terça-feira, outubro 20, 2009

BAIA É A PEDIDA DO AFTER BIG BANDS DE SÁBADO

Músico baiano / pernambucano / carioca faz show acompanhado de músicos locais

Escrevam o que eu estou dizendo: Maurício Baia é um dos maiores talentos da música popular brasileira, hoje.

Quem ainda não o conhece tem uma ótima oportunidade de fazê-lo no show que ele fará neste sábado, acompanhado por uma banda formada por três experientes músicos locais: Graco Vieira (ex-Scambo, guitarra), Thiago Trad (Cascadura, bateria) e Renato Nunes (Diamba, baixo).

Letrista extraordinário, esse baiano criado em Recife e residente no Rio surgiu na década de 90, com a banda Baia & Os Rockboys.

Imediatamente, tornou-se referência no circuito independente pelo estilo similar ao de Raul Seixas – no sentido em que consegue fazer rock ‘n‘ roll com letras em português que falam direto com o ouvinte, que consegue se identificar com o que ele canta, graças a sua habilidade de falar de temas comuns a qualquer mortal (amor, vida dura) com rara sensibilidade e senso de humor (hoje em dia, um artigo raro no pop brazuca).

Cantor de voz marcante e personalidade forte – seu canto, aliás, evoluiu bastante desde seu primeiro CD – Baia ainda demonstra um carisma inegável sobre o palco.

Enfim: um artista completo.

Zé Ramalho e Malhação

Soou exagero do colunista? Certamente, Zé Ramalho não concordaria, pois recentemente incluiu duas versões de Baia para seu disco em homenagem à Bob Dylan, Tá Tudo Mudando (2008). Esse título, aliás, é o nome de uma das suas versões (para Times They-are-a-changin‘). E sabe quem ainda aparece na capa do CD, ao lado do bardo paraibano? Baia, ora bolas!

Se a chancela de Ramalho ainda não é o bastante, outra prova de seu talento versátil é a faixa Eus, gravada pela banda de reggae In Natura (de alguns ex-integrantes da Natiruts) para a trilha sonora de Malhação.

Alguém que dialoga com Zé Ramalho, Raul Seixas, Bob Dylan e o público de Malhação – simultaneamente – é, definitivamente, alguém para se acompanhar o trabalho de perto.

Depois de divulgar seu último álbum, Habeas Corpus (2006), Baia se prepara para lançar o CD 4 Cabeça, gravado com seus parceiros Gabriel Moura, Rogê e Luís Carlinhos.

Ouça: www.mauriciobaia.com.br.

Baia / Abertura: Vandex / Sábado, 23 h / Groove Bar / R$ 20 (masc) e R$ 15 (Fem)

NUETAS

Theatro e Banda de Rock (quase) Triste

A Theatro de Seraphin continua a temporada de shows de retorno ao circuito no Groove Bar dia 30 (sexta-feira). Na mesma noite, outro retorno, da Banda de Rock Triste. Especializada em covers de indie e alternativo, ela só tinha feito um único show, no antigo Balcão. Agora ela volta, com nova (e inusitada) formação: Cebola (ex-Berlinda) nos vocais, Apú (ex-Úteros em Fúria) e Toni (Demoiselle) nas guitarras, Nuno (Estrada Perdida) no baixo e Juliano (outro ex-Berlinda) na bateria. Dia 30, R$ 15.

Dias D´Ávila também tem festival sábado

Made in Dias D‘Ávila é o nome do festival, no mesmo dia do Big Bands aqui. Com Giselda, Contesto, Venice, Go, Toycore e outras. Ás 20 horas, no Stillo‘s Drinks (o Bar do Arlindo), R$ 5.

12 comentários:

Franchico disse...

Só lembrando, que hj (terça, 20), no seu vespertino da Av. Tancredo Neves, vc encontra matéria de três páginas (capa + página dupla interna) sobre o festival Big Bands, que acontece neste sábado e domingo. Agradeço ao colega Bruno Nogueira, que deu um big help de última hora e enriqueceu bastante a matéria com sua colaboração.

glauberovsky disse...

moçada,
os videos da teclas pretas:

"cidade subtraída (e os perigos do sonambulismo filosófico)"

direção: rodrigo araújo e diego haase | edição: wallace nogueira | set/out-2009.

http://www.youtube.com/watch?v=Jn2pKNHeWTo


"show de calouros"

http://www.youtube.com/watch?v=bW55-BTLhu4

"ataque das pessoas marionetes"

http://www.youtube.com/watch?v=uUxX2pxSX4I

"sopa de pintor"

http://www.youtube.com/watch?v=Y6HvrAViXDc

os três últimos dirigidos/editados por mim em out/2009.

have fun!
GLAUBEROVSKY

Franchico disse...

Em vez de ficarem espalhando boatos absurdos - para os manés crédulos bombarem o nome daquele festivalzinho que tem a mesma grade todo ano -, bem que os organizadores podiam prestar mais atenção em atrações internacionais mais viáveis que estarão pelo Brasil bem na época.

http://www.omelete.com.br/musi/100022885/Ingressos_para_a_turne_do_Franz_Ferdinand_no_Brasil_comecam_a_ser_vendidos_hoje.aspx

cebola disse...

Pois é muchachos, your sadness don´t lie...O rock triste será feliz esta noite do dia 30, pois não?

Anônimo disse...

vao tocar guns n roses?
porque com essa formaçao...

cebola disse...

motley crue, motorhead e a turma do balão mágico, essa, só pra você!

Anônimo disse...

pode rolar até balada do skid row e live on prayar do bon jovi. é uma banda de bons jovens

cebola disse...

uhu! que tal cinderela, lembra?

Thiago Colares disse...

velho, big bands vai ser bala! Como diria michael jackson, i'll be there!

e ferdinand, acho POA tá mais em conta hehe.. sempre bom visitar aquela cidade biíta

Nei Bahia disse...

Eu quero mais é boataria....



ZZ top, aqui vou eu!!!!

Franchico disse...

Por falar nisso...

Metallica não toca em Salvador
22 de outubro de 2009Tags: brasil

A IContet Conteúdo e Entretenimento, responsável pela produção do Festival de Verão de Salvador, confirmou hoje a notícia real sobre o suposto show do Metallica. Um dos diretores da empresa, Carlos Freitas, o Cauto, explicou que foi feito uma primeira negociação com a banda, mas no final nada foi fechado. Ou seja, o Metallica não vai participar do festival. "O público é muito diferente. Por mais que queiramos misturar os ritmos, poderíamos ter problemas com as tribos, que são completamente diferentes", disse.

SEGUE COMENTÁRIO DO BRÓDER ANDRÉ MENDES...

viva minha cidade
viva ivete
viva bell
viva durvalino meu rei
viva o rock do jammil
viva o pagodão em malas de carro e portas de bar
viva viva viva...
viva a culturinha da cidade do salvador

amém


--
André Mendes

www.myspace.com/andremendesmusica
www.twitter.com/andre__mendes

Anônimo disse...

"O público é muito diferente. Por mais que queiramos misturar os ritmos, poderíamos ter problemas com as tribos, que são completamente diferentes..."
Por favor, é essa a desculpa para o festival de verão trazer atrações que diferem do axé, pagodão e arrocha? Gente! Estive no primeiro festival de verão, que tinha uma formação, completamente, diferente do que é hoje. Conseguiram transformá-lo em primeiro ensaio das atrações dos blocos e camarotes, e da forma como a coisa esta sendo conduzida, não duvido na sua breve extinção.
RP