quinta-feira, março 22, 2012

NOUVELLES MUSICALES DE FRANCE

Pouco conhecida e divulgada no Brasil, a cena pop francesa é rica e consistente como poucas no mundo não-anglófono.
Agora, três grandes representações da moderna música pop da França acabam de ter seus álbuns lançados no Brasil: os duos de música eletrônica Air e Justice e a cantora Charlotte Gainsbourg.

O primeiro já pode ser considerado um dos maiores nomes do pop francês de todos os tempos. Formado por Nicolas Godin e Jean-Benoît Dunckel, o Air tem no currículo um dos melhores álbuns dos anos 1990: Moon Safari (1998).

Curiosamente, agora eles “retornam” à Lua, com este disco, uma trilha sonora para o filme Viagem à Lua (1902), de Georges Méliès, a partir de uma versão colorida à mão que estava perdida há décadas e foi encontrada em 1993 na Filmoteca da Catalunha (Espanha).

O que de fato, parece um projeto sob medida para a dupla, conhecida pela enorme criatividade na criação de sons que remetem à uma certa “ficção científica do passado”, por assim dizer, graças à uma bem azeitada relação entre elementos eletrônicos vintage e instrumentos orgânicos.

Ainda não foi desta vez que Godin e Dunckel superaram o clássico absoluto que é Moon Safari – mas a dupla segue firme em uma carreira sem manchas na discografia. Para os apreciadores, disco novo do Air é sempre algo a ser conferido.




Disco music e rock de arena

Já a dupla Justice, formada pelos parisienses Gaspard Augé e Xavier de Rosnay, é mais recente e pratica uma música eletrônica mais convencional, orientada para a pista de dança – apesar de, ainda assim, esbanjarem personalidade.

Basta  lembrar de D.A.N.C.E., hit (também célebre  pelo famoso “clipe das camisas’) que os lançou ao estrelato mundial em 2007, já no primeiro disco, Cross.

Em Audio, Video, Disco, eles passam pela proverbial “prova do segundo álbum”  ao criarem uma salada sônica das mais inusitadas, conjugando a classe disco de Giorgio Moroder com uma certa grandiloquência derivada do rock de arena dos anos 1970.

Há muitos riffs de guitarra que parecem ter sido pescados do Queen ou do Blue Öyster Cult.

O resultado dividiu a crítica estrangeira e, ainda que tenham comprometido de certa forma o caráter dance music que o caracteriza, o Justice ainda apresenta faixas boas para a pista, como Helix e Horsepower.




Linhagem nobre

Já a cantora e atriz Charlotte Gainsbourg (Melancolia) tem a arte no sangue. Seu pai, Serge Gainsbourg (1928-1991), foi uma lenda da música – e da própria vida – francófona.

Stage Whisper, seu novo álbum, reúne oito faixas que não entraram no seu disco anterior, o elogiado IRM (2010), mais onze faixas ao vivo.

No exterior, a edição vem com um DVD do show, mas a Warner brasileira, pelo visto, preferiu não arriscar e encarecer o produto...

A maior parte das faixas é de autoria do produtor de IRM, Beck Hansen – mas ainda há algumas outras, parcerias inusitadas de  Jarvis Cocker (Pulp), com os conterrâneos do Air, que produziram seus CDs anteriores.

Há ainda uma surpreendente (e bela) versão ao vivo de um clássico de Bob Dylan, Just Like a Woman.

Para quem ainda não conhece, é uma ótima introdução à obra de Mademoiselle Gainsbourg.




Le Voyage Dans La Lune / Air / Aircheology - Virgin - EMI  / R$ 29,90 / www.aircheology.com

Audio, Video, Disco / Justice / Ed Banger Records - Because Music - Warner Music Brasil / R$ 27,90

Stage Whisper / Charlotte Gainsbourg / Because Music - Warner Music Brasil / R$ 31,90 

Créditos fotos:

Air: Wendy Bevan


Justice: Paul Heartfield


Charlotte Gainsbourg: Jean-Baptiste Mondino

32 comentários:

Franchico disse...

Black Eyed Peas, Kenny G, Limp Bizkit, Creed, Phil Collins, Journey, Lana Del Rey (quem?), Smash Mouth, Christopher Cross (esse é gênio), Duran Duran, Barry Manilow, KC & The Sunshine Band, Winger, Nickelback, Michael Bolton.

É festa no apê? No inferno?

Não, é a lista da Spin dos 30 artistas mais odiados do pop!

http://www.spin.com/articles/hated-nation-30-biggest-punching-bags-pop-history

Só esqueceram do maldito Robbie Williams!

