quarta-feira, outubro 04, 2006

GARÇOM, EU QUERO UM IGUAL AO DAQUELE INGLÊS MALUCO ALI!

Com Planetary e Authority, Warren Ellis atingiu o ápice de sua criatividade e perigou ficar ombro a ombro com Alan Moore


O escritor britânico de hq Warren Ellis é um homem de extremos. Toda vez que ele se dispõe a criar uma nova série, ou mesmo assume um personagem tradicional da Marvel ou DC, você pode ter certeza de uma coisa: o homem não costuma deixar pedra sobre pedra, sempre conduzindo os personagens à novos patamares antes inconcebíveis ou mesmo disparando conceitos totalmente absurdos e engenhosos a cada quadrinho. Suas duas obras mais significativas, e qualquer fã de seu trabalho deve concordar com isso, são duas séries de autoria própria para a Wildstorm, a editora do (péssimo e adorado) desenhista Jim Lee, ex-Image Comics, hoje uma subsidiária da DC. Em Authority e Planetary, Ellis soltou a franga - criativamente falando - de tal forma, que até hoje a primeira, alguns anos após o cancelamento, tropeça em consecutivos relançamentos em busca da antiga glória, sob a batuta de escritores menos capazes. E a segunda, Planetary, planejada para um determinado número de edições (como Preacher e Sandman), até hoje não foi concluída, pois Ellis só lança no máximo quatro números por ano, às vezes menos. Contando com a mesma equipe criativa desde o primeiro número (Ellis e John "Surpreendentes X-Men" Cassaday nos desenhos), cada edição de Planetary é um evento sofregamente aguardado pelos fãs ao redor do mundo. Mas vamos conhecer um pouco mais de cada série em si.

Se fosse para descrever em um clichê de apenas três palavras, Planetary seria um poço de referências, como aliás, foi posto na orelha do seu primeiro encadernado lançado no Brasil pela Devir Editora, "Mundo Estranho". Pense numa referência da cultura pop. Qualquer uma. Filmes de monstros japoneses? Os quadrinhos da Vertigo? Literatura pulp dos anos '30? Filmes de gangster chineses estilo John Woo (pré-Hollywood)? Os heróis da era de ouro da Marvel? Filmes americanos de ficção científica dos anos '50? Acredite, tudo isso e muito mais entra no liquidificador de referências que Planetary oferece ao leitor.

A cada edição, a equipe formada pelos invocados e enigmáticos Elijah Snow, Jakita Wagner e O Baterista, Os Arqueólogos do Impossível, como também são chamados, mergulham numa missão para desvendar a história secreta do século XX, sempre relacionada com alguma dessas referências. E o que poderia ficar só na homenagem babona, toma, muitas vezes, trejeitos de tratados - permeados pela visão crítica do escritor. Na história da edição número 7, "Na Inglaterra durante o verão", o autor desanca sem dó nem piedade os personagens da Vertigo, o proverbial selo de quadrinhos adultos da DC Comics que ele mesmo ajudou a fazer a fama, com sua série Transmetropolitan e escrevendo edições de Hellblazer, entre outros trabalhos. Nela, vemos o trio de protagonistas indo ao enterro de um genérico de John Constantine, ao qual também comparecem diversos outros personagens da Vertigo. "Eu não sei, talvez sejam os dez anos entre o agora e a cultura que os produziu, mas... eles não são totalmente ridículos?", pergunta Elijah Snow, diante de uma muvuca de genéricos dos personagens que nos embalaram nos anos '80 e '90, como o Monstro do Pântano, Homem Animal, Patrulha do Destino e Sandman, entre outros. Cruel, não?

