Circo Litoral, foto Uanderson Brittes |
Vejam os números da banda Circo Litoral, por exemplo.
No You Tube, o clipe da música Planador (postado em julho de 2015) conta, até ontem, 11.058 visualizações.
Já a faixa um (Dueto) do seu recém-lançado álbum, Além do Mar, postada em maio, tem 2.575.
Se parece pouco para ídolos locais do pagode ou arrocha, para uma banda de rock baiano são números animadores, que sinalizam uma audiência em potencial muito maior.
“De fato o crescimento das visualizações do nosso Canal no youtube tem nos animado bastante. Nossa expectativa é que com o novo álbum consigamos aumentar o número de pessoas que se identifiquem com as musicas da banda e que tenha vontade de compartilhá-las”, afirma o guitarrista da Circo, Ícaro Cruz.
“Nosso plano é utilizar o próximo ano para estabelecer uma base mais sólida pela Bahia. Já tocamos em mais de 10 municípios com o EP, Antes do que se pensa, e nossa intenção é expandir esse rol. Depois buscaremos alcançar outros estados nordestinos e posteriormente a região Sul / Sudeste. Nesse meio tempo já temos um clipe engatilhado para lançar até o fim do ano”, diz.
Articulado, ícaro planeja qualificar a si próprio e aos outros membros da banda, tendo em vista um autogerenciamento mais eficiente.
“O principal foco da banda para os próximos meses será sua estruturação interna. Sabemos que hoje em dia é cada vez mais difícil que algum empresário invista num projeto que ainda está, de certo modo, começando. Por isso vejo que hoje é imprescindível que os próprios integrantes da banda se qualifiquem e aprendam a gerir as próprias carreiras”, afirma.
Produzido por Thiago Ribeiro (Toco y Me Voy) e Dieguito Reis (Vivendo do Ócio), Além do Mar mostra, de fato, uma banda focada na criação de belas canções de rock brasileiro pós-Los Hermanos – algo que, na opinião do colunista, costuma minar a identidade própria de muitas bandas.
"O disco superou as nossas expectativas. Nossa intenção ao lançar esse álbum era de que ele refletisse o atual estágio da banda, em termos de composição, harmonia e arranjos. No entanto, no processo de gravação, precisamos ir além do que já fazíamos para chegar a um resultado ideal. Por isso nos sentimos presenteados hoje ao ver como ele ficou. As participações de Dieguito e Thiago foram essenciais para o resultado final do trabalho. Dieguito desde o inicio da banda tem nos dado suporte. Costumo a dizer que é nosso oráculo (risos). Todas as decisões da banda passam por ele e com esse disco não foi diferente. Tivemos a oportunidade de absorver muito da experiência que ele adquiriu ao longo dos anos na Vivendo do ócio e em outros projetos paralelos. É um cara que além de um ótimo músico tem uma visão diferenciada a respeito da cena brasileira e da música como negócio. Quanto ao Thiago Ribeiro, posso afirmar com certeza que sem ele esse disco seria bem menos do que se tornou. O modo como ele se envolveu no trabalho foi essencial para o resultado que conseguimos. É uma pessoa de grande conhecimento e sensibilidade musical, que nos ajudou a lapidar as composições e até construir algumas coisas dentro do estúdio. Esperamos ter a oportunidade de trabalhar com ele outras vezes, pois é alguém com quem ainda temos muito que aprender", relata Ícaro.
Sobre a influência dos barbudos cariocas, Ícaro afirma que “Los Hermanos é de fato uma das nossas referências e, depois do que eles fizeram, o que vier dali pra frente misturando acordes dissonantes e guitarras distorcidas vai trazer essa lembrança, principalmente para quem não está habituado ao estilo”, admite.
“Não entendo que há um risco de perder a identidade, pois é algo que ainda estamos construindo. Além do mar, como nosso primeiro álbum, é apenas um passo inicial para construir um som que tenha mais a nossa cara. Esse é um disco onde experimentamos muito, justamente sob esse viés de encontrar uma identidade, por isso utilizamos elementos de diversos outros estilos, seja nos arranjos, nas letras ou nas melodias vocais”, acrescenta.
Atento á cena local / baiana, o guitarrista avalia que "Ao meu ver, em termos de bandas, a cena independente soteropolitana vai muito bem. A cada dia vejo ótimos projetos surgirem e bandas correndo atrás da profissionalização. No entanto, vejo nos estabelecimentos e no acesso do público aos eventos dois grandes dificultadores. As poucas casas que se abrem para esse nicho inflacionam os preços dentro dos estabelecimentos e colocam o peso todo nas bandas para atrair o público. O Público, por sua vez, por mais que goste das bandas da cena, nem sempre se arrisca a sair numa cidade cada vez mais violenta e que proporciona poucas opções de transporte. No interior, onde via de regra os deslocamentos são menores, conseguimos fazer eventos com muito mais apelo. Tenho esperança que os adventos do Uber e do metrô ajudem a melhorar essa situação. Quanto às casas, é preciso que se envolvam mais com os eventos que abrigam. Investindo em publicidade, fazendo promoções em seus produtos e proporcionando melhores condições para os artistas".
