terça-feira, maio 14, 2013

O SOM DA WEST COAST, VIA ZONA SUL

Ed Motta explora o estilo sofisticado das FMs de outrora no CD AOR

Houve um tempo em que o mero ato de ouvir uma rádio FM era um prazer, algo quase sofisticado.

Em seu novo disco, AOR, Ed Motta (fotos: Daryan Dornelles) remete o ouvinte a este tempo ao resgatar a sonoridade daqueles anos de primórdios das FMs, entre o fim dos anos 1970 e início dos 80.

A inspiração veio da sigla que intitula o álbum: AOR, que significa Album Oriented Rock, ou Adult Oriented Rock, estilo de música que fazia a cabeça dos DJs na época e que tem na discografia do duo Steely Dan seu apogeu artístico e técnico.

No Brasil, é mais conhecido pelo rótulo “soft rock” (rock suave). Ou seja: é o que se ouve até hoje nos flashbacks das FMs menos popularescas: Christopher Cross, Foreigner, Toto, Doobie Brothers, Hall & Oates, Chicago e por aí vai.

Entre os artistas brasileiros de AOR, pode-se citar Rita Lee (LPs de 1979 a 83), Lincoln Olivetti, Roupa Nova, Guilherme Arantes e outros.

“A coisa mais engraçada é que o termo AOR não é tão conhecido no Brasil, mas ele toca nas rádios todo dia: são músicas como Africa, do Toto, Sarah, do Starship. Botou uma camisa havaiana,  bigode Magnum e uma guitarra Gibson, é AOR”, brinca Ed, o vozeirão ribombando do outro lado da linha.

“Era também chamado de soft rock,  sunshine pop ou MOR (Middle Of the Road, música para ouvir dirigindo). Depois tudo virou AOR. Americano se amarra em  sigla né?”, percebe.

O primeiro contato do músico com a sigla foi ainda nos ano 80: “Eu conheci pela vertente do hard rock melódico de bandas como Foreigner, Van Halen com (o vocalista) Sammy Hagar, Journey, Asia”.

“Mas a vertente de AOR que eu exploro é conhecida como  West Coast (Costa Oeste), que é uma música pop com um tratamento polido, tanto  de estúdio, quanto  na parte instrumental. Tem sempre  uma certa polidez na coisas,  e isso, na verdade,  está em todos os meus discos, desde o primeiro”, vê.

AOR com Luis Caldas ao piano

Curiosamente, o baiano Luis Caldas foi um dos artistas que chamaram a atenção de Ed para o estilo AOR.

“Tem uma lembrança forte aí da Bahia. Acho que foi no (Hotel) Othon,  tinha um piano no restaurante, e eu e o Luis Caldas ficamos ali até de madrugada. Nunca vou esquecer dele tocando aquela música do Styxx, Babe”, conta Ed, que começa a cantar ao telefone.

“Lembro que ele tocou a música inteira. O cara é fera, e aí  você vê o que é  um clássico do AOR: todo mundo gosta. O AOR tá na vida do brasileiro o tempo todo, sem ele perceber”, vê.

Perfeccionista notório, Ed se esmerou em reproduzir a estética AOR em sua linha mais sofisticada, justamente a praticada pelo já citado Steely Dan.

“Sou muito perfeccionista,  muito detalhista. Então, quando termino um disco, estou sempre insatisfeito. Mas sei que fiz o melhor que pude dentro da situação”, afirma Ed.

“E também pude realizar a coisa que estava na minha cabeça. Não vou dizer que foi uma sorte, por que é um trabalho danado, suado. Leva um tempão e precisa de muita dedicação mesmo”, acrescenta.

Disco lançado, agora Ed espera o telefone chamar para tocar o AOR pelo Brasil: “Começo por Minas Gerais e depois vou rodar por onde tem pedidos de show. Por enquanto, não tenho previsão para Salvador, mas aí tem um dos meus maiores públicos no Facebook”, conclui.

