segunda-feira, setembro 19, 2005

NÃO VAI HAVER AMOR NESSA PORRA NUNCA MAIS

MARCELO NOVA, OS KOYOTES E THEATRO DE SERAPHIN NO ROCK IN RIO CAFÉ, 17 DE SETEMBRO DE 2005.

Não poderia deixar de começar esse artigo sobre mais um show no Rock in Rio Café de outra forma, que não reiterando, ou melhor, retificando, poderia dizer até, remixando, minha opinião sobre a citada casa de espetáculos: OK, então o Rock in Rio não é uma espelunca. Mas seus administradores o administram como se fosse tal coisa. Antes dos shows e ao longo dos intervalos, o som da casa nunca variou muito do pior bate estaca de boate de playboy ao hip hop de butique, tipo 50 Cent. Isso numa noite dedicada ao rock, o que irritou a maioria das pessoas com quem falei. Um dos organizadores do show me disse que quase saiu na mão com o DJ da casa, que se recusou terminantemente a tocar qualquer coisa minimamente parecida com rock. "Só pode ser pirraça", disse. Nem ao dono do Rock in Rio, segundo essa pessoa, o bendito DJ obedeceu. Além do repertório de péssima qualidade, a maldita luz estroboscópica continuou torturando meu juízo nos intervalos. (Para não dizerem depois que eu não disse nada de positivo, a uma certa altura da noite, uma área aberta foi disponibilizada para quem quisesse tomar um arzinho, o que, devo acrescentar, foi um dos achados da noite. O outro achado eu digo mais adiante). Mas ninguém tava lá para ouvir banana de DJ nenhum, era noite de Marcelo Nova e seus Menudos From Hell, Koyotes e Theatro de Seraphin. Esta última foi a primeira a se apresentar, causando boa impressão no público, que já começava a lotar a casa. Público aliás, bem eclético. Sua maior parte, com certeza, não freqüenta a cena rock da cidade e compareceu atraída pelo ex-vocalista do Camisa de Vênus e ex-parceiro de Raul Seixas. A Theatro, primeira banda a se apresentar na night, tá redonda, todos os integrantes portam uma segurança sobre o palco que denuncia sua experiência de anos de rock. O baterista Dantas, se não me engano, o mais o novo no ofício do rock, hoje parece mais com o ótimo músico que entusiastas como Cláudio Esc louvavam há um ano atrás, talvez simbolizando a evolução que a banda como um todo experimentou, o que concedeu mais dinamismo no som. Arthur Ribeiro canta bem com sua voz rouca, passando muito sentimento com sua performance algo atormentada (e legítima, diga-se). Fãs que parecem de fora do círculo de amizades dos integrantes também dão as caras e reagem na platéia, pulando, gritando e aplaudindo, resultado do bom trabalho de divulgação boca a boca, via internet e dos muitos shows já feitos na cidade. É bom vê-los crescendo. Depois do show dos Seraphins, após uns 20 minutos - ou mais - de bate estaca no juízo ("Mas aqui não é o Fashion Club?", perguntaria um incauto), os Koyotes de Miguel Cordeiro sobem ao palco. Nunca tinha visto nem ouvido a banda, que conta com Tony da São Rock na bateria mais um guitarrista e um baixista que, perdão, não sei o nome. Miguel canta e toca guitarra com tesão, demonstrando sua nítida verve loureediana, tanto nos acordes quanto no jeito de cantar quase discursando, resultando em um som bastante similar - no bom sentido - com o do bardo novaiorquino. Não