O Quinto Beatle: A História de Brian Epstein |
Se a data é chapa-branca, o momento é de luto, pois – notícia velha: o rock morreu.
De novo. A primeira vez foi em 1959, quando Buddy Holly e Richie Valens morreram em um acidente de avião e Elvis entrou para o exército.
A segunda vez foi em 1969, quando Hell's Angels esfaquearam um jovem negro nos show dos Rolling Stones em Altamont e John Lennon declarou o sonho defunto.
De novo em 1976, quando o levante do punk inglês no future soterrou a pompa milionária do rock progressivo em ondas de cuspe e dois acordes de agressividade.
E, principalmente, em algum momento na última década, quando – aí, sim – ele foi abandonado pela juventude: a) embevecida pelo chicobuarquismo tosco dos Los Hermamos e b) hipnotizada pela própria imagem em redes sociais.
E só o que temos hoje são revivals dos revivals em megafestivais que mais parecem shopping centers, de tanta propaganda espalhada.
Se o rock não morreu, com certeza a sensação de perigo – a subversão que o definia – está mortinha e sepultada sob um stand de telefonia celular no Rock in Rio.
Memórias da derrocada
Para assumir o arcaísmo de uma vez: a resposta está (sempre esteve) nas páginas dos livros.
Entre biografias, HQs e estudos, a bibliografia roqueira no Brasil só cresce.
Se vacilar, os livros do rock já devem estar vendendo mais do que os discos – mais um sinal destes tempos tristes.
O mais bombástico deles é, de longe, O Dia em que o Rock Morreu, do jornalista André Forastieri.
Veterano da imprensa roqueira no Brasil, André dirigiu a revista Bizz nos bons tempos do estouro do grunge, depois saiu e fundou a saudosa revista General.
No livro, ele reúne textos escritos em várias epocas, desde a Bizz até alguns mais recentes para o Portal R7, aonde é blogueiro.
Dono de opiniões fortes, já comprou briga com muita gente. Chegou a ser demitido da Folha de S. Paulo ao sugerir que alguém desse um tiro Regina Casé em uma crônica.
(Dizem as más línguas que uma certa máfia do dendê exigiu a cabeça dele por isso nos bastidores).
Voltando ao livro, nele encontramos um par de boas explicações para a tal morte do rock (no Brasil) em pelo menos dois textos.
Em "Por que os jovens brasileiros não gostam mais de rock, em uma frase (bem longa)", ele manda: "Os jovens brasileiros não gostam mais de rock porque o rock brasileiro sempre foi meio MPB, mais dependente da sofisticação literária e da relevância ideológica do que suas contrapartes anglófonas, sempre foi prioritariamente produzido e consumido pela classe média de escola particular, e este grupo perdeu o protagonismo histórico que possuía, político, cultural e econômico (foi espremido entre a ascensão massiva das ágrafas classes C e D, cuja experiência musical fundamental é a celebração coletiva da vida melhor, pululante e ao vivo, e a decolagem de uma superclasse de super-ricos acríticos cuja expressão cultural se dá por meio do consumo e do exibicionismo, e que vai tomar champanhe nos espaços VIPs dos megafestivais como quem vai a Aspen ou Nova York)"... e por aí vai.
Já em "O sucesso da nova MPB e o fracasso da Música Impopular Brasileira", ele detona toda a geração pós-Los Hermanos, que largou as guitarras em prol de uma nova (velha) estética MPBista: "A (matéria) mais chamativa (na revista Serafina, da Folha de S. Paulo) tem um time de caras novas imitando a pose da capa de Tropicália, o disco que lançou Gil, Caetano, Gal, e o movimento que até hoje dá assunto. É gente como Romulo Fróes, Márcia Castro, Naná Rizinni, Marcelo Jeneci e Emicida. Quem? Não se avexe. Ninguém conhece, fora jornalistas, publicitários e similares. Ninguém ouve. Ninguém se importa. Eles não fazem MPB, Música Popular Brasileira. Fazem MIP: Música Impopular Brasileira".
