terça-feira, junho 28, 2016

BARULHO SA ENTENDEU A LIÇÃO DO CAMISA: A MENSAGEM DEVE SER FORTE, ALTA E CLARA

Elton (gtr), Rafael (voz), Érico (gtr), Willy (btr) e Wagner (bx). Foto: Diana Couto
Uma das coisas que, na visão do colunista, atrapalham as bandas de hardcore e / ou bandas de som mais pesado é que, muitas vezes, seu discurso – necessariamente virulento, já que contestador – é vociferado de forma tão rápida e gutural, que sua mensagem se perde.

Pensem no Camisa de Vênus: jamais seria o que foi, se ninguém entendesse as letras provocadoras de Marcelo Nova.

Parece que a banda local Barulho SA entende isso. Em um rock ‘n’ roll rápido, urgente e com letras que equivalem a um soco no nariz, eles oram contam pequenas histórias de violência e crime (como na faixa POF), ora disparam contra nossa classe política “golpista, capitalista”, como em Milícia.

“Trazemos em nossas letras temas para serem discutidos, pensados”, afirma o vocalista Rafael Barulho.

“Queremos que as pessoas reflitam sobre  coisas e situações que ocorrem ao lado delas, ações inconsequentes que elas tomam diariamente, sem pensar. Além de mostrar que dá pra fazer rock pesado cantado em português e completamente entendível, um estilo pouco explorado aqui no Brasil”, acrescenta.

Formada em 2003 por um grupo de amigos do bairro do Uruguai, a Barulho se prepara para lançar o EP Prontos para o ataque.

"A banda foi formada no ano de 2003 no bairro do Uruguai, na Cidade Baixa, em Salvador, por amigos que moravam na mesma rua. Um dos guitarristas deles saiu da banda e eu fui convidado a participar. Futuramente vieram mais algumas trocas de integrantes até chegar a formação atual", conta o guitarrista Elton Alencar.

Sem levantar bandeiras

A Barulho SA fazendo... barulho! Foto Diana Couto
Para esquentar, fazem show sábado com outras bandas da cena local, no Buk Porão Bar. “Gravamos um EP há alguns anos atrás, chamado "Barulho em Salvador", e estamos no momento em processo de escolha das músicas para gravarmos um novo disco, que deverá estar pronto até o final de agosto. Entre as surpresas que podemos contar está a participação de Eduardo Scott em uma das canções”, avisa Elton.

E apesar da temática política aparecer em quase todas as músicas, a banda não segue uma doutrina específica: “É verdade, grande parte das letras tem como temática a política, pois vemos que esse é um tema que infelizmente não sai de moda no país. Volta e meia aparece um novo escândalo e, com isso, sentimos a necessidade de expor nossa indignação e nossa vontade de que essa situação mude e de que possamos viver em um país menos desonesto e mais igual para todos. A posição da banda é do lado da justiça e da verdade. Não levantamos bandeiras políticas. Queremos apenas que possa se fazer justiça. Quanto ao conservadorismo da juventude, é um tanto normal que esse tipo posicionamento cresça, já que os partidos tradicionalmente de esquerda estão no centro de toda investigação que ocorre no país. Muitos acham um avanço, mas vemos muita regressão política e de conceitos”, diz Elton.

Sobre a cena local, Elton diz: “Temos a impressão de que encolheu um pouco mais. Quando começamos, em 2003, existia um número muito grande de bandas locais e de shows aos finais de semana. Surgiam muitas novas bandas impulsionadas pela explosão do New Metal e também do Hard Core. Agora estamos em uma entre-safra do rock e esse é um dos motivos que nos fez voltar a cena. Precisamos agita-la. Voltamos pra fazer barulho. Vivemos numa época na qual não existe o "sexo, drogas e rock'n roll". Isso agora é coisa de funk, pagode e sertanejo universitário. Como eles tomaram conta dessa parte, resolvemos ficar com as letras com conteúdo”, conclui.

Barulho SA, Not Names (Pojuca-BA), Alfacore, Culinária Guerrilha e Mandala Todos Um / Sábado,  18 horas / Bukowski Porão Bar (Rua do Passo, Pelourinho) / R$ 5 / Ouça:  www.facebook.com/barulhosa



NUETAS

Van Der Vous e Soft Porn no QVOS? hoje

O Quanto Vale o Show? de hoje é de primeira, com  as bandas Van Der Vous (rock psicodélico) e Soft Porn (indie eletrônico). Às 19 horas no Dubliner’s Irish Pub, pague quanto quiser. Recomendado!

