segunda-feira, agosto 22, 2005

BABE EU NÃO SEI POR QUE TODA SEXTA-FEIRA EU TENHO QUE BEBER

AINDA BEM QUE ELES SE MANDARAM DAQUI - Cascadura no Rock In Rio Café. Primeiro de tudo, vamos combinar um negócio: O Rock In Rio Café Salvador é uma espelunca. Só uma espelunca como aquela força o cidadão a comprar duas cervejas quando ele só quer uma, mesmo que ele reclame. É, eles chamam isso de oferta: "Duas Nova Schin por R$4,00", como se lê no cartaz afixado no caixa. Pô, pensei, legal, a cerveja até que está barata. Ledo engano, a não ser que você seja alcoólatra o bastante para virar duas cervejas ao mesmo tempo, já que você não pode simplesmente pegar uma e depois a outra: você é obrigado a pegar as duas cervejas de uma vez só. E daí que você não tem duas bocas? Foda-se! Eles tem é que empurrar as duas PRIMUS na sua mão de qualquer jeito. Isso sem contar que Primus é uma cerveja de péssima qualidade. Até a Glacial que eu bebia com Mário na época do programa é melhor que aquela bomba. Enfim: muito me desagradou ter de ir ao Rock In Rio assistir ao show da Cascadura, Sangria e Lou, por que não sou dado a freqüentar espeluncas (e não quero ouvir nem um pio sobre o Calypso, por favor: aí já é sacanagem). Isso, para não mencionar (mas já mencionando) que aquela casa exala suor de pagodeiro e perfume barato de periguete, mas aí, paciência. Aí, você pensa: pelo menos o som da casa deve ser bom. Mais um ledo engano: o som está uma bomba, o agudo está alto demais e dói no ouvido, embolando tudo diversas vezes. Aí você pensa: a iluminação da casa é legal, vai. Sorry, babe, mas de novo você se enganou: tem um diabo de uma luz estroboscópica instalada sobre o palco que fica virada para o público e piscando na nossa cara 80% do tempo em que lá estive. Não, 90%. Agora, para quê? Eu não sei vocês, mas eu acho que luz estroboscópica é um negócio que tem que ser usado com um certo cuidado, de forma pensada, não simplesmente meter aquela porra piscando o tempo todo na sua cara, te deixando mais tonto que peru de véspera. A mim, pelo menos, causa até mal estar. Se for verdade mesmo que a casa está pensando em mudar o perfil do seu público, é bom começar a pensar também em se profissionalizar de verdade, por que por enquanto... Só uma dica: o público do rock, caso os responsáveis pela casa não tenham percebido, é um tantinho mais exigente que o do pagode. Se liguem. Sabe o que foi bom? O show da Cascadura. Aaah, esse menino, isso, nem o Rock In Rio Café Salvador, apesar de todos os seus esforços, consegue estragar. Depois de mais de seis meses sem fazer show por aqui (salvo engano de minha parte), os Cascas deram ao seu público, que encheu o lugar, tudo o que eles queriam: Queda livre, Wendy, Gigante, Retribuição, Jóia da Princesa, Nicarágua e Sexta-feira (em final apoteótico ou estava muito bebum e alucinado), entre diversos outros hits. Teve até cover do Teenage Fanclub, se não me engano, What you do to me, que levantou a galerinha indie que estava meio encostada num canto, sensacional. A melhor coisa que o Cascadura fez foi se picar daqui, sabe? Esses caras (ou pelo menos o persistente guerreiro Fábio Cascadura) ainda tem uma gloriosa carreira pela frente, mesmo que nunca atinja o sucesso no mainstream, e se mantendo no tal do sul maravilha, ele pode dar continuidade à essa carreira. Aqui que é foda. Mas vamos que vamos. Devo acrescentar ainda que, ladeado por Luís Aquático Fernando no baixo e Cândido Amarelo na guitarra, Fábio não tem nada a temer, por que esses meninos botam pra ver tálba lascar bonito, tanto em execução quanto em astral em cima do palco. Tiago Trad, a bem da verdade, se podia pesar um poquito más la mano, também não deixa a peteca cair em momento algum na bateria. Abrindo a noite, a Sangria e seu rock psicótico chocaram parte do público que ainda não os conhecia. O tempo todo tocando sob uma luz vermelho sangue, Mauro (principalmente) assumia ares demoníacos. Nada recomendado à criancinhas. Gosto muito da Sangria, mas temo que eles ainda não encontraram (ou formaram) seu público aqui em Salvador. Vamos dar tempo aos rapazes, tem muito show ainda pela frente. Som, que é o mais importante, eles têm. A cozinha Pedro Bó (baixo) e Emanuel Venâncio (bateria) é animalesca, solta até faísca. Apú também está com se saindo muito bem com riffs e solos cada vez mais sinistros. Acho que ele tem ouvido bastante Tom Morello (guitarrista do Audioslave). Em seguida, vieram as meninas e o rapaz da Lou, que já tem um bom público de fãs, como foi possível notar. Nunca tinha visto um show da Lou, nem tampouco ouvi seu CD de estréia pela Big Bross Records, de forma que me falta uma certa familiaridade com seu repertório para avaliar corretamente o show, mas posso adiantar que me soou meio nu-metal, o que não é muito a minha praia. Se estiver enganado na referência, peço perdão. De todo modo, as meninas na linha de frente demonstram inequívoca intimidade com seus instrumentos e pesam bastante no som. A única música que identifiquei foi aquela da (gostosa da) Melissa Auf der Maur que rolava um clipe na MTV. Legal. Conclusão da night? LONGA VIDA AO MISS MODULAR. ADENDO IMPORTANTE: Agradeço à Sangria, nas pessoas de Mauro e Apú, por terem cedido convites para mim e minha senhora.

