Observatório da imprensa rocker - No site da revista Dynamite essa semana tem duas colunas no mínimo imperdíveis. O conhecido doidão Humberto Finatti apresenta uma Zap n roll vitaminada (a maior em tamanho, segundo o próprio), contando tudo do Goiânia Noise Festival. Mas tudo mesmo, inclusive detalhes escabrosos, como quem cheirou o quê, quem bebeu, fumou, comeu (tá, isso ele não chega a abrir) etc. Mais adiante, palavras elogiosas ao cd do Retrofoguetes. Por sinal, quando é que chega por aqui, hein? Idem para o Cascadura. Cadê? Por falar no Cascadura, a expectativa é total pro show deles dia 9 de janeiro no Tapioca com os pernambucanos do Astronautas, cujo show no Goiânia Noise foi elogiadíssimo pelo Zap n roll. Promete. Mas voltando à Dynamite, engraçado mesmo nessa coluna do Finatti é a putaria que virou a comunidade da figura no Orkut. Eu nunca gostei mesmo dessa merda. Caguei pro orkut.
Mais centrada, a coluna do articulista Marcos Bragatto, a Rock é rock mesmo, faz sérias considerações sobre a capacidade (e principalmente, a falta da mesma) de algumas bandas e artistas do rock brasileiro em dizer NÃO à toda e qualquer oportunidade de exposição na mídia. Sobra inclusive para nossa representante Pitty. E, na boa, ele não deixa de ter razão em vários pontos. Abre o olho, menina. E deixa eu terminar por aqui antes que digam que eu faço resenha de resenhas. Se bem que eu também caguei pra isso. Papel higiênico, alguém?
CINE COMICS - Entre as últimas adaptações dos quadrinhos para o cinema, Hellboy, de Guillermo del Toro, foi, certamente, uma das melhores surpresas do ano. Adaptado dos quadrinhos do desenhista / argumentista Mike Mignola, publicados pela editora Dark Horse, o filme ficou super fiel à fonte original em todos os sentidos: no climão gótico, nos figurinos, nas origens e personalidades dos personagens etc. O espanhol Del Toro, que já havia dirigido o terror bacana A espinha do diabo e Blade II (outro personagem de quadrinhos, esse da Marvel) se revelou um nerd de responsa ao produzir o filme em parceria com o criador para deixa-lo o mais fiel possível, ao contrário do que foi feito em algumas lamentáveis adpatações dos quadrinhos para o cinema, vide o lixo atômico Mulher-gato, com a bombshell Hale Berry. Hellboy, felizmente, é um puta espetáculo para nerds e não iniciados também, contando a história do exótico personagem desde sua origem. A trama, já vista em parte na minissérie Sementes da destruição, publicada no Brasil pela Editora Mythos, alucina total, misturando nazistas ocultistas, demônios ancestrais, uma pirocinética (quem se lembra da Incendiária, de Stephen King?), um tritão sensitivo, o insano russo Rasputin, o fim do mundo e, porque não, um amor não-correspondido. Roteiro primoroso (não deixa a peteca cair em nenhum momento), elenco afiado (incluindo aí o monstro inglês John Hurt), maquiagem e efeitos perfeitos: Hellboy é o máximo. Puta vacilo ter perdido esse filme no cinema. E parece que o segundo já está sendo roteirizado, para ser produzido pela mesma equipe técnica. Que venha, pois eu estarei lá na estréia. Enquanto o segundo não vem, aproveite a dica do velho Franchico e corra para a locadora mais próxima para alugar o filme. Vale cada centavo.
3 comentários:
chico cd do cascadura ja ta nas melhores lojas rocks da city.....bigs
valeu, chefia. tinha procurado semana passada no iguatemi e num tinha chegado ainda. mas se cê diz q já chegou, eu vou lá buscar esse presente de natal pra mim mess.
tb, olha só onde eu fui procurar...
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