Em tempo: “O AOR vai sair em vinil também. Aqui, na Europa e no Japão. Aliás, quando receber esse vinil japonês, acho que vou passar uns dois dias chorando, cara”.



Resenha:
Sonoridade cool de AOR é túnel do tempo rumo a era de ouro das FMs

Toda vez que a música popular empaca na encruzilhada entre o mau-gosto extremo (sertanejo universitário, porno pagode, funk carioca)  e o diletantismo mal-sucedido (rock brasileiro atual, MPB), músicos de proa dão aquele famoso passinho para trás, em busca das referências que faziam a música de trinta anos atrás claramente superior à praticada hoje em dia. Talvez inconscientemente – talvez não –, Ed Motta pega seu bilhete na máquina do tempo rumo à era de ouro das FMs. O resultado é um álbum primoroso, provavelmente seu melhor (e mais acessível) trabalho em muito tempo. Fãs do genial Steely Dan tem aqui um prato cheio, pois o duo formado por Donald Fagen e Walter Becker é, sem sombra de dúvida, a referência principal da sonoridade do disco. Ela está na harmonias doces costuradas pelo piano eletrico Rhodes e o sintetizador Arp String, pilotados pelo próprio Ed. Está nas melodias desenhadas pelos sopros, belos e fugazes como corações na areia da praia. E está claro, nos solos jazzy limpinhos de guitarra Gibson semiacústica, sempre a cargo de lendas convidadas, como Paulinho Guitarra (Tim Maia), David T. Walker (lenda viva dos estúdios norte-americanos), Jean Paul "Bluey" Maunik (Incognito). Músicos de peso, aliás, não faltam neste álbum: além dos já citados, estão aqui Chico Pinheiro (guitarra base), Robinho Tavares (baixo), Glauton Campello (piano), Torcuato Mariano (guitarra solo), Chico Amaral (sax tenor), Jessé Sadoc (trompete e flugelhorn), Jota Moraes (vibrafone), Laudir de Oliveira (percussão), Sérgio Melo (bateria)... e a lista é grande demais. Pensa que acabou? Rita Lee, Adriana Calcanhotto e o argentino Dante Spinetta assinam as letras de S.O.S. Amor, Ondas Sonoras (talvez a faixa mais bonita do disco) e Latido, respectivamente. Da primeira faixa (Flores da Vida Real) à última (A Engrenagem), AOR é um afago reanimador nos canais auditivos maltratados pelas atrocidades analfabetas transmitidas pelas rádios de hoje em dia. Para não dizer que faltou citar mais faixas, as três já citadas, mais Marta e 1978 são doces como cupcakes de limão: textura suave e um sabor azedinho no final. Gosto de quero mais, coisa de gourmet.

Ed Motta / AOR / Dwitza Music - Lab 344 / R$ 29,90 / www.edmotta.com / www.lab344.com.br


EXTRA: LEIA MAIS TRECHOS DA ENTREVISTA COM ED MOTTA

Pergunta: O AOR é um estilo um tanto subestimado pela crítica. Por que a decisão de um album temático?

ED MOTTA: Acho que talvez por que o disco tem uma comunhao mais forte com a essa ala jazzy do AOR, que era mais considerada pela inteligentsia. Não vejo influência do tipo mais popularesco de AOR nesse disco. Vejo muito Steely Dan, Doobie Brothers. O Toto só está aí pelo som do (baterista) Jeff Porcaro, que é um padrão pra mim há muito tempo. O som de aro dele é padrão. Eu sempre me baseio nas coisas que ele gravou.

P: Por que a música de FM, que tinha uma certa sofisticação até 25, 30 anos atrás, caiu tanto? A culpa é toda do jabá?

