Laurent (dir.), com Isaías Rabello e Alexandre Montenegro |
Assim aconteceu com a jam session semanal Jazz na Avenida, que esta semana tem edição dupla em seu primeiro festival.
Claro que os fatos de ser a) gratuito e b) em plena happy hour de sexta-feira ajudaram muito a lotar o estacionamento da gráfica na orla onde o evento é realizado desde março do ano passado.
“Começou numa festa privada”, conta o baterista francês residente em Salvador desde 2004 Laurent Rivemales, organizador da jam.
“Eu quis reunir o pessoal pra comemorar a volta de um amigo meu, Patrice, a Bahia. Como em casa era muito pequeno, pensei em fazer no estacionamento do meu terreno. Peguei a bateria, a aparelhagem e fizemos. Como todo mundo gostou, pensamos: ‘vamos fazer de novo’”, conta.
E fizeram de novo na semana seguinte, com os amigos trazendo outros amigos, que na outra semana trouxeram mais dois amigos, que trouxeram mais amigos na outra semana.
“A cada semana, as pessoas comentavam mais e mais. Aí virou ponto de encontro. E como eu capricho na qualidade do som, botei piano e instrumentos de primeira, foi agradando o pessoal nas redes sociais, com o boca a boca se espalhando”, conta Laurent.
“Toda semana temos bandas e convidados diferentes. É um conceito um pouco diferente da Jam no MAM, que tem uma banda base fixa”, diz.
Experiência de noite
Alissa Sanders, foto Chaia Decher |
A programação traz a banda do anfitrião, Laurent Rivemales Trio, a cantora californiana Alissa Sanders (Tributo aos 100 anos de Billie Holiday) e as bandas Deon Jazz e Quintet Jazz Tzigane Bahia (Tributo a Django Reinhardt). No Facebook do evento a programação está mais detalhada.
Natural de Montpellier, uma joia incrustada à beira do Mediterrâneo no sul da França, Laurent frequenta a Bahia desde 1997, mas se estabeleceu definitivamente aqui, ao se casar com uma baiana em 2004. Há alguns anos, abriu a casa de shows Fuar Fuia.
“Depois eu quis fechar, por que ser empresário não combina muito com ser músico. Eu não conseguia mais tocar em turnê. Aí eu aluguei o prédio para uma gráfica, a qual gentilmente me cede o estacionamento às sextas-feiras para o evento”, relata Laurent.
“Tenho mais de vinte anos de música andando em vários festivais, com muita experiência de vida noturna, então sei da minha estrada e sei organizar um evento”, afirma.
Mário Pereira, da Tzigane Bahia |
“O evento é gratuito, sem patrocínio e dele não tiramos lucro, então o mais importante é o público que percebe isso. Você vê a verdadeira alma das pessoas. Não sei como explicar, o pessoal que aparece é incrível. Já vi gente no final nos ajudando a arrumar a casa. É uma coisa bonita”, conclui.
I festival Jazz Na Avenida / Hoje e amanhã, a partir das 18 horas / Avenida Simon Bolívar, s/n, Armação (ao lado do Boi Preto) / Gratuito / Facebook
15 comentários:
Superman vs. Jesus!
Hulk vs. Buda!
Façam suas apostas!
http://www.universohq.com/universo-paralelo/superman-enfrenta-jesus-cristo-em-serie-de-hqs-comicas/
O pior de tudo é saber que o nosso dinheiro paga o salário e todos os privilégios de um verme rastejante desgraçado desses - que por sinal, é o deputado mais votado do Rio Grande do Sul.
http://www.brasilpost.com.br/2015/04/29/luiz-carlos-heinze-polemicas_n_7173418.html?utm_hp_ref=brazil
Não que os nossos deputados sejam muito melhores (não são), mas espero que os gaúchos que votaram nesse lixo humano comam muito alimento transgênico e tenham filhos com mamilos na testa!
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Sobre a série de tiras de Ty Templeton --- Superman vs. Jesus:
Gostei, é justo: dois personagens igualmente fictícios, inumanos, irreais e impossíveis.
Se bem que a estória do Super-Homem faz muito mais sentido que a mitologia bizarra do Messias "3 em 1" que não salvou ninguém e se contradiz mais do que discurso de comunista.
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Falando na escória...
vídeos divulgados em redes sociais humilham meninas em SP
Ranking que virou moda nas favelas de São Paulo leva jovens à depressão.
"O Top 10 destruiu a minha filha", diz mãe
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-05-02/rainhas-do-top-10-videos-divulgados-em-redes-sociais-humilham-meninas-em-sp.html
não entendi a brincadeira ser chamada de machista...quando quem faz são as meninas...pq? homem que fala assim de mulher?
a inveja independe do sexo...
a fofoca em tempos de internet, é + rápida que a velocidade da luz...e as pessoas sempre adoraram uma fofoca...não há nenhuma novidade nesse top 10, infelizmente, só a velocidade...os rumores são + pesados que os fatos...eu já ouvi aqui no meu bairro várias histórias, algumas verdadeiras (e daí? cada um trepa com quem quiser...se com um ou mais..) de meninas daqui...calúnia é algo que a humanidade sempre usou...na política tá cheia...esses jovens estão é cada dia mais perdidos...mas já vi muito adulto fazendo isso também viu...é a velha humanidade dando "humanidade" na tecnologia...pq a tecnologia é nula, mas a humanidade sempre desumaniza as coisas...fogo...é muita falta do que fazer...
ou do que não fazer...
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/mundo-insolito/2014-07-12/cheirar-pum-pode-prevenir-cancer-ataque-cardiaco-e-demencia-diz-estudo.html
minha mana e minhas ex deveriam me agradecer!!
entrevista com miguel cordeiro:
http://www.revistasisifo.com/2015/05/entrevista-miguel-cordeiro.html
não vi ainda, mas sou fan dele e dos entrevistadores/filmadores...e amigo tb!
O blogueiro gostaria de reiterar que respeita o direito de livre expressao e opiniao dos leitores comentaristas, mas que estas nao refletem a opiniao do blogueiro. Grato, Franchico
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Tranquilo. Deletado.
Na verdade, eu já esperava isso. Previsível. Só fiz questão de registrar meu diagnóstico por uns poucos minutos antes de apagar tudo.
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Mestre Miguel Cordeiro esfrega a áspera VERDADE horrenda sobre a mediocridade PROVINCIANA que impera na Bahia, tornando-a hostil ao mundo contemporâneo em geral e ao Rock & Roll em particular: "Salvador em vez de explodir, implodiu."
https://www.youtube.com/watch?v=NmF6JLuQlWw&feature=share
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"Paul McCartney toca até em Vitória do Espírito Santo, mas não pode entrar em Salvador."
Mestre Miguel Cordeiro traça uma linha histórica entre o punk Gregório de Mattos e a gênese da arte do grafite transgressor no personagem Faustino, relembra os pioneiros colegas criadores Mancha e Madame Min, descreve a situação de perigo de morte a que se expõem os artistas plásticos de rua — e esfrega a áspera VERDADE horrenda sobre a mediocridade provinciana que impera na Bahia, tornando-a hostil ao mundo contemporâneo em geral e ao Rock & Roll em particular:
"Salvador em vez de explodir, implodiu."
Ou nas palavras imortais de Marcelo Nova no clássico "Controle Total" do Camisa de Vênus:
"Tá tudo armado pra te imobilizar. Você está cercado, você quer sair daqui."
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