sábado, junho 20, 2015

"NA FRENTE DE 50 MIL, RENATO PROVOCAVA AINDA MAIS"

A poucos dias de completar 50 anos, Dado Villa-Lobos passa a vida a limpo em seu livro Memórias de um Legionário.

Garoto, de passagem por Nova York. Ft: Arquivo pessoal Dado Villa-Lobos
Escrito a seis mãos – com o auxílio dos historiadores Felipe Demier e Romulo Mattos –, é livro para se ler de um fôlego só, especialmente se o leitor for fã da Legião Urbana ou se, no mínimo, tiver vivido aqueles loucos anos entre as décadas de 1980 e 90.

Por que, mais do que o relato do ex-guitarrista da Legião Urbana, Memórias de um Legionário é o relato de uma geração que arrombou as portas da indústria fonográfica, deu um chega pra lá (momentâneo, claro) na aristocracia estabelecida da MPB e botou casas de show e estádios de cabeça pra baixo com multidões enlouquecidas de jovens.

Testemunho de alguém que estava no olho desse furacão, o livro, na verdade, tem seu maior mérito no fato de ser o relato em primeira pessoa dos bastidores da Legião Urbana, detalhando os encontros que levaram a formação da banda, as primeiras apresentações, a chegada ao eixo Rio - SP, a contratação pela EMI, as gravações de todos os discos, o estouro, as turnês pelo país.

Estão aqui também os detalhes do relacionamento interno da banda, sujeita aos altos e baixos emocionais de Renato Russo e até a alguns ataques de estrelismo do baterista Marcelo Bonfá.

De quebra, a infância e adolescência deste filho de embaixador, que costumava roubar Mobiletes nas ruas de Paris.

ENTREVISTA: DADO VILLA-LOBOS

Qual era sua intenção ao escrever suas memórias?

Dado aos 49. Foto Pablo Koury
Dado Villa-Lobos: Era uma questão  de juntar os cacos. Estou  chegando aos 50 anos (no próximo dia 29) e há toda uma série de questões em relação a Legião. O Renato se foi de forma trágica e repentina, a questão dos herdeiros meio confusa. O livro na verdade foi algo que eu percebi que poderia utilizar no sentido de juntar os cacos, todos os fragmentos numa coisa só, e assim ter uma percepção mais exata do que de fato aconteceu e repercute até hoje. Nesse sentido, internamente, foi uma experiência muito positiva. Gostei do resultado do livro. É um documento com relatos de uma época que estende por  30 anos, com uma contextualização histórica, social, política e cultural.

O livro meio que aclara coisas que na época ficaram meio obscuras, como a saída do (baixista) Negrete e o quebra-quebra no Estádio Mané Garrincha (em 1988). Dar sua versão desses episódios foi outra razão para o livro?

DV-L: Acho que sim, tudo foi meio dentro de uma sincronicidade. Eu estava querendo me distanciar da história toda. Aí o herdeiro (Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo) montou um site que estava transformando a história de uma forma meio stalinista, mexendo com coisas, tirando eu e o Bonfá da jogada e botando outras pessoas. Enfim, o livro vem justamente trazer luz em cima dessa história. O cara que estava ali dentro e hoje está aqui falando para explicar e dizer essa banda era assim, a gente era amigo assim e funcionava assim, nossa dinâmica era essa e esse é meu ponto de vista. Por que todas as histórias já foram ditas, mas por terceiros, como  o Arthur Dapieve (no livro Renato Russo: O Trovador Solitário), o Paulo Marchetti (O Diário da Turma 1979-1986: A História do Rock de Brasília) e outros, que são muito bons e foram citados, além do Jornal do Brasil, O Globo, revista Bizz etc.

Imagino que tudo mudou pra vocês depois do quebra-quebra no  Mané Garrincha. Nenhuma outra banda antes ou depois causou reações tão extremadas de amor e ódio. Por que você acha que a Legião gerava esse climão?

Pichação no muro dos pais de Renato Russo, pós-tumulto. Blog filhosdarevolucao
DV-L: Não tinha como não nos marcar. A gente ficou tão grande que tava tocando em estádio de futebol! E aquele show era  na nossa casa. Apesar de morar no Rio há 30 anos, ainda considero Brasília minha casa. Mas esse lance das reações eu credito ao Renato. Era ele o provocador. Em Brasília, a gente tava achando que estava tudo certo, focados em fazer o show da melhor maneira possivel, mas realmente perdemos o controle. Não existem mais artistas como ele. Na frente de 50 mil pessoas, Renato provocava e peitava ainda mais. Digamos que ele jogava gasolina na fogueira. Mas assim era a Legião.

