terça-feira, maio 13, 2008

TODAS AS MICRO-RESENHAS DO MUNDO

Apenas rock ‘n‘ roll, mas...

Show dos Rolling Stones é aquela coisa: quem já viu um, já viu todos. Ainda assim, trata-se do melhor show de rock de todos os tempos, ponto. O CD duplo traz a trilha sonora do bombado filme de Martin Scorsese, registrado em dois shows no Beacon Theatre, de Nova Iorque. Estão aqui, mais uma vez, as razões do seu reinado de quase 50 anos como a maior banda de rock ‘n‘ roll de todos os tempos. As execuções são limpas, redondas, perfeitas. A curiosidade é que repertório de sucessos dos Stones é tão vasto que aqui eles se deram ao luxo de incluir alguns preciosos hits obscuros que só fãs mais ardorosos lembram, como She Was Hot (do álbum Undercover, 1983), Some Girls (do LP homônimo, de 1978), Little T&A (do Tatoo You, 1981), além da própria faixa título, um dos melhores momentos de Exile on Main Street (1972), considerado o melhor disco da banda. Participações de Jack White (White Stripes), Buddy Guy e Christina Aguillera, único senão do álbum. Por que não chamaram logo a Amy Winehouse?
Shine a Light
Rolling Stones
Universal
R$ 34,90
www.rollingstones.com


Confronto devastador no deserto

A incrível saga de Jesse Custer, o padre texano desbocado que recebe uma entidade meio divina-meio demoníaca e resolve acertar contas com Deus, que abandonou o Paraíso, chega à um de seus momentos mais emocionantes no 5º volume da série, Guerra ao Sol. Tudo converge para uma encarniçada batalha no Vale Monumental – cenário clássico dos inesquecíveis faroestes de John Ford –, quando Jesse encara o terrível Santo dos Assassinos, o ridículo Herr Starr e seu exército, tudo ao mesmo tempo, com direito à tanques, fugas alucinadas e uma bomba atômica. As coisas, claro, não terminam muito bem para o personagem principal e seus amigos Tulipa e Cassidy, que além, de vampiro, irlandês e beberrão, se revela um tremendo mau-caráter. Enquanto isso, Arseface, personagem de nome impublicável em português, se torna um astro do rock. Preacher, uma das melhores HQs adultas dos anos 90, é também o trabalho mais elogiado do escritor irlandês Garth Ennis.
Preacher - Guerra ao Sol
Garth Ennis / Steve Dillon
Pixel Media / Vertigo
180 p. | R$ 35,90
www.pixelquadrinhos.com.br


A escalada do poeta ao topo das Américas

"Não há passaportes que levem ao incognoscível, não há razões que nos façam acessar a imensidão e depois voltar à nossa humanidade". Com essas palavras, o sociólogo e poeta gaúcho Assis Aymone sintetizou o efeito que uma experiência de vida realmente radical pode causar no íntimo de uma pessoa. No caso, uma escalada ao Aconcágua, a montanha mais alta das Américas - e pelo caminho mais árduo, a escarpada face Sul. Integrante da expedição que ficou marcada pela perda do alpinista brasileiro Eduardo Silva, Aymone decobriu ali, entre a rocha áspera e o gelo causticante, que os limites de cada um podem ser mais elásticos do que se imagina, mas não devem jamais ser ignorados.
Aconcágua - O cume e depois morrer
Assis Aymone
Record
182 p. | R$ 35,00
www.record.com.br


Sanguinários e hilários

Eles são sujos, rudes, sanguinários. E mais do que tudo isso junto, eles são hilários. Os Piratas do Tietê, imortal criação do cartunista Laerte Coutinho, finalmente ganharam o tratamento que merecem: uma coleção em três volumes com capa dura e miolo em papel off-set 150 gramas reunindo todas as suas histórias, mais alguns extras, como o roteiro e fotos da peça de teatro dos Piratas, montada em 2003 em São Paulo, incluídos no volume 2. Criados ainda nos anos 80, os Piratas estrearam para o grande público nas páginas do clássico gibi Chiclete com Banana, do cartunista Angeli. Os volumes 1 e 2 já foram lançados nas livrarias e lojas on line. O terceiro e último deve chegar em breve. No livro 2, contos inesquecíveis com convidados especialíssimos, como em O poeta, com participação de Fernando (em) Pessoa, Vozes da selva, com aparições do casal Fantasma e Diana Palmer, A terceira margem, com o Batman e A revelação, com a Virgem da Conceição. Só clássicos.
Piratas do Tietê - Livro 2
Laerte
Devir
112 p. | R$ 52
www.devir.com.br