me pareceu banda de levantar o público com refrões ganchudos e animados, divertidos. Não parece ser esta a proposta dos Koyotes, que privilegiam muito mais a poética urbana de Miguel Cordeiro com aquela pegada seca de um Velvet Underground. O som estava alto e claro, favorecendo à quem estava interessado, prestar atenção nas letras inteligentes, com certeza uma das atrações da banda do colaborador Clash City Rocker. A conferir com mais atenção. Rolou também um cover bacana de Like a rolling stone com a participação de um saxofonista, mas não sei dizer quem é, nesse momento eu num tava por perto do palco, não deu para eu ver. Acho que foi nessa hora que minha mulher achou R$ 5 no chão. Perguntei para nossos amigos que estavam por perto se era de alguém e olhei a nota contra a luz, em busca de indícios, traços que denunciassem sua procedência, mas nada. Embolsei o dinheiro. Se alguém aí que tá lendo perdeu R$ 5, eu só tenho uma coisa a dizer: perdeu, malandro, perdeu! Mais uns bons 40 minutos (ou pelo menos foi essa a minha impressão) de tum-tsi-tum-tsi-tum-tsi-tum-tsi depois, Marcelo Nova sobe ao palco. O som está mais alto, às vezes fazendo o ouvido zunir. O show começa bem, Marcelo entra em campo com um time jovem e cheio de gás, com toda a torcida a favor, gritando seu velho grito de guerra, "bota pra fuder", coisa e tal. Após uma música de abertura que meus neurônios não registraram, Marcelo emenda Hoje, do Camisa de Vênus. A casa cheia vai abaixo, o público grita o refrão a plenos pulmões: "me diga as horas / eu vou embora / hoje / eu tô atrasado". E foi mais ou menos assim o resto do show. Nas músicas mais conhecidas do Camisa, o público enlouquecia e cantava junto todas as letras. A banda aproveitava e aí cometia uma das coisas mais chatas que alguém pode fazer num show: espichava as músicas, criando espaços para o público cantar junto só com a bateria ou fazendo breques para a turba gritar o refrão. Sinceramente, eu acho que isso cansa mais do que anima, pois as músicas ficam longas demais, o show perde em dinamismo e fica mais burocrático. Suponho que um macaco mais-que-velho como Marcelo Nova deveria saber disso. Para piorar, nas músicas da carreira solo de Marcelo, em pelo umas duas delas, menos conhecidas, a banda executou longas e arrastadas passagens instrumentais. Foi aí que aquela áreazinha aberta de que falei anteriormente foi de grande valia. Ligeiramente entediados, eu mais duas ou três pessoas nos aboletamos a céu aberto e ficamos ouvindo o show de lá de trás. Não me entendam mal, eu ouvi muito Camisa de Vênus na adolescência, sou fã de Marceleza e toda sua poética, inteligência e coragem de sempre dizer o que pensa. Respeito com o homem. Mas assim como ele, eu não teria mais moral de escrever nesse espaço se chegasse aqui e dissesse que o show foi uma maravilha, coisa e tal. Não foi. Pelo menos, não para mim. Mais pro fim, voltei para dentro e assisti o resto do show. Alguns momentos foram mesmo apoteóticos, como O Adventista e Sinca Chambord, quando era possível sentir o lugar todo vibrando com o público enlouquecido, uma energia da porra no ar, coisa que só quem tem uma estrada como a de Marcelo Nova é capaz de causar. Foi isso.