EM: As rádios não tem culpa sozinhas. Acho que a culpa é de todo mundo, é uma historia como a do ovo ou da galinha. A culpa é do mercado viciado, que cria uns estilos de artistas ruins, incompetentes e obedientes. Quanto mais estúpido (o artista), mais obediente. Isso é algo que a indústria descobriu muito cedo. Se você obervar artistas dos anos 60 como Ray Davies (The Kinks) ou Pete Townshend, eles não aceitavam que as pessoas lhe dissessem o que fazer. Se você chegar no Pete e disser 'vai na radio tal, diga isso e aquilo, faça isso, toque aquilo', ele vai te xingar todo. O Frank Zappa saiu de cena para entrar a Lady Gaga. São as carta do mercado. Isso empre existiu, quando você olha na história da música isso sempre existiu. Elvis Presley, independente dos fãs e da sua qualidade como cantor, era um produto de gravadora. Tinha milhares de músicos decentes muito mais interessantes. Porra, só o Little Richard, só ele, já fecha. Por isso, as coisas dão menos certo para caras como Little Richard, que era 100% difícil, genioso. Elvis era bom moço, foi servir o exército, falava a coisa certa. Little Richard só fala miséria, mas canta pra caramba! Isso a gente vive com mais força nos últimos vinte, trinta anos ou mais. Não tem parãmetros. Os valores, os princípios de quem faz músicas e de quem as difunde hoje, são princípios muito diferentes do que eram há um tempo atras. É muito parecido com fast food. Aí você vai no restaurante de uma senhora que acorda as cinco da manha pra ir na feira e cozinha em fogão a lenha, é totalmente diferente. Essa senhora perdeu espaço para a comida congelada. E tem nego que ainda acha mais gostoso.

P: As participações especiais e o time de músicos que você recrutou são espetaculares. Como foi esse processo?

EM: Foi esscolhendo a dedo, mesmo. Um (músico) para cada situação. Quando estava fazendo uma fita demo, com todo os elementos de arranjo no teclado - aliás, eu vou fazer isso até o fim do ano, vou disponibilizar para as pessoas escutarem como é feita a maquete de tudo isso - teve um cara que ouviu e disse: 'tá igual ao disco', só que eletrônico. É neurose minha, né? Mas um disco como esse, quando eu mostro a fita pra um cara como o (guitarrista) Chico Pinheiro, eu quero um comentário dele, a visão dele acerca daquele arranjo. Então eu tive a sorte de ter a sorte de ter esses Jack Lemmons para as minhas Fernandas Montenegros (risos). Fica fácil, é gratificante demais. Eu que adoro estúdio, fico torcendo que o cara erre, só para eu poder ouvir ele tocar mais (risos). Mas esse é um padrao de músico que nao erra, cara. O Chico Pinheiro, no primeiro take, já vale. Você só pede para ele tocar mais para ter opções, por que ele já vem com tudo de primeira.

P: Imagino que os arranjos tenham sido bem trabalhosos, dado o grande número de instrumentos em cada faixa...

EM: É mais ou menos como um motorista de ônibus que vai catando músicos a cada esquina, aí junta tudo e faz uma festa no fim de linha (risos). É uma coisa que vou fazendo por partes, já que tenho tudo organizado na fita demo. Mas vou fazendo por partes, já que não costumo escrever. Levaria muito mais tempo escrever partituras, então eu peço para uma pessoa fazer isso para mim, por que aí a gravação vai mais rápido. No estúdio, você vê nas fotos das gravações, tá todo mundo com a partitura na frente. Não é uma coisa chata, é questão de organização, mesmo. Ninguém chega no estúdio perguntando como é que faz, por que está tudo escrito. Só entro no estúdio com tudo escrito, no compasso. Antes nao fazia assim, 'é esse ou aquele? Toca de novo e tal', mas o taxímetro do estúdio tá rodando, aí fiquei mais atento a isso.

P: AOR saiu pelo seu selo, o Dwitza Music, com distribuição do elo Lab 344. Você pretende lançar outros artistas pelo Dwitza?