E claro que eles também nunca ouviram falar em Salvador, Bahia, né?

Bom pra eles!

Franchico disse...

...E péssimo para nosotros.

Nei Bahia disse...

por que não tem nenhuma banda de Manchester?

Franchico disse...

Nei Bahia tá afiado hj!

Humm... num sei, acho que aí e um caso de "cartas à redação"!

Mas cabe a pergunta! Que banda de Manchester vcs colocariam nessa lista?

Eu botaria sem dó The Ting Tings. Mas tb abriria espaço (e ainda assim, com mixed feelings, I'd say - tomem rebain de sacana...) para Simply Red, Monaco e Starsailor.

E nunca consegui entender The Durutti Column e A Guy Called Gerald. Mas não chego a detestar.

Mas ainda tem uma pá de banda lá que não conheço - nem pretendo, por que tenho coisa mais interessante pra fazer da vida.

E vcs? Bramis? Cebola? Sputter? Buenas? Old School? Leitores que não costumam se manifestar?

Para facilitar a vida de vcs, aqui tem uma lista enorme:

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_music_artists_and_bands_from_Manchester

cebola disse...

Pelo que Manchester produziu e ainda produz de bandas fabulosas, é como dizer...Por que ninguem citou bandas de Nova Yorque? Ou de Seattle? Ou de Londres? Ou Memphis? Ou... Significa absolutamente nada. Nei está caduco e ranzinza.

Franchico disse...

Nei Bahia, o direito de resposta é seu. Vai assumir a caduquice ou repelir o comentário? ;-)

Franchico disse...

Boa notícias sobre os monstros do pântano.

O original (da DC), que já não parece tão original assim:

http://omelete.uol.com.br/dc-comics/quadrinhos/monstro-do-pantano-personagem-ganha-novo-visual-confira/

E a cópia, da Marvel, que está parecendo mais legítimo do que o original da DC:

http://omelete.uol.com.br/marvel-comics/quadrinhos/homem-coisa-marvel-vai-publicar-historia-com-roteiro-perdido-de-steve-gerber/

Franchico disse...

Vou dizer um negócio: arrepiei quando essas figuras apareceram no último episódio de Walking Dead.

http://www.bleedingcool.com/2012/03/21/the-first-appearance-of-the-walking-deads-michonne-free-on-comixology/

Franchico disse...

O que pode ser melhor que um festival de quadrinhos?

Um festival de quadrinhos na Itália – homenageando a Nova Zelândia.

Ui, ui, ui.

http://www.bleedingcool.com/2012/03/22/treviso-comic-festival-creates-a-little-new-zealand/

osvaldo disse...

Eu não posso falar nada , eu sou culpado. Eu não detesto o black eyed peas, nem o journey, nem o duran duran, muito menos kc & the sunshine band! tenho guilty pleasure de algumas musicas. Desta lista eu odeio como artistas kenny g, Bolton, e principalmente phil collins. Apesar de collins em entrevistas se mostrar um cara sem estrelismo e auto-critico para um superstar de seu tamanho, substituir Peter Gabriel no Genesis e manter o nome da banda fazendo "aquele" tipo de musica foi crime contra a humanidade

Franchico disse...

Vem aí a obvia edição especial dos 40 anos de Ziggy Stardust...

http://omelete.uol.com.br/musica/david-bowie-prepara-edicao-especial-de-40-anos-para-o-disco-ziggy-stardust/

Franchico disse...

Eu realmente detesto o Kenny G. Michael Bolton tb. Lana Del Rey é só desprezível. Mas Creed e Nickelback mareciam serem mortos a lança-chamas. Barry Manilow é cool - nos dois sentidos. Ou três, contando com o significado do fonema em português. Phil Collins é lamentável, mas não chego a odiar. Só não tenho saco para quem o acha um gênio - e eu conheço pelo menos uma pessoa que pensa assim. Sério. Limp Bizkit é mesmo um lixo. Mas DD, Journey, KC etc é tudo guilty pleasure que eu tb assumo numa boa. Não tenho discos nem vou comprar, mas que essas bandas sabem animar uma festinha, ah, isso elas sabem....

rodrigo sputter disse...

As bandas bacanas geralmente só tem roqueiro véio e rabugento...essas bandas aí devem dar umas moiçoilas bonitas...aí levo-as pra casa e ouço umas bacanas...pro meu gosto...
eu vi na lista logo de cara 10cc, não conheço a banda, mas I´M NOT IN LOVE é uma puta canção...otrageous cherry fez uma versão fodástica dela...na verdade quase a mesma música...mas é legal...a letra tb...

Franchico disse...

