Veuliah (Foto por Ana Prado) |
O baile metálico ainda conta com shows das bandas Pandora (de Bruno Leal, que nos anos 1990 liderava a lendária Mercy Killing) e Behaviour.
Chaotic Genesis dá continuidade ao trabalho iniciado pela Veuliah em seu primeiro CD, Deep Visions of Unreality (2005): uma bem azeitada fusão da brutalidade death metal com teclados progressivos e melodias e harmonias mais suaves.
Ambicioso, o segundo registro fonográfico do sexteto é também um álbum conceitual: ou seja, ele narra uma história com início, meio e fim, assim como um livro ou um filme.
“É a história de uma pessoa que acompanhamos desde o nascimento”, conta o vocalista (e advogado) Fabio Gouvêa.
“Essa pessoa está predestinada a salvar a humanidade, mas no meio do caminho ela se corrompe, morre e renasce, com a ideia de reiniciar o ciclo e tentar tudo de novo”, resume.
Fabio diz que o que difere Chaotic Genesis do seu predecessor é que, neste, a obra foi “pensada do começo ao fim”.
Melodic death, dark metal
“O primeiro CD eram de composições que juntamos, um apanhado. Neste segundo, pensamos em compô-lo fechado, conceitual, com uma história coesa, mas mantendo o estilo característico da banda”, detalha.
Estilo que, variando a fonte, já teve algumas rotulações diferentes.
“Antes chamavam de melodic death. Agora chamam de dark metal. Mas preferimos não definir muito e sim, buscar sempre um estilo próprio, para além dos rótulos”, reivindica.
“Mas o lance é esse mesmo: base death metal bem brutal, mas com linhas melódicas mais suaves, mais clássicas, sempre misturando agressividade com suavidade”, descreve Fabio.
Em 2008, a Veuliah participou de um concurso para bandas brasileiras valendo vaga no tradicional festival alemão de heavy metal Wacken Open Air.
Sagraram-se campeões do Norte-Nordeste, mas perderam na final em São Paulo para os paulistas da Torture Squad.
“Ainda não chegamos a tocar na Europa, como (as locais) Headhunter e Malefector, mas está nos planos, sim”, conclui.
A Veuliah é Fabio Gouvêa (vocal), Julio Gouvêa (guitarra), Ricardo Sanct (guitarra), Luciano Veiga (teclados), Márcio Medeiros (baixo) e Ricardo Agatte (bateria).
Veuliah / Lançamento: Chaotic Genesis / Com Pandora e Behavior / Portela Café / Sábado, 23 horas / R$ 30 ou R$ 20 (antecipado na midialouca, Companhia da Pizza e PHNX Athelier)
NUETAS
I Hate Mondays too
Toda segunda-feira o Dubliner’s Irish Pub tem realizado o evento I Hate Mondays, sempre com a dupla blueseira Soda Acústica (Marconi Lins - ao lado, foto de Fabian Chagas - e Gabriel de Moura), mais convidados. 21 horas, entrada gratuita.
La Roquestra quinta
A fanfarra La Roquestra faz mais um baile pré-carnaval do bloco Rolha Monstra. Black Sabbath, Rage Against The Machine e Iron Maiden para dançar de dedinho pra cima. Portela Café, quinta-feira, 22 horas, R$ 25.
Tuzé de Abreu está no Jazz em Plutão
Comandado pelo músico Vandex, o programa Jazz em Plutão traz o baiano Tuzé de Abreu. Com composições gravadas por Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé, Amelinha, Elza Soares, Fagner e outros, Tuzé é um dos mais destacados seguidores de João Gilberto e Walter Smetak. É membro da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia e integra a banda de Riachão. No Jazz Em Plutão, ele será acompanhado pelo violonista Aderbal Duarte. Sexta-feira, ao vivo, a partir das 20h30, no site www.vandex.tv.
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