segunda-feira, agosto 17, 2015

ALEPH TRAVA CONTATO IMEDIATO COM OS FÃS EM SALVADOR

Bate-Papo: Maior  editora de ficção científica do Brasil, a Aleph promoveu encontro com fãs no Teatro Eva Herz. Salvador foi a cidade mais votada no Facebook para receber evento


Daniel Lameira e Adriano Fromer com a galera do Conselho Jedi Bahia
A conformação estelar brilhou no céu. A Força estava conosco. E o portal interdimensional se descortinou gentilmente na noite da última quarta-feira para Salvador receber os editores Adriano Fromer e Daniel Lameira, da Editora Aleph, para um bate-papo com os fãs.

Mas que tipo de editora é essa, que tem... “fãs”? Fácil: é a maior editora de ficção científica do Brasil – e mais: é a editora dos livros de Star Wars, ora essa.

Por isso, não chegou a ser uma surpresa ver os membros do Conselho Jedi Bahia, a caráter, invadindo o Teatro Eva Herz (Livraria Cultura).

Surpresa mesmo foi saber que Salvador, em votação proposta pela editora no Facebook, ficou em primeiro lugar entre todas as capitais brasileiras (exceto Rio e São Paulo) para receber o Encontro Intergaláctico (nome do evento).

“Criamos esses Encontros este ano e já fizemos no Rio de Janeiro e em São Paulo. Aí abrimos a votação no Facebook para saber a próxima cidade”, conta Adriano Fromer.

“Salvador foi a mais votada. Recife, a segunda e Fortaleza, a terceira. Daqui vamos para essas cidades. E sim, foi uma surpresa. Você sempre espera  Belo Horizonte ou Curitiba em primeiro nesse tipo de coisa”, acrescenta o jovem sócio e diretor editorial da Aleph.

Fundada em 1984 por Pierluigi Piazzi, pai de Adriano e entusiasta da ficção científica, a Aleph é, muito provavelmente, a editora que mais cresce no Brasil.

“De 2013 para 2014, crescemos 101%. E só este ano, já crescemos mais 110%. Claro que também éramos uma empresa pequena para média, agora somos média”, conta.

O motivo desse salto quântico no hiper-espaço editorial brasileiro tem nome: Star Wars, claro.

“Vencemos uma concorrência pesada entre várias editora para assinar contrato com a Disney pelos direitos de publicar os livros do chamado Universo Expandido de Star Wars no Brasil”, diz.

Foi graças a Star Wars, com as 60 mil cópias vendidas do livro Herdeiro do Império, de Timothy Zahn, que a editora conseguiu cravar seu primeiro livro na lista de mais vendidos do Publish News, site dirigido ao mercado editorial.

“Tô feliz da vida que a Aleph relançou esse livro”, comemorou o contrabandista espacial Talon Karrde – ou melhor, o tecnólogo  terráqueo e cosplayer Antônio Autran, 44 anos, membro do Conselho Jedi local. “Eu o li em 1993, mas estava esgotado”, conta.

São fãs como Talon / Antônio que propulsionam a Aleph: “Quando começamos, éramos vistos como loucos, aventureiros. O mantra do mercado editorial era: FC não vende. Mas acreditamos que os bons livros de FC são também bons livros de literatura”, defende.

“E a FC é um nicho com fãs tão ardorosos – que tem crescido tanto nos últimos anos, que o nicho é hoje praticamente um mainstream”, observa.

FC = boa literatura

Adriano e Daniel durante o bate-papo, falando do Asimov. Fotos do blogueiro
Mas nem só da turma do Darth Vader se fez a fama e a fortuna da Aleph.

Em seu catálogo constam os títulos mais significativos  dos maiores autores da FC, como a Série Fundação e Eu, Robô, de Isaac Asimov; O Homem do Castelo Alto e Valis, de Philip K. Dick; 2001: Uma Odisseia no Espaço e Encontro com Rama, de Arthur C. Clarke e Neuromancer, de William Gibson, entre outros.

“No início, lançávamos esses livros dizendo aos leitores e a imprensa que são grandes livros de literatura – o que de fato são, claro. Só que as vezes se passam no espaço, entre robôs e naves espaciais”, disse Daniel, arrancando risos da plateia.

“Agora a gente perdeu a vergonha, bate no peito e diz que é FC mesmo”, riu.

Após uma instrutiva aulinha de história da FC detalhando todas as suas fases, os editores deram boas pistas do que vem por aí entre este ano e 2016.

Para os fãs de Star Wars, a maré está mais do que boa: por contrato, a Aleph terá de lançar até o fim de 2016, 30 livros, de 15 autores (já saíram sete livros).

Um destaque (a ser lançado) é Como Star Wars Conquistou o Universo, de Chris Taylor, um relato do império erguido por George Lucas e adquirido pela Disney.

Entre os clássicos, teremos Robert A. Heinlein, o único entre os chamados Três Grandes (Clarke e Asimov são os outros dois) ainda não publicado pela editora.

“Estranho numa terra estranha (1961), o maior clássico hippie da FC, sai ano que vem”, avisou Daniel.

