O colunista detesta esse negócio de hype. Acha coisa de modista: vem fácil, vai fácil.
Mas se tivesse poder para “hypar” algumas bandas locais, a Teenage Buzz seria uma delas.
Por que?
Por que quase todas as referências que fazem o surrado coração deste jornalista bater mais forte estão no som dessa garotada: Beatles, Stones, Velvet Underground, indie rock, Britpop, melancolia light.
A César o que é de César: foi o Honker Rodrigo Sputter Chagas quem chamou a atenção para esses meninos: “Follow –, faixa do primeiro EP demo da TB – parece Beatles”, disse ele.
Como não é todo dia que aparece uma banda por aqui “parecendo Beatles” – exceto suas trezentas bandas cover locais –, conferir o som foi praticamente uma reação instintiva.
De fato, há um quê de Lady Madonna na ambientação folk- psicodélica de Follow.
Sex After Ice Cream fica entre os americanos do Guided By Voices e os sergipanos do Snooze.
Can’t Try The Summer deve um tantão ao VU – e assim por diante.
Fazer por gosto
Então vamos às apresentações: na foto ao lado, da esquerda para a direita: Yan Franco (teclado) Marcus Seadog (voz e guitarra), Lucas Pellegrini (baixo), Andrés Mayan (bateria) e Rafael Freire (guitarra e voz).
“A gente ouve muito Beatles e sons que não estão tanto na mídia, especialmente coisas dos anos 1960”, conta Andrés.
A banda começou com ele e Marcos: “A gente gostava muito do Britpop que era moda há algum tempo, tipo Franz Ferdinand, Arctic Monkeys. Aí a gente se juntava para fazer som, mas nada sério”, relata.
Com o tempo, a dupla começou a sentir necessidade de se aprofundar na coisa: “Começamos a ouvir coisas mais antigas, vintage: Beatles, Stones e garage rock underground dos anos 60, bandas como Defectors e Mockers", conta o rapaz.
"Aí em março, já com a banda formada, gravamos uma demo com cinco faixas no estúdio de Leo Marinho, baterista dos Honkers”, acrescenta.
A demo foi lançada no mês passado e a banda está na fome de palco.
“A gente sabe que o público de rock aqui é pouco mesmo, mas fazemos isso por que gostamos. Se fosse para ser comercial, não tocaríamos este som. Agora, sabemos que tem uma galera que gosta desse estilo, mas não sai de casa. Queremos trazer essas pessoas para o nosso lado”, conclui.
O colunista queria ter filhos assim.
Ouça: http://tnb.art.br/rede/teenagebuzz
Falando em influências sessentistas, soube agora que uma certa banda clássica da cena Haight-Ashbury de São Francisco se apresentará em Salvador no mês que vem.
ResponderExcluirSério, né piada não.
Amanhã, o nome da banda e mais detalhes no seu indefectível vespertino da Tankred Snows Avenue....
Soube pelo el Cabong:
ResponderExcluirmuito legal o comentário do old school master Chuck D. (Public Enemy) sobre o grupo de rap baiano Opanijé:
http://www.nemo.com.br/elcabong/2013/06/nova-polemica-de-tom-ze-e-o-rap-baiano-ganha-fa-internacional-de-peso/
Parabéns à garotada.
esses rapazes são do balacobaco...grande banda!!!!!
ResponderExcluirque banda Chico??
Soft Machine?
e li sobre esse elogio do Xuqui Dê...fiquei feliz pelos caras...conheço a banda...muito boa por sinal.
Jefferson Starship. 15 de agosto, no Teatro Casa do Comércio.
ResponderExcluirhttp://www.territoriodamusica.com/noticias/?c=32472
Novidades de Walking Dead - a HQ:
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/quadrinhos/walking-dead-tera-historia-mais-longa-e-virar-temporariamente-quinzenal/
Action figures do Daft Punk para as crianças pedirem de Natal ao Papai Noel:
ResponderExcluirhttp://omelete.uol.com.br/daft-punk/musica/daft-punk-lanca-action-figures-veja-imagens/