Aquele amigo de Brama escreveu no Uol sobre o doc do Raul.

http://musica.uol.com.br/ultnot/2012/03/22/o-inicio-o-fim-e-o-meio-em-artigo-para-o-uol-marcelo-nova-relembra-devocao-encontros-e-parceria-com-raul-seixas.jhtm

Franchico disse...

Acabei de ver uma propaganda fofinha da coca-cola, com Heroes de Bowie na trilha. Criancinhas vestidas de super-herois. Que coisa genial. Nada óbvio, né? Nem um pouco.

...

Eu não sei não, esse rock 'n' roll é um vendido mesmo! Quantos jingles espetaculares ele tem produzido!

Sério, tô cansado de ver meus hinos vendendo refrigerante, telefone, celular, carro, banco, cartão de crédito, sabonete.

Cada comercial desses é uma náusea que me causa.

Uma sensação muito ruim, como se metade da minha vida - mais da metade, na verdade - tivesse sido dedicada a uma grande mentira, um grande rock 'n' roll swindle.

Rock, axé, arrocha, forró, pagode - parece que a música popular é uma grande fábrica de jingles para publicitários "antenados" venderem seus produtos de merda, ganharem prêmios e lucrarem milhões.

Cada dia que passa, vejo como meu sábio amigo Rozendo está certo. Acho que vou seguir seu exemplo e largar essa merda de vez, morar no campo e me aprofundar na música erudita.

E não ouvir mais nada que seja tocado em um instrumento com plugue de tomada.

Citando Smetak via Miguel Cordeiro, "o rock é um lixo".

E desculpem aí esta amargura toda em plena sexta-feira...

Franchico disse...

Meu amigo Edu Bastos me lembra aqui que nessas horas devemos tirar o chapeu para Lobão, que não vendeu "Me Chama" para uma companhia telefônica criar um comercial ("filme", como aquela raça pretensiosa gosta de chamar seus reclames) óbvio e piegas com uma idiotinha esperando o telefone tocar em um dia chuvoso....

Franchico disse...

Jim Parsons conta como foi o histórico encontro - embate, colisão, colóquio - entre Sheldon e Stephen Hawking.

http://omelete.uol.com.br/big-bang-theory/series-e-tv/big-bang-theory-jim-parsons-conta-como-foi-seu-encontro-com-stephen-hawking/

Franchico disse...

O On The Road de Walter Salles não tem Pé. Será que vai ter cabeça?

http://omelete.uol.com.br/pe-na-estrada/cinema/na-estrada-road-veja-viggo-mortensen-no-novo-poster-do-filme-de-walter-salles/

Explica-se: o título em portugues do filme é apenas "Na Estrada", e não, Pé na Estrada, como o livro é intitulado no Brasil.

Franchico disse...

RIP Chico Anysio.

Links por toda a internet brasileira.

Gênio, gênio, gênio. Cabô.

Franchico disse...

Sputter, nada contra ganhar dinheiro.

Quem cria - e especialmente quem sua muito para criar - tem mais é que capitalizar em cima, mesmo.

Meu desabafo é uma náusea muito íntima e pessoal minha, mesmo.

Desencanto, desilusão de quarentão, que seja.

Paciência zero com quase tudo que me rodeia, também. Especialmente essa cidade, esse país, esse povo.

Vc liga a TV e todas as notícias me dão nojo. Os comerciais me ofendem. Só vejo merda.

Aí quando me deparo com esses comerciais (idiotas, óbvios, com criatividade zero) que utilizam de forma tão barata - e portanto, banalizam irremediavelmente - uma coisa que me é tão cara, parece que vem tudo à tona.

E eu preciso vomitar, desabafar, dar umas cotoveladas.

Devo estar na andropausa.

Calor danado aqui.

rodrigo sputter disse...

viuge, man, meu comentário nem saiu Chico (o não anysio).

Véi e vc AINDA liga Tv?

por isso que fica nessa...

eu q sou + novo q vc, faço 33 dia 30 agora, já tou desmotivado e desacreditado da vida há tempos...imagina quando tiver 40...

relaxa...vá passear com a patroa...vá no cemitério dos ingleses...tem uma vista bonita de lá...e aí vc se depara com os túmulos e o pôr-do-sol e dá pra fazer um comparativo bom...

cebola disse...

Como diria mr Vieira: É a velhice...

Franchico disse...

Eu costumo deixar o cartão de crédito em casa, trancado numa gaveta, para não fazer besteira. Mas de vez em quando surge uma razão legítima para saca-lo.

Assinar a revista Vertigo me parece uma dessas ocasioes:

http://www.universohq.com/quadrinhos/2012/n23032012_04.cfm

Franchico disse...