Como está a questão sobre seus direitos e os de Bonfá sobre a Legião?

DV-L: A gente ganhou, depois de dez anos de processo, o direito de poder ‘ser’ a Legião. (Risos) É, é um negocio desses. Sabe aquele  show com Wagner Moura, que encarou aquele projeto de uma forma incrível? A gente não tinha a liberação (para poder tocar) até uns  cinco minutos antes do programa ir ao ar (na MTV). Ali pra mim chegou, foi a última vez. Talvez possamos, algum dia, com uma produtora grande envolvida, excursionar e tal – mas como celebração, a ideia não é se juntar de novo – com artistas novos no palco. Agora, o menino  ainda é dono da marca Legião Urbana. Isso é outra questão. Como ainda mantenho minhas relações  com meu passado punk rock, eu não acredito em marca. Eu acredito em música, eu acredito no rock e na atitude. Esse negócio da marca sem o Dado e sem o Bonfá não vale nada. Caguei pra marca.

Como se sentiu quando o livro ficou pronto, esse processo de passar a própria vida a limpo? Mudou algo em você?

DV-L: Sim, claro. O fato de relembrar tudo... Você fica em cima daquilo por tanto tempo. O processo foi esse, né, como se fosse uma autocura, uma terapia. Nesse sentido, foi bem importante. Até relembrei coisas que não lembrava mais, e os caras (Felipe e Romulo) puxavam certos acontecimentos que encadeavam em outros. Foi bem doido. Foram dois anos nesse processo.

Divertido  aquele episódio do Bonfá com Raul Seixas no banheiro de um hotel em 1984. O que mais lembra dele?

DV-L: Cara, que louco que o Raul era. E naquela época ele já era  aquela figura antológica, né? Ficamos no mesmo hotel no Rio de Janeiro. Via sempre aquele cara pelo corredor, tomado pelo éter (que Raul costumava inalar). Ele exalava éter, mas era um mito, e de certa forma, uma personalidade incrível. Depois que eu  vi o documentário do Walter Carvalho (Raul: O Início, o Fim e o Meio, 2012) é que eu  fui lembrando dele. Cara, que louco!

A Legião em 1985. Foto Ricardo Junqueira
Aqueles punks fazendo saudação nazista (durante a música Soldados) no Circo Troca de Segredos, logo no primeiro show da Legião em Salvador te marcou mesmo, né?

DV-L: (Risos) Pois é, era um lugar bem precário e tinha aqueles caras, todos negros, fazendo saudação nazista. Eu pensei ‘gente, que coisa louca, eles não sabem o que estão fazendo’. Isso era uma coisa que rolava no punk. Mas não era pra valer, era mais como uma provocação, uma lembrança para nunca mais acontecer.

Outro show marcante da Legião em Salvador foi o do lançamento de Que País É Esse (1988), na Concha Acústica.

DV-L: Esse show na Concha foi punk também. Choveu e o palco ficou tomado pela água. Começamos a tomar choque e pra completar, Renato se jogou na poça e ficou se debatendo lá. Como sabemos, água e eletricidade não combinam, mas no final deu tudo certo. Lembro que depois ainda fui no show do Caetano Veloso, Gilberto Gil e Egotrip (banda em que tocava Pedro Gil, filho de Gilberto Gil, morto pouco depois em um acidente de carro). O Paul Simon tava lá também.

Você cita a banda baiana Maria Bacana (baixe aqui) como uma de suas preferidas do seu selo, Rock It! O que foi que te chamou a atenção neles na época?

DV-L: Eles eram pré-emocore, né? As canções eram canções mesmo, com melodias, nas letras tinha lua, primavera. Eram canções bem bonitas. Produzi com Tom Capone e o disco ficou ótimo, mas talvez estivesse antes do seu tempo. Aquela vibe, aquele formato ainda não estavam valendo naquela época. Mas era muito legal.

O que achou da liberação das biografias sem autorização pelo STF?

