segunda-feira, junho 22, 2015

COMIC SHOP RV LANÇA O TIRAÇO, SEU JORNAL GRATUITO DE HQs

Um jornal (formato berliner, tabloide um pouco maior) só com quadrinhos, tiras e ilustrações e distribuído em escolas e lojas especializadas em HQ.


A arte exclusiva  do fantástico Gustavo Duarte (Có, Birds) para O Tiraço
A ideia original em Salvador partiu da comic shop e galeria RV Cultura & Arte.

Intitulado O Tiraço, o jornalzinho tem 32 páginas em cores, reúne nomes consagrados e novos talentos dos quadrinhos e foi viabilizado pelo edital Arte em Toda Parte - Ano II, da Fundação Gregório de Mattos (Prefeitura), com o apoio do Grupo A TARDE, que o rodou em sua gráfica, em tiragem de 30 mil exemplares.

Gratuito, o jornal está sendo distribuído em escolas da rede municipal, além de estar disponível na própria RV para os interessados (Av. Cardeal da Silva, 158, Rio Vermelho).

Da Bahia, O Tiraço traz os experientes Bruno Aziz (A TARDE), Flavio Luiz, Hector Salas e Davi Caramelo, que somam seus talentos aos de Fernando Gonzales, Gustavo Duarte, André Dahmer, Samuel Casal e Cris Peter, entre outros.

”O Tiraço surgiu de uma conversa que tivemos, sobre o que poderíamos fazer de diferente e interessante em HQ. Aí pensamos na coisa do jornal”, conta Larissa Martina, da RV.

O humor nonsense de Will Leite
Depois de se inscrever no edital, o trio responsável – Larissa, Ilan Iglesias e Isabelle Félix – botou mãos a obra.

“O edital foi um bom caminho,  eles estão diversificando e isso é muito bom. Foi um pouco sofrido também, por que  tinha trâmites que não eram muito claros. Se não tivéssemos conseguido apoio d’A TARDE não teríamos conseguido rodar o jornal. Mas no fim deu tudo certo. ”, relata.

De escola em escola

Agora, todas as manhãs Larissa bota um pacote no carro e corre as escolas municipais distribuindo O Tiraço.

“As crianças perguntam o que é, pra que serve. Serve  para incentivar a leitura. Espero que gostem”.

Nosso Bruno Aziz não poderia ficar de fora
"Também mandamos para as comic shops de outras cidades e mandamos para os artistas. Tentamos botar em outras cidades para o público ir buscar nas lojas de lá também. Como temos autores de várias cidades, a gente consegue que as pessoas de cada lugar leiam seus autores. No total, são trinta artistas. Daqui tem o Bruno Aziz - que é a única pessoa que ainda publica tirinhas inéditas na imprensa local (Rock Sujo, toda terça-feira, no Caderno 2+ d'A TARDE) - tem o Flávio Luiz e o Hector Salas que são mais das antigas", enumera.

"De outros lugares, foi genial conseguir o Fernando Gonsalez. Ficamos incrivelmente felizes, pois Níquel Náusea é a coisa mais engraçada que tem, né? Logo no primeiro número você ter alguém da estatura dele dando apoio foi lindo", derrama-se.

"E tem uma galera mais nova, como a Bianca Pinheiro que está super bombada com sua HQ Bear. N'O Tiraço ela fez um  negócio original em quatro páginas só pra gente. Tem André Dahmer, Samuel Casal, uma galera de primeiro time experiente que participa também", observa.

"Através do edital, o projeto acabou ganhando um viés mais educativo, já que a distribuição em escolas era uma exigência. Mas a ideia é também que mais pessoas conheçam a RV e os artistas que estão n'O Tiraço, como um empurrão, um start para ler quadrinhos", conclui.

O Tiraço / vários autores/ RV Cultura & Arte / 32 p./ Distribuição gratuita / www.otiraco.com.br


6 comentários:

Franchico disse...

Eis aqui eternizadas para a posteridade as sábias, oportunas e inestimáveis palavras de Ricardo Boechat:

http://escarronapalm.blogspot.com.br/2015/06/o-cara.html

Cortesia do nosso colega sergipano Adelvan Kenobi, do Programa de Rock.

Salve Adelvan! Tamo junto, chefia!

Franchico disse...

Aliás, deixa eu repetir, por que eu acho que não vou cansar de ler / ouvir isso nunca:

"Ô, Malafaia, vai procurar uma rola, vai. Não me enche o saco. Você é um idiota, um paspalhão, um pilantra, tomador de grana de fiel, explorador da fé alheia. E agora vai querer me processar pelo que eu acabei de falar, porque é isso que você faz. Você gosta muito de palanque, e eu não vou te dar palanque porque você é um otário. Em nenhum momento – é pegar as minhas falas que estão todas gravadas– eu disse qualquer coisa que generalizasse esse comentário. Até porque,diferente de você, não sou um idiota. Você é homofóbico, uma figura execrável,horrorosa, e que toma dinheiro das pessoas a partir da fé. Eu não sou rico porque tomei dinheiro das pessoas pregando salvação depois da morte. O meu salário, meus bens, meus patrimônios vieram do meu suor, não do suor alheio. Você é um charlatão, cara, que usa o nome de deus, de cristo para tomar dinheiro de fieis. Você é tomador de grana, você e muito outros. Não tenho medo de você não, seu otário. Vai procurar uma rola, repetindo em português bem claro.”