Você pode concordar, você pode discordar, mas de uma coisa não há dúvida: André Forastieri é rock 'n' roll pra cacete.
Outros lançamentos imperdíveis são Cheguei Bem a Tempo de Ver o Palco Desabar e Dias de Luta: O Rock e o Brasil dos Anos 80, ambos do jornalista Ricardo Alexandre, outro ex-editor da Bizz.
O primeiro é uma coletânea de textos sobre o rock brasileiro dos anos 1990 para cá, publicados em seu blog no portal MSN.
Um relato que vai do estouro da geração 1990 até a derrocada que ocorreu, muito agudo e revelador, e ao mesmo tempo até um tanto terno.
Só não dá para entender por que ele ignorou a cena baiana, entre tantas outras analisadas.
Já Dias de Luta é, tranquilamente, o melhor relato / estudo dos dias de glória do BRock nos anos 1980, quando o rock era a última moda.
Uma pesquisa profunda e multidisciplinar, capaz de expandir o entendimento do fenômeno do rock no Brasil até para quem viveu a época.
Lançado em 2003, foi recentemente relançado. Leitura obrigatória.
Além da ascenção & queda do rock tupiniquim relatada nesses livros, alguns outros lançamentos dignos de aplausos tem chegado às livrarias.
Macca e HQs de empresários mortos
O primeiro traz uma pesquisa minuciosa da década de 1970 na vida de Macca. O relato começa com ele em uma depressão – o fim dos Beatles – e termina com ele em outra: o assassinato de John Lennon.
No meio, o recomeço em uma carreira solo brilhante, muitos discos ótimos lançados ao lado de sua banda Wings, aventuras na África e um par de prisões por porte de maconha.
Já O Quinto Beatle é uma belíssima HQ em formato grandão que, mais do que biografar o lendário empresário dos Beatles, busca “capturar sua essência”, como diz o autor.
Malcolm, de Massari e Thomé |
A HQ deixa clara a visão empresarial de Epstein e o quanto ela foi responsável pelo advento da beatlemania.
Curiosamente, a outra HQ do pacote é sobre outro empresário (morto) visionário do rock: Malcolm traz a íntegra de uma entrevista de Malcolm McLaren para o Reverendo Fabio Massari em seus tempos de MTV (em 1995), magnificamente quadrinizada por Luciano Thomé.
McLaren, para quem não sabe, foi um dos catalisadores do movimento punk na Inglaterra ao reunir e empresariar os Sex Pistols – entre outras proezas.
A HQ não é longa, lê-se de uma sentada. Mas cada vírgula é valiosa. McLaren era um poço de contradições, sabedoria e muita história para contar.
Do cinza ao multicolorido
Biografia clássica de ícone trágico, Tocando a Distância: Ian Curtis & Joy Division foi escrito pela viúva de Ian, Deborah Curtis, pouco após seu suicídio.
Líder de uma banda de carreira curta e ainda mais influente hoje do que na época, Ian personificou o arquétipo mais frequente do rock após o punk: o poeta deprimido suicida, fascinado pela glória póstuma.
Tão fascinado que não hesitou em abrir mão da vida ao lado de esposa e filha pequena – e olha que a banda estava em plena rota de ascenção, com excursão marcada para os EUA.
Do outro lado do espectro de cores roqueiras, saímos do cinza deprê pós-punk para a alegria multicolorida sem noção da era disco em Abba: A Biografia, de Carl Magnus Palm.
Se faltava gosto ao quarteto sueco na hora de compor o guarda-roupa, sobrava talento ao compor uma miríade de hits inesquecíveis, entranhados no imaginário ocidental, como Dancing Queen, Waterloo, Mamma Mia, S.O.S., The Winner Takes It All etc.
O conterrâneo Palm pesquisou a fundo a trajetória de dez anos de Agnetha, Bjorn, Benny e Anni-Frid, desde a dupla dos dois rapazes no anos 1960 até o fim melancólico em 1982, com direito a detalhes do musical Mamma Mia!, de 2005.