EM: Eu gostaria sim, mas preciso de um sócio. Ainda não tenho dinheiro para lançar um artista assim. Queria poder lançar artistas em que acredito, especialmente de música instrumental, que é uma coisa esquecida no Brasil. O selo seria de música mesmo, e não dessa coisa mercantilista. Se eu quisesse ganhar dinheiro, ia trabalhar no mercado financeiro, ia ser advogado. Acho a coisa mais maluca do mundo pessoas que escolhem arte  para ganhar dinheiro, aí faz um lixo.E nem é tanto dinheiro assim, como ganha um grande empresário, para o mico que a pessoa paga. Disco de Natal, por exemplo: é muito ruim, né? Uma mancha na biografia - e nem ganha tanto dinheiro assim. É chato, musicalmente irrelevante, mas americano adora.

E turnê? Passa por Salvador?

EM: Vamos começar agora. Primeiro, fazemos em Minas Gerais e depois começamos a rodar por onde tem pedido de show. Mas comigo sempre foi assim. Nunca fiz exatamente turnês. Nunca consegui fazer uma turnê pelo Brasil todo. Trabalho de acordo com a demanda, que é o telefone que toca. E a maioria dos artistas brasileiros é assim também. Nego gosta de tirar onda de turnê. No meio pop rock isso é gênero puro, lenda. (Emposta a voz:) 'Agora vamos sair em turnê'. Rá, rá, rá! Agora vamos esperar o telefone tocar, né? David Bowie lançou disco novo, aí tem essas agendas, os caras marcam dois anos de show. Isso no mercado internacional. Quem é super popular no Brasil é quem faz show para 50 mil, esses de repente fazem isso. Como munca tive um público tão grande, não sei o que é isso. Já fiz turnê na Europa, tipo uns 15 16 shows seguidos. Isso cansa pra cacete. Quando vejo as agendas de turnê desses caras eu fico me perguntando como eles conseguem? É absurdo. O Bowie, até o meio do ano que vem, so tem a segunda e terça-feira livres. Pra um carioca, isso é muito dificil. Dorival Caymmi é que tava certo. O artista tem que ter tempo para outras coisas, senão não sai nada. Por enquanto, ainda não tenho previsão para show aí em Salvador, mas aí tem um dos meus maiores públicos no Facebook. Depois de São Paulo, a Bahia é o estado que mais acessa minha pagina no Face, mais que o Rio.

Além daquela noite ao piano com Luis Caldas você tem uma relação com Salvador, né?

No início da minha carreira, a Warner tinha uma força grande aí na Bahia, não só em Salvador. Daí que eu lembro que foram trabalhadas outras músicas (do primeiro disco, Ed Motta & Conexão Japeri) que não foram trabalhadas no Sudeste. Isso  foi muito vantajoso. Na primeira vez que toquei aí, em 88, cheguei no palco e as pessoas cantavam outras músicas além dos hits. Era tudo muito surpreendente. Isso e o camarão e a lagosta naquelas quantidades. Moqueca no Rio vem quatro ou cinco camarões. Aí vinha cheio! Meu Deus do céu, eu vou chorar (risos). Aí em Salvador eu não faço dieta. Deus castiga. Já cheguei ao ponto de pegar um avião, ficar dois dias aí comendo e voltar. Água de coco é outra coisa louca aí. A qualidade da água de coco não tem nada a ver com a do Rio.

10 comentários:

Franchico disse...

E.... chegamos aos 100 seguidores.

Não é nada, não é nada, mas é sim, um feito nestes tempos de fanatismo pelo Faceboquete, que parece ser o único lugar hj em dia onde as pessoas tem disposiçao para discutir, como se os blogs fossem coisa superada. (Suspeito que, na verdade, isso é mais vontade de aparecer do que de, de fato, discutir algum coisa, já que todo mundo vê o que se escreve e posta por lá). Só lamento por essa posição míope de alguns leitores - ou melhor, ex-leitores. Zuckerberg, lá do FB, cada dia mais bilionário, só agradece por usuários tão fáceis de manipular.

E aviso: não me venham mais com a desculpa vagabunda (que já tive o dsprazer de ouvir algumas vezes) de que teria "gente chata" comentando aqui. Isso é ofensivo à minha inteligência, até por que, mais gente chata e patética do que no FB, IMPOSSÍVEL. OK?

