terça-feira, fevereiro 11, 2014

RIVERMANN, QUARTETO PÓS-PUNK DE CAMAÇA ROCK CITY, LANÇA EP COM SHOW SÁBADO

Rivermann
Que o rock rola em Camaçari, leitores atentos desta coluna estão carecas de saber.

Já passaram por aqui The Pivo’s, Declinium, Pastel de Miolos e... é possível que esteja me esquecendo de alguma outra, sorry.

A novidade da nossa vizinha de Região Metropolitana desta vez é a Rivermann (ao lado, em foto de Rudsson Santos), um quarteto bem legal que pratica um indie rock pós-punk com letras decentes em português alto e claro.

Neste sábado, a Rivermann lança seu primeiro registro em CD (um EP com cinco faixas) em um show com as  já citadas The Pivo’s e Pastel de Miolos, mais a Donna Blues, de Salvador, vista aqui há duas semanas.

O show é cedo (marcado para as 18 horas) no Teatro Alberto Martins, no centro de Camaçari, mas podem ficar tranquilos, inquietos roqueiros: “O som vai ser na parte externa, não é para assistir sentado”, avisa Bruno Nunes, vocalista e guitarrista.

Processo espontâneo

Bruno conta que a banda já existe há dois anos.

“Já nos conhecíamos de outras bandas daqui de Camaçari, como a Ultrasônica, em  que eu toquei. Um dia nos juntamos para uma jam. Como foi bom pra todo mundo, resolvemos seguir”, conta.

Além de Bruno, a Rivermann conta com Everton Mendonça (guitarra e vocais), Paulo Ricardo (baixo) e Ericson (bateria).

“Eu tenho as ideias de letras e os caras complementam nos ensaios com os riffs, os arranjos. E assim vai surgindo canções inspiradas em filmes, histórias em quadrinhos, outras canções, coisas pessoais”, conta.

“Mas é um processo muito espontâneo. Se eu sentar para escrever, não sai nada. Vem do nada. Se tenho uma  ideia, eu anoto”, detalha Bruno.

“Até por que eu não tenho estudo de música. Mas meu primeiro álbum foi um dos Ramones. O punk rock nos ensina isso, né? ‘Faça você mesmo’’, diz. 

Nesse tempo desde o início, a banda já tocou bastante no seu pedaço, além de apresentações em Feira de Santana e Salvador.

“Aí a gente tocou na Praça da Dinha, na rua mesmo. A Declinium tocou também, deu uma galera legal”, lembra.

Para este sábado, as expectativas são boas: “A gente é bem ligado a cena local. Antes da Rivermann, tocávamos num boteco aqui que era o point. Tem um povo que cola mesmo nos shows. Não é muita gente, mas é uma galera fiel. A gente se diverte”, conclui Bruno.

No Soundcloud da Rivermann dá para ouvir quatro faixas. Uma quinta, Quase Trinta, está em um clipe no You Tube.

Rivermann, The Pivos, Donna Blues e Pastel de Miolos / Sábado, 18 horas / Teatro Alberto Martins (Rua Eixo Urbano Central, Camaçari) / R$ 10

Ouça: www.soundcloud.com/rivermann




NUETAS

Mizeravão & friends

Os Mizeravão fazem uma noite de sexta-feira pra lá de animada no Commons Studio Bar, com uma pá de convidados: Alex Góes, Lorenight & Valdir Andrade (da banda Herbert & Richard), Evelin Buchegger & Diogo Lopes (banda Limusine). O colunista é o dublê de DJ (na verdade, mais para um seletor de frequência - qualificado, claro). A casa abre 19 horas, em happy hour free. Às 22 horas, ingressos para o show R$ 30 e R$ 20 (pelo www.commons.com.br/listaamiga).





África blues no B-23

Bem cotado pela crítica pelo CD Blues for Africa, no qual busca as raízes africanas do blues, o pianista Adriano Grineberg faz show em Salvador amanhã, com o guitarrista Alvaro Assmar e banda. A oportunidade é imperdível. Grineberg é pesquisador sério no ramo, com passagem por alguns países da África e das Américas, canções em iorubá, tuareg etc. Amanhã no B-23, 22 horas, R$ 30.

11 comentários:

Franchico disse...

Lampião vai ganhar um Senhor-dos-Aneis-treatment...

http://omelete.uol.com.br/cinema/filme-sobre-lampiao-sera-uma-trilogia-diz-diretor/

Franchico disse...

RIP Shirley Temple

http://omelete.uol.com.br/cinema/morre-shirley-temple/

De estrela infantil a ícone gay, uma trajetória e tanto.......

Franchico disse...

Desculpem, confundi Shirley Temple com Judy Garland.

Franchico disse...

Nunca fui assim, "fã" do G. Dimenstein, mas não posso deixar de concordar:

http://www.brasilpost.com.br/gilberto-dimenstein/por-que-sinto-vontade-de-_b_4772267.html?utm_hp_ref=brazil

E ele nem chegou a comentar esta imagem, captada durante o mesmo trote:

http://br.noticias.yahoo.com/trote-em-sp-tem--sexo-oral--com-frutas-em-plena-avenida-paulista-213427218.html

Sim, o Brasil hoje dá mesmo muita vontade de vomitar.

rodrigo sputter disse...

sempre achei trote BABAQUICE...uma guria, q nem deve ter 20 anos, me exclui do face, pq falei pra ela q achava isso merda, ela participou de um, quando passou em enfermagem na ufba, ou algo do tipo...ela disse q era um momento único e blablabla...falei q era idiotice de qq jeito...ficou putinha comigo...é mole? e era tiradinha a inteligente...ainda bem que me excluiu...quando entrei na facul fiquei com "medo" dessa porra, pq eu ia meter a porra se viessem fazer isso comigo...babaquice!

