quarta-feira, agosto 10, 2005

O MONSTRO MONTROSE

O Montrose é uma das bandas dos 70 que melhor representaram o momento de transformação do hard-rock pro heavy-metal.Uma das primeiras bandas americanas a desafiar o dominio inglês do hard/heavy no inicio dos 70, a banda foi nomeada a partir de Ronnie Montrose, guitarrista extraordinaire, experimentado musico de estúdio, com passagens no Edgar Winter Group e com o grande Van Morrison. Ronnie, cansado de levantar a bola pros outros chamou os colegas de estúdio Bill Church e Denny Carmasi e recrutou um promissor vocalista iniciante da Califórnia, Sammy Hagar e gravaram a toque de caixa o auto-intitulado álbum de estréia em 1973, um dos mais influentes do hard-rock, uma vez que participaram o engenheiro Don Landee e o produtor Ted Templeman, cruciais para a formação e na criação anos depois do Van Halen, alem de Hagar , que substituiria Dave Lee Roth.
O álbum Montrose no inicio não estorou em vendas, mas aos poucos se tornou fenômeno, alcançando o disco de platina, puxado por duas faixas perfeitas, Space Station #5 e Bad Motor Scooter, alem do disco como o todo, até hoje é um dos melhores discos de Hard/Heavy que ouvi.
O álbum seguinte, Paper Money, de 1974, já é um disco mais irregular, mas com clássicos como a faixa-titulo, o hard ?rock I Got The Fire, Space-Age Sacrifice, e a belíssima balada I´m Going Home, cantada por Ronnie Montrose, o disco ainda assim é superior a boa parte da produção da época, alem do guitarrista estar em forma suberba, sem duvida o grande axe man americano da era.Riffs poderosos e precisos, solos bem resolvidos sem serem muito extensos, Montrose era a resposta pré Van Halen a Page, Beck e Blackmore.
Depois da tour de Paper Money, Hagar sai da banda para uma bem sucedida carreira solo que desembocaria no Van Halen, sendo substituído por Bob James no Montrose.Para o terceiro disco o estranhamente intitulado Warner Bros. Presents Montrose, de 1975 , Ronnie acrescenta o tecladista Jim Alcivar, e modifica o som da banda.Alem do timbre mais agudo de voz de James, a presença de teclados dão tinturas neo-progressivas ao som do Montrose, causando um repudio da critica e um afastamento dos fão de rock mais ortodoxos.Eu pessoalmente adoro o disco, alem dos hard-rockers Matriarch, e Twenty Flight Rock, eu acho sensacional a faixa Whailer, com todo o simbolismo progressivoide contido nela, com direito a solo viajandão de violino, e mesmo as baladas são legais, um dos meus discos de cabeceira durante a minha adolescência. Em 1976 com o lançamento de Jump On It, com uma das capas mais hororrosas da historia, a nova formula pretendida por Montrose mostra-se sem futuro e a banda acaba Em 1987 o Montrose lança Mean com uma banda toda reformulada, mas era apenas um projeto de estudio.Apenas em 2002 Ronnie Montrose, após a mediana aceitação do seu projeto Gamma, lança Open Fire e no ano passado Inertia, aproveitando o interesse gerado pelo lançamento de uma caixa da Rhino com o Best Of Montrose.Não ouvi nem Inertia nem Open Fire, se alguém aí tiver ouvido dê sua opinião.Mas posso afirmar que o Montrose é uma banda que tem um status menor do que a qualidade dos seus primeiros três discos merecem, e Ronnie Montrose é um monstro( he he) na guitarra.

4 comentários:

Nei Bahia disse...

Oswaldão abrindo as cabeças novamente!!

Montrose é bom pra caralho!!


Ele ainda tocou com Tony Willinas e Billy Cobham, se aventurando com sucesso na zona do jazz.

Anônimo disse...

valeu osvaldo! montrose era muito legal...fui apresentado à banda pela galera hard/heavy do rio nos anos 80...que felicidade ver um texto sobre rock pesado nesse blog
Cláudio

Anônimo disse...

nei, aquele disco do billy cobhan que tem particpação de tommy bolin é sensacional...vc ainda tem? me ligue...precisamos nos falar
Cláudio

Anônimo disse...

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