Primórdios de uma saga

Spawn, o Soldado do Inferno, continua tendo seus primeiros números, originalmente lançados na década de 90, encadernados no Brasil. Neste segundo volume, englobando as edições 6 a 8 e 11, o criador e desenhista Todd McFarlane recebeu o auxílio luxuoso dos mestres Alan Moore (Watchmen) e Frank Miller (Sin City) - nas edições 8 e 11, respectivamente. As edições 9 e 10, com roteiros assinados por Neil Gaiman (Sandman) e Dave Sim (Cerebus), não puderam constar da compilação por questões judiciais envolvendo seus autores - o que as tornou objetos instantâneos de colecionadores. Para quem não conhece a história, Spawn era o soldado americano Al Simmons, que, após ser traído pelos seus superiores, morreu e foi parar no inferno. Após um acordo com o rabudo, ele volta à Terra na forma do sinistro Spawn. Belos desenhos.
Spawn - Origem Vol.2
Todd McFarlane / Vários
Pixel Media
116 p | R$ 32,90
pixelquadrinhos.com.br


E-feijão com arroz orgânico

Um veterano da música eletrônica anti-comercial e outro da música regional nordestina se juntam, numa improvável parceria, para produzir um dos CDs mais originais dos últimos anos. O paulistano Loop B, conhecido pela mistura dos beats eletrônicos com percussão de sucata, e o paraibano Pedro Osmar, um dos mais conceituados violeiros nordestinos, estão juntos em Farinha Digital, projeto viabilizado pela Petrobras, através da Lei de Incentivo Cultural. A bem da verdade, misturanças de música regional com eletrônica já não são novidade desde os anos 90. Isso, porém, não tira a originalidade do esforço criativo da dupla, ambos reconhecidamente competentes nas suas respectivas searas. Quase inteiramente instrumental e longe de uma acessibilidade mais pop, contudo, o álbum poderá soar um tanto arrastado para quem só costuma associar música eletrônica com pista de dança. O mérito da obra é promover um suave encontro - não uma colisão - de dois mundos que, apesar de distantes, parecem cada vez mais próximos. Bem-resolvido, instigante e ousado.
Farinha Digital
Pedro Osmar e Loop B
Cooperativa de Música / Tratore
R$ 25
www.myspace.com/pedroosmareloopb

33 comentários:

Franchico disse...

Nosso amigão Ricardo Cury caiu nas graças do poderoso Álvaro Pereira Jr., o homem da Folhateen e do Fantástico. Saquem só o texto do homem para o livro dele, Para Colorir:

