quarta-feira, novembro 02, 2011

MICRO-RESENHAS DE FINADOS - MAS AINDA QUENTINHAS...

Festa no celeiro do Nhô Neil

O “baú do Neil” (a série Neil Young Archives) chega ao nono lançamento: o disco ao vivo A Treasure. Gravado em 1985, durante a turnê do disco Old Ways – fruto de sua fase mais errática – era um disco de country music de raiz, com tudo o que o gênero pede: violino, guitarras pedal steel e slide, banjo, piano, além de grandes canções. Assessorado por uma senhora banda, os International Harvesters (Ben Keith, Spooner Oldham, Rufus Thibodeaux), Mr. Young encanta a plateia com joias do seu repertório, como Flying on The Ground is Wrong, Are You Ready for The Country, Bound For Glory e outras. Neil Young International Harvesters / A Treasure / Warner - Reprise / R$ 34,90


Morrissey errou

Morrissey deve estar gagá. Em seu site oficial, o truetoyou. com,  o ex-Smiths andou elogiando o disco de estreia do quarteto californiano Young The Giant. A possível senilidade do mancuniano fica evidente quando se ouve este CD de legítimo "pop bege". Fã de bandas radicais do glam e do underground como New York Dolls e Cockney Rejects, Moz fez o elogio de um grupo que vai contra tudo o que ele mesmo representa, pois Young The Giant é uma típica banda do indie rock genérico e comercial, um sub-Coldplay que só aprofunda a crise criativa em que o subgênero entrou na última década. Muito ruim.  YOUNG THE GIANT / Roadrunner - Warner / R$ 29,90



Cachorro Grande à carioca

Integrados à atual banda de acompanhamento de Erasmo Carlos, o trio carioca Filhos da Judith ganhou a admiração do Tremendão pelo extremo apuro nos arranjos vocais que permeiam todo álbum de estreia da banda. Totalmente retrô, o som dos Filhos ganha pontos pela propriedade com que reproduz a sonoridade sessentista, especialmente de bandas da British Invasion, como Beatles e The Who, ainda objetivos, na fase dos terninhos pretos – nenhuma faixa (de 17) tem mais que 3 minutos.  Mais ou menos como um Cachorro Grande da Guanabara – com vocais muito melhores e mais harmônicos. Com letras em português, mandam muito bem em faixas como Drive ‘n’ Beat, Perto do Incerto, Sem Dizer Jamais  e Sha La La. FILHOS DA JUDITH / Coqueiro Verde / R$ 19,90


Rir pra não chorar

Expoente da geração Pasquim, o cartunista mineiro Nani exibe em mais esta coletânea a sua rara habilidade de fazer rir sem perder o tom ferino da crítica social e política que é sua  marca (e de seus contemporâneos). Premiado no Brasil e no exterior, Nani é patrimônio nacional do humor gráfico de uma geração caracterizada pela consciência política. Humor do Miserê / Nani / L&PM / 112 p. / R$ 11 / lpm.com.br






Tocha britpop ainda acesa

Surgida em 2004, a banda inglesa de britpop tardio Kaiser Chiefs chega ao seu quarto álbum confirmando o título de uma das suas músicas antigas: Everything Is Average Nowadays (Hoje em dia, tudo é mediano). Apesar de não soar nada demais, o grupo liderado pelo vocalista Ricky Wilson demonstra uma certa dignidade ao manter acesa a chama do bom rock britânico em faixas como Little Shocks, Long Way From Celebrating, Starts With Nothing e When All Is Quiet. Aqui e ali há ecos de Kinks, Beatles, Paul Weller e outros potentados da velha ilha do norte. Kaiser Chiefs / THE FUTURE IS MEDIEVAL / Universal / R$ 29,90


Psicodelia nordestina

Um marco da MPB, o LP de estreia de Alceu Valença e Geraldo Azevedo, de 1972,  evidencia o talento em estado bruto dos dois compositores em um apanhado de faixas magistrais, em que a psicodelia típica do período trava altos  diálogos com os ritmos regionais. A rara fluência se deve em parte aos arranjos e a regência do maestro tropicalista Rogério Duprat. Destaque para  Me Dá um Beijo, Mister Mistério, o frevo alucinógeno Cordão do Rio Preto e o maracatu psicodélico Planetário. Para esquecer de vez aquela atrocidade embebida em mel que é Dia Branco. Alceu Valença & Geraldo Azevedo /
Quadrafônico / EMI / R$ 17,90


