Zé Antonio Algodoal conseguiu a lista Top Ten de 100 figuras |
Para quem gosta de música, o mais interessante, é, de longe, o Discoteca Básica.
Subintitulado 100 Personalidades e seus 10 Discos Favoritos, trata-se uma compilação de Zé Antonio Algodoal (ex-diretor de programas da antiga MTV Brasil como Lado B e Supernovas) em formato de compacto sete polegadas no qual todo tipo de gente mais ou menos conhecida faz sua lista top ten.
Com bom trânsito entre personalidades interessantes no Brasil e fora dele, Algodoal conseguiu listas de gente como Jô Soares, Arnaldo Baptista, Kid Vinil, Laerte, Laetitia Sadier (Stereolab), Laura Ballance (Superchunk), Lúcio Ribeiro, Xico Sá, Mike Watt (Minutemen), Andreas Kisser (Sepultura), Edgard Scandurra e muitos outros.
O mais citado pelas 100 personalidades |
Unânimes e obscuros
Apesar da diversidade de colaboradores, no fim das contas, os campeões de citação nas listas não poderiam mesmo ser outros que não os Beatles (primeiro lugar entre os 10 artistas mais escolhidos, com 25%) e Caetano Veloso (segundo, com 10.8%).
O santo-amarense foi seguido bem de perto por David Bowie e Rolling Stones (ambos com 10.2%).
O segundo mais citado pelos 100 |
Já Transa (1972), álbum com as canções do exílio londrino de Caetano, foi citado por 13.3% das listas.
Secos & Molhados (1973), A Tábua de Esmeraldas (1974, Jorge Ben), Nevermind (1991, Nirvana) e o Álbum Branco dos Beatles (1968), vem logo em seguida.
Mas nem só de unanimidades se faz um livro de listas.
Também é possível pescar dicas de muita coisa mais ou menos obscura interessante, como Touch Your Woman (1972, da cantora country Dolly Parton), Sunken Condos (2012, do ex-Steely Dan Donald Fagen) e Quarteto Novo (1967, que contava com o percussionista Airto Moreira).
Há até quem se aproveite para vender seu peixe, como o ex-CQC Rafael Cortez, que incluiu seu próprio disco de violão instrumental (Elegia da Alma, 2011) na sua lista.
“Foi um daqueles sonhos na vida que você pode ou não realizar. E eu realizei”, justifica.
No fim das contas, Discoteca Básica é uma boa opção de livro para relaxar ou dar de presente.
Discoteca Básica: 100 personalidades e seus 10 discos favoritos / Zé Antonio Algodoal / Edições Ideal/ 224 p./ R$ 49,90
Ói eu na foto com minha velha amiga Michelle Abu, super percussionista / baterista atuante na cena paulista.
ResponderExcluirhttp://instagram.com/p/xE0bLhpbJV/
Michelle era da turma da Praia de Ipitanga nos anos 90, onde eu volta e meia veraneava na casa do saudoso Emerson Borel.
Era uma galera da porra, vou te contar: Martinez Brothers, Rivelino, Claudionor, Binho, Fábio (irmão de Michelle), Marcelo, (irmão de Borel), Tadeu (o guitar hero mais louco e obscuro da Bahia, ainda faço matéria com ele), Alex (esse era doido de pedra, figuraça).
Ô saudade.
Michelle agora está lançando seu primeiro álbum solo, que é bem legal e tem participações de Arnaldo Antunes e Edgar Scandurra (tá pensando o quê?), ouça aqui:
http://michelleabu.com.br/novo/
Segunda-feira 29 de dezembro, matéria completa no Caderno 2+ do jornal A Tarde...
eu vi essa foto no facebook! :D pensei...chico não vem pro facebook mas está aqui! :D
ResponderExcluire sobre o livro da matéria: interessante,hein? é massa sacar como os discos são formadores das pessoas e como eles "batem" em cada um.
THC Band - Loucura
ResponderExcluirUma obra de arte de cinema cult. Com direito á mágicas: o rosto de Lygia Cabus projetado em telões numa metrópole futurista. A cadeira de balanço vazia, num toque onírico perturbador. E a música carburando toda essa sensação de estranheza com a realidade. ARREPIANTE.
Lembrei de "Metrópolis" de Fritz Lang, e do primeiro videoclipe dos Eurythmics "Love is a Stranger", com a diva Annie Lennox ajustando as luvas e lançando um olhar ameaçador...
...Mas Miss Lygia Cabus fumando um cigarro com olhar blasé é muito mais feroz.
Você parece uma heroína dos anos 1920 em um filme noir da época.
