quarta-feira, outubro 26, 2005

6 BANDAS QUE PEGA MAL DIZER QUE GOSTA, MAS FODA-SE.

Relacionamentos já terminaram por causa de bandas - ou artistas solo - que uma das partes envolvidas não bate muito os cornos. A coisa pode ficar feia lá em casa se eu insistir muito que "sou fã do Kiss desde os 13 anos" (é verdade, porra!) e tal. Apesar de um grande amigo meu, que toca em uma das bandas mais legais da cidade, ter sido um fã ardoroso do Bon Jovi ao longo de toda a sua adolescência, eu relevo na boa. Eu adorava e ele odiava o The Cure e o The Smiths ou qualquer banda que começasse com "The". Acho que foi só depois disso que ele ouviu os The Beatles, ah, pobre diabo! Bom, mas como eu ia dizendo, todo mundo tem aquele grupo que você tem certeza absoluta que é (ou foi) legal, mas é melhor se fingir de morto numa mesa de bar - caso o nome do tal grupo surja na conversa - sob o risco de ser motivo de riso não apenas dos seus amigos, mas também do garçom, do barman, do casal da mesa do lado... Ah, e do guardador de carros lá fora também. O porteiro vai ter contado pra ele. Bom, sem mais delongas, aqui estão seis bandas que eu gosto, mas que nem sempre eu tô disposto a defender, até por que todas elas têm muitos pecados. O bastante para saciar um inferno inteiro. Mas eu gosto assim mesmo e ouço de vez em quando.

STEREOLAB - Eles são cabeça. Eles são internacionais (o guitarrista é inglês, a cantora francesa, tal). Eles são chegados em jazz, música brasileira, experimentações. Eles eram o máximo para a ala mais alternativa do rock. Eles são insuportáveis para a maior parcela da população da Terra (digamos 99,999999999%). Mas aí você vai ouvir e descobre que muitas de suas canções apresentam sons tão estranhos, mas cheios de surpresas, como se você estivesse explorando uma região totalmente alienígena. Uma experiência intrigante, foi o que me pareceu logo que ouvi (menino Spencer que me mostrou, e como fiquei fã, ele até trouxe um autógrafo da cantora Laetitia Sadier pra mim, de quando eles vieram ao Brasil, acho que em 2001). Não puxa pela emoção, apesar de ser capaz de causa-la, mas por uma via mais cerebral, talvez. Mas são grandes músicos, seus timbres são sempre incomuns, os primeiros discos são mais crus, mais noise, mesmo. Depois o som foi ficando mais sofisticado e incorporando um pouco de jazz, um pouco de experimentalismo, um pouco de música brasileira. Tem umas músicas que hoje realmente me soam muito chatas, muito longas (o Strokes fudeu tudo na minha cabeça, pqp), irrita um pouco. Para usar com parcimônia, mas sem medo, eis os indicados: Mars Audiac Quintet (1992), Emperor Tomato Ketchup (1995), Dots and loops (1998).

JAMIROQUAI - Opa, esse aqui doeu. De antemão, vou avisando: só gosto do primeiro disco, que realmente me causou ótima impressão logo que saiu, em 1993. Depois perdi o interesse, não acompanhei mais. Tem uma coisa que me incomoda terrivelmente aqui, além da banda do Jay Gay, ops, Kay, ser a preferida dos publicitários e designers de interiores (entre outros maletas): no início, o cara era todo ativista ecológico. No primeiro disco tinha um manifesto enorme dele no encarte, protestando contra a emissão de gases tóxicos (quem peidou?), a destruição da floresta e a matança das baleias, entre outras naturebices. Aí então, o filho de uma égua faz sucesso, ganha mijones de doletas e vira colecionador de Ferraris. E só aparece nos clips ostentando os tais carrões, correntes de ouros mais grossas que meu pulso, mansões espetaculares e mulheres voluptuosas. Tipo clip de hip hop vagabundo. O que é isso, companheiro? Mas, apesar de tuuuuuudo isso, eu admito que gosto do primeiro disco dele, Emergency on planet Earth (1993) (que canalha), uma sucessão de grooves "de rachar o assoalho", como se dizia nos anos 80. Tem também umas músicas que ele toca aquele instrumento australiano, didgeridoo (se não errei a grafia), que fica muito legal. E só.