DV-L: Meu livro é mais de memórias, lembranças, histórias. Mas sou um paladino defensor das biografias. Todas que li me enriqueceram muito em termos culturais e históricos, acho fabuloso o trabalho dos biógrafos. Li os livros do Garrincha, o Chega de Saudade, O Anjo Pornográfico (todos de Ruy Castro) o Roberto Carlos em Detalhes... Paulo César Araújo, o Fernando Morais, o Ruy Castro e outros são pessoas que dão suas vidas para escrever esse livros, não tem como ser contra. Acho que a questão é ter um selo de garantia aqui no Brasil.  A partir do momento que existe um biógrafo que não cumpre com a verdade, ele não merece atenção. Esse é o grande temor: gente sem caráter se apropriando de histórias alheias.

Você parecia o mais equilibrado da banda, o mais tranquilo. Você atribui isso ao fato de ter descoberto ser diabético ainda criança?

1982, tocando Smoke on the Water. Arquivo pessoal Dado Villa-Lobos
DV-L: A relação com a diabetes provocou em mim um senso de responsabilidade muito cedo, eu era um moleque de 11 anos e tinha que lidar com aquilo. Mas nem tanto. Renato dizia que eu era o presidente do ‘Clube da Criança Junkie’ de Brasília. Eu contrabalançava, mas na Legião eu era com certeza o cara que ficava entre o Bonfá e o Renato. Mas eu sou filho de diplomata, um contemporizador nato. Sempre costurando acordos, sempre era eu que buscava empresário, advogado, vamos abrir empresa, achar o contador. Eu era esse cara, que ergueu o mínimo de estrutura corporativa que a Legião tinha.

Parece que estamos no meio de uma onda neoconservadora, especialmente entre os jovens. Como você vê isso?

DV-L: O Renato mesmo provavelmente ia estar achando um horror. Vivemos um momento tão reacionário com tanto conflito PSDB versus Dilma, essa disputa deu voz a uma legião de imbecis. Mas ao mesmo tempo, vivemos uma época de mais liberdade em ralação ao que se vivia em 82, quando começamos e havia uma ditadura institucionalizada. Agora é democracia, pode falar o que quiser, mas paradoxalmente vivemos um dos momentos mais intrigantes e reacionário que eu já vi. E você vê isso o tempo todo na TV, na rua. Mas eu não quero acreditar que somos assim. As pessoas estão assim. Na música, não se arriscam mais. Música nova é quase proibido. Se o Renato estivesse aqui, ele poderia estar falando algo a esse respeito, com a força que ele tinha.



O que achou dos filmes baseados na Legião, Somos Tão Jovens e Faroeste Caboclo?

DV-L: Com o Somos Tão Jovens eu tinha uma relação pessoal (seu filho, Nicolau Villa-Lobos, faz o papel de Dado). Achei super bem contado. Brasília era aquilo ali: uma cidade grande no interior do pais com 20 anos. E mostra bem como aquilo tudo aconteceu. Mas também ficou meio infanto-juvenil, uma ótica meio Malhação, meio ingênua talvez,  mas aquilo tudo aconteceu de fato. Quando eu vi, falei: ‘Brasília, cara! Minha adolescência’. Já  no Faroeste, o cara (o diretor René Sampaio) pisou muito na violência, ficou pouco sutil, muito duro, muito pesado. A música é mais clara do que aquilo, claro que tem um duelo, mas era um negócio mais sobre o Brasil rural e um retrato do país. Temos outras facetas que não só a violência.

Além do Estúdio do Dado (programa no canal Bis) , o que você tem feito? Planos para um álbum solo novo?


DV-L: O Estúdio do Dado nós estreamos a segunda temporada. Tem a Zélia Duncan, o Dinho Ouro Preto. Vamos pensar numa terceira temporada. Minha vida gira em torno do meu estúdio, estou lançando o livro, tenho a Banda Pan Americana (com Toni Platão,  Dé Palmeira e Charles Gavin), fizemos um disco de clássicos latino-americanos para tentar conectar o brasil com nossos vizinhos. Continuo fazendo shows e trilhas. Fiz agora a trilha do documentário Arquitetura Da Cor, da Beatriz Milhazes, que é  incrível. Eu  continuo. O estúdio é meu lugar de trabalho. Disco solo novo, ano que vem. Chegando aos 50, depois do livro, eu vou fazer um apanhado, uma colagem com  a coisa do livro, as memórias. A ideia é fazer ano que vem, com participação de outras pessoas. Estou começando com o repertório e juntando os parceiros. Ah! No ano passado eu gravei uma versão em português para uma música do Gang of Four (banda pós-punk inglesa, grande influência para a Legião). Gravei e mandei para o Andy Gill (guitarrista, que participou do show com Wagner Moura). Deve sair ainda esse ano.