Uma das coisas mais legais de Planetary é que, apesar de cada história se sustentar sozinha, independente de você ter lido ou não a edição anterior, existe toda uma sub-trama de conspiração que se desenvolve - e se complica - com absoluta maestria a cada missão. Mas o grande barato de Planetary - além dos desenhos majestosos de Cassaday, do desenvolvimento perfeito dos personagens, da conspiração (ênfase na "piração"), do ritmo de filme de espionagem e diálogos fantásticos - é mesmo o grande número de conceitos a primeira vista disparatados, mas absolutamente criativos e viajantes, que Warren Ellis espalha com a mão de um chef de cozinha ao longo de toda a série.

Para dar uma idéia ao leitor leigo, vou aproveitar um deles, já destacado pelo editor Leandro Luigi Del Manto no pósfácio do volume dois, "O Quarto Homem": "Tem uma equipe de técnicos da ex-União Soviética hibernando aqui perto. Ligados à mesma equipe de pesquisa que definiu que a alma humana é um campo eletromagnético. Dizem que descobriram para onde as almas vão. Que o Céu e o Inferno não são nada além de locomotivas sitiadas em um cabo de guerra uma contra a outra, e as almas fornecem o carvão. Este é o lugar onde a pós-vida é enganada. Você sabe... Campos eletromagnéticos são definitivamente rompidos por explosões nucleares. Eles tomaram seu último drinque e tiraram a última foto aqui, para então, serem amarrados a um mecanismo de teste nuclear no subsolo. Para a morte triunfante". Fala sério, é de pirar o cabeção um negócio desses. Garçom, seja lá o que esse inglês maluco esteja tomando, eu quero um igual.

E se em Planetary, Ellis nos concede sua magnífica reinvenção da ficção científica psicodélica, em Authority ele faz o mesmo com os quadrinhos de equipe de super-heróis, com resultados (quase) igualmente retumbantes. Formado a partir das cinzas de uma equipe vagabunda da Image dos anos '90, o Stormwatch, o Authority é formado por um punhado de heróis super poderosos, bad ass style, que resolveram tomar as rédeas do destino do mundo nas mãos.

Ah, tem um ditador oriental maluco incitando o terrorismo e enviando super assassinos para atuar ao redor do mundo? No problems. O Authority vai lá, invade o país, desce o sarrafo nele e resolve a questão de forma nada sutil. Tudo bem que alguns milhares de pessoas morreram no processo, mas "quantas pessoas teriam morrido se não estivéssemos aqui? Não é uma grande resposta, eu sei, mas é a melhor. Nós salvamos mais pessoas do que matamos. Isso basta para mim", justifica Jack Hawksmoor, o Rei das Cidades, um dos integrantes do grupo.

Como em Planetary, cada personagem é um enigma em si e um conceito completamente inovador. Esse Jack, por exemplo, é chamado de Rei das Cidades por que é simplesmente capaz de conversar com elas. Através dos seus pés, sempre descalços, ele diz estar "fisicamente ligado ao sistema nervoso das cidades". Se ele encostasse a mão no seu prédio, este contaria a ele cada história que presenciou. A líder do grupo, Jenny Sparks, o Espírito do Século XX, é "um mecanismo de defesa com cem anos de duração", como ela mesma se definiu, e, compreensivelmente, domina a eletricidade. Na última edição publicada em 1999, ela morreu (seu epitáfio, inscrito na lápide: "Que se foda! Eu quero um mundo melhor!"), para renascer como o bebê Jenny Quantum, de poderes ainda desconhecidos. Meia Noite e Apolo são genéricos de Batman e Super Homem, respectivamente. O detalhe sacana é que ambos são homossexuais assumidos e mantêm um tórrido affair, o que inclusive gerou problemas para os autores por conta da censura interna da DC Comics, que não gostou muito de ver seus dois maiores ícones retratados como um casal gay assumido - e dizem as más línguas, foi uma das razões do cancelamento da revista. A base de atuação do grupo, chamado A Balsa, é uma alternave mega gigantesca, com nada menos que 80 quilômetros de largura por 56 de altura, que se move pelas veias de Deus e pode se teletransportar instantaneamente para qualquer ponto do globo terrestre, bem como pode criar portas para fazer o mesmo com seus tripulantes, entre outros feitos estupefacientes.