Divino humor


Não é fácil fazer humor com Deus (ou sobre Ele). Na série de tiras Um Sábado Qualquer... (50 mil seguidores na internet) o niteroiense Carlos Ruas dribla polêmicas vazias e parte para a graça pura e simples, mostrando Deus (representado pelo arquétipo do velhinho de barba branca) às voltas com Adão (angustiado por ter de viver 900 anos com uma única mulher), Eva, Caim, Noé, Darwin, Nietzsche (“Era para você estar morto!”), Einstein até Oscar Niemeyer. Humor leve, inteligente e bem divertido. Um Sábado Qualquer... / Carlos Ruas / Devir / 128 p. / R$ 35 / devir.com.br



Estripulias sulistas

Apontado por Hemingway como o romance de fundação da literatura norte-americana, Huckleberry Finn ganha edição pocket com nova tradução – tarefa árdua que coube a Rosaura Eichenberg. Em fuga do pai bebum, garoto se refugia, aliado a  um escravo fugido, numa ilha do rio Mississippi. AS AVENTURAS DE HUCKLEBERRY FINN / Mark Twain / L&PM / 320 p./ R$ 17/ lpm.com.br









Exílio na rua principal

Autor do clássico americano Ragtime (1975), E.L. Doctorow resgata a triste história real dos irmãos Homer (cego) e Langley (traumatizado de guerra) Collyer. De família rica, entraram em decadência e viveram isolados  em uma mansão na Quinta Avenida (NY), acumulando lixo e contas a pagar. Belo e comovente. Homer & Langley / E. L. Doctorow / Record/ 240 p./ R$ 39,90/ record.com.br








Corrupção policial à escocesa

Vida de policial da corregedoria não é fácil. Além de investigar os próprios colegas, precisa se manter na linha para não dar munição ao inimigo. É isso que acontece com Malcolm Fox, da polícia de Edimburgo (Escócia), quando um assassinato ocorre em sua família e ele é o principal suspeito. Trama intrincada e inteligente de Ian Rankin. Denúncias / Ian Rankin / Companhia das Letras / 504 p. / R$ 48 / companhiadasletras.com.br








Chofer de assaltante

Patrick Lennon é motorista de assalto a bancos. Um dia, claro, tudo dá errado – e ele cai em uma espiral de violência e correrias, entre chefões do crime, policiais corruptos, capangas pouco inteligentes  e outras criaturas do submundo. Autor de quadrinhos, Swierczynski escreve como Tarantino dirige: com humor negro e violência gratuita. O motorista / Duane Swierczynski / Rocco/ 224 p./ R$ 36/ rocco.com.br








Vida de dândi

Oscar Wilde é uma daquelas figuras “maiores do que a vida”. Nesta biografia, o filósofo Daniel Schiffer narra, em linguagem acessível, a louca vida do homem mais ousado e destemido da Era Vitoriana. Da infância à morte na miséria, após um retumbante período de sucessos e escândalos, tudo é grandioso na vida do autor de O Retrato de Dorian Gray. Oscar wilde / Daniel S. Schiffer / L&PM / 336 p./ R$ 20/ lpm.com.br








Novas fantasias holandesas e brasileiras

Segundo volume da coleção de bolso da Devir. Em A Batalha Temerária Contra o Capelobo, Christopher Kastensmidt coloca seus heróis (um ex-escravo africano e um explorador holandês) de frente com a criatura do título. E em Encontros de Sangue, um índio e uma viking estão no centro de uma guerra entre nações indígenas. Duplo fantasia heroica 2 / Christopher Kastensmidt e Roberto Sousa Causo / Devir / 128 p. / R$ 15,90 / devir.com.br








Símbolo de sagitário

O mestre gaúcho Moacyr Scliar (1937-2011) tem um de seus romances mais simbólicos republicados em bem-vinda edição de bolso. Um centauro, criatura mítica por definição, nasce no seio de uma família judia em uma pacata cidadezinha do interior do Rio Grande do Sul. O CENTAURO NO JARDIM  / Moacyr Scliar / Companhia de Bolso / 224 p. / R$ 23/ companhiadasletras.com.br








Ninfomania moderna

Aline, a moderna garota urbana  com dois namorados – um mais apalermado do que o outro – foi à TV, mas volta aos quadrinhos. Nesta Antrologia, ela tem suas melhores tiras publicadas em uma edição especial colorida, na qual viaja até Marte (e faz sexo com dois marcianos), visita o capeta no inferno, vira estilista e blogueira. Aline Antrologia / Adão Iturrusgarai / L&PM / 128 p./ R$ 36 / lpm.com.br