STEELY DAN AO VIVO: MARCIANOS FAZENDO MÚSICA - Porra, essa é para quem ainda não jogou pela janela o bom e velho aparelho de videocassete. Sabe aquela lojinha que tem no Hipermercado do lado do Iguatemi que vende revistas, jornais, livros, chocolates, incensos e uns bonecos medonhos de borracha para grudar na parede e que brilham no escuro? Pois é, aquela mesmo. Eles colocaram um balaio no meio da lojinha com alguns vídeos baratinhos à venda e no meio deles, eis que encontro um intitulado Steely Dan's Two Against Nature. Mais embaixo, o subtítulo em português mesmo: "Uma festa de jazz-rock suave com um sensual som surround". A tarja de preço diz R$12,90, mas um cartaz afixado no balaio desmente: "Tudo com 50% de desconto". Sim, meus caros, essa maravilhosa pechincha trata-se de um vídeo em VHS do show de retorno do Steely Dan, genial dupla (Donald Fagen & Walter Becker) dos anos 70 que voltou à ativa no ano 2000, após quase duas décadas de separação. Conhecidos pelo som sofisticado em concepção e execução e muitíssimo bem trabalhado, a dupla, claro, trouxe para o show diante uma minúscula platéia no Sony Sound Stage de Nova Iorque uma banda absolutamente fenomenal com naipe de sopros e um trio de backing vocals (gostosas), além das tradicionais guitarras, baixo, bateria, piano e teclado (tocado por um Fagen em grande forma, que também canta todas as músicas). Becker, numa das guitarras, se limita a enfiar os riffs de introdução de algumas músicas e a solar em outras, além de fazer cara de tiozão esquisito. Aliás, tanto Becker quanto Fagen são dois coroas muito esquisitos. Nos vídeos de depoimentos entre uma música e outra, eles mesmos e seus músicos admitem esse fato. Uma das vocalistas (gostosas) diz que "se marcianos viessem à terra e não quisessem ser identificados, aparecerem como músicos seria um disfarce perfeito", referindo-se à música sobrenaturalmente inspirada que flui da dupla. "Não dá para rotular. É rock, mas também é jazz, é funk, é blues", diz uma outra pessoa em dado momento. Não deixo de concordar. Ao longo do show desfilam aos meus olhos incrédulos clássicos da fase áurea como Green earrings, Bad sneakers, Babylon sisters, Black friday, Pretzel logic e FM. Além dessas, muitas faixas do CD de retorno, Two against nature, como Cousin Dupree, Gaslighting Abbie (a melhor entre as novas) e Jack of speed, entre outras. E tudo isso, por meros R$6,50. Na banca de revistas do Hipermercado. Lesgal. Ah. Tem um outro vídeo com um show do James Brown no mesmo balaio, mas esse eu nem peguei. Me xinga, que eu mereço, vai.

