O I Festival Habemus Rock chega ao seu último dia nesta sexta-feira, com as bandas locais Falsos Modernos e Gepetto (ambas já vistas por aqui) e uma visitante, a conquistense Na Terra de Oz (ao lado, em foto de Cristiane Alves).
Oriunda de uma das cenas roqueiras mais ativas do interior da Bahia, o quinteto é sanguinho novo que dá gosto.
Fundada no finalzinho de 2011, já conta com um EP razoavelmente bem gravado com seis faixas. Esta será sua primeira viagem “grande” para fazer um show.
“Já tocamos em Poções, mas é bem aqui do lado, só uma hora de viagem daqui de Vitória da Conquista”, conta o vocalista, Marcus Vinicius, por telefone.
“Estamos na expectativa desse show em Salvador. Vai saber, um show na capital pode até definir o rumo da banda”, acredita o rapaz.
Ele conta que a banda começou pela iniciativa de Breno Mota (bateria) e Rafael (guitarra e voz).
“Eles eram colegas de cursinho e queriam montar uma banda. Eu conhecia os caras da rua, mesmo. Aí um dia chegaram pra mim e disseram que eu tinha ‘cara’ de banda de rock. Me chamaram pra um teste e foi isso”, relata Marcus.
Os outros habitantes Na Terra de Oz são a guitarrista Maiêeh Sousa e o baixista Beto.
“Como cada um tinha influências muito diferentes entre si, tinha muita briga. Aí decidimos tocar covers e começar a compor, para ter músicas próprias”, conta.
Influência, promessa
Ouvintes mais familiarizados com o rock baiano poderão detectar semelhanças evidentes no som da Na Terra de Oz com a soteropolitana Canto dos Malditos na Terra do Nunca.
A começar pelo nome, passando pelas letras atormentadas e terminando no jeitão de cantar do vocalista, visivelmente influenciado por Andréa Martins.
Nada que desabone uma banda em início de carreira e ainda em busca de identidade própria, é bom acrescentar.
O EP Louca Sem Destino contém seis faixas e alguma promessa, especialmente no bom diálogo entre as guitarras.No show, o CD sai por módicos R$ 10. Experimente.
Habemus Rock / Com Na Terra de Oz (Vitória da Conquista), Gepetto e Falsos Modernos / Sunshine (Rua Guedes Cabral, 20, Rio Vermelho) / Sexta-feira, 21 horas / R$ 15 (R$ 10 até 23 horas)
Ouça: www.tnb.art.br/rede/naterradeoz
NUETAS
Manu no shopping
A cantora Manuela Rodrigues (ao lado, em foto sem crédito retirada do seu site) faz pocket show de
voz e piano na Livraria Saraiva (Salvador Shopping), com bate-papo.
Quinta-feira, 19 horas, gratuito (são só 40 lugares, então chegue cedo).
Radiola gratuita hoje
Em grande fase, a banda Radiola faz show gratuito no Largo Tereza Batista (Pelourinho), hoje, às 21 horas. Perguntar não ofende: isso não é meio tarde para um dia de semana, não?
Suinga com hermano
Também no Pelourinho, também hoje, gratuito e no mesmo horário, a Suinga se apresenta no Largo Quincas Berro D'agua. Participação de um certo Onôfre, O Argentino do Arrocha.
Senhores passageiros
O evento semanal Trans_port - Intervenção Sonora de Música Eletrônica Avant-Garde segue conduzindo seus adeptos por paisagens incomuns e insuspeitas. Senhores passageiros, queiram embarcar hoje, a partir das 20 horas no Dubliner’s. O bilhete é gratuito.
Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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4 comentários:
Rodrigis, meu velho, ganhou o kind of blues como?
Eu adoro esse disco, virei um quase super fã de jazz ao longo do tempo por conta principalmente de minhas leituras Beat!
Minha idéia era que haveria um bar tocando Be Bop nas alturas enquanto a galera se embriagava e delirava nos sons e tudo terminaria numa farra alucinante altas horas...
eu ia comprar e a namorada "tomou" de minha mão e me deu...quem sou eu pra recusar0hehhehe
comecei com o jazz antes de ler os beats...os quais gosto + da mística em torno dele, do que eles fizeram, + do que escreveram...
mas o que vc descreve é sem dúvidas explêndido...
o + curioso que os caras ouviam jazz pq era um som marginal...ao longo do tempo o jazz foi virando algo "burguês", "intelectual" e os caras foram pro rock...que virou som do povo...algo + ou menos assim...
Chico, finalmente a namo me convenceu a ver os mortos andantes...tinha baixado pra elas umas 80 edições do quadrinhos...vi 2 capítulos e me empolguei pra ler os quadrinhos, parece ser bem + legal, cru, aqui tem todas as 109 edições e especiais:
http://www.themediafire.com/hq-the-walking-dead
pra um durango como eu, nada mejor do que baixar e ler...
http://sphotos-g.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-ash3/72809_248669118612215_1249224142_n.jpg
5a agora, o rock jovem + selvagem da cidade!!
xico, tens uns links pra baixar vários mestre do kungu fú, ké?
http://quadrikomics.blogspot.com.br/2011/07/mestre-do-kung-fu-bloch.html
esse é um deles.
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