grande num belo jantar e tudo será concretizado...alguém lembra do episódio que Lula veio rangar com ACM???

Ernesto Ribeiro disse...

Ah, Mestre Frank, só o seu senso de humor brilhante já é impagável... mas não se preocupe: como esse ano você foi um bom menino, eu mesmo vou lhe pagar sua paciência para conosco.

Amanhã, quinta-feira, eu baixo aí na Neves no meu trenó, trazendo seus presentes.

Ho! Ho! Ho!

Franchico disse...

BUEMBA!

Acaba de ser anunciada a Mulher Maravilha do cinema:

http://www.bleedingcool.com/2013/12/04/gal-gadot-is-wonder-woman-in-batman-vs-superman/

Nunca ouvi hablar!

Ernesto Ribeiro disse...


Cavalheiros, ESSA é a minha candidata a Mulher-Maravilha:



http://2.bp.blogspot.com/-fJDTqIfThHA/Up95guJlWGI/AAAAAAAAS1k/sjbHYx8KDDs/s1600/a+melhor+candidata+a+Mulher-Maravilha.jpg



Tenho 100% de certeza que os senhores concordarão comigo que é a melhor indicação.

rodrigo sputter disse...

Ernesto e Chicón ao vivo...e eu vou perder isso...GRAVEM por favor...fotos!!!!

rodrigo sputter disse...

http://www.youtube.com/watch?v=19dP84Q4Qus

RIP Junior Murvin.

2013 miseravi.

Ernesto Ribeiro disse...


Milla Jovovich para Mulher-Maravilha, JÁ!


Tá certo que ela nunca foi atriz: não sabe atuar, só chama atenção pelo corpo e é simplesmente inexpressiva.


Mas até aí, o Henry Cavill também é. E ele é ainda pior.


A ucraniana pelo menos tem uma carreira de décadas de inexpressão, desde que era modelo e estreou no cinema em Retorno á Lagoa Azul no lugar da Brooke Shields.


E ele caiu de pára-quedas: veio do nada, e ao nada voltará.



http://1.bp.blogspot.com/-OH5K7q8MIaQ/Up94cwoyM-I/AAAAAAAAS1Y/4TZ_v1v8K18/s1600/Milla+Jovovich+para+Mulher-Maravilha.jpg

Ernesto Ribeiro disse...

Outra candidata ainda melhor:


Jaimie Alexander, a bela deusa Sif de Thor e que foi a namorada de Rodrigo Santoro em O Último Desafio, com Schwarzenegger.


E ainda por cima é uma boa atriz --- além de ser uma atriz boa.


Seleção de Fotos --- Jaimie Alexander:


http://sionistasim.blogspot.com.br/2013/12/jaimie-alexander.html


Pode babar á vontade, que ela merece; porque essa é a DEUSA mesmo!

Nei Bahia disse...

Enciclopédia sobre Morrisey?
Me bata um abacate com leite Chicão!

Ernesto Ribeiro disse...

hahaha maravilha...


bela entrada triunfal, Sir Nei.


Mas devemos lembrar que nosso líder Frank é um profissional de imprensa; que ele tem uma PAUTA a seguir; e que o texto dele é sempre impecável, muitas vezes sublime.


Independente de nós gostarmos ou não do tema em destaque no jornal A Tarde, é sempre um deleite de leitura saborar a arte de um Homem de Letras.


é mais engraçado ainda considerando a ironia:


Morrisey e Nei Bahia têm muitas virtudes em comum: ambos são conhecidos pelo excelente senso de (mau) humor sarcástico, ferino, afiado, devastador. E pelo vocabulário elegante.


Enfim: é um prazer ter vocês todos aqui no Rock Loco.


Essa é a nossa casa. Vamos cuidar bem dela.

Franchico disse...

Louvo a suposta iniciativa e o otimismo dos que ainda acreditam, mas eu não caio nessa.

http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/arena-fonte-nova-negocia-data-para-show-de-elton-john-em-salvador/

Já passei da idade de acreditar em duendes.

rodrigo sputter disse...

porra Chicão, ainda prefiro ver um Bahia e Redenção do que um show do elto jón...

Anônimo disse...

é impressão minha ou Ernesto tá achando que o Rock Loco é a casa dele? e que puxação de saco é essa?

Ernesto Ribeiro disse...

Isso se chama "Educação", "Gentileza" e "Cavaleirismo".


3 Palavras estranhas ao vocabulário da maioria dos povos do Terceiro Mundo -- por isso mesmo eles são tão subdesenvolvidos.


No Primeiro Mundo, pessoas que não entendem esse comportamento são EXPULSAS de volta para seus países subdesenvolvidos aos gritos de "Escória!"

Ernesto Ribeiro disse...

Antes de haver pen drive, quando já era claro que o disco rígido do computador não é seguro para salvar arquivos permanentes, nós usávamos o programa V-Downloader para baixar nossos vídeos favoritos do Youtube.

O problema é a limitação: esse software só permite a visualização dos arquivos no monitor do computador.

Mas agora isso mudou com a chegada do Melhor e Mais Completo Software de Download de Videos: o A-TUBE Catcher.

Com ele, nós podemos baixar e REFORMATAR os arquivos em absolutamente QUALQUER formato de audio ou video. São DEZENAS de opções. E você ainda pode selecionar o nível de nitidez do arquivo, em outros 9 graus de peso, do mais leve até o mais acurado: o HD High Definition.

Eu mesmo uso o ATube Catcher para regravar todos os meus arquivos pela segunda vez --- em audio MP3, MP4 ou video DVD-PAL Standard, ou até DVD-NTSC --- porque agora já podemos instalar a mídia direto em qualquer aparelho e ouvir tudo nas caixas de som maiores ou assistir filmes e videoclipes na tela grande da nossa TV de plasma ou LED na sala de estar.

Só me resta agora me desfazer de todos os centenas de CDs obsoletos com as gravações do V-Downloader. Estou distribuindo a meus amigos e conhecidos.

A-TUBE: recomendo a todos.

BAIXE E USE agora mesmo o A-TUBE Catcher, com download grátis:

http://atube-catcher.dsnetwb.com/video/

Ernesto Ribeiro disse...

Mais 2 tesouros desenterrados no Youtube --- para você baixar e gravar:


AO VIVO em 1985


Camisa de Vênus — Show Aniversário Rádio 97 FM

http://www.youtube.com/watch?v=hFoYlPcx554


Camisa de Vênus — Turnê Batalhões de Estranhos

http://www.youtube.com/watch?v=ilu2857MDPw


Marcelo Nova ensandecido, Gustavo Mullen incendiando, Karl Hummel trucidando, Robério Santana explosivo, Aldo Machado devastador, a melhor banda do mundo em ponto de bala...