ROGERMAN IS THE MAN - Tava assistindo ontem à noite ao Acústico MTV Ultraje a Rigor, e porra, Inútil continua para mim um dos 10 maiores clássicos do rock nacional de todos os tempos. Além da letra genial, trata-se de um puta rock n' roll rasgado, com um solo de guitarra que é eletricidade pura, até em sua versão acústica. Mas tudo isso é um mero chover no molhado. Até uma múmia paralítica como Ulisses bote fé no velhinho que o velhinho é demais Guimarães sabia disso. E, ei! A versão de "Can't explain" do Who, transformada em "Eu não sei" até que não ficou mal, apesar do arrepio que sentimos só de ouvir falar em versões em português de clássicos do rock. Se encontrar o piratão na rua eu compro e a porra, apesar de que esse negócio de acústico é uma puta embromação, um formato que, como todo mundo está Marcos Valério de saber, não acrescenta nada à carreira do músico, salvo alguns cifrões mais em sua conta bancária. Show busine$$, babe.

53 comentários:

Franchico disse...

Ah. A propósito, alguém aí tem o número do Procon? Só a Adebra não adianta para aquela casa na Boca do Rio...

osvaldo disse...

não deu para ir ao show, mas acho o cascadura uma das melhores bandas de rock do país, e sim eles fizeram bem em se mandar. o ultimo show que eu vi no rock in rio foi o do kiko loureiro e o som tava bem decente, mas com certeza a produção acrescentou alguns equipamentos ao do rock in rio. acho que se o rock in rio continuar a fazer shows de rock é bom os produtores se ligarem no trabalho que a galera do metal tem realizado no rock in rio, tanto em divulgação como com o som.

Anônimo disse...

Bocha fez milagres (como sempre) com o que ele tinha disponível na casa. O som de lá é realmente deficiente.
andré t

Franciel disse...

Chiconha,
concordo contigo quanto à maldita luz estroboscópica que vem vindo lá do céu. É um inferno. Também fico tonto. E ainda me dá a impressão de que estou dançando, o que me revolta mais ainda, pois sou contra dançar.
Até hoje, nunca criei coragem de ir no roqueinrio. Depois de seu relato sobre as condições de temperatura e pressão do local, fiquei mais reticente ainda.
Quanto ao Ultraje, lembrei-me de Roger cantando Inútil em um showmício de Máro Kerts em 1985, no Farol. E o miserávo ainda dizia que Máro (o da rádia do mal) não era inútil. Este Roger (em que pese eu gostar muito do Ultraje) é um enganador, né não?
abraços.

Franchico disse...

Franciel, sua memória para guardar os podres dos outros é felomenal. Conta mais? E sem nos poupar dos detalhes sórdidos, por favor.
"Rádia do mal" é de foder.

Morreu aos 71 anos Robert Moog, pai do sintetizador que leva seu nome, famoso no rock por ter sido usado por nomes Pink Floyd, Stereolab, Steely Dan, ELP etc etc etc. Leiam aqui: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u52889.shtml

Franchico disse...

encontrado álbum secreto de recordações do casal Batman & Robin. cuidado, as imagens são fortes. cliquem aqui (http://www.artnet.com/artist/424157172/mark-chamberlain.html) antes que a DC Comics consiga tirar o site do ar.

Anônimo disse...

Poxa Tio avô Chico esqueceu de mencionar 1 integrante da Sangria, quem será?
No próximo show vc vai ter q pagar. Nada de convite.. rssss
Beijos
Cléo

Franchico disse...

Ô futura mamãe, foi por mal, não. Bola também botou pra quebrar sexta feira no Rock In Rio. Me passei mesmo, na boa. Tanto, que nos outros posts que pus aqui sobre a Sangria, Bola sempre foi bem citado. A propósito, os parabéns eu faço questão de te dar ao vivo, na próxima vez que nos batermos. Qdo é a cachaça, digo, o chá? ;-)

cebola disse...

