Amanhã, Salvador pode estar dando o primeiro passo rumo a inclusão na rota dos shows internacionais que passam pelo Brasil e deixavam os fãs a) chupando o dedo ou b) lisos, depois de pagar avião, hospedagem e demais despesas de viagem.
A turnê do megastar Elton John pelo Brasil começou anteontem no Rio de Janeiro, seguiu ontem para Goiânia, chega amanhã à Salvador e termina quarta-feira em Fortaleza.
Relatos publicados pela imprensa carioca dão conta de belíssimo show de hits, com Sir Elton muito disposto e esbanjando simpatia.
Com mais de 70 % dos 45 mil ingressos para o show de amanhã já vendidos, a expectativa é das melhores.
“Eu tinha certeza absoluta de que Salvador ia responder bem para esse show”, comemora Piti Canela, gerente de eventos da Itaipava Arena Fonte Nova. “Mas (a resposta) foi melhor ainda, as vendas foram muito boas”, conta.
Para a melhor forma de chegar a Arena amanhã, ela diz que “depende: se beber, venha de táxi ou ônibus. Se vir de carro, é bom chegar cedo, tipo 19 horas. Há duas mil vagas de estacionamento”, diz.
Para quem vai para Pista e Cadeira Norte, a recomendação é o Acesso Norte, com estacionamento preferencial no EDG (Edifício Garagem).
Para Cadeiras Premium A, B, C e Cadeiras Especiais Leste e Oeste, Acesso Sul e vagas no Estacionamento Externo.
Acesso Leste para Cadeiras Leste e vagas na G1. Acesso Super Norte para Cadeira Superior (vagas no EDG) e Acesso Oeste 2 para Lounge Premium e Camarotes Oeste.
Ainda há ingressos nos balcões e sites Groupon e Peixe Urbano.
“O show começa pontualmente as 22 horas . Ele é muito pontual”, avisa Piti sobre o britânico.
Ela garante que haverá banheiros limpos, adequados e com acesso fácil em todos os setores, bem como opções de alimentação e bebidas.
"Quem tá na pista tem bares por todos os espaços possíveis. Trabalhamos com uma operadora de catering para melhorar a qualidade. É um trabalho gigantesco alimentar, 40 45 mil pessoas. Para as cadeiras premium, haverá garçons em carrinhos. Mas também não é proibido levantar e ir até o bar. Nas áreas dos camarotes premium all inclusive trabalhamos junto com o operador para termos um serviço melhor para o cliente", detalha.
"O operador tem a expertise de fazer esse show em outras praças. Então é um aprendizado saber o que funcionou. A cada dia a Fonte Nova é uma escola, mesmo para quem faz eventos grandes. Espero que daqui a uns cinco anos já tenhamos experiência em todos os formatos de eventos", diz Piti.
"Pelo sistema de vendas do Elton, vimos que muita gente do interior vem para o show. Ilhéus, Barreiras, Itabuna, Vitória da Conquista, muita gente de Aracaju também. Essa resposta é muito bacana para a cidade. Até por isso lutamos para que o show em Salvador fosse no sábado", afirma.
Não custa sonhar
Animada, ela diz que já há “planos espetaculares” para novos shows no segundo semestre e em 2015, mas não pode dizer quais.
“Estou segurando a lingua, mas são nomes grandes. Para o segundo semestre, minha dica é pesquisar quem vem para a América Latina”, avisa.
Junte a isso a notícia divulgada na quarta-feira de que os Rolling Stones abriram negociação para alguns shows no Brasil entre outubro e novembro e... não custa nada sonhar.
“Desde que cheguei na Bahia, eu notei Salvador fora desse circuito. E vi aqui uma oportunidade de negócios. E Salvador tem um público ávido por bons shows. Vamos fazer desse momento uma virada”, sinaliza Aluizer Malab, produtor mineiro que traz Elton John à Bahia.
"O negócio é não deixar que Salvador fique de fora dos roteiros de grande nomes nessa era de descentralização, por que antes era só no Rio e São Paulo. Era um sofrimento levar grandes shows para outros lugares. Teve que ter muito trabalho para virar isso, mas hoje já funciona. O show do Elton John no ano passado em Belo Horizonte teve mais publico do que em São Paulo", observa.
“E posso dizer que está no meu plano de negócios trazer grande nomes que estou negociando. Já estou falando com eles de Salvador também, entre outras capitais. Me interessa continuar esse percurso”, diz.