Esplendor playboy

O DJ superstar David Guetta lembra muito o personagem de HQs Wolverine. Assim como o mutante canadense das garras retráteis, Guetta é o melhor no que faz – só que o que ele faz não é nada agradável. Rei das batidas prontas para embalar pitboys, playboys, maurícios, patrícias, cachorras, tchutchucas e outros animais em boates e esquemas all-inclusive da vida, ele apresenta, neste novo trabalho, um CD duplo. O disco um traz 12 faixas com cantores convidados (gente capacitada como Jessie J. e Usher). O disco dois é só as batida. Devia vir com uma dose de vodca com energético. David Guetta / Nothing But The Beat  / EMI / R$ 49,90






Antes tarde...

Demorou, mas aconteceu. O TriaT’uan, um dos grandes grupos de música instrumental da Bahia, finalmente estreia em disco, só uns 30 anos desde sua formação – e com uma ausência: o baterista e lenda viva Annunciação, retirado da cena musical. Apesar de tudo isso, é um lançamento para ser comemorado entre os apreciadores de música em sua forma mais pura, independente e livre dos castradores padrões mercadológicos. Acompanha as partituras de cada faixa, o que já vale por uma aula. Triat’uan / Caminhos do vento / Independente (contemplado em edital da Funceb) / Preço não divulgado

28 comentários:

Franchico disse...

Compre, pela bagatela de CINCO MIL DóLARES, a música de 24 horas de duração do Flaming Lips, 7 Skies H3 (que vem em um HD dentro de UM CRÂNIO HUMAO REAL! UAU!).

http://flaminglipstwentyfourhoursong.com/

E ajude o Waynezinho a comer caviar....

Franchico disse...

Tô ouvindo essa porra. Lombra music é apelido.

Franchico disse...

Acho que vou começar a levitar. Meus membros formigam. A cãibra está chegando ao cérebro. Um fio de baba começa a escorrer do canto esquerdo da minha boca. Com um esforço sobre humano, levo meu dedo mindinho à narina direita e toco o lobo central da minha massa encefálica. Agora estou urinando nas calças.

cebola disse...

MAN!, estou fazendo uma experiencia: Pus a, err, cançao, pra rolar e fui ler meu novo King, Duma Key! Funciona! É isso, é musica pra ouvir enquanto lê algo assustador. Assim dá certo!! E vc tem trilha pra o livro todo.!!

Franchico disse...

Matou, Cebola!

cebola disse...

MAN! Insight!! Não tem Dark side/Magico de oz!!? Nova versão: 7 Skies/Stephen King! De preferência os mais assustadores. Dá liga!

cebola disse...

Deus, o que é que um dia como este não faz com nossa cabeça...

Franchico disse...

Pior eu que tô aqui trabalhando!

Franchico disse...

A impressionante história dos irmãos Collyer (contada no livro Homer & Langley micro-resenhado aí em cima) está aqui, com várias fotos do estado em que eles deixaram a mansão em que viviam na 5ª Avenida:

http://en.wikipedia.org/wiki/Collyer_brothers

Mucholocos!

Franchico disse...

Super-Morrissey! Para o fundo e abaixo!

Hein?

http://rollingstone.com.br/noticia/morrissey-e-um-super-heroi-em-hq-baseada-em-musicas-dos-smiths/

Franchico disse...

Polemiquinha? Nóis gosta!


O link para o texto está aqui: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2910201113.htm

Adeus, senhor Pereira

SE A NOVA EXPRESSÃO MUSICAL NÃO É AUDÍVEL DA "TORRE DE CRISTAL", NÃO É UM PROBLEMA DA CENA, E SIM DO POUCO (OU NENHUM) ESFORÇO DO JORNALISTA. É A CEGUEIRA DE QUEM OLHA PARA O RETROVISOR E PENSA QUE ESTÁ OLHANDO PARA O FUTURO