Agradeço ao companheiro Osvaldo Braminha pelos ingressos de cortesia pra mim e minha senhora. Valeu, Bramis!

55 comentários:

Franchico disse...

Baderna, sexo, brigas e pânico. O que é isso, mais uma turnê do Charlie Brown Jr? Iggy Pop deu a louca? Courtney Love barbarizando a festinha de quinze anos de Frances Bean? Bangers alucinados? Punks mortos vivos? Nããããõ, amiguinhos. Foi só o Sauípe Folia, uma festa linda de se ver. Confiram nesse site aqui, ó:

http://www.jornaldamidia.com.br

Anônimo disse...

Normalmente essas enrolações são chatas mesmo, mas posso dizer que poucas vezes me diverti e me emocionei tanto quanto nesse show de Marcelo Nova. O cara é foda e a banda surpreendente. Já a uma certa altura, falei pra Miguel Cordeiro que se rolasse "Quando eu Morri", do Panela do Diabo, eu morreria (novamente, como aconteceu centenas de vezes no quarto escuro da minha adolescência ao ouvir tal canção). E não é que foi logo a seguinte??? Puta que pariu! Valeu Marceleza! Tu é ídolo, meu velho! Sempre será!
Silvana Malta

Anônimo disse...

Legal esta resenha e, mais ainda, pelo trecho que cita o trabalho que estamos fazendo acontecer na Theatro de Seraphin.
É bom de certa forma, para nosso ego ou orgulho, saber em que degrau dessa escada estamos e quanto ainda falta fazer para atingirmos um lugar de respeito e reconhecimento, que de alguma forma venha contribuir para o imaginário popular, agregando informação e trazendo divertimento pra quem conhece um pouco de nosso trabalho.
Valeu Chico! Apesar de não termos trocado muitas figurinhas nesses anos todos, respeito muito sua postura coerente em diversos debates acompanhado aqui na rede. Obrigado por sua ida ao show e mais ainda, por ter realmente visto/ouvido, um pequeno momento de uma banda em busca por uma identidade personal e reconhecida aos primeiros acordes.
Valeu man!

Anônimo disse...

três bons shows e destaque mais uma vez para Cândido na guitarra, que estraçalhou, e para aquele baterista de marcelo nova que foi demais...disse para ele: olha, cara, vc tem a pegada de Brian Downey do thin lizzy...o cara se amarrou na comparação...marcelo poderia encurtar alguns músicas para alongar o repertório do show, mas sua banda é demais...mas, ele foi demais, principalmente no início do show
Cláudio

Franchico disse...

Concordo, Esc. tb achei o Denis (eu disse Denis!) Mendes muito bom batera. Dessa vez nem citei os "solos faiscantes" (acho que esse é meu clichê preferido) de Cândido Nariga McFly Júnior por que pra mim, isso já virou chover no molhado. O menino arrepiou, como sempre.

Artur, Silvana, obrigado pelos comments gentis, como sempre.

Outra coisa que eu tinha pensado em colocar nesse post desde o Rock in Rio era citar a Síndrome de Mister Magoo de Marcelo Nova: "MacBa-aa-a-aa-ker-er-er-er!". mas isso é besteira.

;-)

Franchico disse...

Márcio, eu vou cobrar, hein!?!

;-)

Anônimo disse...

olhs velho os shows foram duca e marceleza é um cara impossivel. foi uma grande noite q lavou minha alma. mas eu não vi lá no rock in rio o roney jorge, nancita, rex, morotó, ch, messias, cury, ninguem da brinde, da soma, rodrigo do honkers, as gatas da lou, andré t. , vandex, aquelas meninas q sempre vai no miss modular, o cara da estopim e outros. me explique aí porque? picuinha? cotovelo? pq não era um show da turminha deles? porque? porque? porque eles recusaram uma noite daquela? porque? duda

Anônimo disse...

Chico, só repassando a bronca feita pela nossa assessoria de imprensa, na figura de Lívia Rangel: "boca a boca é o cacete :)". Brincadeiras à parte, a Lívia e o Thiago Fernandes têm grande responsabilidade na eficiência da comunicação da Theatro de Séraphin. Valeu.

Anônimo disse...

ô Duda (?), aproveitando que tô por aqui; não dá pra ficar cobrando presença de outras bandas nos shows que rolam pela cidade. Não acho que é isso que melhora a cena. O público tem que extrapolar o grupo formado por gente de bandas. Foi o que aconteceu no sábado.

Franchico disse...

sei lá, Duda. agora vc se engana qto à algumas pessoas. Andréia Gabriel (vocal da Lou) tava lá, sim, foi uma primeiras pessoas que vi logo que cheguei. E Vandex não foi por que disse que tava trabalhando no Estúdio dele até altas horas, que gostaria de ter ido. quto às outras pessoas, eu não sei e tampouco acho que elas tenham essa obrigação assim, de comparecer. cê não acha que tá sendo um pouco duro (opa), não?

À César (que não é o Vieira), o que é de César. fica registrado o pito público da assessoria da Theatro de Seraphin. não sabia, galera, foi mal. transmitam à Lívia e a Thiagão minhas desculpas e retificação.