Guia de portáo e estacionamento.Clique para mpliar |
Elton John / Itaipava Arena Fonte Nova / R$ 100 (pista), R$ 240 (Cadeira Especial Leste), R$ 120 (Cadeira Norte), R$ 200 (Cadeira Leste), R$ 80,00 (Cadeira Superior), R$ 750 (Lounge Premium) / Classificação: 16 anos / Abertura dos portões: 19 horas, Show: 22 horas / Vendas: Balcões Ticket Mix Shoppings Salvador, Barra, Iguatemi, Paralela e Bilheteria Sul da Fonte Nova
16 comentários:
os shows gringos que quero ver nunca passarão aqui...então esse pra mim num significa nada...mas tb num quero que dê vazio...além de achar o elton um chato, não sei como pessoa que eu não o conheço...talvez o 1o disco seja legal...além de que eu ODEIO show em lugar grande...acho um saco...
Chico, ansiedade me lascando em banda! Já estou com o set list em mãos, na hora de Tiny Dancer (uma das melhores da história do rock, ever!) vou gastar uma caixa de kleenex!
os shows gringos que quero ver...
"Non Pasarán!"
Rolling Stones - (I Can't Get No) Satisfaction - Live 1990 --- Imagem Perfeita de Cinema em Alta Definição
http://www.youtube.com/watch?v=TgfBPFk1ZB0
A melhor turnê de todos os tempo: a Maior banda em seu APOGEU. Mick Jagger em sua melhor forma na ponta dos cascos aos 46, literalmente se movendo como uma mola. Já não é mais o Lábios de Borracha: ele parece feito todo de borracha.
...e eu aos 16 anos estava lá!
O Maior Show da Terra.
http://www.youtube.com/watch?v=TgfBPFk1ZB0
os shows internacionais que quero ver jamais passarão aqui...
Ernestão, agora vc passou a gostar dos Stones?
Eu preferia vê-los nos 60´s...
E aí, Frank?
Pode nos conceder a sua resenha sobre o show do Rocket Man?
Seu público o aguarda.
Sputter, na boa, essa é a obviedade das obviedades. Com 100% de certeza, a maioria esmagadora dos shows internacionais que eu gostaria de assistir JAMAIS passarão por Salvador. Simplesmente não há público, contexto, clima e espaços adequados para eles - só para começar. O que eu acho que Fonte Nova pode nos oferecer são aqueles showzões de astros populares que já cansaram de tocar (e saturaram o mercado) no eixo Rio-SP, medalhões tipo Rolling Stones, U2 etc. SE - e é bom enfatizar este "se" - SE dermos sorte.
Se dermos MUITA SORTE,algum maluco pode tentar viabilizar um grande festival por aqui, nível Lolla, Planeta Terra etc. Com MUITA SORTE, claro.
Estou sendo otimista, claro - eu tenho esse defeito.
Sobre o show, eu não o cobri profissionalmente - estava no meu fim de semana de folga e portanto não fui destacado para a tarefa, o que me liberou para apenas assisti-lo, curtindo o evento.
E gostei pra caramba do show. Não foi mais nem menos do que eu esperava, na verdade.
Show profissa total, com um mega-astro do pop em seu domínio, que é o palco dos grandes estádios.
Não é um show espontâneo, rock 'n' roll no talo: deu a impressão de que tudo estava nos conformes, no roteiro, como num legítimo show de Las Vegas. A banda, que é foda, parecia mesmo estar o tempo todo ali a serviço do astro, como a banda de Roberto Carlos, por exemplo.
Ainda assim, foi maravilhoso ouvir (não deu para ver muito da pista) em som alto, claro, de ótima qualidade, aquela figura que conhecemos tão bem há décadas tocando ali, pra gente, no nosso quintal, vários de seus clássicos. Me senti honrado, na verdade.
Me emocionei diversas vezes: Tiny Dancer, I Guess That's Why They Call It The Blues, Skyline Pigeon, Goodbye Yellow Brick Road, Rocket Man, Your Song...
Foi lindo. Deu pra beber,deu pra ir no banheiro, deu pra curtir, deu pra andar de um lado pro outro, encontrar amigos - tudo em um clima leve, quase familiar, tamanha a quantidade de senhores e senhoras distintas na área.
O ponto negativo total pra mim foram os telões: velhos (defasados mesmo), pequenos e dando pau toda hora - uma vergonha.
Mas no geral, foi um ótimo pontapé inicial no que esperamos, seja o primeiro de sequência de shows bacanas.