Não entendi por que seu comment não saiu, Sputter.

Mas enfim. Bom, ligar a TV eu ligo, mas quase sempre na fechada, que tb tem lixo a beça, ma tb tem as séries que eu me amarro.

Já a TV aberta eu sou praticamente obrigado a assistir, já que trabalho em um salão gigante com meia dúzia de TVs ligadas ao mesmo tempo - em canais locais e da TV fechada.

Aí não tem jeito, eu assisto por osmose...

Mas sua sugestão do Cemitério dos Ingleses é boa e eu já tô querendo fazer esse passeio faz tempo...

Cebola, Vieira está certíssimo. É exatamente isto.

cebola disse...

Chicvs, não acho correto de sua parte ficar pondo links como esse aí da Vertigo. Esta merda diz: " Para os interessados, basta clicar aqui". Aí, eu saco meu cartão de crédito. O resto é história (em quadrinhos).

Franchico disse...

Ora, Cebola, já que eu vou tomar esse prejú de qualquer jeito, eu acho legítimo compartilha-lo com os amigos. Pô, cadê seu companherismo? ;-)

rodrigo sputter disse...

hehheeh
me poquei de rir com vc e cebola agora!
é um "repartir capitalista"-eehehhe
foda mesmo, por essas e outras que num fiz cartão de crédito...

Chico, eu só ligo a tv pra ver um jogo do Bahia...então vc viu q num gosto nem de futebol e nem de televisão-ehheehh.

Minha namo fica puta pq quer assistir law and order, criminal minds e sei lá + o que, mas eu num gosto, não que ache ruim, mas num gosto de ficar vendo série...gostei de uma chamada "carnivale" vc saca?
se eu vi uns 15 episódios de simpson foi muito acredita?
bom...devo ter visto +, acho q sim, mas daí vc tem uma idéia...vi um chamado "ugly americans", desenho divertido...

mas a namo sabe de uns links q vc vÊ a porra toda online...as vezes os lançamentos, o foda é que ela vê sem legendas...o rock fudeu minha audição (mentira, tou até bem, fiz exames e tudo-ehhehe...o foda é que nem uso drogas pra dizer que minha atenção muitas vezes é de sequelado...mas algumas vezes é)...se tivesse a legenda em inglÊs até arrisco, pq sei falar, mas sem legenda fico voando em algumas partes...ainda + q fico viajando tentando adivinhar o que eles estão falando...

vá no cemitério mesmo bicho, coloca uma camisa do Bauhaus, mas dispense o batom preto...nem vou falar pra vc uma piadinha pra passar sabão no cabelo e espetar, pq tb o meu telhado num tá dos melhores...agora toda vez que vejo um careca num filme fico pensando "será que vou ficar assim"?
já reparou que num tem tanto careca no cinema? tou começando a reparar agora...claro, vc vai listar 100 atores carecas, mas repare num filme e veja quantos carecas têm...mas voltando ao cemitério o + "engraçado" é q parece q tu tá num filme de terror gringo, pq as placas estão em inglÊs-eheehhe

Franchico disse...

Fãs da guitarra baiana, alegrai-vos.

SEGUE RELEASE (que a propósito, é meu mesmo):

EM SEU QUARTO ANO, MOSTRA DA GUITARRA BAIANA DESTACA DIVERSIDADE DE ABORDAGENS DO INSTRUMENTO

Idealizada pelo curador Júlio Caldas, evento quer trazer guitarrinha para outras épocas do ano, além do Carnaval

Europeus não tocam violino apenas na primavera. Nem os japoneses, seus tambores taiko apenas em ocasiões de guerra. Por que então, restringir a guitarra baiana apenas ao verão e à temporada carnavalesca?

Foi pensando nisso, em incentivar a produção e os shows de guitarra baiana em qualquer época do ano, que o músico Júlio Caldas concebeu sua Mostra de Guitarra Baiana - misto de show e encontro de músicos que chega agora ao seu quarto ano.

Em 2012, a Mostra acontece todas as quintas-feiras de abril, na Casa da Música do Abaeté.

Nesta quarta edição do evento, feito em parceria com a Casa da Música e vibilizado pelo Fundo de Cultura (Funceb - Secult), a Mostra apresenta dois músicos a cada noite - meticulosamente selecionados a dedo por Júlio entre os mais significativos do instrumento.

Há desde o Aroldo Macedo, que traz consigo a maestria e a nobreza da família criadora da guitarrinha até os nomes que estão levando a tradição adiante, emprestando-lhe ares de renovação, como o conquistense Lucio Ferraz, o indicado ao Gramy Latino (duas vezes) Marcos Molleta, o requisitado luthier Fábio Batanj e o Retrofoguete Morotó Slim.