Anônimo disse...

tá legal eu aceito os argumentos. mais q é esquisito essas figuras não estar lá é sim. mas num tem nada não. no show da pity eles estarão todos lá.

Anônimo disse...

olha, eu não sei os motivos dessas pessoas (nossa amiga vocal da lou estava lá sim) não terem ido ver o show...talvez o mais puro exercício do direito de ir e vir...agora, que é engraçado a falta massiva deles no show, é sim...deveriam estar todos no miss modular pululando em festa pós-moderna ao som de bate-estaca belga
Cláudio

Franchico disse...

que graçinha. crimes de Chrales Manson viram desenho animado em stop motion. a seguir, Adolf Hitler, Joseph Stalin e Chico Picadinho (que não sou eu) para crianças. breve, na escola mais próxima do seu filho...

http://www.atarde.com.br/plantao/index.php?id_plantao=180986&dt_exibicao=2005-09-19

osvaldo disse...

grande texto chicao, vc tem todo o direito de expressar sua opiniao de forma honesta, alias como de habito. o mais importante, acho eu, eh que tivemos uma semana onde o rock e o ponto de vista de Marcelo( sempre do lado do rock) ocupou todos os espacos na midia local.e quando digo o ponto de vista do rock naum me refiro a forma reduzida e tacanha que alguns querem atribuir ao rock, e sim no seu sentido mais amplo.as opinioes de marcelo estamparam o caderno 2 do jornal a tarde,na radio metropole,transamerica, tribuna, tve, correio, tv aratu e no jornal do meio dia da tv bahia, onde dos bastidores, pude ver a galera da area tecnica da tv todo reunida vibrando e aplaudindo as tiradas impagaveis de marcelo.muitas pessoas naum sabem como eh inedito um artista estabelecido, quando finalmente tem dado espaco na rede globo, naum vacilar hora nenhuma, nem um segundo de hesitacao, e falar, na frente das cameras, exatamente tudo o que fala nos bastidores, com opinioes contundentes,na lata, com opinoes dadas com embasamento e conhecimento de causa. queria que vcs pudessem estar comigo nesta hora, e ver, alem do rock, um cara que faz do rock sua filosofia de vida ha 54 anos e 24 hrs por dia, extrapolar a esta questao do rock e literalmente botar pra fuder, demolindo, diante dos meus olhos, a muralha erguida pelo status quo soteropolitano.porra, eu conheco muito bastidor do rock brazuca, e possa afirmar, com a possivel excessao de lobao, e olhe la, ninguem faz isso. na hora de falar pra grande midia neguinho amarela, ou nao sabe falar com conhecimento de causa.todos nos ,envolvidos com o rock em salvador estamos de parabens, e de lambuja fizemos uma grande noitada rocker no rock in rio.quero agradecer a todos que ajudaram a botar de pe esta parada.foi uma semana gloriosa, vamos saborear o momento, naum sabemos quando vamos ter outra igual.

Anônimo disse...

é isso aí osvaldo, rock no sentido mais amplo....um tapa no status quo cultural da cidade...a liberdade de expressão a toda prova...marcelo nova faz falta no cotidiano cultural dessa cidade...realmente, eu só gostaria que ele fora do palco fosse menos fechado...essa é a impressão que eu tenho....aquela saída com seguranças foi estranhas...sei que a gurizada queria levar cabelo dele etc, mas o saldo foi muito positivo e parabéns para vc por ter sido um dos responsável por mais esse show dele em ssa...vamos em frente...viva a arte rebelde
Cláudio

Franchico disse...

pode crer, Braminha. vc e todo mundo que trabalhou para botar esse show nas bocas está de parabéns. eu vi Marcelo no Bahia meio dia sábado com um Casemiro visivelmente nervoso e foi muito engraçado. a cada tirada daquelas eu tinha acessos de risos (nervosos) lá em casa, Carol ficava de cara com minhas reações. histórico e histérico.

Anônimo disse...

Se alguém não gosta de Marcelo Nova é obrigado a ir também por causa da importância histórica dele?

Anônimo disse...