Chiscória, Braminha e demais rockloquistas, vale procês também:

Caríssimos roqueiros,

O prazo para envio de críticas de cds para este blog encerrar-se-á no próximo dia 15 de setembro. Como é nosso primeiro post nesta nova seção, vale todos os lançamentos deste ano. Pode ser mais de um cd por colaborador, e podem haver mais de uma crítica por cd. A partir do segundo em diante, valerá a regra de se criticar apenas lançamentos de no máximo dois meses anteriores ao post. Lembrem-se, é uma seção crítica, logo, pode escrever só prá descer o malho também. Até o dia 20 o post deverá ir ao ar. Enviem os textos pro mail de Marcos Rodrigues. Dúvidas e sugestas mandem pra cá mesmo ( neste caso, pro clashcity).

Franchico disse...

pusitivo operante, chefia. copiou. agora só falta decidir que diabo de disco que eu vou resenhar.

Franchico disse...

ah, essa é ótima. o sempre divertido site nerd Melhores do Mundo apresenta um editorial de moda da revista masculina americana Complex com os heróis Marvel. vejam o Demolidor de sobretudo Dona Karam e Luke Cage de Converse, entre diversos outros heróis metrosseuxuais como Wolverine, Pantera Negra e Ciclope. copiem e colem o endereço na barrinha apropriada:
http://www.melhoresdomundo.net/arquivos/001642.php#more

a propósito, a melhor definição de metrossexual que já ouvi na vida me foi contada por João Sampaio, o popular Janjão de Aratuípe, que diz tê-la ouvido numa conversa entre dois taxistas. diz que um perguntou para o outro, após ter ouvido o termo em algum programa de TV: "mas que história é essa de metrossexual, hein?" Ao que o outro respondeu, cheio de sabedoria: "rapaz, metrossexual é um tipo de xibungo". grande Janjão.

Anônimo disse...

Chicão,devo lhe confessar que não estou preocupado em conquistar público aqui em Salvador para a Sangria. Que público? 100,200,500 amigos e conhecidos. Esse filme eu já conheço desde a época da Úteros meu irmão. Não vou me iludir com uma falsa notoriedade na cidade da alegria babaca. Isso eu deixo pra quem está começando a tocar em tudo que é buraco sem a menor estrutura (som, iluminação, segurança, camarim) e acha que ta botando pra foder porque come umas meninas e é rockstar do Rio Vermelho. Já passei dos trinta e pra mim a saída do rock local é cair na estrada. Por isso, invejo o Cascadura e quem mais fez o mesmo. Mauro Pithon ? Vocal da Sangria.

Franchico disse...

Mauro, devo lhe confessar que acho que vc está absolutamente certo, mas não caberia à mim dizer isso. Ainda bem que vc falou. É fato: a saída para as bandas de rock de Salvador é o aeroporto. Ou a rodoviária. Por que por aqui.... (o chato é ver os brothers tudo se mandando, mas aí é outra história.)

Franchico disse...

MUDARAM DE IdÈIA - E ainda bem. Pescado do blog de Cury (http://ricardocury.blogspot.com/), batera da brincando de deus, abre aspas: "Ontem tive uma reunião com a brincando de deus no bar Pós Tudo e decidimos que vamos gravar um disco ao vivo. E vai ser no Pós Tudo. Ao Pós voltará."

Será que eles tavam brincando ou é de verdade mesmo, interrogação. Com esses caras, nunca se sabe. Tomara que seja de verdade.

Anônimo disse...

Tá desculapdo, tio avô Chico. Ontem fiquei esperando vc e Carol passar lá em casa e vcs não apareceram, né?
O Chá vai ficar pro finla do ano, depois q eu descobrir se se virá uma menina ou um menino.
Beijocas
Cléo

cebola disse...

a história de cury é verdade mesmo, fui testemunha auricular. (auricular?!?!?!)

Franchico disse...

