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sexta-feira, dezembro 26, 2014

MISSÃO: SALVAR SAN FRANSOKYO

Inspirada em heróis obscuros da Marvel de estilo mangá, Operação Big Hero é  a aposta  Disney para a estação

Hiro e Baymax, o robô fofinho
Primeira animação da Disney com personagens da Marvel Comics desde que a casa do Mickey adquiriu a casa do Homem-Aranha em 2009, Operação Big Hero (Big Hero 6) estreou ontem nas telas como uma das apostas do estúdio para a estação.

Dirigida pela dupla Don Hall e Chris Williams, a animação, a primeira vista, lembra Os Incríveis (2004), filme da Pixar sobre uma família super-heroica.

Operação Big Hero porém, não traz uma família, mas um improvável grupo de jovens nerds super dotados, alunos de uma academia de gênios, que eventualmente se unem em torno de um menino e seu robô.

Tudo se desenrola na fictícia San Fransokyo, uma incrível cidade futurista, mistura de São Francisco e Tóquio.

É lá que o garoto gênio Hiro Hamada cria robôs lutadores para apostar em lutas clandestinas.

Até que seu irmão mais velho, Tadashi, o convence a sair daquela vida e aproveitar melhor seu potencial,  ingressando na escola para jovens gênios que ele mesmo frequenta.

Lá ele conhece Baymax, um adorável robô inflável (que venderá milhões de brinquedos), criado por Tadashi como um tipo de assistente médico pessoal.

Na academia, Hiro também é apresentado à turma de Tadashi: Fred (um doidão fã de monstros de filmes B), Go Go Tomago (japonesa durona e atlética), Wasabi (rastafári boa- praça com predileção por lâminas) e Honey Lemon (a nerdzinha fera em química).

Wasabi, Honey Lemon, Hiro, Baymax, Go Go Tomago e Fred
A motivação cria o herói

Como toda boa história de super-herói não está completa sem uma tragédia para criar sua motivação, um dia, algo muito ruim acontece na academia.

Após algumas idas e vindas, Hiro resolve ir atrás do malfeitor. Para isso, ele reprograma o robô Baymax, dotando-o de conhecimento sobre todas as formas de lutas, além de criar uma super-armadura de combate.

Na sua primeira investida, Hiro topa justamente com Fred, Go Go Tomago, Wasabi e Honey Lemon, que também estavam investigando a tragédia que se abateu sobre sua escola.

Os seis – contando com Baymax – se unem, formando então o grupo Big Hero 6 do título original.

Juntos, eles criarão suas identidades super-heróicas, uniformes e poderes – com os quais enfrentarão um super-vilão oculto que ameaça a cidade de San Fransokyo.

Tudo com direito a muita ação super veloz em cenários incríveis, explosões coloridas, emoção, comédia e demais procedimentos comuns aos blockbusters da Disney.

Criado para a Marvel pelo roteirista Steven Seagle e pelo desenhista Duncan Rouleau em 1998, o Big Hero 6 nunca teve suas HQs publicadas no Brasil.

As primeiras aparições do Big Hero 6 nas HQs da Marvel, ainda nos anos 90
Em sua estreia nas telas como Operação Big Hero, o grupo chega refeito e suavizado pela Disney, mas cumpre bem sua função de entreter enquanto passa aquelas boas e velhas lições sobre o valor da amizade etc.

Talvez alguns pais se incomodem com os eventos que levam à formação do grupo – mas, ei: o que é um herói sem sua própria tragédia pessoal?

Operação Big Hero / Dir.: Don Hall e Chris Williams / Vozes na versão brasileira de: Robson Kumode, Márcio Araújo, Fiorella Mattheis e Marcos Mion / Em cartaz no Cinemark, Cinépolis Salvador Norte, UCI Orient Barra, UCI Orient Iguatemi, UCI Orient Paralela, Cinépolis Bela Vista

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