Blog (que, nos seus primórdios, entre 2004-05, foi de um programa de rádio) sobre rock e cultura pop. Hoje é o blog de Chico Castro Jr., jornalista formado pela Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia. Atualmente, é repórter do Caderno 2+ do jornal A Tarde, no qual algumas das matérias vistas aqui foram anteriormente publicadas. Assina a coluna Coletânea, dedicada à música independente baiana. Nossa base é Salvador, Bahia, a cidade do axé, a cidade do terror.
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terça-feira, novembro 24, 2009
NOITE DE SKA NO PELÔ
O esforço inesperado e praticamente sobrehumano a que foi submetido o público interessado na Noite das Orquestras no Pelourinho, na última sexta-feira, foi recompensado com uma sequência magnífica de shows da Orkestra Rumpilezz, Ska Maria Pastora e Orquestra Brasileira de Música Jamaicana.
Explica-se: realizada no mesmo dia em que as justas comemorações pelo Dia da Consciência Negra agitaram – e muvucaram geral – toda a região central da cidade, a jornada para chegar ao Pelourinho foi algo digno de Jasão & Os Argonautas. Até o telefone celular do repórter foi habilmente surrupiado no meio da multidão que se comprimia alegremente pelas ruas do Pelô.
O lado bom é que o esforço valeu – e muito – a pena. A festa de encerramento do projeto Novembro - Música em Todos os Ouvidos, da Diretoria de Música da Fundação Cultural do Estado, começou por volta das 21 horas.
Coube a anfitriã Orkestra Rumpilezz abrir a noite, levando seu som originalíssimo – mistura do jazz das big bands com percussão de candomblé – ao público que ia chegando e se esquentando na beira do palco com o elaborado suíngue que saía das caixas de som.
Impressionante conferir o monumento sonoro que é o som da Orkestra ao vivo. Um trabalho que, é o mesmo tempo, a cara da Bahia e totalmente universal.
Ska relax de Olinda
Após a troca de palco, vieram os olindenses do Ska Maria Pastora. Menor formação da noite, contavam só com três instrumentistas de sopro. Como quantidade não é qualidade, demonstraram inequívoca habilidade instrumental em um som de caráter praieiro, relaxado.
Na verdade, o ritmo das músicas parecia devagar até demais para uma banda que tem a palavra “ska“ no nome – eles estão mais para o reggae, mesmo. Mas trata-se, sem dúvida, de mais uma ótima novidade oriunda das bandas do Pernambuco.
Ska buliçoso de São Paulo
Atração mais esperada da noite, a Orquestra Brasileira de Música Jamaicana foi tudo o que se esperava: agitada e brilhante.
Comandada no palco pelo guitarrista e vocalista Sérgio Sofiatti, desfiou um repertório de clássicos da música brasileira no ritmo acelerado do ska, transformando a praça em um bailão para o povo que dançava enlouquecido ao som de Águas de Março, Trem das Onze, Carinhoso, O Guarani, Nanã e outras.
Tudo isso sem desrespeitar o espírito original das músicas e, ao mesmo tempo, mantendo o clima do ska tradicional. Até o “shikaboom“ ouvido nos clássicos dos Skatalites Sofiatti fazia com a boca. Espetacular.
Chicão! Bela matéria, man. Fiquei puto pq perdi o show. Mas os caras da OBMJ devem voltar, todo mundo curtiu, sonzeira danada.
ResponderExcluirEntão, titio Jornalinho voltou a perguntar: qual é a melhor?
a) Roy Orbison?
b) Nazareth?
c) Mike de Mosqueiro?
Lá no blog. abs!
Gram Parsons com Emmylou Harris ao vivo!! Melhor de todas. Mas entre esses três: Roy Orbinson, claro.
ResponderExcluirsinceramente o que precisamos no rock nacioanl é de um reboliço estético/lírico como um tufão...longe dos modismos, do marasmo e das turminhas de "descolados"
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=UYzqmDaqkgc
patrulha do espaço...dos tempos heróicos do rock nacional
abriram para o van halen em 83 em sp e receberam elogios de eddie (nem precisava)
cláudio moreira
De fuder a matéria de Edu Bastos sobre o livro do Zep. Coroada com uma curta, porém, excelente entrevista com o autor. Quem sabe sabe, né Edu?
ResponderExcluirQuanto à eles terem "escrito a cartilha" dos excessos no rock ´n´ roll, conforme o autor da biografia afirma na mesma entrevista, há controvérsias. Tinham uns tais Stones por aí, e antes ainda, já rascunhando esta tal cartilha. Inclusive na questão do canhoto invocado. Mas isso é irrelevante. Vou comprar o livrinho assim que me recuperar dos meus próprios excessos de férias...
Sir Bôla, passei para seu comentário pra Edu.
ResponderExcluirAgora segue o comentário dele sobre o seu comentário.
Abre aspas:
(10:05 AM) Eduardo Bastos: Depois que ele ler o livro, ele vai ver que os Stones são fichinhas, hehe!!!
Fecha aspas...
Pode até ser. Vou conferir. Mas pra quem já assistiu o cocksucker blues, como eu (tanx nei bahia), sobre a desgraceira da turnê dos Stones de 72/73 sabe que é difícil se impressionar com qualquer coisa. E lembrem-se também que já existia um tal de Keith Moon por aí fazendo as vezes de baterista-desgraçado-bêbado-do-inferno quebrando tudo por aí. Mas, nem nada disso importa tanto (ou importa tudo!?).
ResponderExcluirO que importa mesmo é a satisfação de ter visto uma matéria dessas, do caralho, feita por quem entende do riscado, sobre uma banda como o Led nesses nossos tempos bicudos, de hypinhos descoladinhos issossinhos com prazinhos de validadinhas estampadinhos em bulinhas nhanhanhanhanmahnha ...
valeu, Edivis!!!
O Rock na Bahia morreu soterrado pelas retroescavadeiras
ResponderExcluircláudio moreira
R.I.P.
ResponderExcluirwww.ricardocury.blogspot.com
Um minuto de silêncio para o fim do blog de Curyboy...
(Antes que algum maluco saia dizendo por aí que Cury morreu: o cara está vivo e bem - graças a Jah. Foi só o blog que ele resolveu deletar da internet).
vá em paz!!!!!!!!
ResponderExcluirmas não volte!!!!
hehehehehe
cláudio moreira