PABLO CAPILÉ
ESPECIAL PARA A FOLHA

Na sua coluna na Ilustrada de 15/10/2011, "Adeus aos Indies", o sr. Álvaro Pereira Júnior tenta reduzir a produção musical independente a uma cena preguiçosa, pouco criativa e oportunista.
Acontece que, no século 21, a melhor parte da música brasileira é independente. A revolução digital mudou para sempre hábitos de produção, circulação e consumo.
As grandes gravadoras insistem em tratar interessados em música como meros consumidores. É por isso que estão derretendo.
Foi-se o tempo em que os "críticos" cumeavam a pirâmide perversa do sucesso, num conluio incestuoso entre a indústria da música e a da mídia.
Não é a música que está morrendo, é a pirâmide. A música vai bem, obrigado.
Se essa nova expressão musical não é audível da "torre de cristal", não é um problema da cena, e sim do pouco (ou nenhum) esforço do jornalista.
É a cegueira de quem olha para o retrovisor e pensa que está olhando para o futuro.
Roqueiro rebelde de gabinete, o sr. Pereira fabrica polêmica contra dois fenômenos reais: a cena musical paulista, que chama pejorativamente de "indie-sambinha", e o circuito Fora do Eixo, que reúne cem coletivos de 27 Estados em todo o país, que chama de "indies estatais".

De Macapá a Santa Maria (RS), de Rio Branco (AC) ao Recife, passando por Belém, Salvador, Brasília, Belo Horizonte etc. até o eixo Rio-São Paulo, os artistas se organizam tendo o público em rede como aliado.
O fim do modelão concentrador dá espaço para a diversidade estética e territorial no Brasil de verdade.
Os 2.000 participantes do Fora do Eixo, nos 5.000 shows e 180 festivais anuais que produzem, circulando 10 mil bandas, têm sim acesso, através de editais, a verbas públicas municipais, estaduais e federais.
É bom que governos tenham políticas culturais para além do escopo (mercadológico) da Lei Rouanet. Para falar de referências caras ao sr. Pereira, é assim nos EUA. E o que seria da música e da cultura inglesa sem a megaestatal BBC?
Essa foi uma conquista da gestão Gil/Juca Ferreira no Ministério da Cultura.
Atacando essa gestão e a programação do Sesc, que sempre pensaram a produção e circulação independente de uma perspectiva dinâmica e democrática, o sr. Pereira mostra de que lado está: o da desinformação.
É por isso que o convidamos a praticar a sua nobre profissão, o jornalismo: sair de trás do teclado rancoroso e de um estado de preguiça investigativa e cinismo intelectual. Ou então será "Adeus, sr. Pereira".

PABLO CAPILÉ é gestor do circuito Fora do Eixo

Franchico disse...

O Conexão Vivo Instrumental tem excelentes opções para o fim de semana. recomendo fortemente Pata de Elefante, Aeromoças e Tenistas Russas e Carlos Malta & Pife Muderno (esse eu já vi e é simplesmente I-NA-CRE-DI-TÁ-VEL, sério mermo!)

Vejam a prog:

Programação - Conexão Vivo Instrumental

3 de novembro
Palco Sesc Senac – 18h30
- Tributo a Vivaldo Conceição apresenta Orquestra do Maestro Reginaldo que convidam Maestro Nivaldo Ornelas e Maestro Fred Dantas

Palco Praça das Artes – 20h
- Tributo a Vivaldo Conceição apresenta Orkestra Rumpilezz que convidam Maestro Nivaldo Ornelas e Fred Dantas
- Pata de Elefante

4 de novembro
Palco Sesc Senac – 17h30
- Thiago Delegado convida Arthur Maia
- Cléber Alves convida Carlos Malta

Praça das Artes – 20h
- Suíte para os Orixás
- Retrofoguetes

5 de novembro
Palco Sesc Senac – 17h30
- Misturada Orquestra convida Benjamim Taubkin
-Warley Henrique

Praça das Artes – 20h
- Aeromoças e Tenistas Russas
- Juarez Moreira convida Joatan Nascimento


6 de novembro
Palco Praça das Artes – 17h30
- Zarabatana Jazz convida Dayse Addario e Claudia Cunha
- Mestre Vieira
- Buguinha Dub
- Carlos Malta e Pife Muderno

Márcio A Martinez disse...

Comprei o E.L. Doctorow antes memso de Marcelinho nascer e não achei tempo até hoje pra ler... mas você me inspirou, ó Chicvs Maximvs, através do link que postaste e agora, nem que o céu desabe sobre minha cabeça, arrumarei alguns momentos deste nosso tempus fugiti para sua leitura! Ôxi...

Old School disse...

Pra quem gosta de Beatles,deluxe editions fudidas.
http://musictravellerstwo.blogspot.com/
Alias,esse blog tem um acervo de bootlegs muito bom!

Franchico disse...