Um belo tributo ao equivalente sueco dos Beatles (para eles lá), de leitura fácil e gostosa - como aqueles velhos hits.
Para fechar, o quadrinista / ilustrador Hervé Bourhis volta com seu novo álbum: 45 Rotações de Rock, no qual seleciona os 45 singles de 45 rotações mais importantes do gênero.
Seus critérios de seleção são bem canônicos, por assim dizer, o que torna o livro uma leitura bem indicada para quem está começando a se aplicar no beabá roqueiro. Bem desenhado e recheado de informações históricas e curiosidades, vale o investimento.
SERVIÇO GERAL
O Quinto Beatle: A História de Brian Epstein / HQ de Vivek J. Tiwary, Andrew C. Robinson e Kyler Baker / Aleph / 168 p / R$ 59,90
Abba: A biografia, de Carl Magnus Palm / Best-Seller / 462 p. /R$ 48
Tocando a Distância: Ian Curtis & Joy Division, de Deborah Curtis / Ideal / 328 p. / R$ 31,92
Man on the run: Paul McCartney nos anos 1970, de Tom Doyle / LeYa/ 352 p./ R$ 49,90
Malcolm / HQ de Fabio Massari e Luciano Thomé / Mondo Massari - Ideal / 64 p. / R$ 29,90
O dia em que o rock morreu, de André Forastieri / Arquipélago / 184 p./ R$ 29,90
Cheguei bem a tempo de ver o palco desabar, de Ricardo Alexandre / Arquipélago / 256 p. / R$ 34,90
Dias de luta, de Ricardo Alexandre / Arquipélago / 440 p. / R$ 39,90
45 Rotações de Rock, de Hervé Bourhis / Conrad / 48 p. / R$ 37.90
9 comentários:
Ontem mesmo eu comprei e li de uma sentada só o livro de Deborah Curtis: é mais sobre o casamento dela e as sacanagens de Ian Curtis do que sobre o Joy Division. Mas vale a pena.
Quanto á entrevista de Mala Massari com o Mega Picareta travestido de empresário (incapaz sequer de providenciar um amplificador que funcionasse), é mais uma prova de que nessa terra de vigaristas, é sempre garantida a atenção da mídia privilegiando as mentiras de qualquer charlatão desacreditado lá fora, como MM's.
(um PARASITA que roubou tudo dos músicos, inclusive os direitos autorais, que só devolveu pela força da Lei após perder um processo na Justiça movido por Johnny Rotten, de quem ele roubou até o nome artístico)
E que por aqui JAMAIS vão publicar a Melhor livro de Rock Já Escrito: a Auto Biografia de John Lydon, ROTTEN: No Irish No Blacks No Dogs.
Precisão do Barcinski para o jogo de daqui a pouco:
"Sua ausência (Neymar) vai inflar os ânimos de time e torcida. Podem se preparar para um festival de patriotismo rastaquera, olhos marejados durante o hino, narradores apopléticos, meninas de quatro anos fazendo cara de Mussolini na arquibancada e o presepeiro-mor, David Luiz, atuando para as câmeras com a canastrice de um Jean-Claude Van Damme."
Quase me mijei de rir na redação agora.
http://entretenimento.r7.com/blogs/andre-barcinski/semifinais-dos-sonhos-20140708/
Só mesmo uma entidade infinitamente corrupta, corruptora e incompetente como a FIFA para produzir esse descalabro:
Escalar um juiz imprestável, inexperiente e inepto para apitar um jogo da Copa do Mundo com a Seleção brasileira, no Brasil.
O juiz que apitou a partida Brasil X Colômbia disse na maior cara-de-pau que ESQUECEU EM CASA os cartões amarelos e vermelhos. Por isso que ele não marcou a maioria das dezenas de faltas (a maior parte delas cometida pelos brasileiros, o que levou á agressão covarde contra Neymar).
Em qualquer profissão do mundo, um sujeito assim seria demitido na hora por justa causa e IMPEDIDO de exercer o cargo pelo resto da vida por incapacidade mental.