Escuta aqui

>>Álvaro Pereira Júnior - cby2k@uol.com.br

Baterista escritor faz a crônica brasileira do rock
INAUGURADO UM novo gênero literário: o da crônica brasileira rock and roll. O responsável é um baterista baiano, de Salvador, que lançou, por conta própria, um livro com deliciosas histórias roqueiras. O autor é Ricardo Cury, e o nome do livro é "Para Colorir".
Li com imenso prazer, apesar de ter recebido o volume sem entusiasmo. É que não gosto de crônicas. Acho que quase sempre ficam entre entre o moralista/indignado, o saudosista e o piegas. Isso quando não são tudo isso junto. Desses "grandes" cronistas brasileiros, aqueles que todo mundo admira, não posso nem ouvir falar.
Mas "Para Colorir" é outra coisa. É crônica do século 21. Nos textos de Ricardo Cury, as situações mais banais servem como partida para narrativas envolventes, com gosto pelos detalhes e muita autoparódia.
Impossível não morrer de rir com as desventuras de Cury por São Paulo, visitando jornais, editoras, estúdios e rádios para entregar o CD de sua então banda, ZecaCuryDamm. Numa cidade cuja geografia ele descreve como o próprio inferno, Cury é esnobado em diversos lugares onde aparece sem avisar (inclusive a Folha).
Há encontros formidáveis, como um com Caetano Veloso no aeroporto ("um cara de calça branca, camisa branca, casaco branco, cabelo branco") e outro com Chico Buarque em Ipanema (aproximou-se e disse que os "Saltimbancos" tinham mudado a vida dele). Para não ficar só nos elogios, diga-se que "Para Colorir" ganharia muito passando pelo crivo de um editor. Alguns textos poderiam ser enxugados, e histórias triviais (passeio pela Europa, acampamento na Chapada Diamantina etc.) não fariam falta. Também ajudaria se a capa trouxesse os nomes do autor e do livro, já que, à moda da lendária gravadora Factory, a capa não informa nada. Mas isso não apaga o brilho desse livro atento, fluente, jovem e, é claro, visceralmente roqueiro. Cury tem um blog: www.ricardocury.blogspot.com. Fale com ele.


BALA, Curyboy, vc merece, véio!

osvaldo disse...

parabens cury. realmente o livro é bom, e nos ja sabiamos antes do alvaro pereira, mas sacomequié, the world won't listen. e chicao alguem lançou esta que disco duplo exile on main street é o melhor stones. apesar de ser excelente, na minha opiniao fica abaixo da santissima trindade stoniana beggar's banquent, let it bleed e sticky fingers. exile deveria ter sido um disco simples.

Franchico disse...

"Assunto: estrada perdida-video da festa de lançamento do dvd " Estilo CDR ''

Dê um sak no video da Estrada.É só cliká no Link! .
http://www.youtube.com/watch?v=Snn3aM09PU8 "

Franchico disse...

Brama, ser jornalista "curtural" em Salvador é que nem gritar contra a ventania: ninguém ouve nada do que estamos falando e logo, logo a gente fica rouco, louco e irritadiço.

Aí o cara falou lá em SP, sabe como é: ecoa pelo Brasil inteiro, e aíííí sim, todo mundo fica sabendo. Mas aí é aquela história: eu entrei nesse jogo já sabendo como ele funciona, portanto, não me faço de vítima. Não sou tão ingênuo, como muitos podem imaginar...

Estou, após muitos anos batalhando em vários empregos chatos, trabalhando com as coisas que amo e sendo pago por isso, portanto, não tenho do que reclamar, mesmo que the world won't listen to me...

Quanto aos Stones, essa é uma questão com a qual me debato há cerca de duas décadas. Tem épocas que sou mais o Sticky Fingers, tem épocas que sou mais o Exile. Na dúvida, fico com os dois. Ou os três, no caso do vinil......

Franchico disse...

Listas, pfuah! Agora o The Sun lançou uma com as "50 cantoras que nunca serão esquecidas", sendo que das 50, eu já tinha esquecido de umas 30. E na moral, Aretha Franklin, que deveria estar em primeiro lugar, lá no 34, abaixo de Britney Spears, Amy Lee, Mariah Carey, algumas Spice Girls e outras "animoas" é demais, não dá pra levar a sério. No mais, duas constatações: Jennifer Lopez realmente é inesquecível, mas não pelas razões certas. A outra: mesmo que tenha amargado o quinquagésimo lugar, desde quando Lily A|llen é cantora? Putz!

