segunda-feira, janeiro 19, 2009

40 ANOS DESDE A DECOLAGEM DO ZEPPELIN



Até 1969, um preceito roqueiro dividia a humanidade em dois tipos de pessoas: aqueles que preferiam os Beatles e aqueles que preferiam os Rolling Stones. A partir de 12 de janeiro de 1969, porém, um terceiro elemento foi inserido nessa classificação: aqueles que passaram a preferir o Led Zeppelin.

A superlativa banda de Jimmy Page (guitarra), Robert Plant (voz e gaita), John Paul Jones (baixo e teclados) e John Bonzo Bonham (bateria), formada em agosto de 1968, lançou seu primeiro álbum, auto-intitulado, exatos 40 anos atrás, cravando mais uma pequena / grande revolução em um período histórico coalhado de revoluções.

Criada pelo próprio Page e seu empresário, o "paquidérmico Peter" Grant, o Led Zeppelin foi, desde o primeiro instante, a banda que viria a cristalizar deforma definitiva todo um estilo de se fazer rock: pesado, viril, olímpico, épico, solar, espontâneo e absolutamente arrebatador. Depois do Led, nada foi como antes no mundo roqueiro.

Tantas qualidades são resultado da química – ou melhor: da mágica – perfeita que surgiu do encontro desses quatro músicos abençoados com talentos individuais muito, muito acima da média. Quando se juntaram em uma banda, esses talentos atingiram um patamar que se revelou ainda maior que a mera soma dos quatro.

Na América do Norte, grupos como Blue Cheer, Iron Butterfly e Vanilla Fudge já praticavam o cruzamento de blues primevo com rock e psicodelia que viria a caracterizar o surgimento do chamado hard rock.

Mas nenhum deles, nem mesmo os Yardbirds, super banda inglesa antecessora direta do Zeppelin (saiba mais no texto ao lado) e que revelou os talentos de Eric Clapton, Jeff Beck e do próprio Jimmy Page, acertou tanto no manejo desses ingredientes (blues, rock, psicodelia) quanto o este quarteto. Até por que eles não se limitaram ao blues e ao rock psicodélico.

Chiaroscuro – Ao fundar o Led Zeppelin, Jimmy Page, na realidade, estava realmente querendo fazer algo totalmente novo, adicionando violões folk de acento celta, um certo misticismo e dinâmicas diferenciadas no andamento das músicas.

Como conta o biógrafo Stephen Davis no seu livro Hammer of the Gods: The Led Zeppelin Saga: “Jimmy explicou a Robert sua idéia para um novo tipo de ‘música pesada‘, com toques mais leves e lentos, música com dinâmica, luz e sombra – chiaroscuro. Falaram de uma banda na qual o cantor e o guitarrista teriam a mesma importância“.

Não que a agitadíssima Swingin' London da época já não estivesse acostumada à ousadias estético-musicais: bandas como Pink Floyd e Cream já estavam estabelecidas na época. Mas o que o Led Zeppelin trouxe para o cenário foi, não apenas um peso a mais, uma subida de tom a mais, mas também um imaginário criativo como ainda não se havia visto / ouvido.

A começar pelas apresentações ao vivo. Jimmy Page, o gênio de cabelos cacheados e múltiplos recursos, não se limitava a tocar a guitarra apenas com as mãos. Em músicas como Dazed and Confused, sacava de um arco de violoncelo para criar efeitos de fritar o cérebro até de quem estava, digamos, sóbrio na platéia. Em outras, trazia para o palco um theremin, exótico – e até então, pouco conhecido – instrumento eletrônico russo criado em 1919 por um cientista maluco.

Robert Plant, com sua pinta de Thor, o deus nórdico do trovão, era o vocalista de rock definitivo: seu vozeirão parecia capaz tanto de invocar tempestades, quanto acalmar dragões mitológicos.

John Paul Jones era o músico de formação clássica e sensibilidade melódica irrepreensível, louco por blues e para demonstrar suas habilidades ao vivo.

