Um rapaz insano faz 40
Quase uma sequência de Ziggy Stardust, Alladin Sane (1973), foi composto por Bowie durante turnê pelos Estados Unidos. Foi seu primeiro álbum pós-estouro e chegada ao estrelato, além de ainda contar com a banda Spiders From Mars: Mick Ronson (guitarra, piano, vocais), Trevor Bolder (baixo) e Mick "Woody" Woodmansey (bateria). Há quem ache irregular, mas na verdade, não é. Contém pérolas incontestáveis do seu repertório como o hard honky tonk Watch That Man, o prog rock de Time, o doo-wop emotivo de Drive-In Saturday, Panic in Detroit, a faixa-titulo, The Jean Genie e uma descabelada versão para Let's Spend The Night Together (Rolling Stones). Bowie clássico, sim senhor. David Bowie / Aladdin Sane - 40th Anniversary Edition / Emi / R$ 31,90
Doses cavalares
Caceteiro como uma dose de Jack Daniel’s com Coca Cola (drinque diário do band leader Lemmy), este DVD do Motorhead traz as habituais performances matadoras da banda, incluindo o show do Rock in Rio 2011. Com direito a belas garotas em trajes menores, cuspindo fogo no palco. Rrrrrock! Motörhead / The Wörld is Öurs Vol. 2 / EMI / R$ 39,90
Música fofolk
No terceiro CD, o duo formado pelo guitarrista M. Ward e a cantriz Zooey Deschanel segue a toada dos discos anteriores: country folk adocicado, com toques girl band anos 1960. Uma delícia. Ouça I’ve Got Your Number Son, Never Wanted Your Love e Suday Girl (do Blondie). She And Him / Volume 3 / Lab 344 / R$ 34,90
Garçom!
Procuras um afago no canal auricular? O guitarrista brasileiro Tato Mahfuz oferece uma horinha inteira disso no seu novo álbum instrumental, Cá Entre Nós, uma adorável coleção de jazz lounge brasuca em 10 faixas perfeitas para um civilizado happy hour. Tim-tim. Tato Mahfuz / Cá entre nós / Tratore / R$ 29,90
Metal pesado, alto e claro
Titã do metal alemão, a banda Helloween honra sua longa trajetória (28 anos) com mais um álbum capaz de entortar o cangote de qualquer headbanger: veloz, pesadão, trampado – mas com o som limpo que é sua marca. Sonzão. Helloween / Straight Out Of Hell / Sony Music / R$ 26,90
Apelo pop e gatinha no vocal
Os curitibanos da ParanoiKa perderam para o baiano Mr. Armeng o reality Breakout Brasil, mas saíram com CD antes dele. Ainda que se apóie muito na vocalista gatinha, é uma banda de rock bem maneira, com apelo pop, peso e melodia na medida certa em faixas como Out Of Control, Tudo é Over e Brilho da Lua. Derrapa quando recorre aos clichês em demasia (Complexidade). Tem
potencial, mas precisa estabelecer melhor sua identidade própria. ParanoiKa / ParanoiKa / R$ 20 / Ou baixe grátis: www.paranoika.com.br
Segunda divisão, mas com muita dignidade
Sempre vista como banda de segunda divisão do New Wave of British Heavy Metal (que revelou Iron Maiden, Def Leppard e outras bandas), o quinteto Saxon até que se sai bem neste novo CD. Pesadão (faixa-título), orgulhoso (Made in Belfast, com bandolins muito bem integrados ao peso das guitarras), veloz (Warriors of The Road). Boa banda, em bom momento. Saxon / Sacrifice / EMI /R$ 29,90
Jazz do imigrante
Radicado há tempos nos EUA, o pianista brasileiro Antonio Adolfo funde jazz e MPB como poucos. Para isto, lança mão de composições próprias (Três Meninos, Balada) e de clássicos de Coltrane (Giant Steps, Naima), Gillespie (Con Alma) e outros. Fino. Antonio Adolfo / Finas misturas / AAM - Sala de Som / R$ 29,90
Pau no Bial
Além do irado cordel que lhe rendeu
certa fama, Antonio Barreto reúne aqui outros cordeis sobre Paulo
Freire, Maria Felipa, Casa Grande & Senzala, BA-VI, a desastrosa
gestão João Henrique e outros assuntos quentes, sempre com o dedo na
ferida e a língua em brasa. Big Brother Brasil, um programa imbecil e outros cordéis / Antonio Barreto / Quarteto - FPC / 100 p. / R$ 10 / www.editoraquarteto.com.br
A vida, digo, a morte continua
Sequência
de A Ascensão do Governador, este livro segue contando a saga de
Woodbury, cidade dominada com mão de ferro pelo violento personagem, em
meio à epidemia zumbi. Lilly Caul, refugiada, começa a questionar o
ditador. As consequências, claro, serão funestas. The Walking Dead: O Caminho para Woodbury / Bonansinga e Kirkman / Galera Record/ 336 p./ R$ 34,90/ galerarecord.com.br
Veja o filme, leia...
