A salada doida de Uyatã Rayra & A Ira de Rá, em foto de Guilherme Caixeta |
Por isso, os projetos na área costumam ser modestos, despretensiosos.
Mas há exceções. Por aqui, temos a Desrroche, que desbunda geral nos shows com seu visual à Mad Max.
E eis que lá de Feira de Santana vem uma banda ainda mais desbundada: Uyatã Rayra & A Ira de Rá.
Com uma proposta sonora e visual ousada, o grupo é cria de um verdadeiro reduto de resistência cultural: “A gente se conhece há muito tempo, somos frequentadores do Senzala, um reduto um reduto de cult e arte da Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana)”, conta o próprio Uyatã, vocalista.
O som do grupo, que você pode ouvir no primeiro registro da banda, o EP Mórula (no Soundcloud) é uma salada alucinógena e hipnótica de afrobeat, jazz avant garde, psicodelia nordestina, MPB e rock.
Pré-embrionários
“Desde pequeno escuto sons experimentais. Minha mãe botava a gente para escutar a Coleção Taba (discos infantis dos anos 1980 com grandes nomes da MPB). Curtia muito Tom Zé, Itamar Assumpção, Gilberto Gil anos 1970”, conta.
Bem alimentado desde a infância, o menino Uyatã caiu no Bob Marley, Fela Kuti, Miles Davis e Herbie Hancock na adolescência.
“Mas o cara que me fez prestar atenção na minha própria cidade é o Pisane Pisa, daqui de Feira, e Mestre Cláudio & Os Angoleiros do Sertão, que fazem samba de roda”, diz.
“Piza é o maior compositor de Feira. Me fez enxergar minha cidade, me fez cantar minha terra. Ouvindo tudo isso falei ‘porra, vamos tentar pegar essas influências de samba de roda que é bem peculiar daqui e juntar com essas linguagens da música pop mundial”, detalha.
O resultado dessa viagem está no EP Mórula. Mas que diabos é uma mórula?
“É uma fase anterior à formação do embrião. É o nosso estágio no mundo da música: pré-embrionários, querendo ser um bebê”, afirma.
Cada show é um evento diferente. “Para não nos cansamos de nós mesmos, propomos temáticas diferenciadas a cada apresentação. Teve um show que estava de roupa militar vermelho, representando Maria Quitéria, que nasceu em Feira no São José”, conta.
“No show do Mórula, simulamos um nascimento. Botamos uma vagina gigante no palco. Aí eu de lá saía seminu e umas amigas me botaram uma fralda. Aí começamos o show”, conta.
Além de Uyatã, a banda conta com Ravel Conceição (guitarra), Luís Henrique (bateria), Pedro Lucas (teclado) e Ederval Fernandes (baixo).
Infelizmente, a banda ainda não teve oportunidade de tocar em Salvador. Fica a dica aos produtores
Ouça: www.facebook.com/uyata.iradera
RIP Jimi Jamison
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/musica/morre-jimi-jamison-o-vocalista-do-survivor
O tigre de olho bem fechado...
RIP Glenn Cornick
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/musica/jethro-tull-glenn-cornick-morre-aos-67-anos
Tull forever
Cacete, quando penso que a galera tem morrido na faixa dos 60 e 70, me preocupo...pois minha véa fez 70 dia 22 passado...e meu coroa fará 63 em dezembro...mas como não viveram como essa galera do rock...espero que vivam muitos anos pra me aturar ainda...vou procurar o som dessa banda...acho que o cara deveria sair nu da vagina e não seminu...aliás fico imaginando como é o seminu e depois uma fralda...será q o cara sai de tanga??
ResponderExcluiré mejor não imaginar...
mas a dica pro bróder é ele procurar a galera de outras bandas e se jogar...não esperar produtor. ou procurar as casas de show...foi assim que tocamos pelo Brasil e Agentina... bem vindo de volta Chicão, sei que pra vc é mejor tá de férias, mas precisamos de tua coluna, dedos (lá ele), mente, palavras...