(Comentaristas habituais do RL, relevem. Não vistam a carapuça).

Enfim: obrigado aos 100 seguidores do Rock Loco! Recebam o meu solitário, porém sincero, abraço rockloquista.

Rodrigo Sputter disse...

o foda do facebook, num sei se foda de bom ou ruim, é que ele engloba tudo junto, de uma vez só...mas no facebook vc pode colocar o link do blog, mas geralmente a discussão vai ficar dentro do facebook, do link q vc postou...

agora vc disse tudo, o q tem de babaca no face mermão...aliás é no mundo, mas no face vc vê demais, conseguem me superar...é cada babaca q tem...

Mirdad disse...

Mimimimimimimimi

O esquema é que amanhã começa o In-Edit 2013 e vai ter uns filmes bons em cartaz:

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=524038737655057

Pra quem não tem Facebook, a dica é:

SEXTA 17/05 - 17h: Jason Becker: Not Dead Yet (2012)

Trailer: http://vimeo.com/26981592

SÁBADO 18/05 - 19h: Neil Young Journeys (2011)

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=ukmfbLpK0PM

TERÇA 21/05 - 21h: The Punk Syndrome / Kovasikajuttu (2012)

Trailer: http://www.youtube.com/watch?v=xM58kP_JHkQ

Parabéns, Chicorón!

Franchico disse...

Mirdad, claro que é mimimi.

Mas é um mimimi legítimo, tá?

Abç!

Anônimo disse...

Olá Franchico.
Com certeza você tem mais de 100 seguidores, meu velho!
Creia!!
Abraço.
Leo Cima.

Franchico disse...

Rá, demais!

Eu acredito!

Valeu, Leo! Volte sempre, abç!

Anônimo disse...

Como eu nunca uso Face Burros, só pude recomendar o ROCK LOCO por e-mail ou boca-a-boca mesmo. Espero ter sido útil para somarmos essa primeira centena de Seguidores da Congragação Anti-Axé, Anti-Horror.

Vade Retro, Mama África!

Anônimo disse...

Francis, vou te provar que você não é solitário. Ou se for, somos dois. Ou milhões.

Tenho uns presentes pra lhe dar:

400 páginas de Rock n Roll History News.

E alguns Videos Históricos datando desde os anos 50.


Traduzindo: 4 centenas de XEROX A LASER contendo TODA a minha compilação de recortes de jornais e revistas contando toda a História do Rock Baiano desde o Camisa de Venus em 1982 ...


.... and The Best of International Rock desde o Movimento Punk até o Grunge
, filtrado pelo que deu pra chegar na mídia de merda tupiniquim como algumas entrevistas traduzidas da revista Bizz , jornais O Globo e Folha de S. Paulo com John Lydon, Marcelo Nova e etc, desde os anos 80.


Meu objetivo é preservar e expandir o conhecimento do VERDADEIRO Rock n Roll, antes que a ignorância se torne TOTAL nessa terrinha miserável de Terceiro Mundo.


E acho que você é o cara certo pra merecer essa minha herança. Por motivos óbvios.


(Seu irmão pode afiançar isso: o velho Zezão reconhecia meu valor desde os tempos da faculdade. E eu baixei do Youtube o video que ele editou com a entrevista hilária de Marcelo Nova e Raul Seixas)


Apenas me contate pra eu deixar o material nas suas mãos a qualquer dia que quiser.


KEEP ROCKING.

Ernesto Ribeiro disse...

Francis, sou eu, Ernesto Ribeiro, o autor dos dois comentários acima.

Não sei porquê, mas meu perfil de seguidor sumiu e desde a sexta dia 29 não sou mais identificado por nome, mas como "Anônimo".

Por favor, se você puder, verifique se o problema é no Painel de Controle do Blogger ou se é minha conexão que ficou louca.

Obrigado.

PS:

Ernesto Ribeiro

dystopia@ig.com.br

Franchico disse...

Ernesto, nao faco a menor ideia. Mas agora apareceu seu perfil. Obrigado pela oferta dos presentes! abcs!