Guitarrista derradeiro da Cascadura, o nativo de Porto Seguro Du Txai honra a tradição dos guitar heros revelados pela banda de Fábio Casca não apenas pela habilidade evidente com que manipula as seis cordas, mas também pela sensibilidade que demonstra em seu trabalho solo.
Bem acompanhado pelos Indizíveis – o baixista Ricardo Cadinho (seu colega nos tempos do Casca) e o baterista Felipe Dieder (Maglore) –, Du se apresenta neste sábado no Taverna, com o ex-Adão Negro Duda Spínola, que também se lançou solo recentemente.
Na internet já há algumas faixas do trabalho de Du, além de um clipe muito legal, para a música O Mergulho.
“Minha banda virou Du Txai & Os Indizíveis perto do término da Cascadura”, conta o músico.
“O lance de bater com o fim da banda foi coincidência, não teve essa coisa de ‘ah, vai acabar, vou fazer algo’. Algumas dessas músicas são bem antigas, de uma banda que eu tinha ainda em Porto Seguro, a Revolução Praiana, em 1999”, relata Du.
No show deste sábado, o guitarrista fará um set mostrando este seu trabalho: “O plano do show é mostrar 16 músicas autorais, mais algumas coisas que são influências, para pontuar. A gente sempre usa esse trunfo, a depender do contexto, para amarrar alguma coisa. Pode ser um cover, alguma coisa do Cascadura”, diz, bem humorado.
Músico 100% do seu tempo, Du conta que “tem meses que é sushi, tem meses que é pão com manteiga. Como diria Itamar Assunção, é vida de artista”, ri.
Por isso mesmo, o rapaz se divide com outros trabalhos, como as bandas de cover Rock Forever (Beatles) e The Poor Boys (Creedence Clearwater Revival).
“Vai pintando uma coisa ou outra. Entre a arte e o trabalho, a gente vai tentando trilhar um caminho. As coisas nem sempre andam na mesma direção, claro. Mas vivo de música há muito tempo já”, relata.
A paciência de trator
Dono de uma voz surpreendente, Du canta as vezes meio falando, encaixando uma pá de palavras corridas em frases que parecem caóticas, mas que acabam tocando pela sinceridade e sensibilidade.
A faixa do clipe, Mergulho, talvez seja a mais bem acabada desta leva, com sua levada a lá Belchior / Bob Dylan: “Toda vez que lavo louça eu lembro dela / e aquela paciência de trator que ela sempre teve / fluida, intensa, viva, imensa, imersa em nós de saudosismo / e espuma de sabão”.
“Já me falaram dessa semelhança com Belchior, mas nem escutei muito, confesso. Já o Dylan, sim. Cresci escutando Beatles, Bob Dylan, Gil e Caetano pra caramba, então não deixa de ter contexto. Era o feijão com arroz lá em casa. Meus pais tinha uma discoteca bem interessante”, lembra.
Vale ficar atento ao trabalho de Du Txai & Os Indizíveis.
Duda Spínola e Du Txai & Os Indizíveis / Sábado, 22 horas / Taverna Music Bar (Rua da Paciência, 127, Rio Vermelho) / R$ 15
www.facebook.com/DuTxai
NUETAS
Trigger & Legacy
O Quanto Vale O Show? de hoje leva ao palco do Dubliner’s Irish Pub as bandas Trigger e Legacy. 19 horas, pague quanto quiser.
Rockambo: Calafrio
Três das melhores bandas da safra recente inauguram o evento mensal Rockambo, que sempre trará uma banda do interior para a cidade. A excelente Calafrio, de Feira, é a interiorana da vez, com as locais Búfalos Vermelhos & A Orquestra de Elefantes e Ronco. Quinta-feira, 21 horas, no Dubliner’s Irish Pub, R$ 10.
Scambo, Irmão...
As musicistas do Som das Binha: aos domingos no Cronópios |
Som das Binha
As mulheres comandam a jam session Som das Binha. Neste domingo e no próximo (27), 17 horas, no Cronópios (Rua Direito do Santo Antonio, 179), pague quanto quiser.
Eu já sabia, porra!
ResponderExcluirhttp://www.brasilpost.com.br/2016/03/14/palavroes-vocabulario-estudo_n_9459962.html
Jessé Souza, um cara que decifra o Brasilzinho:
ResponderExcluir"O tema da corrupção só entra em pauta no momento em que a elite econômica perde o controle do Estado. A classe média é a que mais se torna imbecil. É explorada por esse grupo e depois vai defendê-lo. Que diabos ganha? A classe média faz papel de tola. É explorada por juros, impostos, sai às ruas. Tem a ilusão de estar lutando pela moralidade, de ser mais decente.
É uma relação sadomasoquista, uma “gratificação substitutiva”, como diria Freud. Infantil, esse grupo imita os ricos, pelos quais tem ressentimento e admiração. É uma classe que se julga da Noruega. Preocupa-se com a morte das baleias, mas não se sensibiliza com a miséria a sua volta".
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/a-classe-media-e-sadomasoquista-afirma-o-sociologo-jesse-souza-7fd8ootooouj3gtwnkagukmqr
https://br.cinema.yahoo.com/post/141087900206/%C3%A9-voc%C3%AA-mike-myers-a-estrela-de-austin-powers-est%C3%A1
ResponderExcluirlembrei de tu!
E digo mais Chicon, sobre o que o cara falou...essa questão de poder, $$, o que vivemos...é de uma perversão, que vai além do que podemos imaginar e de sistemas financeiros, politicos, ditatoriais...e vejo que o capitalismo deixa isso mais aflorado...essa perversão deveria ser estudado...essa filia que as pessoas estão dentro...dos que não tem nada, querem ficar por cima pra dominar...mandar...
http://www.brasilpost.com.br/2016/03/14/luciana-genro-lula-dilma_n_9461786.html
ResponderExcluiro que ela falou do Lula, eu concordo...
https://www.instagram.com/p/BC_XFN3NdHJ/?taken-by=rodrigo_sputter
ResponderExcluirExpo bacana rolando Chicón!!!