Transposto com sucesso para o cinema no filme Soul Kitchen, o livro de Jasmim Ramadan, alemã de origem egípcia, conta a saga do jovem Zino, filho de imigrantes gregos em Hamburgo que se torna cozinheiro de um bordel. A narrativa acelerada e cheia de vida da jovem autora a tornou um dos nomes mais celebrados da literatura europeia. A cozinha da alma / Jasmin Ramadan / 8Inverso/ 242 p./ R$ 42/ 8inverso.com.br
Véio destemido
Dez anos desde seu último disco, a lenda viva do jazz Wayne Shorter volta, sem rede de proteção. Nada nostálgico, oferece nove faixas de jazz avant garde de alta performance, gravadas ao vivo. Fôlego incrível para um saxofonista de 80 anos. Gênio. The Wayne Shorter Quartet / Without a Net / EMI / R$ 29,90
Rock Rua Augusta
Apesar de parecer um clichê ambulante de “roqueiro Rua Augusta”, Chuck Hipolitho (ex-Forgotten Boys) tem lá seu talento. Neste primeiro CD de sua nova banda, apresenta meia dúzia de canções dignas de atenção. Nada espetacular, mas fazer o quê? Igual, tem às pencas por aí. Curioso notar que a melhor faixa é uma versão em português de um rock uruguaio (Ya No Sé Qué Hacer Conmigo, da banda El Cuarteto de Nos). Fábio Cascadura assina algumas letras. Vespas Mandarinas / Animal Nacional / Deckdisc / R$ 29,90
Patriçona era sinistra
É erro comum apontar Patricia Highsmith (1921-1995) como autora de policiais. Seus livros quase sempre tem assassinato. Mas o que ela fazia era enredar o leitor em uma teia febril de ambiguidade moral. Neste romance sob o calor da Tunísia, multiplique essa febre por dez. Arrepiante. O Tremor da Suspeita / Patricia Highsmith / Benvirá / 312 p. / R$ 39,90 / www.benvira.com.br
Loyola's Greatest Hits
Um dos maiores nomes vivos da crônica brasileira, Ignácio de Loyola tem aqui quase um greatest hits de sua produção no gênero. Os assuntos abrangem a infância em Araraquara, a juventude engajada em São Paulo e a cirurgia recente que mudou sua vida, sempre com bom humor. Crônicas para Jovens / Ignácio de Loyola Brandão / Global / 112 p. / R$ 29 / www.globaleditora.com.br
chicón, mais tranquinagens musicais
ResponderExcluirhttp://sambasujo.bandcamp.com/
\0
GLAUBER
Massa, Glauber!
ResponderExcluirStan Lee Parkour!
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=CwB_4-QFnmM
Quem não ama esse velhinho muito louco não tem coração.
A quem interessar possa, SEGUE RELEASE:
ResponderExcluirCIRCUITO BANCO DO BRASIL ABRE ESPAÇO PARA NOVOS NOMES DA MÚSICA POR MEIO DO CONCURSO SOMPRATODOS
Votação popular vai selecionar Seis bandas para fazer parte da programação do Palco Brasil
Além de contar com alguns dos maiores nomes do cenário musical nacional e internacional, o Circuito Banco do Brasil – que vai levar música, cultura e esporte a seis cidades brasileiras entre agosto e dezembro de 2013 – também vai dar oportunidade para que novas bandas mostrem seu talento. O concurso SomPraTodos vai selecionar seis grupos para apresentações no Palco Brasil – uma banda em cada etapa do evento. A partir de 22 de julho começa, no site oficial do circuito, a seleção para a cidade de Salvador. Na primeira etapa, é necessário fazer um cadastro no www.circuitobancodobrasil.com.br,
preenchendo uma lista de atributos pré-selecionados pela organização, como número de shows já realizados, número de cidades onde já se apresentou, número de citações no Google, número de músicas disponibilizadas para download oficial e número de covers no repertório. Apesar de não terem peso nas decisões, os atributos servirão como forma de apresentar os concorrentes de forma mais descontraída ao público. A próxima fase é a seleção dos 20 finalistas de cada cidade. Em seguida, será aberta a votação popular pela internet, no site oficial do circuito. O artista ou banda com maior pontuação vai se apresentar em uma das edições do evento. Os vencedores do SomPraTodos serão os
responsáveis por abrir a programação do dia do Palco Brasil, que vai receber nomes como
Maria Gadú, Tom Zé, Rodrigo Amarante, Preta Gil, Criolo, entre outros. As bandas podem se inscrever para quantas cidades quiserem, porém o regulamento só
permite que, caso seja a vencedora, toque apenas uma vez. Todos os custos com transporte e
alimentação serão pagos pela produção do evento. Etapas Salvador: (as datas para as outras cidades serão anunciadas em breve)
1ª fase (22 de julho a 11 de agosto): cadastro 2ª fase (12 e 13 de agosto): apuração do júri 3ª fase: (14 a 23 de agosto): votação popular.
