Com duas etapas, mais um Warm-Up e uma versão kids no meio, festival independente começa quinta
Enquanto houver Rogério Bigbross Brito a resistência segue firme. Depois de dois agitados esquenta (Warm-Ups), a nona edição do festival Bigbands começa nesta quinta-feira, abrindo, com três noites seguidas de show, sua primeira etapa.
A segunda etapa é em dezembro (1º e 2) com mais dois dias – tudo no Dubliner’s, com bandas locais, do interior e também de outros estados.
Ensanduichados entre essas duas etapas haverá mais um Warm-Up (dia 10, com Rosa Idiota, Pastel de Miolos e a banda carioca Zander) e uma novidade: a versão Kids do festival, na Feira da Cidade (dia 19), com a banda teen CTRL-X, mais contação de histórias (temática rocker, claro), pintura corporal, Oficina Orquestra Rock e outras atividades.
"O Bigbands Kids não é uma ideia minha. O Bananada (Goiânia), o Dosol (Natal) já tem suas versões kids, para crianças pequenas e também adolescentes menores de idade, que ainda não podem frequentar espaços noturnos", lembra Big.
Tem mais: sexta-feira (Dubliner’s, 19 horas) rola bate-papo com representantes de onze selos independentes baianos que estarão presentes no festival.
Tudo isso sem edital, sem patrocínio, sem verba pública.
“Tudo culpa da minha rede”, conta Rogério.
Explica-se: nesses mesmos dias, outros festivais de perfil semelhante estão ocorrendo na Bahia e fora dela, com as bandas circulando pelo interior e estados do Nordeste.
“Este mês, só na Bahia tem o Suíça Baiana (Vitória da Conquista), Feira Noise (Feira de Santana) e o Supernada (Catu). Tem ainda o Festival Dosol (em Natal). E vários outros pequenos, que aproveitam essa circulação toda”, conta Big.
“Como a Bahia tá nessa ponte estratégica (geográfica) como a primeira capital do Nordeste, isso baixa o custo. Junta a parceria do Dubliner’s, que nos empresta a casa com som e luz, fica menos difícil. Porque fácil mesmo, nunca foi”, diz.
Super rifa do rock
Mesmo assim, receber bandas de fora na cidade exige algum dinheiro para bancar hospedagem, alimentação etc. E o que Rogério Bigbross tira da manga? Um recurso ultramoderno conhecido como “rifa”.
Por R$ 30 o interessado leva um ingresso e um bilhete da rifa, concorrendo a uma cesta de produtos dos selos independentes: CDs, discos de vinil (LPs e compactos), camisas, adesivos, fitas cassetes, livros, tatuagem, gravação no Estúdio Caverna do Som, sessão de fotos com fotógrafo profissional e dois períodos de ensaio (três horas cada) em estúdio.
“A rifa cobre um custo básico. Se vender tudo junta R$ 3 mil, o mínimo pra poder pagar toda a técnica e dar um conforto mínimo ao pessoa das bandas que vem de fora”, diz.
Deus te conserve, Big.
IX Festival Bigbands / 1ª etapa: Quinta-feira: Eletric Poison, Graveren e Tyranno (RJ) / Sexta-feira: Antiporcos, Grupo Porco de Grindcore Interpretativo (MG), Kalmia e Macumba Love / Sábado: Tangolo Mangos, Molho Negro (PA), Aldan (MG) e Djalma / Dubliner’s, 18 horas, R$ 30 (com direito à bilhete de rifa)
Mais: www.facebook.com/bigbross.bigs
Meu querido Colégio Marista só me dá orgulho!
ResponderExcluirhttp://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/torcida-de-escola-de-elite-provoca-time-adversario-sua-mae-e-empregada-da-minha/
Mas nunca esperei nada diferente de escolas "religiosas" para os filhos das "zelites": preconceito de classe e admiração cega a nazistas psicopatas como Bolsolixo.
Ainda bem que fui expulso da filial local em 1986. (Porque perdi de ano duas vezes, já que era péssimo aluno em Exatas, mas foda-se. Fui convidado a sair).
E aí, sim, eu descobri que vivia em uma redoma de vidro, ao frequentar um colégio beeeem mais popular que nem existe mais, o Ideia.
Do Marista, só guardei alguns poucos amigos que tenho até hoje e a lembrança da antiga sede no Canela, que era gigantesca e cheia de verde. Só.
vamos falar de coisa boa...viu que remasterizaram o mule variations, alice, blood money e bad as me do tom waits?? tem no new albums...mas num consegui baixar por lá, peguei no soul seek.
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