01 - Madonna

02 - Cher

03 - Mariah Carey

04 - Cyndi Lauper

05 - Whitney Houston

06 - Celine Dion

07 - Beyoncé Knowles

08 - Shakira

09 - Kylie Minogue

10 - Britney Spears

11 - Shania Twain

12 - Donna Summer

13 - Gloria Stefan

14 - Amy Lee

15 - Gwen Stefani

16 - Roxette

17 - Christina Aguilera

18 - Jennifer Lopez

19 - Lauryn Hill

20 - Nelly Furtado

21 - Mary J. Blige

22 - Gery Halliwell

23 - Alanis Morissette

24 - Barbra Streisand

25 - Thalia

26 - Janet Jackson

27 - Pink

28 - Anastacia

29 - Norah Jones

30 - Laura Pausini

31 - Enya

32 - Emma Bunton

33 - Sarah Brightman

34 - Aretha Franklin

35 - Fergie

36 - Björk

37 - Kelly Clarkson

38 - Diana Ross

39 - Debbie Harry

40 - Janis Joplin

41 - Missy Eliot

42 - Toni Braxton

43 - Gloria Gaynor

44 - Patti Labelle

45 - Agnetha Fälskog [Abba]

46 - Courtney Love

47 - Tarja [Nightwish]

48 - Deborah Cox

49 - Joss Stone

50 - Lily Allen

Link: http://br.noticias.yahoo.com/s/080513/48/gjni65.html

Franchico disse...

O poeta Galuco Mattoso, a quem entrevistei alguns meses atrás, me enviou um soneto sobre o infeliz Natalino da Famed-Ufba. Ei-lo:

SONETO PARA OUTRO BAIANO [Glauco Mattoso]

Já fiz soneto ao Gil, fiz ao Caetano,
mas hoje o que me intriga é como pode
alguém, que na Bahia se acomode,
dizer tão duras coisas do baiano.

Aquele professor, sei lá, Fulano
de Tal, que o nome dele apaga, implode,
não vê que quem diz isso só se fode?
E agora? Vai querer direito humano?

Se for discriminado, ele nem tem
moral para pedir perdão, respeito
ou voto! Mas o cara foi além:

Falou que o berimbau toca com jeito
um mano porque só tem, vejam bem,
uma corda e é primário! Eu não aceito!

ronaldo disse...

naum vai demorar e o jornal atarde vai fazer lista igual essa das melhores cantoras do mundo naquela revista muito de domingo e vai colocar
1º maria rita
2º ivete sangalo
3º daniela mercury
4º margareth menezes
5º maria betania
6º gal costa
7º ana carolina
8º nara costa

ronaldo disse...

manda esse oréba mattoso vim morar em salvador pra vê se ele guenta. manda ele trocar sao paulo por salvador e acordar ele todo dia ao som da psirico.

Franchico disse...

Fala, Ronaldo! Bicho, também acho Psirico um cú, O-D-E-I-O ivetão, chicretão, durvalzão e toda essa gentalha, concordo com vc nisso. Mas o que eu discordo é reduzir a Bahia a isso. O povão é ignorante por que é vítima do sistemão, que lhes nega oportunidades de acesso ao ensino básico, médio e superior em todas as suas instâncias. Daí essa cultura periférica "difícil" que temos aqui em SSa, com axé, pagode e arrocha. O professor Natalino, para mascarar sua incompetência administrativa, jogou a culpa no "baixo qi dos baianos", quando, na verdade, a culpa é do governo, que sucateia suas instituições de ensino, com vistas à grana que sua futura privatização pode render. E outra: de fato, o qi dos alunos que estudam na Famed é de fato, muito baixo, por que como sabemos, eles são na sua imensa maioria, playboys filhinhos de papai. Como se sabe, essa sub-raça ruim tem um qi abaixo do chão, pois tem tudo na mão - educação, alimentação, carro novo, grana pra gastar - mas não aproveita. Já foi numa chopada de medicina? Tá lá a prova do qi diminuto. Por que se os alunos da Famed fossem negros das cotas ou oriundos de ONGs sérias, a nota da instituição no ENEM com certeza, seria uma das maiores do Brasil, por que esses sim, sabem valorizar as chances que lhes são dadas. Espero ter esclarecido essa questão um pouco mais para vc, amigão. Sou baiano e tenho orgulho disso, por que sou conterrâneo de Glauber Rocha, Raul, Tom Zé, Castro Alves, Armandinho e Fábio Cascadura. Não aceito que minha terra seja apenas a "terra da alegria", do psirico, chicretão e ivetão. Essa gente não me representa, não representa a Bahia, nem nada. Suas presenças, daqui a algumas décadas, sequer serão lembradas, dadas as suas insignificâncias. Pelo menos é isso que eu acho.

ronaldo disse...

tomzé? armandinho? vixe. me inclua fora dessa. esses caras são chato pra caralho. já pensou armandinho fazendo aquele negócio horroroso na guitarra baiana: franchiiiico venha cá

Franchico disse...