Tó Brandileone e Ze Luís quinta no TJA

O duo formado pelo músico paulista Tó Brandileone e o percussionista baiano Zé Luis Nascimento (radicado em Paris) traz o show de lançamento do disco Eu Sou Outro para o Teatro Jorge Amado. Duda Spínola, ex-Adão Negro em carreira solo, faz o show de abertura. Quinta-feira, 20 horas, R$ 60 e R$ 30.

Vandex TV inscreve

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27 comentários:

Franchico disse...

O ovo da serpente tá chocando..... E todo mundo de braço cruzado. Na hora que se derem conta, poderá ser tarde de mais.

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/a-ideia-do-movimento-escola-sem-partido-e-formar-alunos-modelos-como-alexandre-frota-por-donato/

Franchico disse...

Olha a pizza, quem vai querer pizza quentinha?

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/lider-da-igreja-de-cunha-vai-ser-relator-de-processo-contra-ex-deputado-na-ccj/

Franchico disse...

Chupa, nazista nojento!

http://www.brasilpost.com.br/2016/06/28/bolsonaro-conselho-de-etica-tortura_n_10714144.html?utm_hp_ref=brazil

Mas chupa gostoso e engula, porra!

Espero sinceramente que cassem o mandato dessa aberração.

Franchico disse...

Nem Chico Buarque, nem José de Abreu, nem Letícia Sabatella!

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/a-historia-do-casamento-bancado-pela-lei-rouanet/

Quem desviava a $ da Lei Rouanet era tudo coxinha ricaço!

Rodrigo Sputter disse...

que os ricaços querem tirar do poder pra mamar de novo isso já sabemos...agora um bando de pé rapado ficar criticando e pagando pau pra elite...aí q é demais...burrice...tem mais é q se ferrar mesmo...pena q nos ferramos no meio...eu tou ferrado desde sempre...mas daí ficar pagando pau pra essa galera jamé...nunca mamei na teta do estado quando era direita, nem quando é esquerda, pelo menos aqui, não votei pra governador, anulei, pra senador tb...pra prefeito...pra vereador nem lembro, se num votei num coroa daqui da rua que conheço há anos e é do psol, lutou desde os anos 60 por várias coisas pelo meu bairro, incluindo a saída da chadler daqui...foi ameaçado de morte e as porra, se ele num se candidatou, eu nem votei...pra deputado federal e estadual votei tb...presidente votei a força no 2o turno...pq num queria aécio...agora, ficar puxando saco e vomitando coisas que não sabe nem o q tá falando..eu num faço...pra nenhum lado, muito menos da direita...

sobre bolsonaro tem q ser preso...isso que ele falou é um crime, q tipo de cristão quer q uma pessoa seja torturada? kd o amor de cristo aí? isso é pior ainda do que a "brincadeira" imbecil do estupro...pq isso aconteceu de verdade...pior q condenar um lixo desses é acender a chama dos bolsonazistas q votam nele...

interessantíssimo isso, tudo bem, pode ser editada, mas é BEM verdade, todo mundo se acha fodão, engajado...mas:

http://www.brasilpost.com.br/2016/06/28/video-unicef-crianca-aban_n_10714254.html

eu mesmo assumo que tenho vários erros...pré-conceitos e preconceitos...e é duro saber disso...num vou tirar onda...se visse uma criança perdida eu perguntaria...agora tem muita criança q parece tá perdida e q mora nas redondezas...no centro vc vê muito isso...

Franchico disse...

Pois é, Sputter, a verdade é essa: no fundo (lá ele) somos todos hipócritas.

É muito fácil ficar aqui bradando contra a direita podre, os coxinhas, os conservadores, os fascistas e outros manés.

Foda mesmo é quem mete a mão na massa e ajuda, por meio de ações diretas, quem precisa.

Por outro lado, eu mal me sustento com meu salário de jornalista.

Enfim, é bem complicado.

Franchico disse...

Sei que é chato ser do contra, não curto discordar só para ser sempre do contra. Conheço gente assim e acho bem chato.

Também sei que poderei soar "velho", "ultrapassado" e coisa e tal.