Valeu, Eltinho!
sim e pq ficar nessa dizendo que vai abrir porta pra shows internacionais como se fôssemos ser agraciados com algum milagre...não é haver público ou não...muitas bandas viriam até pra sp e poderiam tocar pra poucas pessoas...aliás tocam...é o fato de salvador ser distante mesmo...lá pelo sudeste rola um circuito de pequenas cidades e os estados são mais próximos uns dos outros...eu prefiro não ter essa sorte de ver esses "medalhões", mas é só minha opinião...lembro de uma ex minha ter ido num show do the walkmen no rj e ter sido VAZIO e quando eles tocaram no MADA em 2004, tava SOCADO. milhares de pessoas...
Bom, pra mim, Rolling Stones tocar em Salvador - o que agora é uma possibilidade - era praticamente um milagre até outro dia. Pra mim.
Com a Fonte Nova, shows que jamais poderiam vir a Salvador agora tem espaço adequado.
Se vão vir ou não, é outra história.
Outra: vi Teenage Fanclub em 2004 em Recife, tocando para mais ou menos mil pessoas.
Há alguns anos, tivemos Dinosaur Jr. na Concha tocando para mais ou menos a mesma quantidade de gente - diga-se de passagem, ambas as bandas vieram para o mesmo festival, o Coquetel Molotov.
E como se soube depois, em ambas as oportunidades, não deu lucro para a produção. Infelizmente, as bandas de que gostamos são quase que completamente desconhecidas por aqui. É FATO, não adianta reclamar. O Walkmen foi provavelmente o primeiro show internacional que Natal viu na vida, uma anomalia que atraiu curiosos.
Como eu disse Sputter, pior do que não termos público para as bandas de que gostamos, é não ter contexto - social, cultural e econômico - para traze-los.
Se tudo o que eu vou conseguir aqui é um show dos Rolling Stones - o que até outro dia seria um milagre - eu vou continuar reclamando? Provavelmente, pero no mucho.
Sim, eu quero muito ter a sorte de assistir os Rolling Stones em 2014, no meu quintal. Eu seria esquizofrênico se não fosse ve-los simplesmente por que "preferia nos anos 60"...
Isso, nem se a gente morasse em Londres, velhinho. Estamos em 2014, se liga!
VERSÃO COMPLETA E CORRIGIDA:
Na verdade, Mr. Frank, você está sendo apenas realista.
Falta o principal: SERIEDADE e SANIDADE da parte dos empresários.
Sobre "o fato de salvador ser distante mesmo"...
Alguém já viu a posição geográfica de Salvador em relação á SP no mapa? Lá embaixo no Sul Maravilha É AINDA MAIS DISTANTE. E a Austrália é MUITO mais longe. Nem dá pra comparar você cruzar o Atlântico com cruzar o Pacífico.
Michael Jackson e os Rolling Stones já tocaram ambos em discretos shows na Líbia, em Dubai, na ilha de Brunei e em Singapura. No Oriente Médio e no Sudeste Asiático! E sem nenhuma cobertura da imprensa. Porquê? O motivo de sempre: em todos esses lugares, havia RENDA. Mesmo se houvesse apenas UM pagante (!!!) bancando a festa pra uma corte de 100 000 amigos, parentes e amigos de amigos --- no caso, algum bilionário muçulmano sheik do petróleo.
Em 1995, no Pelourinho, eu assisti shows até de pequenas bandas desconhecidas de punk rock da Suíça! Os gringos da NOFT tavam vendendo as fitas demo deles em pleno palco e em lojas especializadas como a Coringa. Até tocaram de improviso uma cançoneta punk : "Sambando in Bahia" com sotaque alemão.
Não existe essa desculpa de distância geográfica depois da invenção do Boeing.
Não é só uma questão de falta de vontade de deixar tocar o rock 'n' roll no talo.
Os "empresários" baianos são tão desprezíveis de loucos que não têm vontade de GANHAR DINHEIRO.
Desde 1982 que está provado que essa terrinha de merda TEM PÚBLICO para todos os tipos de rock.
NÃO TEM DESCULPA pra NENHUM empresário na Bahia trazer o filho pródigo de volta á casa.
Marcelo Nova: "É mais fácil eu tocar em Xanxerê do que em Salvador."
Falando no Diabo (o Pai do Rock)...
MARCELO NOVA LIBERA VERSÃO INÉDITA DE LOU REED
Ao ter 12 Fêmeas eleito o Melhor Album de 2013 no portal UOL, Marcelo Nova anunciou uma surpresa para os fãs e com o comunicado abaixo liberou uma versão que fez para "Waves of Fear" de Lou Reed.
Em 2001, Marcelo Nova lançou a caixa "Tijolo na Vidraça", com 49 canções que traziam uma retrospectiva de sua carreira, sendo dessas 20 inéditas.
Contudo, algumas outras gravações não entraram na seleção final.
Esta é uma delas.