Ronaaaaaaldo venha cáááá.....

Franchico disse...

Isolem a Áustria do resto do mundo, que as coisas lá andam muito esquisitas.

Homem confessa ter matado a própria família a machadadas na Áustria, diz polícia

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u401674.shtml

cebola disse...

bom, eu acho o exile o melhor discos, não só dos stones, mas o melhor álbum EVER!! Cada música, cada frase, cada riff. Aliás, já postei sobre isso no meu blog a muito tempo!

osvaldo disse...

ainda bem que na bahia tem gente a fim de discutir coisas que realmente interessam. nada desses papos de berimbau. o q realmente interessa é se exile é melhor que beggar's banquent, let it bleed ou sticky fickers.clebleuris, meu filho, exile nao é melhor nem que let it bleed. vamos comparar, qual dos dois tem a melhor musica de abertura? rocks off ou gimme shelter? gimme shelter é provabvelmente depois de janie jones do clash, a melhor faixa de abertura da historia do rock. tem alguma faixa de abandono pessoal melhor que a versao para love in vain? tudo bem tumbling dice equilibra com a espetacular let it bleed. equiparo a acelerada rip this joint com boogie definitivo de midnight rambler. claro q happy, shine a light, let it loose e a sweet virginia desequilibram pra exile, mas a anarquia de monkey man diminui a diferença, mas a apoteotica you can't always get what you want é um final muito mais matador que soul survivor. let it bleed começa e termina melhor , alem de ser um disco mais equilibrado como o todo. cebleuris, o excelente exile nao chega na obra-prima dedos pegajosos.

Franchico disse...

Recebida por email agora há pouco:

"Faleceu hoje pela manhã, em sua casa, aos 53 anos. o guitarrista da banda Rádio Táxi e proprietário da EM&T – Escola de Música e Tecnologia, maior escola de música da América Latina, WANDER TAFFO, vítima de enfarto."

O cara tocou no Rádio Táxi (Gaaaarotaaaaa Douraaadaaaaa...), e numa banda de hard farofa que levava seu próprio nome no final dos anos 80, início dos 90. Enfim: um chato, mas um chato que tocava pra caralho. Que a terra lhe seja leve.......

Franchico disse...

A Folha traz um perfil mais aprofundado do Taffo, com sua longa lista de serviços prestados ao rock...

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u401806.shtml

Franchico disse...

Povo de Jah, this blog is for you:

http://rastareggaerootsdownload.blogspot.com/

Franchico disse...

Exiiiiiile!!!!!!!!!!

Franchico disse...

De novo, a novela do Kiss, só que agora é Ace Frehley batendo o pezinho, ao invés de Paul....

Ex-guitarrista do Kiss não cogita voltar a se reunir com a banda
Ace Frehley diz que não se vê maquiado com 57 anos de idade

http://www.omelete.com.br/musi/100012626/Ex_guitarrista_do_Kiss_nao_cogita_voltar_a_se_reunir_com_a_banda.aspx

osvaldo disse...

chicão até vc é um "exilist"? esta discussão merece um grupo de estudo. mas mantenho que exile `um excelente disco, mas obra-primas são santissima trindade banquent,fingers e bleed. nei bahia, cd vc? vamos convocar o conselho!

cebola disse...
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cebola disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
cebola disse...

No fundo, no fundo, man, eu acho que essa "disputa" teria até mais lógica "estilística" se colocássemos Beggar´s Banket e Let it Bleed de um lado do ringue e Sticky Fingers e Exile do outro. Mas aí a briga de cachorro grande já estaria tomando contornos épicos! Let it be. ( Ou Bleed, yeah!)

cebola disse...

