O grupo barroco hamburguês Elibipolis, em foto de Marco Maas |
Amanhã, o público terá a oportunidade de testemunhar mais um momento deste relacionamento, no Outer Space Concerto, evento gratuito no Teatro Castro Alves.
Promovido pelo Instituto Cultural Brasil-Alemanha como encerramento da Temporada da Alemanha no Brasil 2013-14: Quando Ideias Se Encontram, o concerto traz à Sala Principal do TCA o grupo de música barroca alemão Elbipolis, de Hamburgo, tocando em conjunto com o DJ berlinense Brezel Göring. Juntos, DJ e grupo formam o projeto Baroque Lounge.
“Contamos com o indispensável apoio do Teatro Castro Alves, através da SeCult, e da Escola de Música da Ufba”, agradece Wiebke Kannengiesser, coordenadora de programação cultural do ICBA.
“Foi a primeira vez que precisamos arrumar um cravo, instrumento raro hoje. Parece que existem apenas dois ou três cravos na cidade, e um deles estará conosco nesta terça”, conta.
Casamento afinado
Mesmo quem estranha a mistura, pode acreditar: funciona.
“Quem conhece (o hit) Golden Brown, dos Stranglers (clássica banda punk inglesa), faz uma ideia de como o som do cravo casa bem com música contemporânea. Além dele, contamos com flauta doce, violinos, viola, violoncelo e percussão”, diz.
“Sem falar das intervenções eletrônicos do DJ Brezel Göring, radicado em Berlim e à frente do duo pop brega Stereo Total, muito conhecido na cena indie europeia”, acrescenta Wiebke.
Göring uniu-se ao Elbipolis há sete anos e, nesse trabalho, “ele busca inspiração nos primórdios da música eletrônica – a chamada ‘era espacial’, nos anos 1950 e 1960’, conta.
Com o encerramento desta temporada, o ICBA volta sua atenção para a Copa do Mundo: “Exibiremos muitos jogos no Pátio, não só da Alemanha e do Brasil. O Berlim Café oferecerá um cardápio diferenciado, inspirado pelas culinárias dos países em campo. Programação no nosso site”, convida Wiebke.
Baroque Lounge: Outer Space Concerto / Amanhã, 20 horas / Sala Principal do Teatro Castro Alves / Evento gratuito
EXTRA: ENTREVISTA COMPLETA
Wiebke Kannengiesser, coordenadora de programação cultural do ICBA - Instituto Goethe Salvador
Como surgiu a oportunidade de trazer o grupo Elbipolis com o DJ Brezel Göring à Salvador?
Wiebke Kannengiesser: Dentro do âmbito da Temporada da Alemanha no Brasil 2013-14: Quando Ideias Se Encontram, a colaboração e a articulação entre os cinco Institutos Goethe no Brasil, com suas sedes em São Paulo, Rio, Curitiba e Porto Alegre, além de Salvador, foi ainda mais intensa do que de praxe, o que nos permitiu organizar algumas turnês pelo país, junto aos nossos respectivos parceiros locais. O concerto do grupo Elbipolis constitui a última etapa desta Temporada. O grupo de sete músicos, junto com o DJ Brezel Göring, já se apresentou, com muito sucesso, nas demais cidades e chega à capital baiana nesta segunda-feira. Aqui, contamos com o indispensável apoio do Teatro Castro Alves, através da SeCult, e da Escola de Música. Foi a primeira vez que precisamos arrumar um cravo, instrumento raro hoje em dia, mas cuja sonoridade eu acho sublime; parece que existem apenas dois ou três cravos na cidade toda, e um deles estará conosco nesta terça.
A senhora pode nos falar um pouco sobre essa mistura original que eles fazem, de música barroca com sons eletrônicos?
O DJ Brezel Göring, em foto de Marco Maas |
O concerto marca o encerramento das atividades de um ano de diálogos culturais entre Brasil e Alemanha. Qual o balanço que a senhora faz deste período?