NOITE A NOITE - A abertura será no dia 5 de abril, com Fabio Batanj, o mais ousado luthier da nova geração do instrumento, e o habilidoso conquistense Lucio Ferraz, uma verdadeira referência do Sudeste baiano.

Na semana seguinte, dia 12, nova dupla de grandes instrumentistas na Casa da Música: é a vez do Retrofoguete Morotó Slim e do experiente Mike Caldas (Carlinhos Brown, Fagner, Seu Jorge) mostrarem o que sabem - o que não é pouco.

A terceira noite (19) traz os antológicos Parah Monteiro e Marcio de Oliveira, duas autoridades maturadas no alto do trios elétricos mais tradicionais de Salvador, no calor dos carnavais e micaretas Bahia afora, desde os anos 1970.

Para fechar com chave de ouro a Mostra da Guitarra Baiana em seu quarto ano, no dia 26 de abril, a Casa da Música recebe o mestre Aroldo Macedo e o carioca Marcos Molleta. O primeiro traz a maestria e a nobreza da família Macedo, cocriadora da guitarra baiana - e é autor (ou coautor) de boa parte dos standards criados para o instrumento.

Já Molleta é músico de excelência comprovada na banda de Moraes Moreira e transita com brilhantismo entre o popular e o erudito, vide sua parceria com o violinista Nicolas Krassik.

"A idéia da Mostra de Guitarra Baiana é refletir as mais diversas formas de abordar e pensar a guitarra baiana", define seu criador e organizador, Júlio Caldas.

"Cada músico vem e traz seu jeito de tocar. Queremos justamente mostrar a diversidade de abordagens que esse instrumento tão singular oferece", acrescenta.

Com curadoria do guitarrista e pesquisador Júlio Caldas, a Mostra de Guitarra Baiana é um evento realizado em parceria com a Casa da Música e viabilizado através do Edital de Projetos Calendarizados do Fundo de Cultura da Fundação Cultural do Estado, órgão da Secretaria de Cultura da Bahia.

SERVIÇO:
MOSTRA DE GUITARRA BAIANA - ANO 4
TODAS AS QUINTAS-FEIRAS DE ABRIL, SEMPRE AS 20 HORAS
ENTRADA GRATUITA
CASA DA MÚSICA DO ABAETÉ - BAIRRO DE ITAPUAN

PROGRAMAÇÃO:
5 de abril: Fabio Batanj e Lucio Ferraz
12 de abril: Morotó Slim e Mike Caldas
19 de abril: Parah Monteiro e Marcio de Oliveira
26 de abril: Aroldo Macedo e Marcos Molleta

Franchico disse...

Rapaz, esse filme novo do Tim Burton, Dark Shadows, promete ser a melhor coisa que ele fez desde Beetlejuice!

http://www.videolog.tv/video.php?id=764043

Que trailer espetacular.

Márcio A Martinez disse...

Pronto, já vou sacar meu cartão de crédito também... maldito/bendito sejas, Chico!

Só uma coisa, eles dizem: Edição Inicial = 30. Ou seja, teremos que procurar pelas outras 29, não é?

Franchico disse...

Márcio, nas prateleiras das bancas ainda repousa a edição 27.

Vc pode começar sua coleçao daí. 27, 28, 29 e a partir da 30 começa a assinatura.

As outras 26 vc pode caçar pela Comix, na RV daqui de Salvador mesmo etc...

Só a série Escalpo, que é FODA PRA CARALHO, já vale o esforço, mas ainda tem pelo menos outras duas muito, muito boas: Vampiro Americano e Vikings. O resto é lucro.

Ernesto Ribeiro disse...

Francis, assino embaixo: a publicidade é foda! eu mesmo sou publicitário formado e cansei de usar o rock pra vender refrigerante.


a publicidade é um vortex sugando todo o significado de toda a produção humana e devolvendo-a em uma nova forma.


quando eu contei essa pros meus ex-colegas de Filosofia, eles ficaram de queixo caído e um deles disse:

"Cara, issso é puro Heidegger. Você foi heideggeriano até a medula!"


O melhor exemplo (ou o pior) do problema foi Jello Biafra nos tribunais brigando na Justiça com os outros ex-Dead Kennedy --- porque esses queriam dinheiro e ficaram loucos quando Jello RECUSOU 1 MILHÃO DE DÓLARES pra soltar o uso de "Holiday in Cambodja" num comercial das caças Levi's.


Seria o anúncio publicitário mais hardcore de todos os tempos.