Hey hey, Osvalditus. A prova da perfeição do Exile está aí mesmo no seu coment!! Você o comparou com três discos fantástico!! Três!!! Ahá, te peguei, héim??

cebola disse...

Here we goo!
Osvalditvs, sobre a a beleza e perfeição destes três clássicos, nem poderia sequer sonhar em discutir. Mas eu acho que a coesão na artilharia de riffs entre mr. Keith e mr. Mick ( o Taylor ) atinge seu estado absoluto em exile. as canções, sem exceção, são tão boas quanto qualquer das pertencentes à magestosa tríade citada, mas, repito, as guitarras principalmente atingem seu máximo de crueza, precisão, beleza. A cover de Robert Johnson, Stop breaking down, rivaliza tranquilamnente com love in vain ( tb mr. Johnson )pela disputa de melhor cover de todos os tempos. As baladas são as melhores, pra mim. Jager nunca cantou tão bem, agressivo, sutil, bluesy, gospely, ou hard soul. Discordo veementemente da vossa teoria de que exile poderia ser simples. Até onde eu sei, ele deveria é ter sido triplo. ( E quase foi, diga-se de passagem ). No final das contas, se eu fosse falar tudo o que penso sobre o main street, eu teria que copiar e colar meu próprio post que fiz no meu blog.
Nunca, NUNCA, desmerecendo a qualidade absoluta dos três monstrinhos sagrados beggar´s, bleed and fingers.

cebola disse...

os dois coments que eu excluí, o foram por razões de derrapagem gramatical bizarra. Vai ver é a influência do berimbau no meu QI. QI merda!

cebola disse...

E Exile ainda tem aquela insanidade inclassificável chamada I just want to see his face. Bad trip num terreiro de macumba inglês. Se é que vocês me entendem.

Nei Bahia disse...

Stick Fingers acima de todos!!

Mais cabe um comentário; nenhuma banda tem tantas canções fundamentais escondidas somente em singles. Satisfaction, Jumpin jack Flash e Honky tonk women são algumas delas.

osvaldo disse...

peraí ceblurts, o que eu quis dizer é que cada um da santissima trindade é melhor individualmente que exile. no entanto vc tem seu ponto. o maximo que posso fazer é considerar os 4 discos o quarteto fantatisco. e nei , que finalmente apareceu em tão relevante discussão, tendo a concordar com vc, sticky fingers é um disco perfeito , talvez o mais perfeito dos stones, mas aí não tem algumas imperfeições que tornam beggar´s banquent talvez o mais viceral , autentico e (desculpem a ma palavra) engajado disco dos stones. ali tá o choque e horror. tentem abstrair, rebeldia não era ainda uma commodity, ao contrario era tentativa e erro. e aí temos no mesmo disco sympathy to the devil e street fighting man.certo, depois ficou patente que era tudo radical chic, e que jagger nunca paquerou a operaria da pungente factory girl, e nunca teve uma canção tão desperançada (blue) igual no expectations. e salt of the earth e seu chamado para uma celebração comunitaria no mais proximo ao espirito hippie, reinante na epoca, que os stones ja fizeram. no fim o deboche e a decadencia celebradas pelos stones venceram, mas beggars banquent por alguns momentos conseguia (consegue) fazer agente quase acreditar que toda aquela revolução era possivel.but what can a por boy do? except sing in a rock'n'roll band.

Anônimo disse...

Bem, vamos vê se eu consigo postar alguma porra agora... Eu queria gostar mais do their satanic majesties request, que é um disco do caralho que as pessoas não tem muita paciencia de ouvir, mas toda vez que eu escuto o stick fingers me dá aquela sensação de "porra, que do caralho..." até o que pode ser ruim (tipo uns excessos de percussões)desce redondo e reanima, filosoficamente brahma pode até ter razão, mas a graça de como a arte toca as pessoas não tem razão nenhuma. E viva os anônimos, a putaria vai voltar legal!!! Nei Bahia, obrigado pelo DVD e a gente tem que conversar e triar um monte de material aqui.

Mario Jorge

Ernesto Ribeiro disse...