Sempre combatendo ameaças em escala planetária, os heróis perversos do Authority ora combatem invasões de naves de uma Terra interdimensional, ora dão um cacete em mercenários uniformizados, genéricos dos Vingadores da Marvel. Warren Ellis, em histórica parceria com o desenhista Bryan Hitch (de Os Supremos), assinou a revista até o número 12, passando a bola a partir daí para o igualmente britânico e beberrão Mark Millar (autor de Chosen e também de Os Supremos) e Frank Quitely (We3) nos desenhos. Essa segunda dupla de criação aumentou ainda mais o tom e as doses de violência crua e loucura nada mansa do título. Disposto a definir o teor político da série, logo nas suas primeiras páginas, criou um diálogo hilário entre Jack Hawksmoor e o presidente americano, onde o primeiro dá uma bela chamada na chincha no segundo:

Hawksmoor: "O Authority é um grupo multicultural sem afiliação nacional e o resto do mundo sabe muito bem disso. Quaisquer represálias só podem ser dirigidas a nós e estamos confiantes de que podemos cuidar de qualquer coisa que alguém decida aprontar conosco".

Presidente americano: "Maldição, Hawksmoor! Assuntos internacionais são muito delicados para esse tipo de abordagem grosseira de vocês. Situações como essa estão fora de sua jurisdição".

Hawksmoor: "Você não está em posição de definir nossa jurisdição, senhor presidente. Nosso objetivo principal pode ser defender a Terra, mas isso não significa que vamos tolerar abusos de direitos humanos ocorrendo debaixo de nossos narizes. Não somos um supergrupo de histórias em quadrinhos, que trava combates inúteis com supercriminosos a cada mês, para preservar o status quo".

Planetary e Authority estão sendo publicados no Brasil em belos encadernados pela Devir Editora, com ótima tradução, papel de primeira, textos analíticos dos editores brasileiros e textos de apresentação de Alan Moore, Grant Morrison, Howard Chaykin e Joss Whedon, todos dando seus preciosos e entusiasmados avais para as séries.

Volumes já publicados: Planetary: Mundo estranho, Planetary: O Quarto homem, Authority: Sem perdão e Authority: Sob nova direção. Vale a pena buscar nas livrarias ou pela internet, apesar dos preços salgados, na faixa dos R$ 45,00.