Mas na boa, não embarco de jeito nenhum nessa "revisão cultural" da axé music e do pagodão.

Tenho total respeito por muitos artistas da cena original do axé (Luis Caldas, Gerônimo, Sarajane etc) e também pelos seus revisores contemporâneos, como Baiana System, Suinga, Tabuleiro Musiquim etc, bandas que aliás, apoio sempre que é possível na coluna ou em matérias.

(Diga-se de passagem, Diego Fox, da Suinga, é um doce de pessoa, muito gente fina).

Também acho legal a ascenção da Baiana System, são caras que batalham e tem artisticidade no seu trabalho, conseguiram amarrar todo um conceito estético (e até político) em sua obra.

Porém, devo confessar que, quando vou ouvir, não consigo gostar, simplesmente. O material novo da BS que eu ouvi parece simplesmente pagode. "Psicodélico", mas... pagode. Como não gosto de pagode, não ouço. Aí fico imaginando se aquela multidão de meninos e meninas branquinhas ouvem o pagodão mesmo, o do gueto, em casa. Talvez alguns ouçam. Vai saber.

Legal que tenha mensagem, legal que reflita muito do cenário sócio-cultural de hj em dia e se comunique com a molecada - tarefa que, as vezes, parece além do alcance para as bandas do rock local. Mas o som mesmo não me desce. Paciência.

Aí fui no Matias agora e vejo que Wado lançou disco novo. Título: Ivete. Sim, uma homenagem à cantora. Sim é um disco de axé. Não chega a surpreender, já que em outros discos ele já brincou com o estilo.

http://trabalhosujo.com.br/viagem-de-wado-ao-coracao-da-axe-music/

Mas enfim, não quero espernear, nem soar rabugento, nem nada do tipo, mas me dá uma aflição ver que, cada vez mais, o rock no Brasil é mesmo coisa do passado. Como o jornalismo. Como a esquerda. Como ter opinião própria. Como o ateísmo. Como a racionalidade. Como a educação laica.

(Putz, fui longe agora. Deixa eu voltar ao assunto).

O fato é que, axé e pagode são "in" - e o rock é "out". A juventude abandonou o rock (ou foi abandonada por ele), que virou coisa de velho quarentão, como eu e muitos leitores que andam por aqui.

Talvez muito por um esgotamento da própria linguagem do rock. Vamos e venhamos: eu amo rock, sem o rock eu não seria nada, o rock salvou minha vida. Mas, como música - música mesmo, no duro - o rock é bem tosco, musicalmente pobre. Vai ouvir um pouco de música clássica com atenção, para entender o que estou falando.

Repetindo: o fato é que agora, neste momento, axé e pagode são "in" - e o rock é "out". Os jovens universitários querem distância do rock. Daqui de onde estou, o que vejo é que os mais informados (de Comunicação e Humanas em geral) seguem o trio da Baiana System e da música brasileira contemporânea: Tulipa, Céu etc. Já o resto segue o que a mídia manda: Wesley Safadão, Anitta etc.

Não sei até que ponto isso vai, não sei se posso chamar isso de evolução ou involução. É tudo muito recente.

A única coisa que eu sei é a seguinte:

o nome deste blog é ROCK LOCO, PORRA.

Franchico disse...

Até tinha vontade de assistir Vynil, cancelada após uma única temporada. Mas depois de ler esta crítica destruidora, já não sei:

http://matias.blogosfera.uol.com.br/2016/06/25/vinyl-promissora-serie-de-jagger-e-scorsese-foi-cancelada-ainda-bem/

Mas acho que ainda vou ver, de qualquer jeito.

Adelvan disse...

Aqui em Aracaju notamos a mesma coisa: até que há uma movimentação cultural em relativa ebulição, com ocupação de espaços públicos "na raça", mas é uma galera bem nova que ao que parece simplesmente não gosta de rock! Chega a ser impressionante! A impressão que dá é essa mesma que vc manifestou, de que rock virou coisa de "quarentão". Bom, foda-se, eu tenho 45 anos e sou do rock. E tenho certeza absoluta que vou morrer "roqueiro".