"Waves Of Fear", composição de Lou Reed, falecido ano passado, faz parte do álbum The Blue Mask, lançado em 1982.
Em entrevista à Rádio Atlântida FM RS, em 2001, Marcelo declarou: "Ouvir as canções de Lou é como ver imagens com uma lupa nas mãos. Os detalhes são sempre ampliados em toda sua magnitude e a dor é o líquido da revelação."
A canção pode ser conferida no link
https://soundcloud.com/marcelonovareal/marcelo-nova-waves-of-fear.
PS: Depois ainda tem gente que estranha o fato de eu idolatrar o Único e Verdadeiro Rei do Rock n Roll em língua não-inglesa (além dos alemães do Rammstein). Uai, e queriam que eu idolatrasse quem? "Marsh Mellow"?
Taí um gênio que envelhece como vinho: envenenado.
BOTA PRA FUDER, MEU REI!!!
http://marcelonova.zip.net/
http://marcelonova.zip.net/arch2013-12-22_2013-12-28.html
Escrito por Xande Campos Capitão
12 Fêmeas de Marcelo Nova foi eleito o melhor álbum na categoria Rock Nacional em votação popular promovida pela UOL, o maior portal brasileiro de internet. Mas além da vitória propriamente, o desempenho de 12 Fêmeas nessa votação traz aspectos incríveis. Para se ter ideia do que estamos falando, vamos citar artistas de mesma linhagem.
13, o incrível álbum “come back” do Black Sabbath, obteve cerca de 4 mil votos. New de "Sir" Paul McCartney obteve cerca de 3 mil votos. Marceleza e seu harém obteve nada menos do que 85 MIL VOTOS.
Quem conhece Marcelo sabe que ele não se preocupa com prêmios. Sua própria opinião é mais severa do qualquer crivo que seu trabalho venha ser submetido. Ele é do tipo que produz para satisfazer a si mesmo. Mas isso não tira o brilho dessa vitória, e ele próprio também sabe disso.
Marcelo Nova fez comer poeira nomes midiáticos como Sandy e Luan Santana. Mesmo sendo um resultado seríssimo não vou me furtar de rir e me divertir com essa conquista.
Ao considerarmos que 12 Fêmeas NÃO TOCA NO RÁDIO, que é um álbum de um artista independente, de um músico que não faz concessões para agradar, ele pode ser considerado um azarão.
Mas ao se ouvir suas 12 canções, você logo é tomado por sua grandiosidade. O trabalho feito por Marcelo Nova, suas letras e composições, traz à mente o adjetivo gênio. Seu filho Drake Nova (guitarras), em seu primeiro trabalho de estúdio, ao lado do experiente Luiz De Boni (piano, órgão, baixo), traduziram em música o que somente o maior letrista do país pode escrever. O resultado final dessa combinação coloca-o entre os maiores álbuns de rock já lançados, não somente no país, ou num determinado ano. 12 Fêmeas é grande diante de qualquer referência, ou em relação à qualquer época.
Por isso, quando foi lançado, 12 Fêmeas já era tido como o melhor álbum do ano, moralmente falando. Agora ele recebe essa credencial que o põe numa outra condição de reconhecimento, de forma mensurável e concreta.
Não são apenas 12, são todas as fêmeas do mundo, são 85 mil, poderia ser um milhão, ainda assim apenas um, e único. Marcelo Nova.
PARABÉNS PELA VITÓRIA, MEU REI.
VOCÊ REINA SUPREMO.
vimos juntos o teenage, lembra? fodaço por sinal...rapá, com o $$ que se é gasto em editais com as mesmas bandas daqui tocando direto dava pra trazer uma banda bacana de fora...mas eu num tenho as cartas certas pra jogar...zorra de Londres, prefiro a cidade-baixa-hehhhh
e não posso preferi-los em uma determinada época??
bom a economia da austrália e a língua que falam, pode ajudar mais do que aqui em Salvador...
RIP Harold Ramis
http://www.bleedingcool.com/2014/02/24/harold-ramis-1944-2013/
O Caça-fantasma de óculos era também um puta diretor e roteirista legal.
Agora ele é que vai ser caçado...
ouviram vc Chico:
https://scontent-a-ord.xx.fbcdn.net/hphotos-ash3/t1/1607024_643612645688001_638446973_n.jpg
Porra! Ouviram mesmo, Sputter. Isso sim é que TIMING!
Eu já ia elogiar novamente o raciocínio relâmpago e o senso de humor afiadíssimo de Frank quando me aparece essa... aparição.
Comovente mesmo.
Descanse em paz, boa alma. Nessas horas, não consigo pensar em nada inspirado.
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