PARABÉNS, Lygia Cabus. Sua estréia como diretora e montadora põe no chinelo muita diretorazinha por aí, que se acham o máximo porque têm mestrado em Cinema.
THC Band - Loucura
https://www.youtube.com/watch?v=Y2W2v8ahFlA
Esse Rivelino era um careca/calvo (já na época)?
ResponderExcluireu conheci um que trampava ali no centro empresarial iguatemi?
Esse Tadeu eu num saco...se conheço nunca ouvi falar...
Eu ganhei de minha sogra o "1001 música pra ouvir antes de morrer", no começo olhei meio desconfiado...mas dei um saque...tem coisas boas...
Hulk solitário apresenta: Green is the new blue.
ResponderExcluirhttp://www.bleedingcool.com/2014/12/25/lonely-hulk-green-new-blue/
Sim, Sputter. Riva era o calvo estilo Brian Eno - desde aquela época.
ResponderExcluirTadeu é um cara que mora lá nas área desde aquela época, que constrói suas próprias guitarras e TOCA PRA CARALHO. Mas vive isolado lá. Só pessoalmente pra te falar melhor dele.
Sputter, se em um livro com 1001 músicas consideradas clássicas na cultura popular vc não gostasse de nenhuma, aí amigão, me desculpe, mas o problema seria com vc.
André, realmente, eu não estou no face - nem pretendo estar - mas como o resto da humanidade está (sim, o problema nesse caso é comigo mesmo), é muito normal vc encontrar aqui e ali fotos comigo...
Prezados,
ResponderExcluireste foi o último post do ano.
Agora saio de recesso, que eu tô precisando.
Mas podem comentar que eu vou liberando.
Dia 5 de janeiro estou de volta.
Que 2015 seja ótimo para todos nós. Saúde, paz & amor, grana no bolso.
Abçs!
Rapaz, ganhei um vale cd e troquei num cd divino do Thelonious Monk em São Francisco que sempre quis ter o original...mas o encarte é tão pobre...lá fora deve ser uns 5 dólares...aqui paguei quase 31 reais, como ia sobrar uma grana do vale cd...eu comprei o novo do Mozz que tá bacaninha...aí fui ver o preço: 27,90...pensei, blz, vi na pesquisa que o vendedor fez que era Digipack, pensei "MASSA, versão luxo por esse preço tá BALA", chego em casa e abro o cd...bicho...não tem letra, nem encarte, é praticamente um pedaço de papelão e um cd...já vi bandas amadoras com encartes melhores...é a PIOR embalagem de cd de Morrissey que vi na vida...peguei pq coleciono os cds deles oficiais...mas bateu um arrependimento de não ter pego o disco "perdido" de Johnny Cash que saiu esse ano...tomara que o cd de Mozz tenha algum defeito para eu trocar...sinceramente...se Morrissey não ficou deprimido com esse lançamento...sei não...por isso ninguém compra mais cd...encarte furreca...embalagem furreca...até minha banda que num tem $$ pra nada lançou discos com encartes + legais...eu paguei apenas 8,80 pra ter esses 2 cd´s, pois ganhei o vale cd de minha cunhada....mas te juro...esse 8,80 num vale essa embalagem de Morrissey que comprei.
ResponderExcluirChico num vi Caymmi no livro...nem Caê...vi Chico...junta os 2 e num dá um Dorival...Strokes pelo que vi tem 1 faixa só...white stripes 2...dei 1o um olhada nos anos 2000 pra ver o que não perdi nessas 2 quase décadas "perdidas".
já vi singles do Morrissey que sao edições de luxo perto desse cd que eu comprei...feio demais...nunca me arrependi de comprar um cd dele...é a 1a vez...falo pela qualidade do encarte...se é que posso de chamar isso de encarte....
ResponderExcluir.
ResponderExcluirLou — Outro Lugar
Disparado, a mais grandiosa e poderosa canção da LOU: o arranjo mais épico, a letra mais sofisticada e inteligente, a poesia mais forte e madura.
Os vocais de Danny Nascimento são insuperáveis, afinadíssimos. Os instrumentos caem com o peso de uma tempestade de fogo. A bateria certeira de Jera Cravo forma os trilhos de uma locomotiva a mil por hora. O baixo elegante de Tati Trad enche o espaço com densidade e pontua cada nota com sobriedade e classe. Carol Ribeiro arromba o salão, disparando riff de metralhadora. E a guitarra de Mel Lopo explode no clímax, elevando a adrenalina no máximo.
Nada supera isso. É a mais avassaladora canção de batalha já feita no rock baiano.
Essa obra-prima devia ser tocada nas rádios. Todo dia.
Lou — Outro Lugar
https://www.youtube.com/watch?v=2CcNbWLCfZE