Rodrigo Sputter disse...

acho que estou muito místico...vou aqui racionalizar um protestantismo:

http://vejasp.abril.com.br/blogs/pop/2016/06/28/patricia-abravanel-aula-historia-silvio-santos/

esse lance de pagode ser in já tem um tempo...nas naves da vida rolava umas paradas de é o tchan...e nem era piada...galera pirava mermo...ouvi um trecho do wado e num achei axé não...nem saco o som dele direito, nunca ouvi um disco, embora "conheça" há anos...antes tudo q era da quebrada era tosco, fuleiro, o q era do povo num prestava...agora todo mundo quer ser do povão, da quebrada...aí tudo q é pagode é massa...todo mundo quer ser favela, mas morar lá ninguém quer...gostar de futebol tb agora é in...mas eu sou da periferia, o baixista do honkers de periperi...somos uma banda da quebrada...e até hj, 18 anos de banda, nunca ganhamos grana com isso...nem tudo que é do povo é "bom" ou "ruim"...mas querer soar baiano ou etc...pra mim é engodo...eu sou baiano, moro na casa em que nasci, assim como o baixista dos honkers mora no bairro onde nasceu, e nem por isso tenho q fazer isso ou aquilo...não existe só um jeito, uma só música...se existia um preconceito, racismo antigamente, acho legal não existir mais...mas daí q tudo q é da quebrada é legal...num é bem assim....se é...por favor...me incluam pra q eu possa matar uma ponta-ehheehhe

se ser do rock é out...massa...pq pra mim rock sempre foi outsider...agora quem é "do rock" ficar com esse discurso...pra ser politicamente correto, desculpa, pra mim num dá...sempre ouvi samba, reggae e etc...sem precisar saber se é in ou out...mas é isso...o hype impera...pena que no futebol existe muita máfica, porque senão eu tava me divertindo bem mais do que com o rock...

Rodrigo Sputter disse...

tinha um termo bem estranho nos anos 90, que ainda é usado por algumas pessoas que é chamar o cara de brau...num sei se veio de brown...mas creio que seja...ainda bem que caiu em desuso...a num ser que o brau seja de outra coisa...mas duvido muito...

Franchico disse...

Deixa eu retificar uma injustiça aqui. Ouvi, de fato, o disco da BS no You Tube. Não é "só pagodão". Tem muito dub, muito toast cortesia de Russo, psicodelia, ritmos afro locais. É trampado, é bem feito, produção supimpa. Só não é do meu gosto. Ponto.

Franchico disse...

Adelvan, o fato é este: há alguns anos, pelo menos, o rock "saiu de moda".

Quem não ouve rock só por que está na moda, continua ouvindo.

Quem segue a modinha, segue a modinha, seja ela qual for.

Agora, há que se fazer, de fato, uma "autocrítica" (se eu fosse de banda de rock).

O rock do século 21 se acomodou, apenas se compraz em seguir estilos já estabelecidos.

"Ah, fazemos stoner".

"Nosso som é meio Red Hot, meio Rage Against The Machine".

"Somos modernos, ouvimos Tame Impala e um zé mané hipster de bigode".

O fato é que, provavelmente, não há uma banda original de rock há muito tempo. Há quem defenda que a última banda original foi The Smiths. Para outros, foi o Pixies.

E tudo que não se reinventa, cai no clichê. Do clichê para a caricatura é um passinho só. E hoje, com raras exceções, o que vemos é 80% de caricatura, 10% de bandas esforçadas e os 10% restantes são bandas cover de si mesmas (sejam as que nunca acabaram ou as que retornaram).

Daí, fica fácil entender por que, especialmente no Brasil (no exterior não é tão aguda essa crise, embora ela obviamente exista) os jovens simplesmente ignoram o rock.

O que me chateia profundamente é que, o que a galera hype / hipster acha "original", pra mim não passa de uma reciclagem (para não dizer caricatura mesmo, em alguns casos) de movimentos (e momentos) da gloriosa MPB de outrora: Tropicalismo e pós-Tropicalismo, Vanguarda Paulista, Clube da Esquina, Psicodelia Nordestina, Pessoal do Ceará, Axé Music (esse momento não exatamente "glorioso" diga-se de passagem) etc.

Mas tudo na vida é cíclico, né?

O rock já ressurgiu das trevas tantas outras vezes - seja de cara nova ou meramente remaquilada - como no último round, via Strokes e demais bandas daquele momento, 15 anos atrás.

Franchico disse...

