...que Lobão soltou o verbo na sua entrevista a revista Bravo do mês de junho (Marília Pêra na capa). Com a licença da Editora Abril, reproduzo aqui trecho referente à minha, à sua, à nossa tão amada axé music:
"Se a música baiana tivesse odor, ela cheiraria mal. (...) O que você acha daquele ritmo baiano, daquele frenesi de trio elétrico? Aquilo é muito feio, esteticamente inadmissível. Ivete Sangalo é muito ruim. Repito: a música baiana exala a Antônio Carlos Magalhães, Caetano e outros. O carnaval baiano também é excludente. O abada custa de R$600 a R$1.000, enquanto o povo fica levando porrada de segurança. O brasileiro é um triste antes de mais nada. E vendemos a imagem de alegres."
Tá lá o corpo estendido no chão.
BAHIA PULADA NA DISTRIBUIÇÃO DE HOMEM ARANHA - Desde que o senhor Mark Millar, conhecido escritor escocês de quadrinhos e maluco de carteirinha começou a ser publicado na revista do Homem Aranha (Panini), a partir da edição de número 41, voltei a acompanhar a revista, já que, além de sua moral como escritor de obras absolutamente repugnantes e absurdas (no bom sentido) como Os Supremos (versão Ultimate dos Vingadores), Wanted e The Authority, a crítica saudou sua fase no título Marvel Knights: Spider Man como a melhor história do Cabeça de Teia em mais de uma década. Pois bem. Comprei a edição 41, gostei, e esperei ansiosamente a edição 42. E esperei. Esperei. E esperei mais um pouquinho. Um mês se passou e nada. Mais alguns dias se passaram e nada. Qual não foi a minha surpresa, ao chegar na banca de minha preferência um dia e me deparar com a edição de número 43 na prateleira. Ô?!? E a edição 42? Escrevi para o email marvel@panini.com.br por duas vezes e em ambas, meu email voltou, undelivered. Pensei. Que merda, mas mês eu vem, eles devem corrigir o erro e distribuir o número 42 no lugar do 44. Nada, o número 44 está nas bancas (com a estréia da sensacional série The Pulse, continuação de Alias, do careca que eles ? a Marvel ? gostam mais, Brian Michael Bendis: recomendo), e até agora, nada de Homem Aranha 42 nas bancas. Ô dona Panini, que distribuição vagabunda é essa, hein?!? Quando teremos o prazer de completar nossas coleções? Fica a pergunta, que certamente, não terá resposta.
MADELEYNE, MINHA FILHA CADÊ VOCÊ? - A cantora de jazz americana Madeleyne Peiroux sumiu. É, a mulher simplesmente sumiu. A sua gravadora Universal, contratou até detetive pra ver se acha a doidona. Diz que não é a primeira vez. Leiam a notícia publicada no site da BBC em português aqui.
EFERVESCÊNCIA - Strokes, Kings of Leon e Wilco no TIM Festival no Rio e em São Paulo, Weezer, Mercury Rev e Raveonettes em Curitiba... É, o negócio tá bom para quem mora no Brasil. Mas na Bahia, não podemos reclamar. Sempre tem um Emersom Nogueira na área verde do Othon. Ou então o moderníssimo Festival de Inverno de Lençóis, com os fantásticos Biquíni Cavadão, Nando Reis, Chico César e Márcio Melo. É, a gente tá reclamando de barriga cheia. (De merda, claro.)
3 comentários:
colé franchico,
colé as boa?fuma um e fica a tôa? eu já mandei uma denuncia em quatro vias pra ADEBRA e a edição 42 vai chegar.
confie.
É isso aí, Chico. Bela resenha da noite de sexta-feira. Só faltou dizer que o som tava alto para c*. E aí, vai para o Brasil ver algum destes shows? Vou com Thiago para o Tim, no Rio... Bjs.
pô Yarete, tô achando que não, viu, mas a esperança é última que morre etc. Sabe como é.
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