Que Frank Miller era um direitista republicano safado isso nunca foi segredo - embora, na época em que lemos, maravilhados, seus épicos com Batman e Demolidor (a long time ago, entre 1982-89) fôssemos muito jovens e distraídos demais para nos apercebermos disto.

Mas agora o cara está se superando. Por que, além de estar dando cada vez mais vazão a esta faceta, ainda está realizando seus piores trabalhos.

http://omelete.uol.com.br/frank-miller/quadrinhos/holy-terror-critica/

Franchico disse...

Oh, não!

Os zumbis ganham sua própria "saga prepúcio", digo, "crepúsculo".

http://omelete.uol.com.br/sangue-quente-warm-bodies/cinema/sangue-quente-veja-primeira-foto-do-filme-romantico-de-zumbis/

Tava demorando! Né a toa que Mestre George já anda de saco cheio dessa popularidade descontrolada...

Franchico disse...

Guerra Fora do Eixo - Round 336:

http://dynamite.com.br/jukebox/2011/11/modelo-fora-do-eixo-tornou-se-oportunidade-de-negocios-e-de-lucros/#comments

Franchico disse...

Nickelback é um "repelente de sexo", diz site de encontros.

http://www.spin.com/articles/nickelback-are-sex-repellent-says-dating-website

Quando será que vão incluir Jorge Vercilo e... Calcinha Preta e.... pagode baiano e... e... e... caralho, é tanta coisa ruim por aqui que nem dá pra começar a listar!

Franchico disse...

Ainda na Spin, é visível o desconforto dos caras do Metallica com os resultados finais de Lulu.

http://www.spin.com/articles/metallica-already-planning-ways-make-fans-forget-lulu

Mas engraçado mesmo é a lista de definições que o repórter dá ao álbum. Traduzindo: "uma consequência não-intencional da democratização da mídia, a última indulgência experimental de uma banda eternamente em guerra consigo mesma ou um inaudível alvo de dardos para a crítica musical".

Márcio A Martinez disse...

Metallica? Mas que Metallica?!? O disco é obra e graça de Lou Reed!!!

O Metallica que se foda!

Franchico disse...

Yeah! Fuck you, James! Fuck you, Lars! Uhú!

Franchico disse...

Tão vendo aí seus moleques? Foi se meter com gente grande - foram engolidos! Rá rá rá!

O que vem agora? Leonard Cohen com Slayer?

Márcio A Martinez disse...

Huaaahaha.. Que tal com Megadeth? Aqueles vocais soturnos de L. Cohen com aquela voz fininha estridente e irritante de D. Mustaine...

(Chico, você se esqueceu da "ironia, sarcasmo, pilhéria" de um coment seu não há muito tempo?). Bestão...

Franchico disse...

Hã? (Som de peido.) Ráááááááááá!!!!!!!!

Márcio A Martinez disse...

Repasso serviço da DEF BROTHERS para este sábado.
De nossa GRANDE(?) amiga Katucha "baixo" Bastos:

Amigos,

A Def Brothers (Allman Brothers Cover), banda da qual faço parte, fará uma participação no show de aniversário da banda Lo Han. O evento começa às 21h, e a Def Brothers se apresentará primeiro. Seguem detalhes sobre o show:

"Mais uma apresentação da banda Lo Han tocando os maiores clássicos do Rock N Roll em uma noite especial de comemoração à alguns aniversários.


Pra quem gosta de festa e Rock N Roll essa noite é imperdível. Musicas de bandas como Deep Purple, Led Zeppelin, ACDC, Lynyrd Skynyrd, Pink Floyd e muito mais, serão interpretadas pela banda Lo Han em grandes performances.


Aguardamos a presença de todos no dia 05/11 às 21:00hs na sala 1 do Bond Canto.


Ingressos:

Homem - R$ 10,00

MULHER - FREE"


Para quem tem perfil no Facebook, o endereço do evento é: https://www.facebook.com/event.php?eid=267693513271950

Abraços!

Nei Bahia disse...

LULU é só um disco gente!!!

Franchico disse...

Atenção quadrinistas baianos, gregos (esses tão sem um puto no bolso) e troianos:

Editores da Marvel e DC avaliarão portfólios de artistas brasileiros

http://www.universohq.com/quadrinhos/2011/n04112011_11.cfm

Preparai vossos portfolios! Selecionai vossos melhores trabalhos! Correi, enfim!

Márcio A Martinez disse...

Não Nei, são DOIS em cd e QUATRO em vinil...