Memórias de um Legionário /Dado Villa-Lobos, Felipe Demier, Romulo Mattos / Mauad X/ 256 p./ R$ 49,90

17 comentários:

Franchico disse...

Isso mesmo, Boechat! Dá neles!

http://atarde.uol.com.br/chamegente/noticias/1690243-boechat-manda-malafaia-procurar-r-e-pastor-rebate-ouca

Franchico disse...

Boechat me representa.

Franchico disse...

Não é possível, Jack Kirby usava um negocinho psicodélico pra desenhar, só podia:

http://io9.com/behold-the-psychedelic-glory-of-jack-kirbys-argo-art-i-1712647027

Ou estava no ar. Alguma porra esse cara tinha no sangue - e na cuca.

Franchico disse...

Mais um gol do Ricardo Alexandre:

http://omelete.uol.com.br/filmes/noticia/sem-dentes-documentario-sobre-o-rock-nacional-de-1994-ganha-trailer/

Tempo bão! Muito melhor que hoje - e pode me chamar de nostálgico, caguei. Eu sei do que estou falando. Orgulho de ter vivido essa época MUITO IN-TEN-SA-MEN-TE. Tempo bão, nossa!

Franchico disse...

Me tira o tubo!

http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2015/06/19/o-brasil-e-a-proxima-grecia/

Franchico disse...

Massacre do dia:

http://atarde.uol.com.br/mundo/noticias/1690370-homem-atropela-e-esfaqueia-dezenas-de-pessoas-na-austria

Rodrigo Sputter disse...

Chico eu tinha estômago pra ver 3 segundos do video resposta do malafaia desse video resposta do Boechat...e tive mais estômago ainda pra ler os comentários do video de malafaia, DEFENDENDO O CARA, é mole???
bicho e vi adolescente, gente jovem, com cara de descolada, "roqueiro", cara...fiquei de cara...meu deus...até chamando Boechat de comunista e esquerdista...tamos ferrado....

Cara, comecei a ouvir rock em 1993, ir em shows e tal...mas 1994 foi um dos melhores anos de minha vida, se não o melhor...comecei numa escola que conheci várias pessoas legais, mas depois transferi para uma pública que a maioria dos meus amigos do bairro estudava...conheci o Dead Billies, melhor do que QQ banda do doc (e foi o melhor anos dos billlies, mais punkabilly, "menos música"), o Bahia ganhou um antológico campeonato baiano, que até hj emociona quem viu, jogava bola todos os dias com meu amigo de rua, defronte a minha casa, no paralelepípedo...ia na praia...tinha os shows de rock, garage rock, coringa...tinha as garotas, que creio ainda estarem um pouco distante nesse ano, mas rolava umas paquerinhas e tal...eta ano bão da zorrra...

Franchico disse...

Pis é, Sputter. O documentário deve ser massa mesmo e tal, mas aposto quanto vc quiser que não deve ter uma única menção à cena baiana que tava fervendo na época, com a Úteros ainda na ativa, os Billies, Cascadura e brincando de deus quebrando tudo por aqui, viajando pelo país e lançando / preparando discos – só para ficar nas bandas mais badaladas da época, por que tinha mais.

Rodrigo Sputter disse...

sem dúvidas meu FranCis(co)...o nome parece que é só sobre a banguela...mas eles citam outras bandas...mas é isso...conte-nos algo que nao sabemos....

Ernesto Ribeiro disse...

.

Tinha mesmo.



THC — Típicos Habitantes da Cidade, a grande banda de rock perfeccionista que Salvador já conheceu. A dupla de astros Lygia Cabus (vocais, letras) e o gênio compositor e muti-instrumentista Sergio Belov (guitarra, sax, piano) mais Gustavo Adolfo (baixo) e Márcio Monstro (bateria).



Em letras poéticas, filosóficas e existencialistas, eles casaram a sofisticação intelectual com o apelo pop e a força do rock em arranjos musicais elegantes. O sucesso foi tão estrondoso que culminou nos inesquecíveis shows no Rio Vermelho na casa de espetáculos Off The Wall e no grande Teatro Gamboa, com todas as lotações esgotadas e filas dando voltas no quarteirão com mais gente querendo entrar.



