Rapeize d'Os Informais, foto Jacó Birges |
Vejam só essa banda, Os Informais. Esses caras estão na ativa desde 2006 e já tocaram bastante – e o colunista estava meio que alheio à sua existência até uns meses atrás.
Só quando o baterista e videomaker Glauco Neves (da Vendo 147, vista aqui semana passada) enviou um link com um clipe da faixa Respiro Fundo, dirigido pelo próprio Glauco, foi que minha atenção, por fim, se focou neles.
O clipe, bem produzido e dirigido, traz Pedro Pondé (Scambo) atuando como um personagem meio suicida, ao som de um rock contemporâneo linha Foo Fighters, produzido por andré t.
“Em 2015 lançamos um single com as músicas Tarja Preta e Respiro Fundo, um trabalho mais consciente e maduro, produzido por andré t”, conta o vocalista Daniel Calumbi.
“O clipe, um trabalho belíssimo do diretor Glauco Neves com atuação de Pedro Pondé, ficou tão bom que decidimos engatar já a pré-produção do álbum cheio pra ser gravado no segundo semestre”, acrescenta.
Daniel é o fundador da banda e o único integrante original desde 2006. “O que juntou todo mundo foi a vontade de tocar e viver com a música mesmo. Ninguém era profissional, mas a necessidade de criar falou mais alto, e a banda perdurou”, afirma.
“De lá pra cá muita coisa mudou. Saíram integrantes e entraram outros. Hoje divido os palcos com Elton Cardoso na bateria, Wagner Campello no baixo e Juan Sampaio e Mário Borba nas guitarras”, conta.
"Aprendemos que um monte de coisa vai dar errado no meio do caminho, mas que se a cabeça tiver no lugar certo, tudo se ajeita! E que as vezes é preciso não se levar tanto a sério... afinal, somos Informais!", diverte-se.
Nada de rótulos
Apesar de ter as influências mais ou menos claras – o som fala por si – Daniel prefere não rotular o som d’Os Informais.
“Não acreditamos em rótulos. Somos uma banda de rock mas cada músico tem influências diversas, do reggae ao rock progressivo, que fica difícil definir um estilo específico”, diz.
“É notável a influência do rock brasileiro no nosso interesse em fazer músicas sempre em português, assim como percebe-se o rock inglês, o blues e o folk nas guitarras. Hoje experimentamos novos timbres e estilos para a confecção do álbum”, afirma.
Nesta sexta-feira, Os Informais se juntam a outras duas ótimas bandas baianas na segunda edição do evento Rockambo: Semivelhos (de Juazeiro) e Ronco, uma boa oportunidade para conhecer mais bons sons do rock local.
"Com o lançamento do novo álbum, a ideia é cair na estrada novamente. A banda tem hoje uma formação sólida e está preparada pra mostrar seu trabalho nacionalmente. É também uma atividade do dia-a-dia ajudar a fomentar a cena musical soteropolitana, nossa eterna cidade, participando e divulgando eventos como o Rockambo, tão importantes pra que novos artistas continuem mostrando sua voz!", conclui.
Rockambo – Com Semivelhos, Os Informais e Ronco / Sexta-feira, 22 horas / Taverna Music Bar / R$ 15 / R$ 10 com nome na lista amiga
www.facebook.com/osinformais
NUETAS
Jimmy e os Modernos
Falsos Modernos e Jimmy Six são as atrações do Quanto Vale o Show? hoje. Dubliner’s, 19 horas, pague quanto quiser.
Grande Biggest Fest
Maurão e Pedro Bó. Ft: Eládio Machado |
RIP Pedro “Bó” Rocha
Diz que o cofre do Paisley Park teria 20 mil músicas inéditas de Prince.
ResponderExcluirUm momento, vamos repetir: 20 mil músicas inéditas de Prince.
https://omelete.uol.com.br/musica/noticia/price-teria-mais-de-20-mil-musicas-ineditas-em-cofre-de-seu-estudio/
Não é possível. Acho que esse cara tá vivo e inventou tudo isso pra nego não encher mais o saco dele....
Já ouviram Amsterdã, música nova do nosso parça André LR Mendes? Recomendo:
ResponderExcluirhttps://soundcloud.com/andremendesmusica/andrelrmendes-amsterda-todas
Fala bem pra gente, nossa eterna insatisfação de viver na Bahia-iá-iá....
Massa, André!
Obrigado,Chico! :D
ResponderExcluiro ex tecladista de Prince, Renato Neto, brasileiro; mencionou numa entrevista algo nessa direção, que daqui pra frente muita música vai vir. Acho que apesar de não ter deixado testamento, o geniozinho deixou instruções para o que fazer com as gravações depois da morte dele. Quanto à quantidade, é bom lembrar que igual a Frank Zappa, ele morou no estúdio literalmente!
ResponderExcluir