Pois é, Sputter. Mais para o fim da adolescência, há 20 e poucos anos atrás, dei uma variada no meu som e fui ouvir Caetano, Gil, Chico, Novos Baianos, Tom (meu preferido). Fui assistir filmes de Glauber Rocha, Sganzerla etc, dei uma mergulhada na cultura brasileira, em tudo que achava "careta" na adolescência roqueira radical e vi como eu era bestão e quanta coisa genial temos. Mas não saí por aí de sandália de dedo e bata indiana. Não virei um "Patropi", aquela caricatura de estudante de comunicação riponga - até por que detesto estereótipos. Muito menos passei a achar "massa" o "Chiclete das antigas" ou a "axé music de raiz". Essas coisas eram tudo que eu detestava e achava caricato, não tinha conexão comigo. E sorry aí, mas continuo achando. Respeito, entendo o contexto sócio-cultural etc, mas pra mim, menino branco criado na Cidade Alta, entre o Corredor da Vitória e a praia de Piatã, entre os anos 70 e 80 - não dá. Mas o errado, na verdade, sou eu mesmo. Sou eu que não fui criado na chamada "Bahia de verdade", a "Bahia real". Paciência. Pago o preço até hoje.

Franchico disse...

Então quer dizer que, agora que descobriu-se os verdadeiros grandes beneficiados da Lei Rouanet, não interessa mais ao Congresso instalar a CPI?

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-truque-da-boca-livre-nao-havera-cpi-da-rouanet-porque-a-globo-fatura-com-a-lei-por-kiko-nogueira/

Quem não sabia disso, né? Pelo visto, só os nobres deputados do DEM, que sugeriram a CPI como uma vingança, por que estavam "retadinhos" com a classe artística - quase toda contra o impeachment.

Estavam crentes que iam botar os "esquerdopatas" Gregório Duvivier, Chico Buarque, Letícia Sabatella e José de Abreu na cadeia. Se depararam com a verdade: essa galera está longe de ser os grandes beneficiados dessa mamata.

Afinal, a quem interessa neste país investigar a Fundação Roberto Marinho, a Natura, os Medina (do Rock in Rio, não o surfista), o Itaú Cultural, a Aventura (produtora de megamusicais, de amigo do Aécio)?

Mas é isso, congresso GOLPISTA, governo GOLPISTA etc.

A resposta dessa gente virá nas urnas.

Franchico disse...

Elio Gaspari - ELIO GASPARI! - admitiu hoje em artigos para a Folha e O Globo - A FOLHA E O GLOBO! - que sim, "Há golpe". HÁ GOLPE!

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/quando-ate-elio-gaspari-admite-que-e-golpe-e-porque-nao-ha-mais-como-defender-qualquer-outra-coisa-por-paulo-nogueira/

Os coxinhas entenderam ou precisa que desenhe?

OU PRECISA QUE DESENHE????

Rodrigo Sputter disse...

chicão, com todo respeito aos caras, mas eu nunca nem ouvi um disco todo...acho que os caras tem uma pegada própria, particular, mas daí a galera dizer que é inovação, coisa nunca ouvida dantas, acho exagero...porque aí se eu falar que os billies faziam algo diferente e único no "psychobilly" deles muita gente vai dizer que não...nunca ouvi uma banda de psycho igual a eles...fora que são das melhores do mundo que já ouvi...

eu já ouvia outras coisas, comecei a ouvir música mesmo, de pesquisar em 1993...mas ouvia bossa tb, mas o rock em 1o lugar e pesquisava mais, porque aquilo soava como nada que eu via por aqui...e nem foi esses rocks mais famosos, embora comecei por maiden, mas gostava mais de pixies do que nirvana...num sei dizer pq, mas gostava...pode ser que antes disso, dos 90, a radicalidade fosse maior...o único preconceito da galera aqui era com axé e pagode, creio que pelo fato de dominar a cultura local e não deixar outros estilo tocarem...era quem dominava, manipulava, ditatorial com as outras músicas...e k pra nós...era ruim mesmo...e o pagado q falo não é o clássico, tradicional, mas o q foi comercial...o outro deve ter seu valor cultural...mas não me apetece...

moro na casa e no bairro onde nasci, não tenho a mínima vontade de sair, a num ser que eu seja levado a isso...sou mais baiano cantado rock garageiro punk em inglês (fora que honkers mistura isso com ska, reggae, indie e por aí vai, mas não somos vistos como quem faz som único, particular), do que muita gente q faz som baiano...pudesse, se picavam pra gringa ou sumpaulo fácil, fácil...

