quarta-feira, março 27, 2013

MEGASSAGA MARVEL PARA 2013, VINGADORES VS. X-MEN CHEGA ESTA SEMANA ÀS BANCAS

Qualquer fã de quadrinhos das chamadas  Duas Grandes (Marvel e DC)  já sabe: todo ano há uma megassaga envolvendo inúmeros personagens, que promete “mudar tudo”  que se conhece sobre eles.

Tudo conversa pra boi dormir, mas os fãs, ainda que reclamem, gostam assim mesmo e seguem fiéis.

Pois bem, a megassaga Marvel para 2013 chega às bancas esta semana, no nº zero de Vingadores Vs. X-Men.

Sim, desta vez, as cabeças que comandam a Marvel partiram para um dos princípios básicos da nerdice: “quem venceria um quebra-pau entre este e aquele herói”?

Para deixar tudo do jeito que tem que ser – grandioso –, botaram logo no ringue as duas maiores equipes de heróis da editora: os Vingadores e os X-Men, ambas vistas em superproduções cinematográficas.

Para quem não costuma acompanhar, o que está acontecendo é o seguinte: depois de Dinastia M (megassaga de 2006), a população mundial de mutantes foi reduzida – por uma Feiticeira Escarlate surtada – a menos de duas centenas.

Desde então, apenas uma nova mutante nasceu. Batizada de Esperança (Hope), ela é filha de Cable, o soldado mutante viajante do tempo.

Esperança  vive na ilha-nação fundada por Ciclope (líder dos X-Men), que aliás, anda cada vez mais autoritário e parecido com seu ex-inimigo, Magneto, hoje aliado e conselheiro.

Em meio a isso, Cable viaja até um futuro distante e encontra o mundo destruído. Lá, descobre que isso foi aconteceu por que sua filha não estava viva para impedir a tragédia. Ele volta ao presente e ataca os responsáveis pela morte de Esperança: os próprios Vingadores.

Ao mesmo tempo, o guardião espacial Nova informa aos Vingadores que a Força Fênix (uma força cósmica destruidora de mundos) se aproxima da Terra. E que sua nova hospedeira seria  Esperança.

Está armado o cenário para o quebra-pau que colocará em lados opostos amigos, irmãos e casais.

Publicada em 2012 nos EUA, a saga teve boas críticas na imprensa não só pelas cenas de porrada, mas também pela lavagem de roupa suja explícita.

Esta, aliás, é uma característica sempre presente nos longos diálogos do roteirista Brian Michael Bendis (da inesquecível HQ Alias, além de uma fase espetacular em Demolidor) - o mais naturalista dos escritores de HQ e um especialista na interação entre personagens.

Vingadores Vs. X-Men nº 0 / Vários autores / Panini / 132 p. / R$ 12.90 / hotsitepanini.com.br/vingadoresvsxmen

7 comentários:

Franchico disse...

Asterix Entre os Pictos (tradução minha), será o primeiro título do guerreiro gaulês pela nova dupla de criação, Didier Conrad & Jean-Yves Ferri:

http://www.bleedingcool.com/2013/03/26/the-next-asterix-comic-heads-to-scotland/

Franchico disse...

O termo "mutante" acaba de se tornar politicamente incorreto.

http://www.bleedingcool.com/2013/03/27/no-more-calling-them-mutants-uncanny-avengers-5/

Lá no universo Marvel. Por enquanto....

Franchico disse...

Era pra comentar isso aqui na segunda-feira, mas me passei.

Via coisa mais estranha DO MUNDO este fim de semana passado, na TV.

Os jornais noticiaram uma manifestação anti-casamento gay em Paris que terminou em confronto com a polícia.

http://visao.sapo.pt/centenas-de-milhares-de-pessoas-protestam-nas-ruas-de-paris-contra-casamento-homossexual=f720309

OK, a borracha não desceu por causa da causa em si (com o perdão do eco), mas por que os manifestantes queriam levar a passeata Champs Elisees adentro, o que não foi permitido.

Mas, ainda assim, é tudo muito estarrecedor.

Vejam bem, foi uma passeata de pessoas conservadoras e religiosas, entre outras característricas pouco recomendáveis.

Ou seja, não exatamente o perfil de vagabundo que costuma apanhar da polícia.

Outra: em Paris! As mesmas ruas que abrigaram o histórico Maio de 68. As mesmas ruas que geraram slogans como "É proibido proibir", "A emancipação do homem será total ou não será", "A imaginação toma o poder" e "Autogestão da vida cotidiana", entre muitos outros.

(Veja mais aqui: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL463636-15530,00-CONHECA+DAS+FRASES+MAIS+MARCANTES+DE+MAIO+DE.html)

Em suma, a cena foi a seguinte: conservadores parisienses em passeta, apanhando da polícia.

Mas... oxente, não era justamente no outro lado (negros, gays, maconheiros, estudantes libertários, hippies, punks etc) que eles costumavam descer a borracha?

O que virá em seguida? Roqueiros bonzinhos? Pagodeiros do mal? Comunistas milionários? Evangélicos liberais? Políticos honestos? Ops, com exceção desses últimos, acho que todos os outros aí já existem...

Esse mundo tá de cabeça pra baixo mesmo.

Franchico disse...

O rockloquista de carteirinha e colaborador ocasional Nei Bahia fala do rock Brasil.

http://beatlessocialclub.com.br/artigos/4,voce-nao-soube-me-amar.html

Aquele outro, que veio antes dos anos 80...

Franchico disse...

Eu tô dizendo que esse mundo tá virado?

Michael Bay pode ter feito um filme bom! Pela primeira vez na porra da vida!

http://omelete.uol.com.br/pain-and-gain/cinema/suor-e-gloria-veja-o-novo-trailer-do-filme-de-michael-bay/

Ou pelo menos, parece, pelo trailer....

rodrigo sputter disse...

rapá...os franceses não são tão libertários assim não...sempre foram bem xenófobos...lembre da paris colaboracionista...entre outras cousas...

Ernesto Ribeiro disse...

Quanto á polícia baixar o sarrafo em pessoas conservadoras e religiosas fazendo passeata, isso só demonstra que a DEMOCRACIA lá é de verdade. Ambos os lados protestam. Ambos apanham. A polícia é imparcial. Nada mais justo.


E quanto ás centenas de milhares de pessoas conservadoras e religiosas FRANCESAS fazendo passeata de protesto, isso só demonstra que a França NÃO É uma nação de monopólio da Esquerda. Nunca foi. Em 1968, a maioria do povo francês reelegeu o governo conservador do general Charles De Gaulle.


Mais:


HOMOSSEXUAIS FRANCESES participaram da passeata CONTRA O CASAMENTO HOMOSSEXUAL.


No Brasil, o estilista Clodovil também era contra o Movimento Gay.


Não, o mundo não virou de cabeça pra baixo. O planeta simplesmente NÃO TEM LADOS, nem de cima nem de baixo.