Talvez interesse aos q gostam de Bowie fase Spiders From Mars,trata-se de uma reuniao tributo ao Mick Ronson q rolou ao vivo em 97,metade Spiders metade Def Lepard (sei q da ate urticaria ouvir o nome do Lepard pos acidente do Rick Alen),ou seja,Mick Woodmansey,Trevor Bolder,Joe Elliot e Phil Collen juntos.Chama-se Cybernauts,ate q eh interessante,vale a pena coferir os covers,todos de Bowie e mais White Light White Heat do Velvet.
ResponderExcluirhttp://www43.zippyshare.com/v/8343925/file.html
http://www.revistabrasileiros.com.br/2013/05/08/30-anos-sem-john-fante/
ResponderExcluirXico...aquela edição que vc me emprestou há uns anos...q são 2 livros em 1...quais são os livros?
"o vinho da juventude" e "dago red".
Como artista, Lobão é desprezível. Como ser humano, idem. Mas como ATIVISTA ANTI-ESQUERDA, ele é admirável.
ResponderExcluirEis alguns trechos do artigo de estréia dele no jornal conservador “Mídia Sem Máscara”, tratando de um assunto de interesse a todo músico profissional: corrupção e roubo de direitos autorais.
http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/14346-voces-nao-sao-donos-do-brasil.html
Em seu primeiro artigo para o Mídia Sem Máscara, o cantor Lobão fala do conluio vergonhoso entre artistas militantes, o governo do PT e a Rede Globo, algo que está prejudicando centenas de outros músicos e compositores, obstruindo o debate sobre projetos de lei e sobre a ética no mercado cultural, além de permitir intervenções ainda maiores do estado nessa área.
Mais uma vez, a mesma história: deixando a grande maioria da classe artísitica fora do debate, de sua idealização e formulação, foi aprovado no Senado, à toque de caixa, em tempo recorde, o projeto de lei que altera de maneira profunda o modo de como são arrecadados os direitos autorais no Brasil.
Como ninguém me deu um telefonema, um e-mail, um sinal sequer sobre qualquer reforma, muito me assusta saber por outras fontes que o sistema de arrecadação passará a ter um órgão governamental para fiscalizar o ECAD.
Esse simples item já nos coloca numa situação um tanto perturbadora, pois o o governo nos deve mais de 1 bilhão de reais através da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação) que incorpora suas rádios e TV's. Fora o fato de ainda não sabermos quantos cargos comissionados serão criados para o novo órgão (já mencionaram 200), quem irá ocupá-los e escolhê-los e quanto o governo vai mamar por essa interferência... Sem contar com a sua intrínseca inconstitucionalidade. Isso sem falar de que estamos lidando com um dos governos mais corruptos da nossa história, com uma máquina inchada, 39 ministérios inoperantes e um forte viés ideológico a guiar todas as suas deliberações.
ResponderExcluirPARTE 2 :
Como achar uma boa ideia aliarmos a esse governo? Como pensar em entregar o controle do nosso patrimônio para ser fiscalizado por esse governo ou por qualquer outro? Como não ter vergonha e constrangimento em ver colegas de profissão, artistas consagrados, a beijar a mão de Renan Calheiros e posar com Dilma Rousseff, fingindo representar-nos, para atropelar todo o processo de discussão e debate de um projeto de lei que vai proporcionar mudanças imprevisíveis e de prognósticos sombrios para todos nós?
É muito difícil achar um fio da meada de transparência numa ação tão obscura e com tantas arestas suspeitas deixadas em toda essa tramóia.
Afinal de contas, quem é que sai ganhando com isso? Os principais beneficiados são os usuários (rádios, tv's, empresas de telefonia, etc.).
Eu gostaria de saber quais são os verdadeiros interesses desses artistas que estão ligados por negócios ou contratos justamente com as organizações que vão sair ganhando com esse projeto de lei.
