quinta-feira, fevereiro 06, 2014

LEVA DE PODCASTS: CCR E ROCKS OFF

"Quê? Não entrega seringas a domicílio? Sabe com quem está falando?
Rocks Off - Oitavo ataque.Com Nei Bahia, Osvaldo Braminha Silveira Jr. e Miguel Cordeiro. Convidado: Sérgio Cebola Martinez. Tema: Exile on Main Street.
















Clash City Rockers #25. Com Marcos Rodrigues, Osvaldo Braminha Silveira Jr. e Sérgio Cebola Martinez. Convidado: Chico Castro Jr. Tema livre.


7 comentários:

Franchico disse...

Finalmente!

http://omelete.uol.com.br/preacher/series-e-tv/preacher-serie-de-tv-pode-ter-roteirista-de-breaking-bad

Demorô!

Franchico disse...

Alô, Arena Fonte Nova!

http://omelete.uol.com.br/queens-stone-age/musica/queens-stone-age-vem-ao-brasil

Vamo se mexer aí?!?!

Ernesto Ribeiro disse...

Sabe o que é mais engraçado nessa estória toda?


Nem mesmo os próprios Rolling Stones dão muita pelota pra esse disco. Eles nem sequer tocam as canções ao vivo.


Me diga um HIT, um Grande Sucesso de Exile on Main Street. NENHUM. "Tumbling Dice" foi só a canção de trabalho, não um estouro de vendas.


As letras de Mick Jagger só impressionam quem QUER se impressionar. Vocabulário pobre e repetitivo, uma miséria de 50 palavras, "hey, baby, I love your sweet thing". Comparar ele com Lou Reed é pedir pra tomar uma surra de pau de peroba. Pete Towshend faz embaixadinha com os versinhos pobres de MJ.


O próprio Mick Jagger se considera um cantor MEDÍOCRE, cantando tudo com uma nota só --- conforme ele já declarou expressamente.


Até Iggy Pop ridicularizou o pato rouco Míqui Jegue em "Penetration" no mesmo ano de 1972.


QUALQUER UM consegue parodiar a voz de pato rouco monocórdica. Se você ouve uma "inpertrepação" de Jagger, já ouviu todas.


Por isso que ele passa o show inteiro correndo pelo palco, movendo bonecas infláveis, mexendo com efeitos pirotécnicos, raios laser, etc. Tudo pra compensar o fato óbvio de que ele é o membro mais fraco da banda. O único realmente abaixo da média.


Eu sempre achei curioso como TODAS as "Listas de Melhores" de Sergio Cebola são praticamente uma xerox das mesmas listas dos críticos musicais. Ele nunca ousa ir além do lugar comum.


Anos 80? "Década perdida." Prefere sempre os dinossauros nos anos 60 e 70. É a unanimidade burra mais arraigada, triunfante entre o público dos roqueiros da Bahia.


Grande cantor? "Jim Morrison, com aquela voz sensual, movendo a língua assim, ó..." Eu morria de rir DELE, e não com ele. "OK, Cebola, agora me diga uma coisa que você pensa por si mesmo. Algo que você nunca leu em nenhuma revista."


O FATO:


Luiz Carlini: "Cara, a gente conversou com o Eric Burdon sobre isso. Ele disse: 'O Jim Morrison era um COMPLETO IMBECIL. não cantava nada, só escrevia besteira, posava de poeta, mentia sobre o próprio passado, se dizia filho de índio, mas o pai dele era militar... Morrison era um bêbado que só fazia merda, dava vexame, ninguém levava ele a sério... Mas depois de morto, os críticos todos caíram de amores por ele'... Uma farsa total. E os fãs descolados do rock, metidos a conhecedores, acreditam no mito dele."


Quanto ao The Who, eles SEMPRE foram tão grandes quanto os Beatles e os Rolling Stones --- nos EUA e na Europa. Já aqui no Terceiro Mundo... subdesenvolvido é assim: se não conhece, é porque não existe.


OK, então lá vai a minha listinha:


BANDAS MAIS SUPER ESTIMADAS DA HISTÓRIA:


Beatles

Pink Floyd

Queen

Doors

Beach Boys

Rush

Yes

Genesis

King Crimson

U2

Guns n Roses

Oasis


Já os discos mais superestimados, podemos começar por esses aí citados nesse podcast.


Depois, dessa, a coroa de "pensador independente" mais polêmico e tumultuador da cena Rock n Roll soteropolitana volta pra mim.

Ernesto Ribeiro disse...

Em tempo:


"A Banda do Titanic" é o título original que os críticos deram ao Black Sabbath em 1970 --- e no sentido pejorativo.


Mais tarde, o mesmo título foi concedido aos Sex Pistols em 1977 --- dessa vez, falando bem.


Três a zero pra mim, Cebola.

Ernesto Ribeiro disse...

Finalizando:


Frank, se você tivesse ido ao último show de Tributo de Lou Reed mês passado (com Karl Franz Hummel dando uma canja monstruosa) você teria a oportunidade de ouvir Mestre Miguel Cordeiro cantando --- e depois do show dando uma aula de Rock n Roll e contando 'causos' arrepiantes da vida dele em shows nos EUA. Ele conta MUITO MAIS do que em todos os podcasts juntos.