Já Bonzo era o troglodita de baquetas em punho, dono de uma pancada brutal, mas tanbém de técnica e precisão igualmente perfeitas.

Membros foram escolhidos a dedo entre os melhores



Em meados de 1968, James Patrick Page era um jovem e promissor talento musical. Como um dos session men (músicos de estúdio) mais requisitados da Grã-Bretanha, estava acostumado a participar de gravações com os nomes mais quentes do pop britânico da época, como Donovan, P.J. Proby, Lulu e até da clássica banda The Kinks, entre vários outros.

Além disso, ainda havia ingressado (em 1966), no The Yardbirds, sucedendo uma nobre linhagem de guitarristas que haviam passado pela banda: ninguém menos que Eric Clapton (que saiu para integrar o Cream) e Jeff Beck (que resolveu formar seu próprio grupo).

Apesar de tudo isso, Jimmy acabou mesmo foi com um tremendo abacaxi nas mãos: em julho de 68, a banda acabou definitivamente, após uma série de perrengues, deixando um contrato para uma turnê na Escandinávia ainda em aberto. Sem poder contar com os antigos companheiros, Jimmy, encorajado pelo empresário dos ‘Birds, Peter Grant, decidiu ir à cata de novos músicos para integrar o The New Yardbirds.

O baixista não foi problema. John Paul Jones era um velho conhecido de Page nos estúdios da Inglaterra e já o havia avisado, durante as gravações do álbum Hurdy Gurdy Man, de Donovan, que estaria dentro de qualquer projeto que Page encabeçasse – caso este último o convidasse.

Para cantar, Page inicialmente queria o jovem Terry Reid, então um nome promissor no cenário pop inglês. Este declinou do convite, pois já tinha uma turnê, abrindo para os Rolling Stones, acertada para aqueles dias. Reid sugeriu então a Page que procurasse um cantor conterrâneo seu (da cidade industrial de Birmingham), Robert Plant, que cantava no grupo Band of Joy.

(Em tempo: pouco depois, Reid viria a recusar mais um convite para cantar numa banda: Deep Purple. Taí um sujeito muito azarado).

Page e Grant foram então a Birmingham, assistir ao show da Band of Joy. Conta Stephen Davis: “Foram recebidos na porta traseira por um ‘cara grande e com uma juba na cabeça‘ que pensaram ser um segurança. Mas quando o viram no palco com seu caftã mouro e colar de contas, cantando Somebody to Love com um soprano blueseiro de sereia, olharam um para o outro, aquele olhar. ‘Só ouvir aquilo mexeu com os meus nervos‘, Page diria mais tarde.“

Depois que Page ofereceu mundos e fundos a Plant, este caiu na conversa macia do primeiro e aceitou entrar na banda.

Plant, excitadíssimo com a possibilidade real de se tornar um astro do rock, foi até Oxford, tentar convencer seu velho amigo John Bonzo Bonham, um versátil baterista, a deixar seu emprego com o cantor Tim Rose e embarcar no projeto.

Foi preciso uma campanha conjunta de Page, Plant, Jones e Grant, para que Bonham aceitasse o convite, como relata Stephen Davis: ”Robert enviou oito telegramas para o bar de Bonzo, o Three Men in a Boat, em Walsall. Estes foram seguidos de quarenta telegramas de Peter Grant. Ainda assim Bonzo não queria entrar. O sucesso dos shows com Tim Rose tinha trazido outras ofertas. Joe Cocker o queria, e Chris Farlowe lhe oferecera um emprego. Era uma decisão dura. (...) Mas, como Bonzo diria mais tarde: ‘Eu decidi que gostava mais da música deles do que da de Cocker ou Farlowe‘. Assim, Bonzo finalmente aceitou a banqueta da bateria com os New Yardbirds. A formação estava completa”.

Muita gente, contudo, não levou fé na nova super banda britânica. Keith Moon, baterista do The Who, provocou os rapazes, dizendo que a empreitada ”afundaria como um zepelim de chumbo”, segundo conta o jornalista Chris Welch no livro Dazed and Confused.