Comecemos pelos caciques: Gilberto Gil foi ministro da Cultura, e tinha como secretário Juca Ferreira, seu substituto na pasta e atual secretário de Cultura da cidade de São Paulo. Temos um outro importante ator que é o movimento Fora do Eixo, representado por Pablo Capilé, homem de confiança de Zé Dirceu, e que foi um dos responsáveis pela falência da ABRAFIN, uma associação de festivais “independentes” bancada pela Petrobrás. Ele é um dos mais cotados para dirigir o tal órgão de fiscalização criado pelo governo. O Fora do Eixo arrecadou milhões de reais pela lei Rouanet no ano passado e por coincidência, foi justamente Capilé um assíduo interlocutor e articulador desse projeto de lei com a presidente da república.
Temos também o advogado Ronaldo Lemos, da FGV e representante do Creative Commons International como autor do texto do PLS 129/12. Ele é sócio no site Overmundo com o antropólogo Hermano Vianna, colunista do Globo e um dos criadores do progarama Esquenta, apresentado por Regina Casé, que atua em campanhas publicitárias do governo. Hermano trabalhou no ministério de Cultura nos tempos de Gil & Juca.
PARTE 3 :
ResponderExcluirO Fora do Eixo promove uma série de eventos culturais no país e é a plataforma de lançamento de nomes da música independente e do novo rap nacional, como Criolo e Emicida, que por outra sutil coincidência, tem como produtora Paula Lavigne, que tem negócios com a Globo Filmes, é empresária (e ex-esposa) de Caetano Veloso, que é colunista no jornal O Globo e que tem suas canções executadas massivamente nas telenovelas da TV Globo. Emissora que detém um contrato de exclusividade com o rei Roberto Carlos.
A secretaria de Cultura de São Paulo, no início da gestão Juca Ferreira, acabou contratando os serviços de toda turma do movimento que encabeçou o evento "Existe Amor em SP"', chancelado pelo Fora do Eixo, que é formado por jornalistas, agitadores culturais e produtores musicais, todos cabos eleitorais de Haddad e integrantes da tropa de choque do PT na blogosfera. Todos esses arautos da propaganda governista e defensores ferrenhos dessa onda regurgitante de retropicalização da MPB apóiam apaixonadamente o tal PLS129/12.
Então, é para procurar saber? Pois bem: vamos abrir os demonstrativos de direitos autorais dos "trilheiros"que têm novelas no ar no momento? Vamos fazer um levantamento cirúrgico das novelas da Globo nos últimos anos com a participação de compositores desse grupo, ou seja, cruzar informações e focar nas parcerias dos trilheiros e outros compositores do grupo? Pois a nova lei propicia a criação de um novo cartel, um monopólio para eles, já que a máfia existe e todo mundo sabe.
Quais seriam os grande beneficiados desse projeto, já que não é qualquer mané que coloca música em novela e têm acesso aos controladores do esquema, naturalmente, todos muito ricos? Procuremos saber!
É a caixa preta das novelas que precisamos abrir! Planilhas falsificadas do tipo,"mais música do que tempo de novela".
É bem visível a presença massiva das músicas de Gil & Caetano em temas de abertura ou temas de personagens ao longo de todos esses anos de telenovela, não é verdade? Procuremos saber!
Vamos procurar saber o lucro líquido do Expresso 2222 na Bahia no ano passado? E o trabalho de Flora Gil (mulher de Gil), que é produtora e continuou em atividade mesmo enquanto ele era ministro? Procuremos saber!
PARTE FINAL :
ResponderExcluirE mais uma informação, só pra constar: Tim Rescala é contratado da Globo e faz as trilhas do Zorra Total... muito interessante!
Agora, quando falamos de execuções fraudulentas todo mundo despista e sai de fininho...Tentamos implementar uma lei de criminalização do "jabá", propina paga às rádios e tv's para executar músicas, lá pelos idos de 2003, mas o então ministro Gil desconversou e o projeto foi ENGAVETADO.
Um país com 99% de execuções FRAUDULENTAS, haverá necessariamente de obter um alarmante índice de arrecadações fraudulentas, não é mesmo?
Como podem perceber, fica muito difícil encontrar qualquer lógica nisso tudo. E que a coisa não cheira nada bem, não tenho a menor dúvida.
No máximo, em 15 dias a presidente assina o monstrengo e, num fim de semana, o fato será esquecido, como tantas outras mamatas.
Deixo claro à toda a opinião pública que, de agora em diante, esse grupo de artistas será responsável pela receita, pelos lares e pelas famílias de milhares de compositores e músicos que dependem diretamente desse sistema. A grande maioria anônima. E a esses colegas deixo um alerta: vocês, ao contrário do que imaginam e agem como se assim fossem, NÃO SÃO DONOS DO BRASIL.