Uma tarde/noite historica vivida ontem pelo rock sotero.Pela primeira vez na historia, uma banda de rock gringa de ponta, cultuada e respeitada em todo o mundo, fez uma apresentação ainda no auge dos seus poderes na cidade da Bahia. Não me venham com A-Ha, Information Society, Nina Hagen, Men At Work, todos se apresentaram aqui decadentes, e apenas os dois ultimos tiveram alguma relevancia no pop mundial. Nenhum deles tinham a importancia do Placebo, e principalmente nenhum tinha a qualidade musical dos caras.
Um publico de 4000 pessoas lotou a concha, superando as minhas expectativas de 2500 pessoas. O que é otimo, quero é mais publico, mais gente, de todas os cantos, não precisa ter carteirinha de roqueiro, o rock não precisa ser uma confraria fechada.
O evento começou com as 5 bandas baianas selecionadas pelo festival Demo Hits dentro do projeto Claro que é Rock.Los Canos fez uma apresentação divertida, Ro-ney matou a pau, levantando o publico, Canto dos Malditos não foi bem e foram vaiados, Brinde foi competente e a Teatro do Serafim fez a segunda melhor apresentação da noite. Deu Ro-ney e os Ladrões merecidamente.
Depois um showzaço, apesar de nas duas primeiras musicas o som não estar ainda devidamente equalizado, o show já começou arrebentando e a partir da terceira musica com som e performance da banda em total sintonia com a energia da plateia, que vibrava freneticamente a toda e qualquer manifestação de Brian Molko, o bicho pegou( a bicha) literalmente, que ao se aproximar da plateia foi agarrado pelos fãs ensandecidos e pra soltar o cara a segurança teve trabalho. O baixista e guitarrista Stefan Olsdal, afetadissimo, acrescentava ao maravilhoso trabalho musical que faz, performances com o baixo, rebolando e agitando o publico. No fim de tudo uma noite gloriosa que deixou a todos com quem conversei de alma lavada, pelos mais variados motivos. Esperamos que não fique só nisso, e que finalmente Salvador entre no circuito de algumas das bandas gringas( as boas) que fazem turne no país.
2 comentários:
E o dia iria terminar ainda mais tarde, numa festinha no Miss Modular, com a presença de todo o Placebo. Além de uma grande banda, os caras são acessíveis e divertidos.
porra, nem fale. me doeu pracaralho não ter podido ficar na festa ontem que só pelo clima que senti nos cinco minutos em que estive lá, prometia algazarra all night long. mas tava foda pra mim. fica pra próxima (vida).
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