É por essas e outras que eu não assisto mais nenhum jogo de futebol desde a Copa de 1986, quando o juiz aceitou quebrar a principal regra que define o futebol e aceitou que a "Arrentina" vencesse com um "gol de mão" do jogador mais abominável da História.
Pela mesma razão, também não acompanho as Olimpíadas. Todo mundo sabe quantos atletas corredores estão dopados: TODOS ELES. A questão é saber quem tomou os melhores anabolizantes. O fabricante de drogas mais eficazes será vencedor.
Medalha de ouro para o mais drogado. Que morrerá jovem, com o organismo todo destruído pelas drogas, em vez de fortalecido pelo esforço. Como Florence Griffith-Joyner.
Os deuses olímpicos devem estar vomitando.
Eu quis dizer PreVIsão do Barcinski...
Mas Precisão tb se aplica.
Li que DAvid Luiz tem 27 anos e não transou com a namorada ainda...nao q ele seja virgem (mas ele já foi casado?), mas que só vai transar com a namorada após o casamento...pq é evangélico e faz parte do movimento "quem ama espera", que transa somente após o casamento...depois dessa ou ele é mentiroso, ou meio doido, respeito a decisao das pessoas, mas parece que pra Kaka e a esposa num funcionou, dizem que tao se separando...eu acho isso de uma doideira...vc pode até não fazer, mas essa OBRIGAÇÃO me deixa maluco...aliás um homem de 27 anos pensar nisso...é maluquice, me desculpem o preconceito, ainda mais vendo a foto da mina:
https://br.esporteinterativo.yahoo.com/fotos/a-dona-do-cora%C3%A7%C3%A3o-de-david-luiz-1404767221-slideshow/
ou é ela que é evangélica e ele tá esperando, ou rala uma mentirinha aí...ou então faz altas putarias e num rola penetração...ou como uma mina católica hipócrita que eu conhecia, daquelas carolas, que a mãe era ginecologista e fazia exames nela todo mês pra ver se era virgem e ela e o noivo faziam sexo anal, durante uns 4 anos de namoro, pelo menos, pra ela casar virgem...isso foi no final dos 90 e eles devem ter casado pelo menos em 2003...num sei se rio ou choro..
fofocas...eu sei...mas, é pra entender a mentalidade das pessoas com o sexo, religião e hipocrisia...
Ah!
e o casal soteropolitano, do "quem ama espera" católico tb não estão juntos, separaram-se uns anos atrás...não sei se voltaram, mas até onde sei não...parece que o "quem ama espera" não é infalível.
E vc Chicão? esperou tb?
hehhehehhe
Comecei esse papo, foi pq tem esse lance aí do André falar de uma coisa meio canastrona do David...daí pensei sobre isso ontem, com esse papo de quem ama espera...
.
O que eu tenho a dizer sobre isso?
A Fifa é uma entidade historicamente corrupta e nefasta desde o início do reinado de 24 anos de João Havelange como seu presidente, projetando a sombra da iniqüidade de seu genro Ricardo Teixeira, por 23 anos o presidente da mesma CBF que atolou o futebol brasileiro num mar de lama e afundando em roubalheira, incompetência e inépcia. Como um microscosmos do país, o futebol espelha a política: assim como Fernando Collor de Mello renunciando á presidência da República, Ricardo Teixeira renunciou ao cargo de dirigente da CBF após uma série de denúncias de corrupção e passeatas até na Avenida Paulista exigindo a sua queda.
Então esse é o ponto: a essência da Fifa é a mesma do Brasil: uma Máfia que destrói aquilo que devia promover. Assim como a Fifa matou o futebol, também as autoridades no poder no Brasil destroem o povo brasileiro há 500 anos. Impunes.
A questão é: PORQUÊ as coisas são assim?
A resposta também é a mesma para ambos: Porque o povo deixa. Por que não há reação. Porque acham normal. Porque aceitam a IMPUNIDADE.