Cebola, seu bisbilhoteiro, vc ficou na mesa do lado ouvindo a conversa dos outros, foi? ;-)

Cléozinha, acho que passamos lá hj, no máximo amanhã. Agora, virar tio-avô aos 33 é brincadeira, viu. Mas como o filho é teu, que é sobrinha, aí não tem jeito mesmo, né? Pronto, danou-se. Respeito comigo que eu sou tio avô, hein gentalha! Olha, que eu dou bengalada em todo mundo nessa porra!

osvaldo disse...

Marcelo Nova e sua nova ( sorry) banda tocam no Rock in Rio 17\09 sabado com abertura dos Coiotes e Theatro de Serafim.Marcelo lanca seu novo disco, o auto-biografico o Galope do Tempo,e aproveita a ocasiao para comemorar os 60 anos do grande Raul Seixas, alem das habituais pregacoes contra a republica do dende>.Chico, naum tem outro lugar pra tocar que naum seja o Rock in Rio, na concha eh mais caro, alem de acabar as 9 da noite.Fui em shows da galera do metal e como disse antes o som tava otimo, e a producao de Joao Maniac tava bem legal.Relaxe man, vamos fazer uma grande noitada de rock.

Franchico disse...

beleza, Osvaldão. se vc tá dizendo, eu acredito.

osvaldo disse...

tb gostaria muito que nós tivessemos alternativas, tipo uma casa, com palco e sons decentes para umas 800/1000 pessoas,já discutimos este assunto varias vezes aqui mesmo no rock loco.somos extremamente carentes nesta area, talvez seja o maior entrave pra o rock( e tambem pra outros generos não popularescos), tanto que o miss modular se tornou o grande lugar pro rock e afins, demolindo o mito que o rock não frequentaria um lugar mais transado e estruturado.

Anônimo disse...

Beleza, perdi a homenagem de Jerry ao amigo Raul em Camaçari (Zezão foi e se esbaldou que eu soube)mas fiquei com Marceleza. Tá tudo certo.

Por falar em Zezon, o maluco mandou bem no rock da roça. A jovem guarda no interior da bahia.Saiu no A Tarde de domingo, ou sábado.

sora

Franchico disse...

porra, tb perdi essa matéria. ele tá pesquisando a jovem guarda baiana há uma cara. tomara que consiga viabilizar um livro pra divulgar essa pesquisa.

Franchico disse...

à propósito, Mário Jorge, meu filho, cadê vc? dê sinal de vida aí, maluco!

Anônimo disse...

chicão,
tô mijando nas calças por falta de tempo. esquecí de assinar que foi eu que mandei a reclamação pra adebra, tô sumido não. Sora teve aqui em casa ontem, ficamos todos nostálgicos... uma merda do caralho...é tanta coisa prá falar que eu não vou comentar nada...amanhã depois das cinco da tarde eu tô relax, te ligo.
afetuosos abraços a franchico e todos os meus amigos rockloqistas
mario

Anônimo disse...

Extra!Extra!

Os anjos da boca mole digam amém. O supermegaultraempresário do rock, o famoso em seis(seis mesmo) continentes Rogério Big Brother, acabou de confirmar show da brincando de deus e sangria no Zauber semana que vem.
Segura a carteira moçada que Setembro vai entrar com gosto de querosene, como diria o não menos notório Beto Bahia.

sora

Anônimo disse...

ué a brincando de deus não acabou? o q tá acontecendo? mais outra sobrevida? haja...

anibal

Nei Bahia disse...

Em Tempo!


VIVA O ROCK IN RIO CAFÉ!!

1- TEM PALCO
2- TEM SOM (É SÓ SABER USAR)
3- TEM O TAMANHO IDEAL PARA ESSE TAL
DE ROCK

Anônimo disse...

e ainda tem ar condicionado, estacionamento, iluminacão [eh so saber usar] e perfume incruado nas parede das piriguete que ia pra lá e q pode ajudar as menina de salvador a ser menos frescas e gostar mais do borogodó.
ass: erotildo

Anônimo disse...

apoio tudo q disseram e sem falar no conforto da casa

Franchico disse...

baiano é assim mesmo. a gente adora ser feito de otário e tratado como gado.

cebola disse...