Como bons ingleses, reverteram a ofensa com ironia típica, adotando-a como nome: Led Zepppelin. No final daquele ano, Peter Grant colocou-os em estúdio, para gravar o primeiro LP. O resto é história.

Volta-não-volta durou todo o 2008



Depois do retorno de Jesus Cristo, a volta mais esperada pela humanidade ao redor do mundo deve ser mesmo a do Led Zeppelin. Desde meados dos anos 80, quando se apresentou no Live Aid (1985) – com Phil Collins na bateria! – os boatos, o assédio e as propostas indecentes tiveram início. E nunca mais abandonaram os membros remanescentes.

O mais próximo que se chegou de um Led Zeppelin redivivo foi testemunhado por exíguos e sortudos 10 mil espectadores, no dia 10 de dezembro de 2007, na O2 Arena de Londres.

O concerto, em homenagem a memória de Ahmet Ertegun, o empresário turco que fundou a Atlantic Records, reuniu Page, Plant, Jones e o baterista Jason Bonham, filho de Bonzo, foi – segundo resenhas – irrepreensível, acendendo as esperanças de que 2008 seria o ano do retorno definitivo, enfim.

Que nada. Plant, que tinha acabado de lançar um álbum de bluegrass em parceria com a cantora country Alisson Krauss, chamado Raising Sand, foi peremptório em afirmar que não estava mais interessado em embarcar numa turnê cansativa, bem como não queria mais passar o tempo que lhe resta de vida tocando “música alta“.

De fato, é um direito que lhe assiste. Um gigante do rock, Plant foi recentemente aclamado como A Maior Voz da História do Rock numa votação proposta por uma rádio inglesa. Nem precisava disso. Sua contribuição musical e performática para a evolução do estilo é inegável e inestimável.

Outro golpe final nas esperanças dos fãs foi a declaração dada por Peter Mensch, empresário de Jimmy Page, no dia 8 último: “O grupo é passado. Se você não os viu em 2007, você os perdeu. Já era. Não poderia ser mais claro que isso“. O curioso é que, apenas 24 horas antes, ele afirmou que o grupo sairia em turnê com outro cantor no lugar do renitente Robert Plant, como se especulou ao longo de todo o ano de 2008.

Mesmo isso ele também negou na mesma entrevista do dia 8: "Eles tentaram uns cantores, mas a coisa não funcionou com nenhum deles“, confessou.

Uma mudança tão brusca de opiniões só pode sinalizar uma entre duas possibilidades: ou Page deu um carão no rapaz e mandou-o negar tudo para só confirmar na hora de um anúncio oficial, ou a coisa realmente gorou de uma vez por todas.

Como se vê, nada relativo ao Led Zeppelin é simples. O que sobrevive, sem dúvida, é a música e a mítica que eles deixaram, intactas por que são únicas.

Ao longos das décadas e, com certeza, durante muitas outras ainda por vir, o Led Zeppelin continuará sendo uma referência para todo mundo que já se aventurou neste planeta selvagem e cheio de surpresas chamado rock ‘n‘ roll.

Desde grupos mais recentes, como The Black Keys, Wolfmother e o obviamente fã White Stripes, passando por Def Leppard, Kingdom Come e Soundgarden, até o U2 e os rappers (que adoram samplear as batidas do Bonzo), o Led Zeppelin sobrevive no coração e na memória dos fãs – mesmo daqueles que nunca o viram ao vivo.

Discografia comentada

Led Zeppelin é como os Beatles e os Stones: nunca sai de moda, nem de catálogo. Abaixo, breves comentários sobre sua discografia oficial.

Led Zeppelin
A gênese do peso. A capa, com o dirigível Hindemburg em chamas sobre New Jersey – meio cataclisma, meio símbolo fálico – não poderia ser mais significativa. Hits: Good Times Bad Times, Communication Breakdown.

Led Zeppelin II
Lançado em outubro do mesmo ano, mostra o Led mais entrosado e com a proposta já mais bem definida. Traz o hino Whole Lotta Love, além de Thank You (balada de chorar de linda), entre outras gemas igualmente ricas.