3 fatos irrefutáveis:


1 - Madonna NÃO É CANTORA. É uma piada de mau gosto. POSER DE MERDA. A pior armação da indústria. Uma desgraça ambulante. Quem sabe cantar não precisa desviar a atenção do público com merda de teatrinho de retardados, esbanjando estupidez e vulgaridade, se esfregando em strippers mascarados sado-masôs. Até Elton John vive espezinhando ela: "Ela é um horror! Quem cobra 40 dólares num ingresso pra NÃO CANTAR e só fazer PLAYBACK merece é levar um tiro!" disse o Rei do Pop quanto a vagabunda velha ganhou mais um prêmio de cantora ao vivo do ano. É disparada a maior FARSA da História. Pior que o Mille Vanille.


2 - Mick Jagger é o vocalista de rock MAIS MEDÍOCRE do mundo. ELE MESMO ADMITIU ISSO. Canta tudo com uma nota só. Até Iggy Pop o ridicularizou, parodiando-o em "Penetration". Até Charlie Watts disse na cara: "Você é o meu cantor de merda!" antes de aplicar-lhe uma gravata, sufocando-o e meter um SOCO NA CARA de Mick Jagger que o fez deslizar pelo chão e quase MORRER caindo pela janela ao nível do piso. Keith Richards em pessoa relatou essa. Por isso mesmo Jagger passa o show inteiro correndo de um lado pro outro e usando recursos técnicos (até bonecas infláveis gigantes) pra desviar a atenção do público.


3 - Shows dos Rolling Stones são talvez o sexto melhor show da Terra. Perdem pras Runaways, Iron Maiden, Sex Pistols, Clash, Dead Kennedys... E olha que eles tentam copiar, digo, "absorver influências" de todo mundo da música pop, como ELES PRÓPRIOS ADMITIRAM no documentário 25 X 5. Durante o Movimento Punk, Miquinho Jagger foi piruar na platéia assistindo um show dos Sex Pistols, e foi enxotado a pontapés pelos punks: "Sai daqui, burguesinho playboy, isso aqui é um lugar de respeito!"

Ernesto Ribeiro disse...

A Verdadeira Lista das MELHORES CANTORAS POP do Mundo:

Cherie Currie
Tina Turner
Johnette Napolitano
Ann Wilson
Annie Lennox
Chrissie Hynde
Suzi Quatro
Donita Sparks
Marie Friedriksson
Suzi Gardner
Cass Elliott
Rita Coolidge
Grace Slick
Irene Cara
Kim Carnes
Linda Lewis
Kate Bush
Carly Simon
Adele

Ernesto Ribeiro disse...

desculpe, esqueci. só mais uma:


LAURA BRANIGAN


Todo mundo sabe que as italianas são as melhores mulheres do mundo --- e as melhores cantoras também! Imagine então uma americana-italiana cantora de pop-rock. É ela!

A cantora mais linda, gostosa, doce e charmosa que já existiu... e a música tecnopop mais sóbria e sofisticada já feita.


Laura Branigan — Gloria

http://www.youtube.com/watch?v=355Fk8drgZE


versão original com riff pesado de guitarra:

http://www.youtube.com/watch?v=RYGQskpYBKU


...e em versão ao vivo ROCK N ROLL, com a voz rouca e o som cru:

http://www.youtube.com/watch?v=AyS1AFA_uGg


Laura Branigan — Self Control

http://www.youtube.com/watch?v=jReLLA6OsnE


Laura Branigan ao vivo em estádio lotado — Power of Love

http://www.youtube.com/watch?v=ShFzjXMTt2A



Ah, sim: se você notar que "Power of Love" se parece DEMAIS com um certo sucesso da pseudo-música brasileira, você acertou em cheio: os macacos Michael Sullivan e Paulo Massadas venderam um PLÁGIO dessa canção em "O Amor e o Poder" da mulher-biônica Rosana, que virou clichê em novela da Globo ("Mandala", no tema de Vera Fischer) e piada na TV Pirata ("Como uma Deusa")

A rigor, tudo é falso nesse país. Em terra de farsantes, todo vigarista é rei. Nada como conhecer bem os originais.