FO-DA!

Franchico disse...

No link do Adelvan vc ainda pode ler o perfil do RB publicado há alguns meses pela Rolling (Rola?) Stone Brasil há alguns meses. É o número que tem o Bob Marley na capa. Não comprava a RS há anos, aí quando vi que tinha esse perfil dentro comprei na hora. Intuição?

Franchico disse...

Nem sempre concordo com o que ele escreve, mas aqui o Alex Antunes foi na mosca:

https://br.noticias.yahoo.com/blogs/alex-antunes/a-procura-de-malafaia-e-o-achado-de-boechat-ou-o-235651769.html

Um gostinho:

"Ou seja, segundo essa concepção a religião não é um crachá que permite sair por aí dando carteirada moral nos outros, mas antes um compromisso com sua própria verdade interna. É essa habilidade de lidar com o diferente que foi cultivada no Brasil ao longo do século 20. Claro, há uma falha básica no “brasileiro cordial” e no “jeitinho brasileiro”, que consiste na hipocrisia de fingir que não há problemas, e contorná-los por meios ilícitos ou duvidosos.
O lado bom disso é que havia uma percepção cultural de que o diferente é OK, ou mais que isso. A cultura negra, por exemplo, foi tratada por artistas e pela “elite branca” em geral como um trunfo artístico e turístico. É hipócrita? É, mas certamente era melhor do que a simples ideia de extermínio. Desse ponto de vista, estamos andando para trás. Estamos formando – se é que posso chamar gente como Eduardo Cunha e a bancada BBB (bala, bíblia e boi) de “elite” – uma nova elite ainda mais injusta e carrasca, extinguindo os poucos vestígios de generosidade".

Ernesto Ribeiro disse...

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Substitua “elite” por "classe dominante".

Ernesto Ribeiro disse...

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Aquele Roger Waters não vale o que defeca. O cara é mesmo a personificação de tudo o que deu errado na civilização ocidental: além de ser o formatador do estilo musical mais vazio, pomposo, chorumelento e nauseabundo já inventado, o "progressive rock" (que de rock só tem o nome, pois é a coisa mais anti-rock n roll do mundo), o cara é um típico esquerdista-caviar ("champagne socialist" na definição perfeita de seu antípoda punk rocker John Lydon); ou seja: o dinossauro operístico é um milionário infinitamente hipócrita , que enriqueceu com as benesses de livre mercado do mesmo sistema capitalista que ele quer destruir; fez um disco-filme megalomaníaco em que ataca "o sistema de ensino" como o câncer da sociedade inglesa (o mesmo sistema que o formou, e onde ele matriculou o filho), mas nunca teve culhões de atirar um tijolo do muro contra a Família Real Britânica , sabendo que a Monarquia é o verdadeiro câncer da Grã-Bretanha; prega o fim do consumo de combustíveis fósseis, mas o jatinho particular dele deixa mais "pegadas de carbono" do que uma frota inteira daquele busão fedorento onde ele nunca entrou; e ainda posa de ditador e quer ser a palmatória da Humanidade, decidindo onde os músicos de todo os países devem ou não devem tocar , e exigindo que os outros artistas boicotem Israel — pois como todo esquerdopata doente, ele é puxa-saco do povo mais nazista do planeta (o livro "Mein Kempf" de Adolf Hitler, sempre foi um best-seller entre os muçulmanos, e uma das novelas mais assistidas pelos palestinos é uma encenação dos "Protocolos dos Sábios do Sião"); sendo que o filho da puta jamais iria tocar em nenhum país islâmico, por razões óbvias: um ocidental ATEU como ele não sobreviveria nem um dia sequer diante de uma multidão de fundamentalistas religiosos devotos de Maomé, que há 1400 anos violam todos os Direitos Humanos e execram tanto o socialismo que ele prega como o capitalismo que o enriquece; o sistema econômico nos países islâmicos varia do pseudo-capitalismo selvagem ao escravagismo mais escancarado, o que faz do Islam desde sempre a maior rede mundial de tráfico de seres humanos, principalmente de escravidão sexual de crianças para os velhos pedófilos do Oriente Médio que dizem "Allah-u-akbar!" ("Deus é o maior!")


Bem, depois de bater o recorde de frases unificadas em uma só sentença com esse parágrafo gigante antes do ponto final, nem vou apelar praquele conselho da Rachel Sherazade ("Já que você diz amar tanto os palestinos, leve um punhado deles pra sua casa." (junto com uma porção de noivas de 6 anos de idade para os marmanjos pedófilos palestinos, como aquelas que aparecem nas fotos do famoso casamento coletivo de pedofilia pública na Faixa de Gaza ) ou "Se você gosta mesmo da Palestina, se mude pra lá, porque os líderes do Hamas e do Hezbollah vivem em mansões na Síria")...


...Então, só me resta responder por Caetano Veloso e Gilberto Gil:


Ô Roger Waters, vai procurar uma rola!