Led Zeppelin III
Apesar de ser o mais folk e acústico dos álbuns do Led Zeppelin, o III traz ainda o peso galopante de Immigrant Song e a arrebatadora Since I‘ve Been Loving You, mãe de todos os blues e lamento definitivo. Genial.

Led Zeppelin IV
Três palavras: Stairway to Heaven. A balada rock mais famosa e épica de todos os tempos tem ainda a companhia de hits igualmente inspirados, como Black Dog, Rock ‘n‘ Roll e Going to California.

Houses of the Holy
A criatividade ainda ascendente do Led parece não ter fim, cravando mais um LP onde cada canção é um clássico instantâneo. Tem até reggae! É impossível pular qualquer faixa ao ouvir.

Physical Graffiti
O vestibular para os zeppelinmaníacos. Depois de passar por este álbum duplo é que se percebe se a pessoa é fã mesmo. Considerado o auge criativo do grupo, marca também o início do fim.

The Song Remains The Same
Duplo ao vivo e trilha do filme homônimo, tem ótimos momentos, mas perde em comparação a lançamentos póstumos, como o BBC Sessions. Prefira o filme em DVD.

Presence
Os abusos de drogas, loucuras em turnês e brincadeiras com o oculto (de Jimmy Page) começaram a cobrar seu preço. Gravado por Plant em convalescença após um acidente, tem dois hits: Achilles Last Stand e Tea For One.

In Through The Out Door
O último Led Zeppelin ainda trazia a dupla de frente alquebrada por diversos contratempos. Não a toa, é o disco com o maior número de composições de Jones. Subestimado, o LP soa brilhante ainda hoje.

Coda
Lançado dois anos após a morte de Bonzo (em 1980) e a subsequente extinção do grupo, Coda é irregular para um LP do Zep, mas traz boas sobras de estúdio e registros ao vivo imperdíveis para os fãs.

19 comentários:

osvaldo disse...

porra chico, a melhor materia de jornalismo musical de muito tempo na bahia ia ia.o bom jornalismo musical faz vc ter vontade de escutar o objeto da materia imediatamente. vou ouvir houses of the holy agora!

Franchico disse...

:-) !!!

Franchico disse...

Eu não sabia e vocês também não (imagino), mas o festival Arena 1 acontece já neste fim de semana. É, sábado e domingo agora!

Segue notinha pro Dez...

Arena 1 2009 já!

Apesar de pouco divulgado, o festival gratuito Arena 1 terá sua versão 2009 já neste fim de semana.

Com seu palco armado no Jardim dos Namorados, o rock acontece sábado e domingo, com as bandas Aguarraz, Capitão Parafina & os Haoles e Neto Lobo & A Cacimba no primeiro dia; e Lampirônicos, Intra e Mortícia no segundo.

Doações de um quilo de alimento são bem-vindas (mas não obrigatórias). A partir das 18 horas, free.

Franchico disse...

Mais uma:

Livro metal baiano

Livros sobre o rock baiano, infelizmente, ainda são bem poucos. Qualquer adição a esta parca bibliografia é mais que bem-vinda.

Portanto, vale prestigiar o lançamento do livro Poética da Música Underground (Editora E-papers, 126 págs), de Jorge Cardoso Filho.

O foco é o estudo de álbuns do metal baiano lançados nesta década, como Barbarian (Malefactor), Some Dreary Songs (Drearylands), Portrait of my Soul (Tharsis), e Accept the New Order (Doykod), entre outros.

O lançamento é sábado, na Livraria LDM (Rua Direita da Piedade, 20). 10 da manhã.

cebola disse...

e eu meu vinil do grafite físico. sensacional chicopage! brocastes, irmão!!!

Nei Bahia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nei Bahia disse...