ERRATA - ô anônimo, eu acredito que vc sabe que a resposta é não. Se pode reconhecer a importância histórica dele, mas pode muito bem não gostar da sua obra. Olha, eu só acho estranho, por exemplo, se trocar show de música ao vivo para se ir em festa de som mecânico...cerveja a 4 reais (olha, deixa pra lá)
Cláudio

Nei Bahia disse...

Senhores e senhoras:


Vcs que estão confundindo show de rock com reunião do comitê central do PC ou corrente dos apóstolos da iurd,VÃO TOMAR NO CÚ!!!
Não aceito que a minúscula cena de rock de Salvador comece com esse clima de patrulhamento, de quem foi, quem ficou, quem voltou.
Temos coisas mais importantes pra fazer!!

Obs:a linguagem dura vem da necessidade de veemência.

Franchico disse...

obrigado, Nei, pela chamada na chincha mais do que necessária e oportuna. tava faltando alguém dizer isso.

Franchico disse...

Quem apostava em Pitty deu com os burros n'água. Deu Mick Jagger na capa do primeiro número da nova encarnação da revista BIZZ, que chegou hoje, terça, 20 de setembro, às bancas de Salvador. Custa quase R$ 10,00. Não li ainda, só dei uma folheada e parece que tá bacana. Mick Jagger na capa não foi por acaso. O Rolling Stone já tinha sido a capa do número zero, de julho de 1985, portanto, o ciclo parece começar novamente, literalmente do zero, ainda que a numeração da revista retome de onde tinha parado, no 193. Semana que vem, chega às bancas o box com 7 cd-roms reunindo os 192 números anteriores. E vem em formato de capa de vinil duplo, bem legal. Tomara que não custe os olhos da cara....

Mais comments sobre o bem vindo retorno da Bizz às bancas ao longo da semana.....

Longa vida à segunda encarnação da revista que mudou nossas vidas.

Anônimo disse...

Nei Bahia tava na festa de Luciano Matos, por isso ele tá revoltadinho

Nei Bahia disse...

Eu se vc não estava lá, deve ter sido muito agradável!

cebola disse...

assino embaixo mr. Nei Bahia.
ps. nei tava no show de marcelo, anonimo imbecil, pelo visto você não, que derrapada eim, eim, eim??

Franciel disse...

Francheleza,
você tá parecendo mulher grávida, reclamando de barriga cheia. Senão, vejamos.
Assiste a três shows de graça, toma um arzinho olhando pra lua, bebe cerveja gelada a dois real e ainda acha MEUS cinco real e não devolve.
Realmente, não dá pra entender tanto resmugo só porque a banda de Marcelo Nova esticou umas 26 músicas. Bobagem. Bobagem.
Já imaginou se ao invés de solar a guitarra velha de guerra, ele engatasse aqueles tradicionais e intermináveis discursos. E então, preferes as músicas esticadas ou os discursos? Eu prefiro estes últimos.

P.S Agora, ao modo do Rei, falando sério: Você tem toda a razão quanto ao jeito espelunca de ser do roqueinrio. A sorte daquele dijei foi que eu não levei minha espingarda.
abraços.

Franchico disse...

Franciel, que não nos ouçam, mas cá entre nós, eu tb prefiro os discursos...

Os seus cinco real a gente toma de cerveja no próximo fim de semana.

Espelunca! Espelunca! (Eu adoro essa palavra.)

Anônimo disse...

eu queria declarar ao desinformado que da última vêz em que marcelo nova esteve aqui(anterior a esta), ele convidou morotó slim para acompanhá-lo. eu acho marcelo nova de foder, adoro meu irmão nariga e gostaria muito de prestigiá-lo sempre que possível. qto ao patrulhamento é melhor vc largar seu computador de merda, assumir sua identidade pra receber o tratamento que merece. a cena como um todo tem trabalhado pra fazer as coisas mudarem. parabéns a todos. C H

cebola disse...

Chiconova e Franciel, vamos combinar na próxima vez um atentado terrorista contra o maldito tocador de cd. O animal deve comer alfafa, com o perdão dos criadores de equinos, que não têm culpa na história. Mas libera o rock in rio que é um lugar legal pacas pra rock, e se esses problemas forem resolvidos, além de legal vai virar perfeito...