nem uma coisa nem outra, mestre chico, só acho que, desta vez, você está equivocado, o rock in rio tem toda a estrutura necessária pra shows de primeira qualidade em som, palco e iluminação. Só é, repetindo ad nauseum, saber usar. otário só por causa da maldita cerveja dobrada? e minicerva a quatro reais?? Gado por que? Só porque discordamos de vossa opinião?? Repido que vi grandes shows alí, em todos os sentidos (som, luz, etc...). O que é muuuito raro em outros ambientes.

cebola disse...

acho que se é pra criticar, vamos falar do que é aquela completa falta de respeito chamado casarão santa luzia. Fui no show dos retro sábado passado e era fila pra entrar, fila pra mijar, fila pra andar, uma multidão feita, aí sim, de gado, nenhum controle, cerveja quente, som desgraçado, falta de respeito total, cara, depois de sábado, acho que aprendi a amar o rock in rio. Segurança, meu velho, era um ítem distante da realidade naquela noite.
Fui embora na segunda música, me achando o pior dos trouxas.

Franchico disse...

acho que a gente é feito de gado naquele lugar, sim Cebola. e jamais por que vcs discordam da minha opinião. Pô, cê sabe que não sou do tipo irascível, tirânico. ninguém precisa concordar comigo, na boa. eu acho isso simplesmente, por que, qdo eu quero beber uma cerveja, eu quero beber UMA (1) cerveja. concordo qto à infra estrutura, palco, som (só saber usar etc). mas, enquanto eles continuarem empurrando duas cervejas PRIMUS para quem só quer beber uma, para mim, eles estão tratando à todos como gado e tirando todo mundo de otário. tenho certeza absoluta que essa é uma prática que deve ir contra tudo que está no Manual de Defesa do Consumidor. mas essa, como já disse, é uma posição minha, ninguém precisa concordar. na boa, prefiro pagar R$4 no Miss Modular, sem o stress de ficar com duas latas de cerveja na mão e a desagradável sensação de estar sendo tratado como um mané. vc deixa, né velhinho? qto ao Santa Luzia, nunca fui, nunca tive vontade de ir lá e ainda bem que vc já me deixou avisado por que aí é que eu nunca vou mesmo. valeu!

Anônimo disse...

Sábado eu fui ver o Retrofoguetes no Casarão Santa Lusia e quando entrei tive vontade de voltar. O lugar não tem a mínima condição de funcionar, filas pra tudo, cerveja quente quando tinha, muito calor, escadas no lugar de rampas, sem saída de emergência, som e iluminação precários. Tinha a impressão de que se acontecesse uma mínima briga as pessoas iriam entrar em pânico, se rolasse um incêndio ninguém saía vivo. O quê salvou a noite foi o mini show do Retro. Morotó está tocando mais do que nunca. Concordo com brams, Nei e cebola o rock in rio é viável, Viva las vesgas . Mauro Pithon.

cebola disse...

é, essa estória da cerveja tem que mudar mesmo, e bem incômodo. E, chico, gosto do miss modular tb, é caro mas a gente se sente em um lugar acolhedor. mas aquela espelunca (santa luzia) de sábado merece uma denúncia. Ou se impôe limites à frequencia do lugar ou ainda acontece uma desgraça alí dentro, olha o que estamos dizendo. Já fui em muito aperto, vcs sabem disso, mas aquilo lá é simplesmente perigoso. Insuportável e perigoso.

cebola disse...

e pra mim, hj em dia, de perigo, me basta a possibilidade de explodir o cérebro com o Sangria. Maurão, vou denunciar tua banda. inté sexta, back to hell!

osvaldo disse...

pelo que eu sei no rock in rio 2 cervas são 4 reais na promoção e uma cerva 2,50, e as vezes que fui rolava nova schin.acho que eles não podem forçar a pessoa a comprar 2 cervejas se a pessoa não quizer.se isso mudou eu não sei, espero que não.e repito o que disse, Salvador não tem alternativa para shows para 800/1000 pessoas com palco, som e estrutura razoavelmente decente, não é uma defesa ao rock in rio, é uma constação, se alguem tiver alternativa diga porque realmente somos carentes.