Franchico disse...

Sputter, na Facom não tive nenhum problema quando passei no vestibular (isso no longínquo ano de 1993), nem nunca soube de problemas com isso por lá.

Por outro lado, me vi obrigado a avisar alguns amigos meus da época que, se tentassem raspar minha cabeça, como eles diziam que iam fazer (em tom de brincadeira, mas tb levando a serio), que se eles tentassem, a gente ia capotar no soco e a amizade estaria acabada. Fui bem sério e peremptório quanto a isso.

Rolou um ligeiro mal-estar uma certa noite, mas a sensatez falou mais alto e eles desistiram.

Imagine. Em 1993 eu era cabeludo. Meu cabelo era tudo pra mim na época. Assim como para alguns deles também.

Hj em dia, eu não sei. Acho que iria armado para a faculdade e ia meter o cano na boca do primeiro babaca que tentasse me humilhar.

Ernesto Ribeiro disse...

Isso não é nada, Frank. Trote pesado mesmo foi quando os alunos de uma universidade MATARAM um colega calouro AFOGADO na piscina da faculdade.


Estudou tanto a vida inteira só pra morrer na praia, digo, na piscina.


Estudou com afinco, se dedicou, deixou de curtir a farra com os amigos, seguiu o conselho dos pais de ser um cidadão sério, pois o esforço será recompensado... pra quê? Já esqueceu que isso aqui não é um país sério? Nem normal?


Viu no que dá estudar nesse país?

Ernesto Ribeiro disse...

Como disse Rorschach:

"Quem é REALMENTE louco? Você que põe uma máscara para se separar da Humanidade ou os humanos que conversam tranquilamente sobre consumir heroína e pornografia infantil?"


Acredite ou não, eu NÃO ME LEMBRO de NENHUM de meus ex-colegas de escola e colégios --- porque eu os simplesmente os desprezava. Porque eles eram desprezíveis mesmo.


Ainda aos 8 anos de idade, me lembro de me ver cercado por 3 coleguinha na sala de aula, durante a "hora da merenda". Talvez porque eu fosse bom de briga --- ou particularmente violento para usar qualquer objeto como arma, de cadeiras a lápis com pontas afiadas.


Lembro que falei algo assim: "Tô vendo: um homem cercado por três ratos!"


Eu praticava "bullying ás avessas" humilhando-os assim. Sempre deixei claro o quanto eu os via como lixo. Eu mostrava que SABIA o quanto eu sou superior.


30 ANOS DEPOIS, eu vejo o quanto eu os deixei perturbados. Ás vezes, alguém me reconhece na rua e vem me cumprimentar.

— Lembra de mim?

— NÃO.

— Fomos colegas em tal escola. A gente brigava...

— E você não aprendeu nada. Quando eu era uma criança , eu já achava você um bosta. Imagine agora que minha tolerância é ZERO.

Aí o sujeito desaparece com vontade de sumir num buraco.

"Time is on my side..."

Ernesto Ribeiro disse...

Finalizando o assunto "trote":


A única vez em que tentaram fazer um merda dessas não foi na faculdade: foi no Colégio 2 de Julho, em 1986, no dia do meu aniversário de 13 anos.


10 anos depois, eu reencontrei o zé-ruela que tentou me sacanear --- agora todo quietinho, tentando ser meu amigo. Daí eu LEMBREI quem ele era. Numa roda de alunos, eu cortei a conversa dele batendo a real pra todo mundo saber:


— Mas você é mesmo um viado enrustido, hein, Manoel? Teu pai deve ter te dado a maior surra quando a coordenação do colégio contou pra ele que você me seguiu com outra bicha, segurando um BATOM. Mandei você enfiar no teu cu. Cê deve ser mesmo muito apaixonado por mim. Tudo aquilo só pra saciar tua tara de retardado mental e sujar minha farda. Em troca, eu porrei a tua cara e a de teu cupincha, um no outro. Vocês saíram correndo, eu tomei 3 pontos na sobrancelha, mas depois fui á forra no fim do ano. E você ainda quer ser meu "amigo"? Isso tudo é paixão mal-resolvida. Tu não aprende nunca, hein, boiola?


Aquilo foi piada em todo o campus. Aos 23 anos, o cara ficou com vontade de enfiar a cabeça na privada e dar a descarga. É, eu NUNCA perdôo. Podem dizer que eu guardo meus ódios na geladeira. Mas a vingança é sempre doce. É deliciosa.


Viu? Eu disse que o tempo está sempre ao meu lado.

Ernesto Ribeiro disse...

Ah, sim! Concluindo:


Podia ter sido pior: há uns 10 anos, deu no noticiário que teve outro estudante de colégio brasileiro que no dia do aniversário foi cercado pelos coleguinhas retardados, reagiu com golpes de caratê (era um cara bem forte) e morreu assassinado com uma FACADA.


Depois dizem que EU sou radical.

Franchico disse...

Falando em sujeitos que dão coças merecidas em manés... Shang Chi is back, BITCH!

http://www.bleedingcool.com/2014/02/11/shang-chi-returns-in-deadly-hands-of-kung-fu-in-may/