Já as histórias antológicas de Karl Hummel e Gustavo Müllem, são uma enciclopédia á parte.


E eu tenho o privilégio imensurável de ser amigos de todos eles.

Ernesto Ribeiro disse...

Senhoras e Senhores, a Luta do Século: Miguel Cordeiro X Sergio Cebola!


Duas mentes brilhantes, dois gênios e grandes conhecedores, com raciocínio relâmpago e senso de humor afiado como navalha.


Ah, esse é o momento em que a Verdade vem á tona:


O clímax da discussão, ao final do programa. Quando a polêmica ultrapassa o conceito musical e chega aos critérios pessoais — ou impessoais, no sentido mesmo de falta de ausência de um argumento próprio.


Isso é exatamente como as discussões de 22 anos atrás, quando eu conheci essas figuras: comigo, Emerson Cabelo, Sergio Cebola e Claudio Escória debatendo assim mesmo, com esses mesmos argumentos. E o desfecho é sempre o mesmo beco sem saída para um deles.


“Isso é uma briga pra outro dia.” Não, as brigas devem ser resolvidas no momento em que começam. É pra isso que servem esses saraus. Eu não disse?


Miguel Cordeiro também observou a mesma coisa e botou Sergio Cebola contra a parede. “Cada um aqui tem seu gosto pessoal!” E ele saiu pela tangente com a mesma justificativa de sempre: “PESSOAL?! Pergunte a Paul McCartney, pergunte a tal estrela importante, que disse a mesma coisa...”


Sim. E daí?


O que conta aqui é a realidade objetiva, o fato em si mesmo, ou até mesmo a importância pessoal que torna uma obra de arte algo tão importante para VOCÊ --- e não a opinião de algum bacana, algum figurão. Ou algum dogma estabelecido por consenso de críticos musicais. Não. O que parece uma obra-prima maravilhosa para um, pode ser uma merda medíocre para outro conhecedor de rock n roll. Pergunte a Johnny Rotten. A Marcelo Nova. A Miguel Cordeiro. Ou a mim.


Mas afinal qual é a SUA justificativa para exigir adoração aos “4 Grandes” dinossauros? Como se fossem Moisés trazendo as tábuas dos 10 Mandamentos? Isso ele nunca respondeu com uma conclusão definitiva PRÓPRIA.


“Sergio Cebola tá indignado! Sente aqui, rapaz, se acalme!”


“Ô Miguel, me ajuda aí!”


“Eu não vou ajudar nada!”


Ernesto Ribeiro disse...

Só para esclarecer: eu também sou um fã dos Rolling Stones, uma das 10 Melhores Bandas do Mundo. A Melhor Banda de Rock, junto com outras 9.


Só não me pergunte se eles são ORIGINAIS, com letras GENIAIS e atitude REBELDE.


Pelo contrário: os Rolling Stones são a banda mais PROTEGIDA da História, com mais costas quentes do que qualquer outro e as maiores ‘boas relações’ com os poderosos. São camaradas de governantes e chefes de Estado. Têm amigos ricos e influentes em toda parte. Na primeira visita ao Brasil, ainda nos anos 60, eles se hospedaram na mansão do playboy Paulo Marinho. No Canadá, fornicaram com a esposa do primeiro-ministro. Nos EUA, botaram na platéia VIP a família do presidente Clinton. Na Argentina, posaram para fotos com o presidente Carlos Menem. Na Europa, se exilaram no castelo de um príncipe. Na Inglaterra, são amigos da Família Real. Mick Jagger é Cavaleiro do Império Britânico.


Um rocker? Servindo a um IMPÉRIO!? Cadê a rebeldia, caralho?!?


Porra, os Rolling Stones já tocaram até em festa de casamento da filha do ditador sanguinário terrorista islâmico Muamar Kadaffi!


Eu lembrei esses fatos ao próprio Miguel Cordeiro, e ele concordou comigo nesse ponto, pois não se pode contestar essa realidade: o que tornou os Rolling Stones os maiores astros do rock é que eles são os maiores PROFISSIONAIS. Eles vão aonde o dinheiro está. Basta acenar com um punhado de notas e eles vão. Desde sempre. Eles aceitam a grana de onde vier. Dinheiro não tem cheiro.


Já esqueceu que Mick Jagger estudou Economia? Um cara que estuda a língua local com uma fonoaudióloga para aprender frases feitas e sempre ‘jogar para a platéia’ de cada país é um cara que entende de relações públicas. De fato, ele se rende a elas para maximizar os lucros. Eu sou publicitário e entendo toda a lógica da carreira dos Stones.


ISSO é o que deveria ser discutido nessa conversa a 4, se fossem 5.


Que é uma das razões porque tantas pessoas da cena de rock baiano preferem me evitar: eles sabem — alguns por experiência própria — que eu sei mais do que eles gostariam de saber e falo coisas que NINGUÉM gosta de saber sobre seus ídolos. Porque eu destruo todos os mitos.


Mais uma vez, eu tiro o chapéu pra meu Mestre Miguel Cordeiro. “Tou passando o pau de bosta pra vocês pegarem. Vamo botar uma tampa nesse penico que tá cheio de bosta até a borda. Daquelas de tampar bolo.” Rarararara, tá infernal!


Disparado: esse foi MAIS DIVERTIDO e elucidador de todos os Podcasts.