"Gol de mão"? Normal. Genocídio dos índios? Normal. Escravidão? Normal. Ditaduras? Normal. Inquisição? Normal. Corrupção endêmica? Normal. Salários de fome? Normal. Contratos de trabalho inconstitucionais, selados pelo próprio governo federal? Normal. Queimar pessoas vivas em público na fogueira por suspeita desses nossos vizinhos serem judeus e não católicos? Normal.
Eleger presidente da República um apoiador da ditadura que votou contra as Diretas Já? Normal. Reeleger presidente o chefe do Mensalão, que foi também o fundador e presidente de uma entidade chamada Foro de São Paulo, que inclui os maiores grupos criminosos de terroristas como as FARC, o ELN e o MIR, e que presidiu uma sessão junto com o líder desses seqüestradores / traficantes / assassinos / estupradores / escravagistas de crianças? Normal.
Perder de 7 X 1 numa Copa em casa? Ah, isso não!
Não é que a Seleção merecesse isso. NINGUÉM merece perder assim. Mas o fato puro e simples é esse: o Brasil apenas colheu o que plantou. E semeou essa colheita de sofrimento desde o dia em que aceitou baixar a cabeça para a Fifa. Pelo menos, desde o dia mais absurdo da História dos esportes — qualquer esporte — e permitiu que a Fifa matasse o futebol. Naquele dia de junho de 1986, quando o árbitro tunisiano Ali Bin Nasser declarou válido o "gol de mão" de Maradona, todas as pessoas que sustentam a Fifa fizeram a sua escolha.
A mesma Fifa que ameaçou processar a editora do livro que denunciou a máfia dos ingressos. O mesmo Maradona que em outro jogo também usou a mão para impedir um gol legítimo da seleção da URSS na Copa de 1990. O árbitro sueco Eric Friedriksson manteve a impunidade.
A "mão de Deus" não foi o primeiro gol que Maradona fez usando as mãos: em jogo do campeonato italiano de 1984-85 contra a Udinese de Zico, o trapaceiro argentino também fez "gol de mão"; e também a trapaça não foi anulada.
O governo federal, diversos governos estaduais e as empresas privadas que lucraram com a Copa sacrificaram tudo para atender ao "padrão Fifa": segurança, saúde, educação, transportes; tudo ficou relegado a segundo plano para atender ás exigências da entidade comandada por Joseph Blatter. Em troca, a Fifa nos apunhalou pelas costas com o juiz Carlos Velasco, mantendo a impunidade de Juan Zuñiga ao golpear as costas de Neymar. De novo, os torcedores e autoridades do futebol brasileiro optaram por engolir a canalhice mais descarada. Como é hábito nesse país desde o berço esplêndido. Não importa o quão alto cantemos o hino.
E em julho de 2014 o Brasil pagou o preço dessa escolha. Essa é mais uma das colheitas de 5 séculos de impunidade. O curioso é que, na prática, essa perda é a mais inofensiva, mas para o consciente coletivo é a mais dolorosa.
A reação justa na Copa de 1986 seria simples: cada torcedor no estádio Azteca deveria se levantar e ir embora em protesto, deixando claro esse recado: "Não aceito a trapaça. Eu paguei para assistir futebol, e não handebol. Devolvam meu dinheiro."
E principalmente:
"Não reconheço a Fifa como uma entidade mantenedora do futebol. A Fifa está matando o futebol, mas não para mim. De agora em diante, não assistirei mais jogos promovidos por essa entidade corrupta, até que esse lance fraudulento seja invalidado."
Bem, essa foi a MINHA atitude. Nunca mais assisti jogos de futebol promovidos pela Fifa desde aquele dia.
Pena que uma andorinha só nunca fez verão. Mas hoje, 28 anos depois que a maioria silenciosa se calou ante a iniqüidade, eu vejo milhões de canarinhos engolirem em silêncio o grito entalado na garganta, quando deviam ter gritado a plenos pulmões pela retirada do juiz e desafiado a Fifa em ambas as partidas.
2014 foi a colheita de 1986. A questão agora, para os brasileiros e para as próximas vítimas da Fifa, permanece a mesma: até quando?
Postar um comentário