AONDE VOCÊ MORA?
Uma das coisas que mais gosto de fazer quando viajo para outro estado é comprar o jornal logo na hora da chegada. Para mim, é ele a verdadeira porta de entrada para a vida diária de uma cidade, mais do que o aeroporto ou a rodoviária. Recentemente em Belo Horizonte, repeti o hábito, e gostei bastante da coluna Esquema Novo, do jornalista Terence Machado, publicada no Divirta-se, encarte em formato revista que circula às sextas-feiras no jornal Estado de Minas. Para quem não está ligando o nome à pessoa, Terence é aquele carequinha, geralmente de camisa preta de banda, que apresenta (ou apresentava, sei lá) o programa Alto-Falante, da Rede Minas, que era retransmitido pela TV Cultura de São Paulo para o resto do país aos sábados à noite. Pois então, na sua coluna de 15 de setembro, Terence divide o pop brasileiro à maneira da sociedade em que vivemos: "Existem os grupos grandes, já estabelecidos, que construíram suas carreiras nos tempos de bonança das multinacionais do disco - O Rappa, Paralamas do Sucesso, Skank (...). Por outro lado, existem aqueles que chegaram atrasados ao 'banquete', como Pitty e CPM 22, e assim, poderiam ser considerados 'novos ricos'. E bem distante do chamado mainstream, milhares de bandas e artistas trabalham na classe operária do rock, do pop, do brega, enquanto a classe média vai só perdendo seus privilégios", compara o jornalista, que coloca os ricos e novos ricos morando em apartamentos de luxo e mansões, enquanto "nos prédios de três andares sem elevador, nomes como Gram, Cachorro Grande e Ludov aparecem com certa freqüência na MTV, gravam DVDs, CDs, mas não são suficientemente 'grandes' para encabeçar um festival, figurar numa capa de revista especializada, tocar na rádio pop rock da sua cidade" etc. Terence termina seu raciocínio citando bandas como Fresno e Cansei de Ser Sexy, que, a exemplo do Arctic Monkeys, se deram bem com a ajuda da internet, mas "difícil será tirar o fator 'raro' desses casos e transforma-los numa prática mercadológica de sucesso". Sem fazer juízo de valor quanto às bandas citadas, concordo com a análise do senhor Machado, e, dando aquela pongada sem vergonha no seu raciocínio, fico a me perguntar em que espécie de habitação residiriam bandas locais como Cascadura, Ronei Jorge & Os Ladrões de Bicicleta, Sangria, Los Canos, Theatro de Seraphin e tantas outras, novas e veteranas, que há tanto tempo batalham por uma residência minimamente digna em Salvador. Afinal, não é sempre que você sai do berçário direto para, digamos, um belo apartamento na Graça, como aconteceu com a Cantos dos Malditos na Terra do Nunca, correto? Vamos apenas torcer para que a mudança não tenha sido precipitada e os meninos e menina da Canto consigam pagar direitinho e em dia o caro aluguel cobrado naquele bairro... Tem muita gente apostando que eles conseguem. E você?

MOMENTO HISTÓRICO
Fantástica a aparição de Alexandre Xanxa Guena na festa do VMB esse ano. Definitivamente, entrou para a história da TV brasileira. Não sei nem quero saber as razões do aparente estado lamentável em que se encontrava o rapaz, o que me deixou eufórico defronte à TV foi a cara de pânico e o susto que Pitty, banda e Spencer passaram ali na hora, quando viram Xanxa chegar ao palco rastejando. Não que eu tenha ficado feliz com a cena um tanto constrangedora (e muito engraçada para quem estava em casa), que, aliás, ele acabou tirando de letra apesar da voz meio falha, mas gostei muito da bravura do ato, de reivindicar para si sua parcela de glória pela vitória do clipe de Memórias, dirigido em parceria com Spencer, no VMB. E depois, como ele mesmo disse, "não acredite em nada do que você vê na TV, é tudo mentira". Xanxa, meu filho, você botou pra fuder.

AGENDÃO

Show sábado! - Demoiselle, Stancia e Lo Han - Data: 7 de Outubro Local: Dubliners Irish Pub - Praça Municipal ? Pelourinho Horário: 22H00 Valor: R$ 10,00 com direito a duas cervejas http://www.demoiselle.com.br/

Halloween com Retrofoguetes & Cascadura - Liberte suas fantasias mais monstruosas e venha se divertir no Halloween mais louco de todos os tempos! R$12 (R$15 depois da meia-noite) Traje preto ou fantasia* Zauber Ld. da misericórdia, atrás da prefeitura

LUAL DO HAOLES - A Festa Havaiana da Capitão Parafina" - Essa Super Noite acontecerá no dia 07 de outubro, no Espaço Verde em Lauro de Freitas-BA (Próximo a Unime). A animação será comandada pela "surf music" do power trio mais frenético da cena: Capitão Parafina e os Haoles.O público presente também poderá conferir os grandes sucessos do pop reggae da Los Baganas e a discotecagem eletrizante do DJ El Cabong. Horário: 22h. Espaço Verde (Lauro de Freitas-BA, próximo a Unime) Ingresso: 1º Lote - R$ 30,00 (Masculino), R$ 25,00 (Feminino) Onde Comprar: Lojas Chili Beans (Iguatemi, Barra, Itaigara e AeroClube) Informações: (71) 91920084

Ronei Jorge e os Ladrões de Bicicleta - domingo, dia 8 de outubro no Parque da Cidade às 11h. Entrada franca!