VAN HALEN - O problema aqui é um só: Dave Lee Roth (o vocalista, se tem alguma alma aí que não sabe) saiu em 1984 e aí acabou. Não ouça mais nada depois do disco 1984 (lançado naquele mesmo ano), o último com Dave. Melhor deixar pra lá. Bom, o Van Halen é óbvio: o guitarrista é um monstro, virtuose, coisa e tal; o vocalista é até hoje um dos melhores showmen do showbizz americano; o baterista Alex (irmão de Eddie Van Halen), é outro cavalo com as baquetas nos cascos: o cara bate pesado; o baixista é aquele gordinho bonachão que segura a onda. Juntos, eles cometeram vários discos cheios de peso, músicas descaralhantes, diversão e folia genuinamente adolescente. Tem gente que diz que não gosta, mas nunca se dispôs a ouvir os discos que importam, só conhecem a baba horrorosa da fase Sammy Hagar, quase toda inútil para consumo humano. Sem o acrobático Lee Roth, o Van Halen perdeu toda a criatividade, espontaneidade e relevância. Pena. Indicados: Van Halen I (1978), V. H. II (1979), Diver down (1982), 1984 (1984).

TEARS FOR FEARS - Tremendamente injustiçados, esses caras precisam ser revistos e reavaliados. Seus dois primeiros discos são muito legais e têm uma pegada pop radiofônica - no melhor sentido possível da expressão - que até hoje, poucas bandas conseguiram igualar. Dia desses mesmo eu tava ouvindo o vinil do mega ultra vendido e manjado Songs from the big chair (1985) e mais uma vez me surpreendi com a perfeição pop oitentista daquele disco. O Franz Ferdinand ou o The Killers dariam um braço para compor uma faixa ainda hoje moderna, vibrante e redonda como Mother's talk ou até mesmo Head over heels (minha preferida). Letras tocantes, solos de guitarra esmerilhantes, melodias perfeitas. Sim, os caras eram meio viadinhos, meio malas, mas paciência. Eu não preciso conviver com eles, só com a música. Depois de muitos anos separados, a dupla Curt Smith / Roland Orzabal retornou com um disco novo, Everybody loves a happy ending, do qual não ouvi nada, não tenho a menor idéia se presta ou não. Indicados: The hurting (1983), Sons from the big chair (1985) e Tears roll down (Greatest hits, 1992).

TOM PETTY - Ah, qualé! O cara é amigão do Bob Dylan, fez parte da primeira geração da new wave americana, foi integrante do Travelling Wilburys (super banda / projeto que reuniu em dois - ótimos - álbuns Dylan, George Harrison, Roy Orbison, Petty e o mala Jeff Lynne, ex E.L.O.), é avesso a estrelismos, sempre foi fiel ao seu som meio sulista, meio americanófilo e tem gente que ainda faz cara feia quando ouve falar no nome do rapaz. Fala sério. Gosto muito do menino Petty, o cara tem ótimos discos que dá para ouvir sem pular uma faixa. Mas ainda assim, mesmo nos círculos mais intelectualizados do rock, Petty é mal visto. Por que será, hein?!? Alguém explica? Indicados: Damn the torpedoes (1979), Full moon fever (1989), Greatest hits (1993), Wild flowers (1994), She's the one (1996).

INXS - Os australianos do INXS vieram dos respingos do movimento new wave que foram dar na grande ilha do Pacífico e tiveram momentos muito bacanas até seu carismático vocalista Michael Hutchence - um Mick Jagger wannabe que ganhava pela simpatia e voz bacana - entrar em depressão e se enforcar em 1997. Pop até a medula, mas sempre com uma pegadazinha rock n roll, era diversão certa nas festinhas. Os primeiros discos na Autrália, ainda antes do estouro mundial com o disco Kick (1988) são certamente melhores, mas muito difíceis de encontrar. Recentemente, os membros remanescentes fizeram um reality show para botar um novo vocalista na banda. Que estupidez. Deixem o pobre Michael descansar em paz, seus usurários! Indicados: Listen like thieves (1985), Kick (1988), X (1990), Full moon, dirty hearts (1993), Best of (2002).

