Júlio Caldas, na função. Foto André Oliveira |
Um de seus maiores divulgadores na última década, Júlio Caldas promove segunda-feira a quinta edição da Mostra de Guitarra Baiana.
No palco, Júlio se faz acompanhar de uma banda-base e mais quatro guitarristas: Marcos Stress, Tathi Alves, Ricardo Marques e Eliel Nunes.
Na banda, outros grandes músicos: Durval Caldas (violão), Ricardo Hardmann (percussão) e Fábio Batanj (baixo). Este último é ainda o grande luthier de sua geração.
“Mantendo a característica da Mostra, o repertório será apresentado com a minha abertura ao lado da banda base tocando clássicos do blues, seguindo com as apresentações dos convidados que irão tocar os clássicos da guitarra baiana, como os frevos”, detalha Júlio.
Segundo Júlio, cada guitarrista selecionado por ele para esta edição da Mostra traz qualidades próprias: “Os critérios adotados para a seleção foram as diferentes qualidades de cada guitarrista para traçar um panorama da produção atual”, afirma.
“Eliel Nunes é luthier, canhoto, toca com as cordas invertidas e é excelente. Ricardo Marques é um grande mestre, defensor da causa há muitos anos. Thathi é excelente guitarrista, vem se enveredando pelos caminhos da guitarra baiana e representa a força feminina dentro do cenário. Já Marcos Stress representa a novíssima safra”, elenca.
Guitarrinha sem prestígio
Thathi (centro, com a banda Os Marchistas), toca na Mostra. Foto V. Abreu |
“Faltou apoio. As três primeiras edições foram produzidas de forma 100% independente, com recursos próprios. A quarta edição (2012), realizei através do edital de projetos calendarizados do Fundo de Cultura do Estado da Bahia. Nos anos seguintes não dispunha de recursos próprios e não consegui mais aprovar o projeto em editais”, relata.
Incentivado por amigos, Júlio lançou uma campanha de crowdfunding para viabilizar a volta da Mostra.
“Ao final, foi captado apenas 8% do valor pleiteado. Com essa arrecadação tornou-se inviável fazer as quatro datas. Adaptei o projeto e, com a colaboração dos convidados e apoio da Casa da Música, em 2018 realizaremos a Mostra de Guitarra Baiana em apenas uma noite”, conta.
Pelo jeito, o hype em torno da guitarrinha, que ensaiou um retorno aos holofotes há alguns anos, impulsionado pelo sucesso da Baiana System, bailes Retrofolia (da banda Retrofoguetes) e outras iniciativas, ficou no hype mesmo .
“Na verdade a guitarra baiana só teve algum status no ano em que o carnaval a homenageou. O que noto é que a cada ano a gente vê menos representantes do movimento no Carnaval, micaretas e resto do ano”, percebe Júlio.
Guerreiro, Júlio segue na batalha. No Carnaval, se apresenta dia 8 no Furdunço e mais um dia em palco de bairro, em local e data a ser divulgado.
“Também estou em processo de gravação de disco novo para lançar ainda em 2018. Vai se chamar A Música dos Meus Amigos. Nele vou gravar músicas de amigas e amigos que conheci ao longo da carreira”, conclui o músico.
5ª Mostra de Guitarra Baiana / segunda-feira, 18 horas / Casa da Música (Lagoa do Abaeté) / Gratuito
"Com fascismo não se dialoga, se esmaga":
ResponderExcluirhttps://colunapopular.com/grupo-fascista-apanha-de-antifas-em-sp-e-chora-nas-redes-sociais/
Brasil, um antro desumano:
ResponderExcluirhttp://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/prefeitura-de-curitiba-instala-pinos-em-bancos-de-praca-para-afugentar-mendigos/
Pqp...um negro facista...só no brasil...facista naum...nazi mesmo, mas tem vergonha de assumir...apoio a ditaruda naum é crime????
ResponderExcluirbloco de apoio a ditadura...pqp...passo tempo longe dessa merda de internet...e quando volto vejo esses lixos...medinho de "covardia"??? é contra ditadura de esquerda, mas é a favor de direita...ok...a prefeitura de curitiba podia colocar fornos nas pracas (tou sem cedilhas) publicas...matar logo de vez quem eles naum querem que vivam...fica mais fácil e rápido...os DK já "diziam" : matem os pobres!!!!