"O nome Circo Litoral nasceu de uma música que eu havia escrito, mas que acabou ficando meio esquecida, até ser reformulada para esse CD. O nome vem de uma crítica aos padrões musicais que se estabeleceram em terras baianas há muito tempo. Apesar da enorme riqueza musical aqui de Salvador, crescemos ouvindo pelos meios de comunicação músicas com ritmos parecidos e que abordam poucos temas, que ainda por cima raramente convidam à reflexão. O nome Circo Litoral simboliza justamente a necessidade de mostrar que nós baianos temos mais a dizer. Talvez essa seja uma dor que compartilhamos com nosso público: não ver arte de de qualidade, de forma geral, ser reconhecida", conclui Ícaro.
www.circolitoral.com
NUETAS
HC feminista da Dinamarca
A banda dinamarquesa Mantilla e as locais Afago e Motim 13 se apresentam hoje no Taverna. 20 horas, R$ 15.
Lee no Coaty
Nesta semana, Salvador recebe uma verdadeira lenda do rock: Lee Ranaldo, que fazia apitar as guitarras do inesquecível Sonic Youth, ao lado de Thurston Moore. Quarta-feira, ele estará no Projeto Coaty (Ladeira da Misericórdia, Centro, 19 horas), no lançamento do livro de fotografias Lee Ranaldo And The Dust - Largo da Batata, de Acauã Novais. A banda experimental paulista Nalesca Mantega se apresenta. Entrada gratuita.
Lee no Boa Vista
Na quinta-feira, o show propriamente dito do homem: Lee Ranaldo: Acoustic Solo. Cine Teatro Solar Boa Vista, 20h30, R$ 40 (meia).
Soterorock sexta
Pancreas, Declinium, Theatro de Seraphin e Rivermann são as atrações do Festival Soterorock sexta-feira. The Other Place, 20 horas, R$ 10.
Esse cara está fora de si. Este filme é UM LIXO, uma absoluta perda de tempo.
ResponderExcluirhttps://omelete.uol.com.br/filmes/criticas/bruxa-de-blair/?key=114764
Vi a cabine de imprensa ontem e detestei. Aguardem minha resenha aqui sexta-feira.
Água mole em pedra dura...
ResponderExcluirhttp://m.congressoemfoco.uol.com.br/noticias/juristas-pedem-impeachment-de-gilmar-mendes/
Uma hora esse porco tucano tem que cair. Uma hora ele cai.
Devia ter pego a faca da mesa e cortado fora o diminuto do cidadão - ou enfiado direto no saco, no mínimo.
ResponderExcluirhttp://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/homem-xinga-e-mostra-penis-para-assessora-do-instituto-lula-em-restaurante/
Essa é "gente de bem" que quer "moralizar o Brasil"? Deus me livre então da gente "do mal"!
Aquela "fritada" monstra na anta republicana / conservadora Ann Coulter, que roubou a cena do Rob Lowe (o verdadeiro fritado do episódio), vai ao ar neste domingo.
ResponderExcluirhttp://www.independent.co.uk/arts-entertainment/tv/news/the-best-ann-coulter-jokes-from-rob-lowes-roast-have-been-rounded-up-a7237861.html
Eis um domingo feliz na casa da família brasileira.
SEGUE RELEASE:
‘COMEDY CENTRAL ROAST DO ROB LOWE’ ESTREIA DOMINGO, 18 DE SETEMBRO, ÀS 22H
Ator será ‘fritado’ por David Spade, Ann Coulter, Jimmy Carr, Pete Davidson, Nikki Glaser, Jewel, Ralph Macchio, Peyton Manning, Rob Riggle e Jeff Ross.
São Paulo, setembro de 2016 – Os ataques foram rápidos, duros e certeiros, mas Rob Lowe sobreviveu após ser “fritado” no ‘Comedy Central Roast do Rob Lowe’, que vai ao ar domingo, 18 de setembro, às 22h.
Lowe não foi poupado: algumas das piadas falavam sobre sua sex tape, babás e da carreira como ator. Entre os convidados famosos, a polêmica jornalista Ann Coulter - um dos principais destaques. O papel de Roas Master ficou para o ator e comediante, David Spade.
Outros famosos que se uniram sob a hashtag #TodosContraLowe foram: Jimmy Carr, Pete Davidson, Nikki Glaser, Jewel, Ralph Macchio, Peyton Manning, Rob Riggle e Jeff Ross.
O ‘Comedy Central Roast do Rob Lowe’ tem produção executiva de Joel Gallen de Tenth Planet Productions, que também foi Produtor Executivo e Diretor dos ‘Comedy Central Roast’ das estrelas Justin Bieber, James Franco, Charlie Sheen e Donald Trump, assim como o ‘Comedy Central Roast do William Shatner’, que foi indicado ao Emmy®. Jonas Larsen é Produtor Executivo do canal Comedy Central.
SERVIÇO
‘Comedy Central Roast do Rob Lowe’
Estreia: domingo, 18 de setembro, às 22h.
O canal Comedy Central está disponível nas grades das operadoras Sky (canal 85), Oi TV (canal 103, HD - 137), Claro TV (canal 137), CTBC (Canal 555), Vivo TV (392, HD - 863) e NET (canal 137)
Porra, o japa entregou tudo!
ResponderExcluirhttp://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2016/09/11/michel-temer-carlos-magno-tavola-redonda-e-o-golpe-comunista-em-curso/
Eu já tava pronto pra pegar em armas!
Só lamento termos de matar todos os Muppets.
Eu também adoro os Muppets.
É por essas e outras que, hoje em dia, quando perguntam minha profissão, respondo, meio envergonhado: "Sou jornalista. Mas fique tranquilo, não é contagioso".
ResponderExcluirhttp://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/jornalista-da-folha-induziu-prisoes-em-ato-fora-temer-denunciam-manifestantes/