As ligações telefônicas diárias da imprensa com convites de programas de TV e rádio, e a exposição constante nos jornais e revistas marcaram o nome de Lygia Cabus ao mesmo tempo nas páginas dos cadernos culturais, de música e teatro, como jurada de programas de auditório na TV e também como personalidade nas colunas sociais.



Durante anos, ela foi a musa inspiradora absoluta do lendário colunista Béu Machado, que a defendia com entusiasmo contra os ataques da invejosa editora do Caderno Cultural.



Infelizmente, nesse nível intermediário de sucesso, os artistas ficam completamente expostos a todo tipo de invasões, cobranças e assédios. Todo dia. O dia todo. Eles ainda não contavam com nenhum agente ou empresário para administrar a situação e gerir os negócios, para se poupar do desgaste diário e da pressão crescente de serem assediados em suas vidas pessoais, corroendo as relações entre os músicos e expandindo o sofrimento para suas famílias. Para completar, as intrigas internas, ambições desmedidas e ciúmes por parte da namorada de Belov levaram ao fim da banda.



Em 1993, Lygia formou a banda Blue Velvet, com uma proposta de back to basics em termos de rock n roll mais pesado, cru e brutal. O grupo atuou firme por 7 anos, priorizando as performances ao vivo, sem gravações e sem concessões.


Em um show histórico que foi matéria de reportagem no jornal, um metaleiro ajoelhou-se e beijou a bota de Lygia Cabus.

Ernesto Ribeiro disse...

.

Falando em intolerância religiosa...


Menina de 11 anos iniciada no candomblé é apedrejada na cabeça por evangélicos


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/acham-que-sao-deus-diz-tia-de-menina-apedrejada-apos-culto-no-rio.html


Isso é coisa de gente cheia de Deus e Jesus no coração.



O FIM DO ESTADO LAICO? --- O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou urgência para lei que torna "crime hediondo", punível com até 8 anos de cadeia, algo definido como "Cristofobia".


https://www.youtube.com/watch?v=ij_BE0jzfNk&feature=youtu.be

Franchico disse...

Scambo eliminado do Superstar.

https://www.facebook.com/184578071586991/photos/a.371253779586085.90207.184578071586991/1001759146535542/?type=1&theater

Dada a baixíssima qualidade do que costuma avançar / ganhar nesse tipo de programa, até que foram longe. Parabéns, bola pra frente, são vencedores de qualquer jeito, até por que com certeza agora são muito mais conhecidos Brasil afora do que quando começaram. Agora é se jogar enquanto a banda ainda está fresca na memória dos espectadores do programa. A oportunidade é agora, Scambo.

cebola disse...

Eu era mais velho que voces, acredito que ainda seja, e atesto: La naqueles meados dos 80 essa bodega aqui foi invadida por essa horda rocker e nunca mais foi a mesma. Parecia que s finalmente nascia algo que todo roqueiro esperava/temia pra cair na bagaca ou falar mal. Foi tudo muiiito divertido.

cebola disse...

Chicvs, meu velho! Saudades muitas sem veadagem mesmo pra caralho!!! Venha ca...Vi um Volume quatro da Vertigo com o Monstro do Pantano de Alan Moore na banca. Qual o canal melhor pra eu ir atras dos tres anteriores?

Franchico disse...

Fala, Cebolaitos!

Saudades mútuas!

Olha, essa reedição do Monstro mooreano tá do caralho, tô comprando / relendo tudo de novo! Aquele material simplesmente não envelhece.

Olha, as comic shops costumam ter em estoque os números anteriores.

Aí em PoA vc deve encontrar nestes locais:

https://www.facebook.com/lojapuchcomics/info?tab=overview

https://pt-br.facebook.com/TutatisBR

https://plus.google.com/102351513847534232012/about?gl=br&hl=en

http://guiadecomicshop.com.br/category/rs/

Na pior das hipóteses, vc pode encomendar via Comix e similares:

http://www.comix.com.br/

Abaraço!

Franchico disse...

Tá vendo só, PoA tem uma comic shop chamada Tutatis, por Tutatis!

cebola disse...

Por Belenos!! Obrigado Chicovix!