WK: A Temporada da Alemanha no Brasil nos deu a oportunidade de estreitar nossas relações tanto com os demais Institutos Goethe no Brasil como com os agentes culturais locais, e ainda para cobrir um território significativamente maior do país por meio de atividades itinerantes, tais como a atual turnê ou, certamente o melhor exemplo, a KulturTour: um caminhão da VW transformado em centro cultural ambulante que passou o ano em sua íntegra viajando pelo Brasil e que chegou até os mais remotos lugares, oferecendo lá uma vasta programação cultural interativa. Ainda nos permitiu trazer mais pessoas de fora a Salvador para dialogar com os artistas e experts baianos e levar consigo as experiências feitas aqui, os estímulos, debates, as tendências... Para mim, esta é a alma de nosso ‘negócio’, seja no âmbito deste ou de outros, passados e futuros, projetos: reunir pessoas, viabilizar encontros, trocas, diálogos.
O ICBA costuma oferecer uma programação cultural muito diferenciada e interessante ao público baiano. A senhora pode nos adiantar alguma atração a seguir, já confirmada para este ano?
WK: Agora que a Temporada da Alemanha no Brasil está chegando ao fim, não ficamos parados. Até o final do ano corrente, ainda haverá uma série de atividades, sempre em estreita colaboração com nossos parceiros baianos, como de costume. Nos próximos três meses, gostaria de destacar nosso envolvimento na Bienal da Bahia, na Flipelô e no Interação e Conectividade, além das habituais sessões de cinema às terças-feiras. No período da Copa, exibiremos diversos jogos de futebol em nosso Pátio. Não apenas aqueles da Alemanha e do Brasil, como também das seleções de muitos outros países (confira programação no site). Pretendemos ser a melhor alternativa para quem não tiver acesso à Fonte Nova e quiser vivenciar a Copa enturmado, ao ar livre e regado a companheirismo multicultural. O Berlim Café oferecerá um cardápio diferenciado, inspirado pelas culinárias dos países em campo. Esperamos que o ICBA possa fazer jus a sua boa fama de ser um local tanto para comemoração quanto diálogo e reflexão.
6 comentários:
zorra, quero ir...mas tem esse lance do tca num entrar de short...mas mulé pode de xortim enfiado...tou na casa da namo e tenho ensaio amanhã no centro...de lá vou pra casa...mas tou de short...vou ver o que faço...
Rodrigo Sputter Chagas pego, literalmente, de calças curtas...
;-)
Eu sempre digo a todos os meus amigos que homens devem se vestir como homens.
E como o inferno da Bahia é um horror completo, também é um pesadelo estético.
Nada mais horrendo do que adultos de bermudona vermelha estampada de branco ou amarelo.
Podre.
O Rei Marcelo Nova disse tudo, como sempre: o rock de bermudas é coisa de rebeldes sem calça.
pois é...Chico e sua grandes tiradas...
não que eu ou vc de xortim seja uma bela visão...prefiro as garotas...mas kd a tal da igualdade??
Não vou estar de bermuda estampada, ou qq coisa do tipo...não sei como um homem deve se vestir, mas vir pedalando de Roma até o Horto, quero ver um ser vivo e são fazer...ehhehehe
eu ultimamente tenho tocado de short...de futebol, pq é mais leve, seca rápido...e pra um cantor que nem eu, que faz rock de homi, que nego joga cerva, água, pulo e danço feito um animal, me jogo no chão, tenho usado joelheiras tb, nada mais confortável...mas pra senhores idosos que fazem rock devagar, acho que deve ser bom usar terno mesmo...a última vez que usei um num show rasgou...
rarara.. Boa sacada, Sputter.
Sacou mais rápido.
O gatilho mais rápido do Rock n Roll.
Bem pensado e bem lógico. No seu lugar, eu teria feito o mesmo.
hehehehehe
vc gosta desses diálogos "polêmicos" Ernestão, por isso eu me proferi desta maneira-ehhheehe
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