CRISE & QUEDA - Não, não é uma nova dupla sertaneja nem uma nova armação do rock infantil (é, isso existe), como aqueles horrendos Quéops & Raoni (o que é aquilo, meu deus?). Trata-se dos dois novos mega eventos que estão bagunçando os universos Marvel e DC no mundo dos quadrinhos comerciais. Em Crise de identidade, o assassinato brutal de Sue Dibny, mulher do Homem Elástico, traz a tona segredos e traições escondidos no passado da Liga da Justiça. O número um vendeu tão bem que a Panini botou nas bancas uma reimpressão, com capa alternativa (claaaro). Os números 1 e 2 tão nas bancas e até agora, tá valendo. O clima da história é tenso, os diálogos também as surpresas vão se sucedendo. Essa série em sete edições conduzirá à uma série de outras minisséries (OMAC Project, Day of Vengeance, Villains united), que por sua vez, nos levarão à uma outra megassérie bombástica intitulada Crise Infinita, similar à Crise nas Infinitas Terras, evento que redefiniu o Universo DC vinte anos atrás. Até já chamaram os autores originais, Marv Wolfman e George Perez para dar uns pitacos no novíssimo Universo DC que vem por aí. Já Vingadores - A Queda, pela Marvel, nos mostra o fim dos Vingadores (o maior grupo de heróis da editora, que reúne o Caputão América (copyright Melhores do Mundo), a Peiticeira Escarlate, Thor, Homem de Ferro etc) como o conhecemos. Muitos heróis vão morrer (pfuah!)e um novíssimo grupo ressurgirá das cinzas do antigo, reunindo - pasmem ? Homem Aranha, Wolverine, Luke Cage e Mulher Aranha, entre outros menos cotados. Essa série conduzirá ao mega evento House of M, que promete redefinir o Universo Marvel. Diz por aí que a população mutante da editora cairá para os níveis de 1978, quando os chamados filhos do átomo ainda não eram tããããõ populares. Você pode acompanhar essa bagaçeira a partir da revista Poderosos Vingadores 21, já nas bancas. Ufa. Agora, minha opinião sobre essa zorra toda: antigamente, quando se queria uma história bombástica, fazia-se uma série fechada em 12 edições e fim de papo (Guerras Secretas, Crise nas Infinitas Terras, Camelot 3.000). Agora vc tem uma série enorme que desembocará em várias minisséries paralelas, que conduzirão à mais uma megassérie bombástica, que finalmente mudará todo o status daquele universo narrativo para todo o sempre. Ou no mínimo, até a próxima reunião do departamento de marketing. E o pior é que eu reclamo, reclamo, mas não consigo deixar de ler. Isso tem cura?

AGENDA PÁ PUM
Outubro ou Nada! Todas as sextas de Outubro, no Calypso, 22h, R$8 28/10 Theatro de Séraphin, Koyotes e Demoiselle.

Ronei Jorge e Theatro de Séraphin29/10 (sábado) no Miss Modular, Rio Vermelho. R$10.

Tomada Rock Festival com as bandas: Malcom, A Sangue Frio, Sangria, Tharsis, Drearylands e ConfrontoDia: 01/11 (Terça-feira - véspera de feriado)Horário: 20:00 Local: Rock In Rio Café (Aeroclube Plaza Show - Boca do Rio)Censura: 16 anos Ingressos: 1º LOTE - R$10,00 2º LOTE - R$15,00 CAMAROTE - R$25,00 Informações: 3354-1735 / 3461-0300

Show com Álvaro Assmar e banda Dia: 09/11 (Quarta-feira) Horário: 20:00 Local: Teatro ACBEU (Corredor da Vitória) Ingresso: R$ 20,00 (normal) e R$ 10,00 (meia entrada)Informações:
contato@compimenta.com.br / (71) 9161-4956 / 9129-1237 Site oficial: www.alvaroassmar.com.br

29 comentários:

Franchico disse...

Tem uma boa entrevista com Ronei Jorge e os Ladrões de Bike no Scream and Yell. Vaõ lá ler:
http://www.screamyell.com.br/

osvaldo disse...

Como assim show de Alvaro Assmar na agenda? Eh avant-premiere do grande premio?

Nei Bahia disse...