Anônimo disse...

nei bahia, nariga, cebola, chico, franciel...todos sabem que vcs são amigos...agora, que falta de dignidade em vcs não terem coragem para discordar sobre algum assunto pelo menos uma vez na vida...independentemente das besteira do anônimo aí...detesto "panelinhas", mesmo que seja integrada por meus amigos...
Cláudio

Anônimo disse...

ERRATA - nei bahia, nariga, cebola, chico, franciel...todos sabem que vcs são amigos...agora, que falta de dignidade em vcs não terem coragem para discordar sobre algum assunto pelo menos uma vez na vida...independentemente das besteiras do anônimo aí...detesto "panelinhas", mesmo que seja integrada por meus amigos...
Cláudio

9:42 AM

Anônimo disse...

isso incle vc também ch
Cláudio

cebola disse...

Essa é sua opinião, eu discordo ou concordo d quem eu quiser, com ou sem panelinha, a questão são as idéias, não as pessoas, se eu concordo com o que nei e todos os outros disseram, não vou discordar só pra me fazer de "maldito" ou de digno. Me respeite antes de me chamar de indigno, ok, só me respeite, você sabe meu telefone e meu endereço, se qer me chamar de indigno, seja você, o digno, e me fale pessoalmente, repito, sem dignidade você sabe quem é...

Anônimo disse...

ah, márcio eu esqueci que isso inclui vc também...cebola, chamei um ato de indigno e não especificamente as pessoas...nariga, eu não tenho medo de cara feia
Cláudio

Nei Bahia disse...

Cláudio, não concordar com discordancias é um hábito seu, não nosso!!

cebola disse...

Franchitórix, vi na folha que vão lançar o num. 33 de Asterix com o maior estardalhaço, por Tutatis!! Eu adoro Asterix!!!

cebola disse...

Quanto ao mais novo tema polêmico/perdatotaldetempo, confesso que caaaansei! Mais importante e produtivo é divulgar essa que vai aí em primeira (acho)mão: Cascadura, com novo line up, ainda não sei quem, tocará sábado agora dia 24 com Cachorro Grande no Hangar 110, ISSO é legal de comentar, os hermanos continuam bem e chutando!!

Anônimo disse...

do pó viestes ao pó voltaras, criatura que dissimina a di.scór.d.ia. vou pra onde quero patrulheiro dos inferno.

Franchico disse...

finalmente uma boa razão para eu me arrastar da tumba onde me fingia de morto.

eu já li algo sobre isso (o novo álbum do Asterix), acho que no Universo HQ, Cebola. diz que, na Europa, cada novo lançamento do Asterix gera uma operação de guerra para colocar a edição nas prateleiras de toda a Europa simultaneamente, traduzida nas línguas de cada país. legal.

qto às inquietações do nosso amigo Esc (ou qualquer outro surtado), sugiro que, q a cada surto desses, adotemos a seguinte estratégia, aqui explicitada passo a passo:

1. acomodem suas respectivas mãos em seus respectivos bolsos dianteiros.

2. assoviem alguma canção que lhes traga boas lembranças. ai que saudade da amélia, saudosa maloca, com que roupa eu vou e samba do arnesto são algumas das minhas preferidas e boas sugestões para vcs tb.

3. olhem para o alto. não importa se onde vcs estejam tenha um teto sobre suas cabeças. olhem para o alto.

4. façam cara de desentendidos. "hã? o que?"

5. deixem o surto passar e evitem tanto desgaste.

eu juro que tento. nem sempre consigo, mas eu sempre tento, podem acreditar.

Anônimo disse...

é man, o médico disse pra não contrariar...amigo amigo...

Yara Vasku disse...

Eu já ia pedir para parar com esta bobagem toda (discussão sem pé nem cabeça), quando veio mestre Franchitorix (amei Cebola!) com sua fórmula maravilhosa... E que os céus não caiam sobre as nossas cabeças! Ave!!!