Nada como um assunto tratado por especialistas; matéria nota 10, você e Eduardo estão de parabéns.
O que mais me chamou a atenção foi a matéria colocar algo óbvio mais nunca admitido: O Led é para o público rockeiro em geral, o dono do posto logo abaixo da dupla Stones/Beatles com muita folga. E pra dizer a verdade, no Brasil talvez brigue pela hegemonia.
A discografia é um show; não conheço nenhuma banda ou artista com tanta qualidade nos discos, não há efetivamente nenhum disco fraco, CODA , que é uma colcha de retalhos, é muito melhor do parece ser, e foi o causador da minha adesão ao rock. Tinha 12 anos e meu irmão ganhou o disco longo que foi lançado, no programa que Marcello Nova tinha na antiga Aratu fm, "Rock special" era o nome. Ouvia escondido de meu irmão, e depois de "Ozone baby" entrei nessa viagem sem volta.Depois comprei Led 4 juntando dinheiro "da merenda" durante uma semana, e nesse dia voltei pra casa a pé!!

Franchico disse...

Descobri o Led aos 13 (1985), ouvindo um programa dominical de rock na Manchete FM. Não lembro o nome agora. Eles só executaram duas músicas do Led: Black Dog e Stairway to Heaven. Foi o bastante. Como só ouvia esses programas com uma fitinha virgem a postos, fiquei ouvindo essas músicas direto. Poucos meses depois, minha irmã mais velha começou a namorar com um surfista doidão que, desconfio, era maconheiro (pfuah!). Foi esse cara que me iniciou definitivamente no Led, pois tinha todos os vinis. Gravei tudo em fita e aí fudeu. Nunca mais larguei do velho Led.

glauberovsky disse...

led é PHoda. gosto de tudo, mas o que mais ouço é o zeppelin 3. immigrant song, friends...discos perfeitos.

chicão,
valeu a matéria no caderno 10. tá guardada aqui. inté, gente boa do ruock!

GLAUBER

Franchico disse...

Porra, eu também odeio Tom Cruise. Agora pergunta se ele vem tirar saisfação comigo? Ele sabe que eu parto a cara dele!

;-)

Tom Cruise tira satisfações com Liam Gallagher em hotel de Berlim

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u492162.shtml

Nei Bahia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Chicão, bota post novo senão a porra vai desandar. Começou com led e já está em tom crusué.

Unknown disse...

Mas, se o assunto é famosos, eu gosto de scarlett johansson.

Franchico disse...

Porra, Tom Cruise-Credo sempre gera uma polêmica.

Mas Franciel, da Scarlett gostamos eu, vc, as torcidas do Bahia, do Vitória, mais uma banda do Sergipe e uns 5% de Alagoas....

Anônimo disse...

Parabens pelo blog! dificilmente achamos blogs que funcionão até hoje!
continue postando pois vc tem leitores coisa dificil de achar hj!!

Nei Bahia disse...

Nesse filme também morrem os mocinhos:
"Depois de 31 anos dedicados à melhor música brasileira, a gravadora independente carioca Kuarup Discos decidiu encerrar suas atividades nesta virada de ano.

Ao longo dos últimos anos, as vendas de produtos físicos sofreram queda vertiginosa, nem de longe compensada pelas vendas por download da internet. Entendemos que a crise do CD é irreversível e tornou inviável nosso modelo de negócio, inteiramente calcado na produção e comercialização de música de qualidade.

Agradecemos aos nossos funcionários, representantes, amigos, clientes e fornecedores, e sobretudo aos nossos artistas, que continuarão a carregar a bandeira desta música brasileira que ajudamos a divulgar durante todos estes anos."

Pra quem não sabe, essa foi uma gravadora de primeira linha na música brasileira, tendo lançado Uakti, Hermeto Pascoal e por aí vai.
Será uma baixa significativa.


Obs:eu gosto de Tom Cruise!!!

glauberovsky disse...

lamento profundamente o fechamento da kuarup. tenho nada contra o tom cruise. liam gallagher me dá sono. boring!

GLAUBER

Franchico disse...

Pô, Glauber, sua materinha no Dez! rendeu!

Se ligue só:

http://www.paulaberbert.com/

glauberovsky disse...

toligado, chicão, massssa!

GLAUBER