"Foi daqui que pediram um blockbuster"? |
O maior vilão do Universo Marvel em todos os tempos chegou arregaçando geral em Vingadores: Guerra Infinita - Parte 1, em cartaz desde quinta-feira.
Como se vê, o gigante púrpura interpretado com maestria por Josh Brolin é tão miserável que um filme só (e as dezenas de herois recrutados para a missão) não bastam pra dar conta de tamanha vilania.
Não que seja um spoiler, mas quem for ao cinema assistir a este filme só conhecerá o final de sua história daqui a mais de um ano – mais exatamente no dia 3 de maio de 2019 – quando estreia o quarto filme dos Vingadores.
Personagem que já tinha feito breves aparições em Guardiões da Galáxia (2014) e Vingadores: Era de Ultron (2015), Thanos é um nativo de Titã (lua de Saturno).
Nos quadrinhos, suas ações são movidas pela sua paixão pela morte – não à toa, seu nome é uma variação de Thanatos, personificação da morte na mitologia grega.
"Caralho velho, eu pedi quatro"! |
Afinal, há muita fome e miséria em planetas esquecidos por, hã, Deus. E a solução, para Thanos, é exterminar. Assim acaba a miséria. Como se diz por aí, é um mito.
Para detê-lo, entra em cena um exército de super-heróis formado pelos Vingadores, Guardiões da Galáxia e heróis solo (Homem-Aranha, Doutor Estranho, Pantera Negra).
Divididos em grupos improváveis, o que confere uma boa dinâmica ao filme, os heróis tentam impedir Thanos de coletar as chamadas Joias do Infinito, gemas ancestrais carregados de poder (MacGuffins, ensinou Hitchcock), as quais lhe conferirão força suficiente para botar seu plano genocida em prática.
E aí tome-lhe cenas espetaculares de ação super-heroica com muitas bordoadas, explosões, raios, saltos, voos.
Tudo se encaminha para um mega-clímax em Wakanda, a nação africana superdesenvolvida governada por T’Challa, o Pantera Negra. Dizer mais pode acarretar em spoiler.
O desafio dos Russo
"Dançou playboy, vai ter que nos engolir!" |
A invasão alien a Nova York em Vingadores (2012)? Obra de Thanos nos bastidores. Os apuros dos Guardiões da Galáxia? Idem.
As joias vistas no Tesseract de Loki, na testa do Visão, no cubo cósmico de Capitão América: O Primeiro Vingador (2011). Tudo isso foi para chegarmos em Guerra Infinita.
Aqui – e no próximo filme – se definem os destinos dentro e fora da tela, tanto de veteranos como Robert Downey Jr. (Homem de Ferro) e Chris Evans (Capitão América), quanto de favoritos mais recentes, como Chadwick Boseman (Pantera Negra) e Tom Holland (Homem-Aranha).
Até porque o contrato dos veteranos está próximo do fim, então muita coisa ainda se definirá ao longo deste ano.
Mas o que realmente fica patente em Vingadores: Guerra Infinita - Parte 1 – e pode ser dito aqui, sem risco de spoiler – são dois aspectos muito fortes.
"Ele guenta".... |
Segundo: Josh Brolin brilha como Thanos. Graças à tecnologia de captura de movimentos, o gigantesco personagem de queixo enrugado é mais verossímil em tela do que muito ator de cara limpa por aí.
Um vilão que, apesar desumano em seus princípios, é multifacetado, complexo como os melhores vilões da ficção.
Que venha a parte 2.
Vingadores: Guerra Infinita - Parte 1 (Avengers: Infinity War) / Dir.: Anthony & Joe Russo / Com Robert Downey Jr., Chris Hemsworth, Mark Ruffalo, Chris Evans, Scarlett Johansson, Josh Brolin / Cinemark, Cinépolis Bela Vista, Cinépolis Shopping Salvador Norte, Cinesercla Shopping Cajazeiras, Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, UCI Orient Shopping Barra, UCI Orient Shopping da Bahia, UCI Orient Shopping Paralela
Um comentário:
vc colocou essa frase falando do “mito” numa crítica de cinema no jornal a tarde? do caralho. tomara q os fãs tenham percebido e ficado putinhos.
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