Franchico disse...

tranquilo, Bramis. mais uma vez, repito que concordo qto à infra, som e iluminação. tudo isso, é só saber usar. agora o lance das cervejas eu não perdôo. no dia do Cascadura não tinha essa alternativa de uma cerveja por 2,50. era duas por 4 e pronto. e se essa prática continuar no show do Marcelo Nova, eu vou continuar batendo. acreditem: tenho todo o interesse que o Rock In Rio se torne mais um espaço de responsa para o rock, claro. e por isso mesmo, continuarei a apontar seus defeitos toda vez que for lá. da mesma forma, o lance da luz estrobo. se continuarem me cegando e me deixando tonto com aquela geringonça, eu vou continuar criticando. é isso.

Nei Bahia disse...

Tinha sim chico, era só pedir!!

Franchico disse...

Nei, além de vc e Braminha (que não estava lá no dia), alguém mais aí sabia disso? até Braminha dizer isso aqui, ninguém falou nada. nem lá, nem aqui, nem em lugar nenhum. assim é porreta. tinha um aviso bem grande dizendo que duas era R$4, mas nenhum aviso em qualquer lugar a vista, dizendo que uma era R$2,50.

Nei Bahia disse...

A gente tá esquecendo de uma coisa importante:
o Miss Modular não é um local de show!
Eles acontecem lá pelo crônico problema da falta de locais e não pode ser comparado com o Rock in Rio, que foi pensado para ser uma casa de shows.
Devemos sempre louvar a boa vontade de quem manda no Miss Modular, que não tem nenhuma vantagem financeira em fazer shows lá, pois como boate é muito mais fácil de ser administrada, faturando até mais sem correr nenhum risco. Tem lugar cativo no coração dos rockeirosm de Salvador!

Nei Bahia disse...

Tinha sim, bastva olhar direito.
Se eu que sou míope e tava bebendo desde 6 da tarde vi, acho que não era tão difícil.




Beijinhos carinhosos!!

Franchico disse...

sorry, Nei. mas nem eu nem ninguém mais deve ter visto esse cartaz, por que esse debate rola desde a semana passada aqui e no Clash City e ninguém citou esse fato ? nem vc -, até Braminha se manifestar. Muito menos os caixas, a quem eu ? repetidas vezes ? disse que só queria uma cerveja. Foi má fé da casa, mesmo. Lei de gérson. Típico da Bahia. Não entendo por que tanta gente está se arvorando a defender o rock in rio. Alguém aí é sócio da casa? Eu perdi alguma coisa? Eles foram canalhas e pronto. Admitam.

Nei Bahia disse...

Tava ao lado.

Quanto a defender o Rock in Rio; eu paro quanto na cidade tiver um lugar de mesmo nível que tenha shows de rock, um lugar que tenha palco melhor, som melhor, melhor localização, tenha ar condicionado e além disso tenha sido tão bem frequentado pelas melhores espécimes femininas da cidade independente do gosto musical.

Franchico disse...

pela última vez: não tem ódio, não tem nada disso. só tem que... vcs já sabem a história toda e não tenho mais nada a acrescentar nessa discussão. mantenho tudo o que escrevi acima. um abraço pra vcs dois tb.

cebola disse...

disgrassa! chega!!

Franchico disse...

suas miséra!!! ;-)

Franchico disse...

e tem mais: eu num digo é nada. (só para completar 50comments.)

Franchico disse...

ai meu deus... suicida, Márcio? como assim?

Franchico disse...

se fosse algo "facilmente resolvível" todo mundo tinha comprado uma cerveja por vez e não duas. se fosse facilmente resolvível... porra, essa discussão tá muuuuuuuuito chata. me poupem. já foi.

cebola disse...

aaaaaahhhhh!, tava tão legal, vamo completar 100, vai chico...

Franchico disse...

tá bom, já que vc insiste...

vou entrar com uma denúncia em três vias na Adebra - Adevogados do Brasil - contra esse antro do pagode denominado Rock In Rio Café. e digo mais: se for eleito....

(é pra continuar?)

;-)

Franchico disse...

pô, desde cedo que tem post novo logo acima desse. vão comentar por lá, vão. e de preferência, sobre os assuntos abordados no post. PELAMORDEDEUS!

OU eu juro que entro com uma denúncia em três vias na Adebra - Adevogados etc.