Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
quinta-feira, julho 24, 2008
LOU, PESSOAS INVISÍVEIS E VIVENDO DO ÓCIO BOTAM A ZAUBER ABAIXO
Longe vai o tempo em que só se reclamava no rock baiano. Com a internet, a proliferação de festivais Brasil afora e uma nova postura, as bandas locais estão se lamentando menos e aparecendo mais. E três delas, que formam um belo panorama da cena, se apresentam hoje à noite na Zauber: Lou, Pessoas Invisíveis e Vivendo do Ócio.
A primeira, formada por quatro meninas e um rapaz, é bem conhecida pelos freqüentadores dos shows locais e se caracteriza pelo som pesado. Com a ex-Fama Danny Nascimento à frente, a Lou conta ainda com Carol Ribeiro e Mel Lopo nas guitarras, Tati Trad no baixo e Jera Cravo na bateria.
Na semana passada, a banda lançou o divertido clipe da música Get Away, enquanto agiliza os últimos detalhes do 1º CD, a ser lançado ainda em 2008.
A Pessoas Invisíveis é outra que está com o primeiro CD no forno, prestes a ser lançado. Fundada pelo ex-The Honkers Bruno Carvalho (guitarra e voz), o grupo traz ainda André Freitas (guitarra), Bekko Moscovits (baixo) e Voltz (bateria).
A banda transita com propriedade na seara do chamado power pop, estilo que une guitarras pesadas e melodias sessentistas à la Beatles, Big Star e Teenage Fanclub.
Com letras sensíveis em português, a PI conta com as participações especiais de Ronei Jorge e Martin Mendonça (Pitty) no CD de estréia.
A caçula das três bandas deste noite é a Vivendo do Ócio, que vem chamando a atenção da rapaziada rocker com seu estilo up to date, influenciado por algumas das bandas mais hypadas dos últimos anos, como Arctic Monkeys e The Rakes.
Acelerada, com letras simples, bacanas e diretas em português, a Vivendo do Ócio é uma das boas promessas de 2008.
Lou, Pessoas Invisíveis e Vivendo do Ócio
Sexta, 25 de julho, 22 horas
Zauber Multicultura | Lad. da Misericórdia, Edf. Taveira, 11 , Comércio (3326-2964)R$ 8
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9 comentários:
O site Chromewaves tem boa matéria sobre o livro de memórias do cult rocker neozelandês Dean Wareham (Galaxy 500, Luna, Dean and Britta), intitulado Black Postcards.
http://www.chromewaves.net/
Eu devo ser o único fã do cara que gosta mais do Luna do que do G500... Penthouse (1995) para mim é uma obra-prima. Devo ter ouvido esse disco inteiro umas 500 mil vezes no fim dos anos 90.
O novo filme baseada em Red Sonja, a guerreira ruiva amiga do Conan (amiga, por que ela não dá mesmo, a miseráve), dirigido por Robert Rodriguez com sua senhora Rose "Machine Gun Leg" McGowan na papel título vai rolar mesmo.
http://www.omelete.com.br/cine/100014006/Red_Sonja__ATUALIZADO_.aspx
Tem várias fotos lá da moça caracterizada, com direito ao biquini azul metálico clássico das HQs e tudo, em um vídeo apresentado na San Diego Comic Con.
Aliás, vale a pena acompanhar a extensa cobertura exclusiva do Omelete, que sempre envia um ou dois repórteres para essa que é a mega meca nerd, sonho molhado de todo fã de quadrinhos (e adjacências) que se preze...
eu tb prefiro o luna, chicao.ja somos dois.
Que Natalie Portman é uma princesa, isso todo mundo já sabia, mas no clipe de Devendra Banhart (que por acaso, é casado com a deusa) ela aparece como uma rainha indiana.
O clipe vale por ela e pela estética tosca de Bollywood.
http://www.omelete.com.br/musi/100014010/Natalie_Portman_vira_princesa_indiana_em_videoclipe_a_bollywoodiana.aspx
Por que Devendra Bahnhart, com aquelas caetanices tardias dele - deixa eu deixar isso bem claro aqui logo de cara - é um mala de primeira grandeza, com M maiúsculo. Corro léguas.
No entanto, ele é casado com la Portman.
Mulher é um bicho besta, mesmo, né!
Adoro o luna,mas amo o G500!ab!chicoria.me liga nesse fds.batata.
Voltando ao assunto do tópico,
O show na Zauber foi muito legal, fiquei surpreso como todas as bandas foram ótimas, valeu a pena.
Já a produção...
- Atraso de 2h pra começar
- Som péssimo
- Chatíssimos intervalos em silêncio ou com DVD em som mono
- Nada pra fazer depois que a última banda acabou, além de ir pra casa
Não sei o que vocês acham, mas quando saio pro Rock eu não quero ter hora pra voltar.
Vc não quer...mais o bilheteiro, o técnico de som, o balconista e etc querem!!!
Você já parou pra pensar onde fica a Zauber?
o problema é que a produça da maioria dos eventos rock da cidade não sabem eles proprios o que esperam do evento, então fazem eventos sem saber exatamente what the hell is going on.alias varios produtores são mestres em escolher locais equivocados para determinados eventos, e o publico que se vire.
Nei,
Se eles querem voltar logo pra casa, escolheram o trabalho errado. Além disso, o fato da Zauber ser "distante" (depende do referencial, certo?) é mais um motivo para as noitadas durarem até de manhã, pois madrugada adentro não circula ônibus na cidade.
Brahmz,
Na lata. Parece que realmente faltou uma reflexão maior sobre o evento antes de tirá-lo do papel. Mas discordo que o local escolhido tenha sido errado, se bem trabalhado poderia dar certo.
No mais, encaminhei todas essas críticas num texto bem mais extenso ao Mercadão, e Jera (Lou) e Bruno (PI) concordaram com tudo. Esperemos que na próxima eles lembrem de tudo isso!
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