terça-feira, junho 16, 2015

ENCONTRO DE BLUESEIROS REÚNE NATA DA CENA LOCAL NO RED RIVER SEXTA-FEIRA

Oyama, Brian e Jerry em maaais um dia de trabalho. Foto Angela Cristina
Nem só do mestre Álvaro Assmar (e do seu filho Eric, claro) vive a cena blueseira baiana.

Está aí a ótima banda Água Suja, capitaneando há anos o evento semanal gratuito Blues Free Salvador, para não deixar o colunista mentir.

Nesta sexta-feira, o grupo liderado pelo veterano baixista Jerry Marlon (ex-14º Andar, banda importante da cena dos anos 1980) promove a quarta edição de seu outro evento, o Encontro de Blueseiros.

No palco, a Água Suja manda ver seu repertório de standards com vários convidados: a cantora Candice Fiais (que acaba de lançar um belo disco), os guitarristas Lon Bové, Ícaro Britto, Nino Moura, Diego Andrade e Celso Dutra, o gaitista Diego Orrico, o baixista e cantor Keko Pires e Wylsel Júnior (da banda RestGate Blues).

A má notícia é que, pela primeira vez, o Encontro de Blueseiros terá de cobrar ingressos. “É  a mesma história de sempre, só que agora mais triste – ou mais blues”, diz Jerry”.

“O Encontro  foi um projeto que fizemos por três anos no Pelourinho, em 2008, 2009 e 2010. Depois disso, não conseguimos mais fazer lá. Mas o pessoal sempre perguntava quando ia ter outro”, conta.

Tributo ao Blues Boy

E foi no Red River Café, casa quer hoje ocupa o sítio arqueológico que confirmou a existência do Espaço Bleff no mesmo local nos anos 1980, que o Encontro achou o seu pouso.

Como não poderia deixar de ser, este ano o Encontro prestará tributo a um certo Blues Boy: “Com a morte do BB King, não tivemos alternativa senão prestar a nossa humilde homenagem”, afirma Jerry.

“Agora, o pessoal que conseguimos reunir para se apresentar é a nata da cena de blues que está na ativa. O casal Ícaro Brito e Candice, Diego Andrade e Diego Orrico são nomes mais recentes que estão buscando espaço para trabalhar de forma séria. E ainda tem veteranos como Lon Bové, Nino e Keko. Enfim, é um bom catado de siri”, ri Jerry.

Além de Jerry, a banda Água Suja conta com as feras Oyama Bittencourt (voz e guitarra), Zito Moura (teclados) e Brian Knave (bateria).

Fora isso, Jerry avisa que prepara seu “primeiro e único álbum solo, que deve sair até o fim do ano”.

"Vai ter músicas autorais, algumas instrumentais, duas ou três canções da época do 14º Andar em parceria com Hélio Rocha e João e um clássico de T-Bone Walker, In a Pix. Vai ter várias participações, um apanhado dos meu parceiros: Guimo Migoya, Mauro Tahim, Hélio, Oyama, Brian, Luizinho Assis, Luciano Calazans etc. É um trabalho sem muita pretensão, nem artística nem comercial. É mais um canto do cisne, na verdade. Sabe como é, baixista é foda pra fazer disco solo", ri a figura.

"A propósito, o show começará as 23 horas em ponto. Esperamos a casa lotada e uma noite bonita", conclui Jerry.

Encontro de Blueseiros de Salvador / Com Água Suja, Lon Bové, Candice Fiais, Ícaro Britto, Diego Orrico, Nino Moura, Keko Pires e outros/ Red River café / Sexta-feira, 23 horas / R$ 30 / Reservas: 71 3023-4655 / 9733-2555 

NUETAS


Big Bross agitando

Grandes notícias de Rogério Big Bross. Julho terá 5 quintas-feiras no Taverna, sempre com duas bandas. 1º de agosto os indies veteranos Wry (SP) e, em setembro, o mestre Wander Wildner (RS) em tour por Salvador, Feira, Alagoinhas e Camaçari. Em salvador, ambas as atrações se apresentarão no Dubliner's. Nas quintas de julho no Taverna, a programação é a seguinte: Theatro de Seraphin e Squadro (dia 2), Decliniun e Van der Vous (dia 9), A Flauta Vértebra e Cartel Strip Club (dia 16), Bilic Roll e Calafrio (dia 23) e Búfalos Vermelhos & Orchestra de Elefantes e Novelta (dia 30).  Tudo isso é só o Warm-Up do festival Big Bands. Tá bom ou quer mais? Mais detalhes aqui.

Sorry, Vendo147 e Pancreas

O colunista errou na última terça ao indicar a banda Pancreas no Quanto Vale o Show? da semana passada – mas era a Vendo 147. Hoje é que a Pancreas. Desculpas às bandas e aos leitores. Dubliner’s Irish Pub, 20 horas, grátis.

Serafim e Marconi

O evento Sexta Elétrica rola no Taverna Music Bar com Serafim & A Vitrola Muderna e Marconi Lins & Banda. Sexta-feira, 23 Horas, R$ 10.

6 comentários:

Franchico disse...

Sempre bom ter notícias dos Pythons:

http://entretenimento.r7.com/blogs/andre-barcinski/twitter-enlouquece-ate-o-monty-python-20150616/

E esse vídeo do velório de Graham Chapman é simplesmente sensacional.

Franchico disse...

Ops, parece que as notícias sobre a morte da Bala Juquinha foram um tanto exageradas....

http://oglobo.globo.com/economia/negocios/balas-juquinha-voltam-ao-varejo-em-agosto-16456551

Ernesto Ribeiro disse...

.

Que felicidade esse Encontro! O lado azul é o hiato de 5 anos. É rir pra não chorar...


Pelo menos temos o senso de humor brilhante do colunista e do meu amigo / herói / fã / ídolo Jerry Marlon (ex-14º Andar, ex-Utopia, ex-Persona Non Grata, ex-Camisa de Vênus...):


“É a mesma história de sempre, só que agora mais triste – ou mais blues”.


"Oyama, Brian e Jerry em mais um dia de trabalho." Clássico.


Sintomático que esse evento ocorra em um sítio arqueológico.


Você percebe como a Geração Punk envelheceu como vinho quando vemos nós, dinossauros velociraptors punks, assistindo shows de blues.


Depois disso, aguardamos ansiosamente o álbum solo de Mister Marlon.


The Thrill is Back!

Franchico disse...

Caceta, nunca pensei que ia gostar de ver Luciana Gimenez entrevistando um político:

http://www.brasilpost.com.br/2015/06/16/feliciano-superpop_n_7594454.html?utm_hp_ref=brazil

Mas é como se diz, "wimwenders e aprendeders"...

Franchico disse...

RIP Olacyr de Moraes

http://www.bahianoticias.com.br/noticia/174047-conhecido-pela-anedota-do-camarao-039rei-da-soja039-morre-aos-84-anos-em-sao-paulo.html

Como assim, Chicão, o cara era um magnata milionário do agronegócio, que porra ele tá fazendo aqui?

Leiam a sua "piada do camarão" (está no post do link) e vcs vão entender por que...

Franchico disse...

Essa é boa: e se o novo Mad Max tivesse sido feito nos anos 80, que nem os outros três?

http://trabalhosujo.com.br/se-o-novo-mad-max-tivesse-sido-feito-nos-anos-80/