Chicão; tá vendo como é bom de vez em quando abrir o coração!!
Kiss, Van Halen, as pessoas precisam de diversão, afinal de contas, essa porra chamada rock´nroll nasceu pra que?
Que eu saiba foi pra disseminar a putaria pelo mundo afora!!
Como o post foi feito pra causar polémica, eu vou escrever mais tarde com cuidado, mais deixo minha primeira contribuição:
Jamiro alguma coisa....vai comprar um disco de stevie Wonder!!!

Yara Vasku disse...

Que coragem... :D

Franchico disse...

Brama, o cara era meu vizinho lá no Canela, era muito simpático comigo, sempre me dava ingresso free pros shows dele e tal. Não tenho nenhuminha queixa dele. Além do que, maletices à parte, o cara sabe fazer a guitarra chorar bonito. Ou vc acha que não? Libera o homem, né? ;-)

Ai, ai.

Nei, botei minha cara aí foi pra bater, mesmo. Se acanhe, não. Os vinis do Stevie Wonder tão lá em casa. Vamo marcar de ouvir qualquer hora dessas, meu velho. Aguardo novos - e demolidores - comentários.

E aí, Yara, falou com Sora?

E vcs, seus bando de sacana? Que bandas vcs gostam, mas têm receio de contar? Digam aí, vai! Ah! Me lembrei de outra, mas essas hj em dia ficou até meio "in", após muitos anos no limbo: Human League. Me amarro desde guri, quando Don't you want me era o máximo nas rádios.

Yara Vasku disse...

Bomba!!! Aguardem foto exclusiva que revelará a identidade de Barry, do blog-irmão Championship Vinyl!!!!

Franchico disse...

Meu brother Materia mandou um recado pro povo do rock (ou não):

"Pessoas,

Hoje (dia 27) tem gravação do DVD de Lourimbau. Vai ser no Teatro do
Sesi (Rio Vermelho) a partir das 20hs. Vamos dar essa força ao velho Lôro. Até lá.

Matéria"

O velho Lourimbau, quem já teve a oportunidade de vê-lo em ação, é praticamente um bluesman, só que com um berimbau - em vez de uma guitarra - em mãos. Voz grave e sofrida, de quem já derrubou muita garrafa de cachaça pelos becos do Pelô. Os toques de capoeira mais sombrios e chapadões que já ouvi, muito, mas muito distante daquela porra de paranauê paraná chato dos inferno. Recomendo.

osvaldo disse...

Tb me dou com o cara, bota a guitarra pra chorar e coisa e tal, mas o povo, não fui eu, o distinguiu batizando com seu nome uma relevante premiação na cena cultural baiana e aí eu pensei que neguinho já tava lançando a parada.Eu digo, calma, o ano nem terminou.
Prazeres culpados:
1-)Uriah Heep- Woman of The Night
2-)Elvis Presley-Suspicious Minds
3-)Genival Lacerda-Severina Xique-Xique
4-)OMD-We Love you
5-)Journey-Don´t Stop Believing
6-)Bon Jovi- Living On A Prayer

Franchico disse...

Brama, o Prêmio Mala do Ano, que reconhece os bons serviços prestados à maletice, outorgando o Troféu Álvaro Assmar aos mais destacados pentelhos do rock baiano, vai de vento em popa.

Suspicious mind é genial, Brama, não há nada do que se envergonhar. Genival Lacerda idem.
Agora, Don't stop believing do Jorney e Livin' on a prayer do Bon Jovi são cráááááássicas. Tb me amarro. (Mas não espalha, pelamordedeus!)

Franciel disse...

A história e a seguinte. Enquanto algumas pessoas que gosto tinham simpatia por Pato Fu, eu simplesmente detestava o grupo. Acusava-o de infanto-juvenil (como se isto fosse uma acusação relevante) entre outras aleivosias.
Pois bem. O tempo passa, voa, e, aquelas pessoas do parágrafo anterior começaram, se não a desprezar, pelo menos a não mais se entusiasmar com a banda.
E daí?
Daí que passei a gostar pácaraleo do grupo, em mais uma demonstração de falta de caráter.
É realmente uma história para se envergonhar. Não da banda em si, que, novamente, começo a não achar grandes coisas. Mas, enfim, ainda não voltei a detestá-la...

P.S Franchico, assino em cima, embaixo, e dos lados de tudo que vc falou sobre Lôro. Inclusive, depois de ter faltado ao Zambo e Vandex, prometo que não deixarei de ir hoje ao Sesi, nem que chova berimbau com caco de vidro.