Anônimo disse...

vcs viram no jornal a tarde o q uma mulher chamada regina bochetcha escreveu do show de marcelo? q o lugar tava vazio e outra besteiras. tava na pagina do sotaque baiano pagina do axé então tá parecendo q d. bochetcha ganhou um troco dos blocos para falr mal. marilia

Anônimo disse...

vai tocar em trio elétrico CH. é melhor prá voce é a sua turma. boa idéia do anonomo, corte esse cabelo de mocinha. adalberto nunes

Franchico disse...

galera, só um aviso:

comment anônimo e pessoalmente ofensivo = comment deletado. quer ofender os outros? tenha colhões (mesmo que seja mulher) e assine seu nome.

cebola disse...

Franstalin, é melhor cancelar de vez anônimos, como lá no clash city, por que se não, vão dizer q vc tá usando critérios pessoais pra não incluir coments, ou seja, censurando. Cancelando anônimos (eu era contra, mas agora sou a favor, evita o baixíssimo nível de que as vezes somos vítimas) elevamos o nível. vocês já repararam que quase todos os comentários anônimos são ofensas pessoais? Ou então os falsamente assinados por indivíduos sem escrúpulos e sem peito pra encarar argumentos ou pau na lata mesmo? Cadastrem-se, quem não se cadastrou, ou vão acessar outro blog, valeu?

osvaldo disse...

Sou contra comment de anonimo.Acho que sempre descamba pra baixaria, acho que tá provado isto.Se depender de mim, se alguem quizer comentar os posts que se cadastre.

Franchico disse...

como já disse em "conferência" via email com a galera rockloquista e clash city rocker, lavo minhas mãos. minha vontade era que isso aqui fosse um espaço verdadeiramente democrático para todos - cadastrados ou não - expusessem opiniões, trocassem idéias e batessem papo de forma saudável e honesta. por conta de uns poucos babacas desocupados, tornou-se plataforma para ofensas pessoais e COVARDES, por que anônimas. espero que vcs bundões estejam satisfeitos. agora JÁ ERA. cadastrem-se ou criem seus próprios blogs para ficar falando mal da gente e do rock. e não me deixem saber quem vcs são, por que vai ter volta. vingança é um prato que se come frio.

Anônimo disse...

ainda tá aberto...

cebola disse...

isso aí cara. Democracia implica responsabilidae. Essa coisa de deixar anonimo escrever a vontade não ta com nada. As pessoas tem de se assumir, se identificar. Bater e se esconder, que é o que esses anônimos ( e falsos identificados) fazem, não é democracia, é covardia, simplesmente. E se reclamarem, é simples, caridosamente, mande todos, eu disse TODOS, apenas irem tomar no cú, desculpe meu hebraico.

Anônimo disse...

não vai haver anônimo nesta porra nunca mais!!!!!!

anônimo aproveitando enquanto pode.

Anônimo disse...

não nariga, não fiz nenhum comentário anônimo...segure sua onda antes de sair em defesa de sua patota de músicos...não fique tirando onda só porque vc virou um sujeito corporativista depois que começou a tocar na teatro de seraphin...direcione sua altivez para seus belos solo de guitarra, seu merda!!!!
Cláudio

Anônimo disse...

viu, viu, viu? essa história de anônimo só serve pra isso, acusações infundadas, defesas exarcebadas, babaquice e covardia. Por favor, eliminem-me!!

Anônimo disse...

claudio esc forever. neguinho só quer ouvir elogio.

Anônimo disse...

solos de guitarra não vão me conquistaaaar...
esse cláudio aí tem algum problema em não ser músico, ou não ter amigos? É de um recalque digno de tratamento, meu deus!
fabiana.

Anônimo disse...

não, anônimo, todos querem ouir elogios, e críticas tb, ataques destemperados de um recalcado sem noção é outra coisa. Aí já é pra tratamento psiquiátrico ou terapia de grupo.

Anônimo disse...

joga pedra na geni joga bosta na geni. musico unido jamais sera vencido. viva claudio esc claudio forever