Franchico disse...

PHA, Gaspari, Geisel, Golbery, Jango etc etc etc...

http://www.conversaafiada.com.br/brasil/gaspari-poe-acucar-em-golpes-1964-e-2016

Rodrigo Sputter disse...

chico, olavo sempre tem razão...é um complô comunista...a folha é comuna...mentira minha???

https://www.youtube.com/watch?v=kXC_avkH5As

e aí man???????

foi só uma pesquisa rápida...se quiser perder seu tempo e fazer com mais calma...vai achar mais...

fora que já vi MUITA gente dizer que a globo é vendida pro pt, fora que Olavo já deve ter falado isso...mas já me chateei por hoje com esse pouco aqui...não de vc claro...

e olha que a matéria q vc passou, q li rapidamente, por já num ter mais paciência pra isso, mete o pau em stalin...mas aí "mestre" olavo vai dizer que é um jornal trotskista...ou gramcista...ou qq outra coisa...pra dar um golpe...é tanto dialeto russo nesse golpe q olavo espera, que não sei qual é o q vai sair finalmente...a barba já tou deixando, vou encomendar meu charuto pra quando a revolução chegar eu taí bombando camarada!!!

num sei como eles num disseram que o islã é comunista ainda...mas nem vou procurar na net...senão explodirei..de raiva...quer dizer, já falaram algo parecido...curiosamente, algumas alas "simpatizam" mais com o nazismo, só pra sacanear com os judeus...fora que na tunísia acho que rolou um conchavo com um sheik de lá...e hitler fez campanhas lá pela africa, procurando alguma pedra filosofal...ou algo do tipo...

Franchico disse...

Sputter, esse velho patético e delirante só fala MERDA, né filho?

Se tem supostos "informados" que acham que devem lê-lo para "não serem idiotas" - apenas lamento pelos "supostos informados", mas os idiotas são eles mesmos...

Franchico disse...

E assim, em apenas duas linhas, eu demonstro o uso e abuso das aspas....

Franchico disse...

Uma bela retrospectiva do Omelete a propósito dos 30 anos de Watchmen:

https://omelete.uol.com.br/quadrinhos/lista/watchmen-30-anos-trinta-fatos-sobre-a-historia-e-a-importancia-do-classico/1/

Franchico disse...

RIP Scotty Moore

http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/06/1786874-scotty-moore-guitarrista-de-elvis-presley-morre-aos-84-anos.shtml

Memphis chora.

Rodrigo Sputter disse...

velho...é tanta teoria da conspiração...que nem sei...e o olavo já foi muçulmano, ou estudioso do islã, algo do tipo...só jogar no google...eu sabia disso desde 2006, uma aluna dele, que é até um pouco mais velha do que ele, me falou...e ele já foi comuna tb...freud explica...

porra...Scotty era foda...foi um dos pais da bagaça...uns do que começou tudo...grande perda...grande guita...se estamos aqui falando agora, ele tem culpa no cartório tb...

Adelvan disse...

Concordo contigo que o rock estagnou brutalmente de uns 10 (ou mais) anos pra cá. Mas não sei se foi só o rock não, né. Vc mesmo observou que essa nova MPB não é tão original quanto se pensa que é.

Gosto de Karina Buhr. Talvez ela seja, original ...

Talvez ...

Nei Bahia disse...

Chicão, atrasado porém presente!!
1- uma parte desses revisores já eram grandinhos na época do axé total, portanto são um bando de hipócritas, gigolôs de idéias; senso estético ZEROOOOOOOO!!!!
2- Última banda de rock original? Não existiu a primeira, não pode haver a última! Rock é uma vertente do blues com colorido pop, o resto é purpurina!( até porque os smiths não são uma banda de rock!)
3- Formação cultural não é um processo excludente!!
4- Se Baiana System é moderno, Teixeira de Manaus é Isac Azimov da música!
5- Moderno ou superado, Baiana system é oportunista e acima de tudo RUIM!!!

Franchico disse...

Ladies and gentlemen, Mister Nei Bahia - sem vaselina, como deve ser!