Sangria Convida - Cachorro Grande, Sangria e Cascadura - Onde? Rock In Rio Café, Aeroclube ? Boca do Rio, Salvador Quando? 11/10, quarta, véspera de feriado, às 21h Quanto? R$15 (meia) ? à venda nos balcões Pida! e Andarilho Urbano Classificação: 16 anos.

20 comentários:

Franchico disse...

Tô de volta ao batente.

Não que alguém dê a mínima.

Um abraço pro Miguel Cordeiro, que pelo jeito, foi o único a notar minha ausência.

Vi nas bancas a Outracoisa nova, com o CD da Plebe Rude. Pergunta: por que o CD do Cascadura, na edição anterior, foi o único que veio naquele envelope de papelão vagabundo e o da Plebe já veio bonitinho na caixinha de acrílico? Quero meu dinheiro de volta!

cebola disse...

me empresta aí, vai, chico!
tenho a sandman Noites Sem Fim, pra chantageá-lo

Franchico disse...

Hummmm.... agooora estamos conversando.... Vamos dar continuidade a essa negociação...

Franchico disse...

A propósito, antes que me chamem de inguinoranti, LUAU é com U no final e não com L, como está no material do Capitão Parafa mais acima. Taí o que dá filar aula pra surfar...

Franchico disse...

Ah, tá. Se vc tá dizendo, eu acredito, Miguel...

cebola disse...

aliás, eu tenhos tooooodas as sandman da saga original, até o último numero, desde o primeiro, e aí, estamos conversando??

osvaldo disse...

qualé chico todos nos estavamos sentindo falta da coluna.ja é uma coisa estabelecida.não vi na hora que xanxa rastejou ate o palco, mas os(poucos) comentarios em relação a ele não eram simpaticos.nestes ambientes meio blasè não se comenta estas transgressões, ignora-se como "uncool".independente das cachaças erradas de xanxa, o comentario foi impagavel.no rescaldo ja existe um convite para spencer(e apenas para spencer) fazer clipe para o skank.

Franchico disse...

Brama, assim como não existe nada mais cafona do que gente chique, não existe nada mais "uncool" do que gente tirada a "cool". Mas aí é aquela velha história, quem tem "cool" tem medo, né? Daí meu comentário sobre o Momento Xanxa no VMB.

Mas fico muito feliz por Spencer, claro, o gordinho merece tudo isso e muito mais, a gente que acompanhou no balcão do Pós Tudo a agonia dele por aqui pré-era Pitty sabe como ele desejou - e estudou, e se esforçou - para se profissionalizar.

osvaldo disse...

como ja dizia o profeta quem tem seu cool, da a quem quer. este comportamento, de limar os indesejaveis, é um fenomeno desde os 90.Nao se polemiza mais, porque no dizer de Alexandre Frota, nao se da ibope sem retorno.entao, por esta logica invertida, é melhor ignorar pessoas indesejadas a critica-las em publico.é a famosa geladeira.glauber rocha, se vivo fosse, estaria no freezer.

osvaldo disse...

saindo um pouco do rock nossa de cada dia, e mantendo a logica invertida, deu na foia(niu iorque taime dos pobre), mais um orgulho do brasil-sil-sil, o jatinho que derruba boieng:

Sobrevivência a acidente aumenta consulta para compra do Legacy
Publicidade
da Folha Online

O fato de ter sobrevivido a uma colisão com um Boeing 737/800 pode ter transformado o jatinho Legacy, da Embraer, numa lenda da aviação mundial. O número de empresários dispostos a pagar US$ 24,7 milhões pelo avião brasileiro aparentemente cresceu após a tragédia da última sexta. A Folha Online apurou que a Embraer recebia no máximo três consultas por mês de pessoas físicas interessadas no Legacy. Somente nesta semana já foram pelo menos nove consultas.