Outro clássico a sair em breve é Eu Sou a Lenda (1954), de Richard Matheson.

Fora da FC, a Aleph solta em 2016 Transformer, biografia do poeta maldito do rock Lou Reed, por Victor Brockis.

“Esse livro sai pelo Goya, nosso selo de livros autodesenvolvimento e espiritualidade”, disse Adriano.

9 comentários:

Franchico disse...

A parada do orgulho coxinha deixou afoito o generalzinho de pijama:

http://www.brasilpost.com.br/2015/08/14/clube-militar-intervencao_n_7988784.html?utm_hp_ref=brazil

Ô vovô, vai cuidar dos seus netinhos que vcs já FIZERAM MERDA PRA CARALHO NESSE PAÌS.

FICA NA TUA, GENTALHA!

Franchico disse...

Melhores tuítes sobre a parada do orgulho coxinha:

http://www.brasilpost.com.br/2015/08/16/carnacoxinha-twitter-dilma_n_7995334.html

Se bem que essa gentinha já se ridiculariza sozinha, nem precisava.

Ir pra rua vestido de camisa da CBF protesta contra a corrupção. Pfff!!!....

Neguinho EM NOVA YORK pedindo intervenção militar com cartaz em inglês. Me fala aí em pagar mico, como é que é mesmo?

Brasileiro é patético demais, meu deus.

Ernesto Ribeiro disse...





Brasileiro é NAZISTA demais.


Holocausto Brasileiro - Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil


Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.


Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.



http://www.saraiva.com.br/holocausto-brasileiro-vida-genocidio-e-60-mil-mortes-no-maior-hospicio-do-brasil-4896352.html

Ernesto Ribeiro disse...



“Milhares de mulheres e homens sujos, de cabelos desgrenhados e corpos esquálidos cercaram os jornalistas. (...) Os homens vestiam uniformes esfarrapados, tinham as cabeças raspadas e pés descalços. Muitos, porém, estavam nus. Luiz Alfredo viu um deles se agachar e beber água do esgoto que jorrava sobre o pátio. Nas banheiras coletivas havia fezes e urina no lugar de água. Ainda no pátio, ele presenciou o momento em que carnes eram cortadas no chão. O cheiro era detestável, assim como o ambiente, pois os urubus espreitavam a todo instante”.




Fotos:


http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/mg/2013-07-12/holocausto-brasileiro-60-mil-morreram-em-manicomio-de-minas-gerais.html


Franchico disse...

Olha que projeto podre:

http://www.brasilpost.com.br/2015/08/17/escola-sem-partido_n_7890546.html?utm_hp_ref=brazil#comments

Só podia ser coisa de tucanalha, mesmo.

Franchico disse...

Agora me diga: o que difere esses cidadãos "de bem", que agrediram esse cara a socos e pontapés, das torcidas organizadas que vivem se digladiando por aí?

http://www.brasilpost.com.br/2015/08/17/agressoes-em-protestos_n_7997986.html?utm_hp_ref=brazil

Por que o que essa gentalha fez é a mesma coisa: agride quem usa camisa de cor diferente.

Que país essa gente quer?

Franchico disse...

Coxismo = barbárie.

Franchico disse...

Aí pro otário fascista que segurava um cartaz "somos todos cunha":

http://www.brasilpost.com.br/2015/08/17/moro-condena-cervero-e-ba_n_7998916.html?utm_hp_ref=brazil

O que esse idiotas não entendem é que trocar PT por PSDB é, rigorosamente, trocar 6 por meia dúzia.

Para começar, se Aécio ou algum outro tucano for eleito (quando for eleito, com ênfase no ELEITO), ele vai ter que fazer aliança com o PMDB (esse sim, o maior câncer desse país) para poder governar. E aí, o que vai diferir mesmo PT de PSDB? NADA. São duas merdas!

Mas isso é muito difícil para os analfabetos funcionais leitores de veja e do astrólogo fracassado entenderem, infelizmente.

E então ficamos com esse país dividido desse jeito, com o povo se digladiando por ideias que sequer entendem, enquanto os poderosos do PT, PSDB e PMDB continuam no poder, nos explorando e se dando bem.

Pobre Brasil.

rodrigo sputter disse...


tem até stand up...é pro danilo deixar o cara se apresentar na casa de piadas deles?

https://www.youtube.com/watch?t&v=IQO5WLPZHpQ

entrega essa merda logo...pra ver o q dá...

se fosse um jovem negro batendo num senhor branco a pm ia prender o "meliante"...

o + legal é o cara com uma camisa do sex pistols ali...tem um com a camisa do guns...mas blz...vendo o que o axl rose já disse. nada demais...

falar de política é bom...deixar os alunos pensarem...melhor ainda...é o certo...

man...na moral...posta essas porras mais não...vou ter um câncer com isso...ehhehhe...foda...fico revoltado...tento fugir desta merda e num consigo...a burrice passou dos limites...

meu amigos de sp q me perdoem...mas pqp SP viu...se vacilar só foi referencia na semana de arte moderna há quase um século....