Franchico disse...

O Pato Fu tem seus méritos, Franciel. Mas essa sua história é vergonhosa mesmo. Decida-se, homem! Aquele disco que tem Mamãe ama meu revólver eu acho muito bom. Diz que o novo tb tá, mas não ouvi. Não que eeu esteja morrendo de curiosidade. Longe disso, aliás...

Encontrei Brama agora no horário do almoço e concordamos que o Troféu Álvaro Assmar esse ano já tem dono por antecipação. É até meio óbvio. Mais não falo. Meus lábios estão selados. Pensem aí.

cebola disse...

1 - Duran Duran (quase tudo, quase...)
2 - Marilion (fase Fish)
3 - Strawberry Switchblade (duas gostosinhas fasendo tecnopop nos 80´s biitinho pra caralho)
4 - A-Ha (caaaaalma, é só take on me, que gosto mesmo, e aí?)
5 - The Final cut, do pink floyd
6 - depois penso mais um pouco...

cebola disse...

nei, não é só van halens bandas beijos e afins q divertem na putaria...
cebola não gosta do kiss, e ai??

Franchico disse...

Sir Bola, da sua listinha eu só dispenso o A-ha. Aquele agudo de Morten Harket (vocalista e atriz) me dá nos nervos pra caralho. Muito horrível. Se for pra ouvir agudos dilacerantes, ainda fico com a musa Kate Bush, que aliás tá voltando aí. O resto é lixo de primeira. Marillion fase Fish (principalmente o best seller Misplaced childhood) é do caralho e é um dos vinis que volta e meia se levantam da tumba lá em casa. E qué que tem não gostar do Kiss? Normal, ué! Deixa isso pra pervertidos como eu e Nei...

cebola disse...

AH, lembrei mais:
6 - Drive - The Cars
7 - uma do Billy Idol, não lembro a porra do nome agora, é lentinha, tem um trecho pesadinho, o clipe é bizzarinho, resumndo, é bem legal.

Franchico disse...

Eyes without a face, crááááássica! Mas o Supla cover (ou seria o contrário? não sei mais meu deus!) tem pelo menos mais dois hits bala: Rebel yell e Dancing with myself, bem new wave radiofônica oitentista, muito divertidas. No início dos anos 90, o cara cometeu a heresia de regravar (tosquissimamente, claro) o clássico L.A. Woman, dos Doors, e merecidamente, caiu no esquecimento. Bom, quase. O Supla ainda lembra (d)ele.

Luciano Matos disse...

Pra mim os três primeiros discos do Engenheiros do Hawaii são clássicos. Desprezados, sacaneados e hoje pouco ouvidos. Lembro que eu e Ronei sempre prometíamos um Rock Loco especial só com a turma de Humbertinho, ma snão rolou.
Tem outra que é queimação total, gosto do RPM, tudo bem, é mais por lembrar aquele tempo que eles fizeram sucesso e eu pegava as madeiras da janela pra fingir d guitarra. Eu era guri... (sou mais novo que a média aqui). Engraçado que Pualo Ricardo tocou semana passada aqui pra 150 pagantes - não, eu não fui, tava no Tim vendo WIlco, Strokes e Television :-p

Franchico disse...

Eu tb gosto muito dos três primeiros do Engenheiros, Luciano. Do disco amarelo, principalmente, que para mim é perfeito, sem nem uminha faixa dispensável. Discoteca básica. Já o RPM... UH! QUE DESPERDÍCIÔ! Adorei saber que o show da armação PR5 deu 150 pessoas num local com capacidade pra 20 mil (o Wet n' Wild). Burn in hell, Paulo Ricardo!!!

Ricardo Cury disse...

-Engenheiros do Hawaii
-Asa de Aguia
-A-ha
-Ouvi o RPM Ao VIVO até furar
e devido as circunstancias relacionadas ao fanatismo, tenho vergonha de falar que gosto pra caralho de Raul Seixas.

P.S:
Terça teve "Alvaro Assmau Pracaralho" na Cia da Pizza. Era participação especial,só tres músicas, mas o cara ficou exatamente 45 minutos porquê o som não tava perfeito. Depois de arrumar o som, ele tocou Let it Be , fazendo metade da pizzzaria pedir a conta.
Pior que isso é o fato dele ter ido tocar depois do cooper.
O cara tava de shorts laranja, meia branca e tenis de corrida...tava foda!