Franchico disse...

E assim caminha a humanidade, Brama. Premiam-se os puxa-sacos, cordeirinhos e coligados. Os problemáticos e não alinhados são devidamente chutados para escanteio, onde devem apodrecer no esquecimento. Essa é uma das mais nefastas heranças culturais carlistas, aliás, uma prática já entranhada no DNA de todo baiano. Só que o mundo dá voltas e de vez em quando o jogo vira de lado, como agora, com Jacques Wagner. E aí, como fica cara dos esnobes? Mas olhe, deixe pra lá, que nessas histórias ninguém é santo e eu não tô aqui pra pagar de advogado do diabo, não. Cada um que se defenda.

E escreva o que eu estou te dizendo: esses gringos filhos da puta ainda vão sair limpinhos do Brasil, depois de causarem a morte brutal de 155 brasileiros por uma irresponsabilidade imperdoável. Queria ver se fosse o contrário, um jatinho com um punhado de brasileiros que causasse a queda de um avião cheio de ianques nos EUA. Ia todo mundo pra cadeira elétrica.

Franciel disse...

Xiscória, uma pergunta de relevante interesse: Neste show do Cachorro Grande, Sangria e Cascadura todo mundo paga 15 real ou só os estudantes?
A Bahia quer saber.

osvaldo disse...

texto foda de cury, alias textos fodas no http://ricardocury.blogspot.com/

Franchico disse...

Francis, não tenho certeza, mas acho que é o mesmo preço pra todo mundo mesmo.... Mas veja bem, não tenho certeza....

mov. nac. de busca e apoi a pessoas desaparecidas disse...

Sim, vou declarar meu voto e não só fazer isso, vou pedir a votação de
vcs também. seguinte, uma banda que gostei agora e que ainda não vi
show está concorrendo na seleção do FESTIVAL NOVOS SONS (aqui em
Salvador) e segundo minha amiga Katherine (vocalista da banda), vai ser
a primeira oportunidade de ver show da RÁDIO LOMBRA.

Por isso tô aqui pedindo essa força, qq um pode votar, vcs de qq estado
ou parte do mundo. Mas escutem o som antes e votem com qualidade:

http://www.surforeggae.com.br/novos_sons.asp - votem na rádio lombra!

Valeu,
Miwky

Marcos Rodrigues disse...

Seguem ai os tels do Ednilson pra quem tá afim da versão impressa: 3244-0868/8108-0509. Quanto à versão online, vai precisar ainda de uma formatação e depois fica à disposição em pdf.

osvaldo disse...

Se é que é preciso de simbolos para que fique claro que determinado ciclo ou era acabou ai vai:
THE DAY THE MUSIC (STORE) DIED R.I.P. TOWER RECORDS, AND THE JOY OF BROWSING MUSIC STORES.
A Tower records fechou as portas definitivamente.Uma elegia bacana no www.philly.com , para quem é do tempo que ir para a loja de discos era um evento e momento especial.

osvaldo disse...

No mesmo espirito do post anterior, so que na outra ponta, a respeito da compra do You Tube pelo Google:
Google-YouTube Sends `Wake-Up Call' to Yahoo, Microsoft's MSN.
no www.bloomberg.com( aonde mais?).
Para alguns inocentes que achavam que existe lanche gratis, o you tube , que perdia grana, encontrou seu modelo de negocios.

Nei Bahia disse...

Clash City Rockers com novidade!!

Ernesto Ribeiro disse...

XANXA, EU TENHO ORGULHO DE VOCÊ E EU SERMOS AMIGOS há décadas!


CORAGEM, CARÁTER, PERSONALIDADE, VERDADE são as virtudes que definem aqueles que eu escolho como meus amigos.


Você é um dos maiores.

Parabéns!

Você é um herói.

Xanxa is a Punk Rocker.