Franchico disse...

AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!!!!!
Cury, vc acaba de salvar minha sexta feira. dimais!
Mas vem cá, oiii! Asa de Águia, Réurris? Vou entrar com uma denúncia em três via na ADEBRA contra o senhor, hein!?!

Ricardo Cury disse...

porra chicão...Asa é que nem Engenheiros...ouças os dois primeiros discos...é só divertido, e só por isso vale a pena.

Ricardo Cury disse...

Veja que brilhante poesia Durvalina:

É UMA FLOR, UMA MINA
UMA GOTA DE ORVALHO NA RELVA
UMA PILHA DE AMOR ALCALINA
É A FILHA DO CACIQUE DA TRIBO
DE SALVADOR...

GABRIELA
UÔ, UÔ, UÔ, UÔ, Ô Ô Ô
GABRIELA ÊH, AI, AIÁ;;;

Franchico disse...

(...) ... Cury vc conseguiu o impossível: me deixou sem comentários.

Anônimo disse...

Ei, Franchico, não acho que pegue mal gostar do Tom Petty (and The Heartbreakers). Os caras são bons.

E obrigado por ter registrado tua opinião lá no Orgulhosa Maria. Concordo com o que disseste.

Abção!

Nei Bahia disse...

Chico,pena que não pude acompanhar essa discussão, mais já sei que posso convidar vc e Oswaldão para assistir o DVD do Journey ao vivo com "Don´t stop believe".

Chicão, se você gosta de VH fase David, ouça o VH III, com Gary Cherone.Isso mesmo, vc não vai se arrepender, ele tinha muito mais haver com o VH da primeira fase, inclusive não fazia nenhuma objeção a repertório antigo no shows,tenho um pirata muito bom e um show na australia em vídeo. No disco preste atenção e "One I want", a letra é legal.
Quanto a Alvoro Assmala; Chição, vc vai pro céu!!

Franchico disse...

Diego, que bom que vc pense assim do Tom Petty. se bem que, pelo vasto conteúdo do seu blog (muito bacana, por sinal) não me surpreende. Vamo continuar trocando figurinha.

Nei, já comprei as cervas pra ver esse dvd do Journey, hein?!? Acompanha um sal de frutas.

Qto ao VH III, na época que o disco saiu, não li uma única linha favorável ao tal CD. O background malístico do menino Cherone tb não ajuda muito (só por More than words o cara já merecia queimar no inferno. Aquele disco solo com a capa onde ele aparece com um revólver enfiado na boca tb é de assustar - no pior sentido possível. E eu nem ouvi nada daquilo, graças a Deus). De modo que me surpreende vc dizer que o único disco do VH com ele é bom. Mas se vc tá dizendo, eu considero ouvir.

Nei Bahia disse...

Chico, quando ele entrou na banda era "sem chance", todo mundo com uma má vontade do tamanho do mundo, afinal quem tem um Extreme na sua história pagará a vida toda por isso.O disco podia ser o novo "Physicall grafitte" que neguinho ía meter o pau de qualquer jeito.
O engraçado é que o preferido pra entrar na banda na opinião dos fãs americanos é um cara que tem a voz muito parecida com ele, Jeff Scott Sotto ( já cantou com Malmsteen, o que o torna imune a estrelismo), mais parece que minha banda predileta já se foi pro vinagre...ou melhor, foi pro Bourbon, pois Ed vivi com o pé na jaca 24 horas por dia, é o que dizem.

Franchico disse...

Engraçado vc falar nesse cara que cantou no lendário primeiro disco do Malmsteen, Nei. Pois vai ter show dele no Rock in Rio Café ainda ese mês. Quem se habilita? Quem é doido? Uma porra de um Sonic Youth não vem NUNCA aqui em Salvador, mas Jeff Scott Soto, um zé ruela que só é lembrado por que cantou DUAS FAIXAS no primeiro disco de um guitarrista punheteiro insuportável, vem. A Bahia é fora do normal.

Franchico disse...

Rá, rá, Roxette é vergonhoso mesmo, nossa. Valeu, Luedy.